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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Santo do dia - 12 de fevereiro

Santa Eulália

Lembramos neste dia a santidade de Eulália virgem e mártir. Viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.

Quando pequena Eulália gostava da companhia das amigas cristãs , e por outro lado fugia do pecado e era inimiga da vaidade. Aconteceu que possuía apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos fatos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com o Cristo.

Os pais religiosos resolveram viajar a fim de esconderem-se juntamente com a menina, mas Santa Eulália fugiu e foi parar diante do governador que escutou daquela jovem e bela moças duras verdades quanto a ignorância da perseguição aos cristãos. De início o governador admirado pela ousadia da Santa a entregou para que apostatasse da fé, ou seja, que adorasse aos deuses, mas sua resposta foi: " Eu sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor de todos os dominadores ".

Diante da fé e coragem da jovem Eulália o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa, e sua oração durante o sofrimentos era esta: "Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços de vossa sagrada paixão ". O final de tudo foi no próprio fogo onde Santa Eulália foi consumida pelas chamas, mas tudo isto por que Eulália já estava toda consumida pelo Amor de Deus, que a levou para o céu.

Santa Eulália, rogai por nós!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Santo do dia - 11 de fevereiro

Santo Castrense

Castrense viveu no século V, era cristão e bispo de Cartagine, atual Tunísia, África. Durante a invasão dos Vândalos, comandados pelo rei Genserico, ele foi lançado ao mar, junto com outros sacerdotes e fiéis, dentro de um velho navio desprovido de velas, remos e leme. Com certeza, o intuito era que morressem afogados, mas milagrosamente ele sobreviveu, desembarcando na costa italiana, próxima a Nápolis.

Pelos registros, ele retomou sua missão apostólica e logo se tornou bispo de Castel Volturno. Depois, de acordo com o antiqüíssimo "Calendário Marmóreo" de Nápolis, ele também foi eleito bispo de Sessa, aceitando a difícil tarefa de conduzir os dois rebanhos, os quais guiou com amor e zelo paternal. Castrense era humilde e carismático, penitente e caridoso, durante a sua vida patrocinou dois episódios prodigiosos, registrados nos arquivos da Igreja: libertou um homem possesso pelo demônio e salvou um navio cheio de passageiros de uma grande tempestade.

Assim, a fama de santidade já o acompanhava, quando morreu como mártir de Jesus Cristo, em 11 de fevereiro de 450, em Sessa, Nápolis. Logo passou a ser venerado pela população em toda Campânia e em muitas outras cidades, inclusive na África.

As relíquias do Santo, foram transferidas, antes do século XII, de Sessa para Cápua e depois por determinação de Guilherme II o Bom, último rei normando da Sicília, foram enviadas para Monreale. Em 1637, foram transladadas para a Capela anexa à Catedral de Monreale, em uma urna de prata com uma placa onde se pode ler "São Castrense, eterno baluarte da cidade de Monreale".

As mais recentes informações sobre este Santo de origem africana, datam de 1881, e foram encontradas durante as escavações arqueológicas na gruta de Calvi, próximas de Monreale. São pinturas do século VII que retratam o bispo Castrense, nas duas dioceses e ao lado de outros mártires da mesma época e região.

Mas ainda hoje encontramos o efeito da sua presença na Catânia, seja na pequena região que leva o nome de São Castrense, seja nas diversas igrejas e no convento feminino beneditino erguido ao lado da Catedral, sendo tudo dedicado à sua memória. Inclusive nas manifestações de sua devoção quando da comemoração de sua passagem no dia 11 de fevereiro. Data oficializada pela Igreja, quando reconheceu o seu martírio e declarou o bispo Castrense, Santo e padroeiro da cidade de Monreale. Neste dia a sua estátua segue em procissão da Catedral de Monreale, indo para a de Sessa e retornando após o culto litúrgico. Dizem os devotos que durante este trajeto muito graças são alcançadas por sua intercessão.

Santo Castrense, rogai por nós!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aborto é "evolução"?


A legalização do aborto significa aplicar a pena capital a um filho sem que nenhum mal ele tenha causado. É a solução mais cínica para o sexo irresponsável.


Os sedizentes progressistas brasileiros estão eufóricos.
Ocorre que, recentemente, do outro lado da fronteira, o Senado uruguaio aprovou uma lei que legaliza o aborto. Com a confirmação pela Câmara e a sanção do presidente José Mujica, a gravidez poderá ser interrompida voluntariamente até sua 12ª semana. Atualmente, a legislação permite o procedimento em casos de estupro, riscos à saúde da mãe ou má-formação do feto. E a decisão de lá já causa anseios por aqui, como evidenciam as declarações da nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci.

Mas, afinal, o que move esses militantes em defesa de uma causa cuja única finalidade é a morte? Como um ato tão desumano e covarde pode levar pessoas sorrindo às ruas, erguendo bandeiras e entoando palavras de ordem? Não pesa a consciência quando elas aconchegam um bebê recém-nascido no colo e, ao mesmo tempo, acham razoável que lhe tivessem parado o coração? Por que uma criança de rua merece a misericórdia e outra, ainda mais indefesa, a insensibilidade? Que tipo de liberdade de escolha é essa que priva o outro de existir?

No pleito abortista, uma vida humana adquire a feição de um furúnculo: algo incômodo, indesejado e do qual é preciso livrar-se o mais rápido possível. E dizem defender direitos da mulher sobre seu próprio corpo. Porém, aos três meses de gestação – prazo máximo para a interrupção da gravidez no projeto uruguaio –, a parte mais importante do desenvolvimento já ocorreu. A criança tem fisionomia, coração batendo e bombeando sangue, órgãos vitais formados, cabeça e corpo, mãos e dedos do pé. Mesmo se não tivesse, haveria de incidir o princípio da prudência. Mas a propaganda cultural é tão forte que a evidência da vida é diminuída à condição de caso de saúde pública. E eis que o contorcionismo argumentativo coloca-se lado a lado com a crueldade.

Há vários vídeos mostrando o procedimento de um aborto. Quem tiver coragem, veja. O feto debate-se contra um instrumento afiado, luta pela sua própria sobrevivência. Até que não pode mais resistir. Para além das direções de arte, roteiros e efeitos especiais, é a crueza de uma violência. Não se pode negar a realidade posta: a morte de um ser humano.

A legalização do aborto significa aplicar a pena capital a um filho sem que nenhum mal ele tenha causado. É a solução mais cínica para o sexo irresponsável. É a negação total da razão e da emoção. Mais: relativiza um direito em cuja supremacia se baseia a civilização e eleva o egoísmo a um patamar sagrado na sociedade. Chamar de avanço a legitimação de um ato que põe fim à vida não passa de uma piada macabra.

[Sendo o feto é um ser humano então são mortos cerca de 5 milhões de bebes por ano em todo mundo sendo que somente no ocidente são 3 milhões e na União Européia 1,2 milhões. O ocidente moderno é uma das culturas mais assassinas da história perdendo apenas para a China comunista e a União Soviética no auge da era Stálin.

Nem mesmo Hitler matou tantos seres humanos
como o ocidente atual e isso graças ao aborto que é um dos frutos mais podres do movimento feminista.

Se queremos começar a limpar a imagem do ocidente a primeira coisa que temos de fazer é voltar a criminalizar novamente o aborto e declarar luto oficial de no mínimo um século em memória de tantas vidas ceifadas covardemente.]

Por: Rafael Codonho, jornalista - Mídia Sem Máscara

10 de fevereiro - Santo do dia

Santa Escolástica

Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, região de Umbria, Itália.

Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.

São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.

Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.

A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”.

Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.

Santa Escolástica, rogai por nós!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

9 de fevereiro - Santo do dia

São Miguel Febres Cordero Munhoz

Miguel Febres Cordero Munhoz nasceu em Cuenca, Equador, em 7 de novembro de 1854, foi filho de um professor universitário e seu avô foi um general do exército, venerado como herói nacional. Aos cinco anos de idade, Nossa Senhora lhe apareceu durante um sonho e desde então decidiu que seria um sacerdote. Três anos depois, sentiu novamente a presença da Virgem Maria quando foi protegido milagrosamente de ser morto por um touro selvagem.

Aos nove anos ingressou no colégio da congregação dos Irmãos da Escola Cristãs de la Sale, que chegara recentemente ao Equador. Quatro anos mais tarde, se juntou aos irmãos iniciando seu noviciado, com a benção dos seus pais, que de imediato fizeram oposição. Tornou-se um sacerdote educador famoso, dotado de notável inteligência. Aos dezessete anos publicou seu primeiro livro pedagógico, que acabou sendo adotado pelo governo. Esta função considerada a mais nobre e rendosa missão para a Igreja e para a pátria, ele exerceu durante trinta e dois anos, na cidade de Quito.

Padre Miguel se firmou no meio intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e escritor de vários livros de gramática, manuais de geografia, história, religião e literatura. Foi eleito em 1892, membro da Academia Equatoriana da Língua, em seguida foi agraciado também pelas Academias da Espanha, França e Venezuela, chegando a trabalhar em Paris, Bélgica e Espanha.

Entre 1901 e 1904 foi diretor dos noviços de sua congregação, quando foi transferido para a Europa, onde trabalhou como tradutor para os Lassaristas em Paris e Bélgica. A partir de 1908, já com a saúde fragilizada por uma persistente pneumonia, foi enviado para uma escola perto de Barcelona, na Espanha. Continuou trabalhando, mas lentamente e cada vez mais debilitado acabou falecendo no dia 9 de fevereiro de 1910, na cidade Superior Del Estragar onde foi sepultado.

A fama de eminente santidade o acompanhou durante toda a vida e perdurou depois da sua morte. Vinte anos depois, durante a Revolução Espanhola, seus restos mortais foram transladados para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com honras de herói nacional . Amado pelo povo, como tal, mas principalmente como modelo de religioso a ser seguido, foi enterrado em Quito, cidade em que passou maior parte de sua vida.

O seu culto se espalhou rapidamente e seu túmulo se tornou meta de peregrinação. Ele foi beatificado em 1977 e, mais tarde, canonizado pelo papa João Paulo II em 1984. O padre Miguel Febres Cordero Munhoz se tornou o primeiro Santo equatoriano.

São Miguel Febres Cordero Munhoz, rogai por nós!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

8 de fevereiro - Santo do dia

São Jerônimo Emiliani

Jerônimo Emiliani, de nobre família, nasceu em Veneza, Itália, em 1486. Sua juventude foi bastante tumultuada, com comportamentos mundanos e desregrados. Desde os quinze anos serviu como soldado e durante muito tempo foi mantido como prisioneiro pelo exército imperial de Treviso. Neste período, ele foi envolvido numa forte experiência de conversão. Atormentado pela memória de seus pecados, reconheceu em Cristo Crucificado o amor misericordioso do Pai.

Quando saiu em liberdade, se desfez de toda a fortuna e se consagrou a uma missão muito especial, baseada na revelação da paternidade divina: compartilhar e viver em comunidade com os órfãos, os pobres e os doentes. Assim, em 1531 fundou um instituto de religiosos na cidade de Somasca, Itália. Logo foram chamados de "padres Somascos". Jerônimo Emiliani permaneceu leigo e dedicou sua existência a Deus e à caridade. Seus trabalhos solidários se estendiam aos doentes e miseráveis como também as crianças órfãs e às prostitutas.

A motivação da sua vida espiritual foi o desejo de devolver a Igreja ao estado de santidade das primeiras comunidades cristãs. Este mesmo ideal determinou o modo de organizar a vida das casas que acolhiam os órfãos. O grupo religioso se destacou por proporcionar educação gratuita aos menores abandonados e órfãos. Dos muitos colaboradores que se aproximaram dele, alguns tomaram a decisão de seguir o seu estilo de vida. Assim nascia a Companhia dos Servos dos Pobres.

Prestes a morrer, Jerônimo Emiliani transmitiu a seus discípulos um testamento que sintetizava sua experiência espiritual e representava, ao mesmo tempo, um itinerário de vida cristã: "Segui o caminho do Crucificado, desprezai a iniqüidade, amai-vos uns aos outros e servi aos pobres".

Jerônimo Emiliani faleceu na cidade de Somasca, Itália, no dia 8 de fevereiro de 1537, vitimado pela peste que contraiu servindo aos doentes durante uma epidemia que se alastrou na cidade. Apesar disso cuidou dos enfermos até os últimos momentos de sua vida.

O papa Santo Pio V, em 1568 oficializou a Ordem dos Religiosos de Somasca. Jerônimo Emiliani foi canonizado em 1767 e o dia 8 de Fevereiro escolhido para a sua homenagem. Em 1928, o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos órfãos e das crianças abandonadas.

São Jerônimo Emiliani, rogai por nós!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

7 de fevereiro - Santo do dia

São Ricardo

No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande "Apóstolo da Alemanha".

O primogênito Egberto I, assumiu o trono em 664, mas onze anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo herdeiro da casa real dos Kents.

Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros da Santa Sé.

No ano de 720,conforme uma narração de um monge alemão, Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional, para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá queriam ir até a Terra Santa.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei, santo". Só Vilibaldo pôde completar o programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.

Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: "Em Luca, na Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo, bispo de Eichstat , de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga, abadessa virgem." Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra de evangelização dos seus filhos e do irmão.

Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença, ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este "santo, rei dos ingleses".

São Ricardo, rogai por nós!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Santo do dia - 6 de fevereiro

Santa Dorotéia

Dorotéia nasceu e viveu no século IV, na Cesaréia da Capadócia. Era uma jovem cheia de virtudes, verdadeira apóstola de Cristo, quando o imperador de Roma expediu o decreto para exterminar de vez a religião cristã. Mesmo sendo muito rica, a jovem virgem vivia em jejum e oração, quase sem aparecer em público. Era muito estimada pelos cristãos por sua piedade, sua educação esmerada e, principalmente, por lhes dar ânimo e forças para combater seus perseguidores. O mais cruel de todos eles, sem dúvida, era o governador Saprício, que tomando conhecimento da sua fama mandou chamá-la para na sua presença renegasse a fé em Cristo e apresentasse oferenda aos deuses. Mas Dorotéia não cedeu.

Assim, ele a entregou para duas sacerdotisas pagãs, chamadas: Cristie e Calista para que elas fizessem Dorotéia abandonar sua fé. Além de não conseguirem o proposto, as duas se converteram e, por isto, foram mortas. Mesmo após este acontecimento, Dorotéia não renegou Cristo. Depois de muito suplício, o governador finalmente sentenciou Dorotéia à morte por decapitação. Ao sair do julgamento, ela encontrou com Teófilo, um advogado, que em tom de deboche lhe disse: "Esposa de Cristo, envia-me do jardim do seu Esposo frutos ou rosas". Dorotéia aceitou o desafio prometendo que sim.

Estava rezando antes da sua execução, quando um menino apareceu com três rosas e três frutos, que ela pediu para serem entregues ao advogado Teófilo. No exato momento de sua decapitação o menino faz a entrega à ele, que fica muito perturbado pois no mês de fevereiro não era época das flores, muito menos de rosas tão belas e frescas como aquelas. Teófilo imediatamente foi tocado pela Graça a Deus e passou a afirmar aos amigos que o Deus dos cristãos era de fato O verdadeiro.

No início todos pensaram que se tratava de mais uma ironia de Teófilo, mas devido à sua insistência, foi denunciado. Saprício então o convocou para julgamento cobrando sua coerência com as convicções antigas, mas Teófilo afirmou que havia se convertido à fé em Cristo e que não a renegaria jamais. Foi torturado e decapitado, também.

O culto de Santa Dorotéia foi muito difundido durante a Idade Média, sendo invocada como um dos "Santos Auxiliadores". Inúmeros artistas inspiraram-se na conversão de Teófilo, retratando em quadros o milagre de Santa Dorotéia, chamada até hoje de a "Santa das flores" e festejada no dia 06 de fevereiro.

Santa Dorotéia, rogai por nós!