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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Aborto – uma indústria da tirania castrista, que não trafica só drogas, prostitutas e escravos, mas também embriões humanos




Substância negra fetal e a Drª Hilda Molina
São muitos os que suspeitam de que a tirania castrista não trafica só drogas, prostitutas e escravos, mas também os embriões humanos que obtém, graças aos cem mil abortos que se praticam em Cuba todos os anos”

Foi sempre um bom negócio traficar com propriedades roubadas. Segundo o último número da revista Forbes, a fortuna pessoal de Fidel Castro alcança os 550 milhões de dólares, pelo qual é cinco vezes mais rico do que há dois anos. O líder de ‘roubolução’ obteve grande parte de seu capital das lojas de recuperação de divisas, onde 50% dos cubanos gastam os poucos dólares que recebem de seus familiares no estrangeiro. Um dos maiores êxitos de Fidel Castro é haver conseguido - graças a seus reféns - que os que fugiram dele, continuem trabalhando para ele.

Atenção: matéria chocante, forte e que mostra a covardia e a maldade dos seres humanos, especialmente quando há por trás dos mesmos a maldita ideologia comunista

O verdugo de várias gerações de cubanos e de seus filhos, também enriqueceu com a venda de vacinas e outros fármacos que a empresa Medicuba exporta. Os cubanos têm que levar os remédios, a comida, os lençóis e as toalhas aos hospitais, entretanto, seus verdugos são multimilionários em dólares graças à exportação de medicamentos. Além disso, são muitos os que suspeitam de que a tirania castrista não trafica só drogas, prostitutas e escravos, mas também os embriões humanos que obtém, graças aos cem mil abortos que se praticam em Cuba todos os anos. Por seu interesse, reproduzimos as passagens mais significativas de um artigo de Óscar Taffetani que Nuevo Siglo publicou: 

Cientistas cubanos do CIREN - Centro Internacional de Restauração Neurológica - descobriram, empiricamente, o que chamam “substância negra fetal”, constituídas por células raquidianas e pelo tecido neuronal de um ser humano nonato (vulgarmente, “embrião”). Os cientistas cubanos descobriram também que a substância negra fetal, transplantada a um indivíduo adulto, ajuda notavelmente à regeneração do tecido nervoso. ‘Graças à substância negra fetal - um de seus descobrimentos - o CIREN ganhou fama no mundo inteiro, por conseguir a reabilitação cerebral de muitos pacientes. Claro que para que a substância negra fetal possa ser transplantada, o embrião - o ser humano nonato - deve estar inteiro e latente, quer dizer, vivo”.

Horrores como os que Taffetani relata serviram para Fidel Castro quintuplicar sua fortuna em só dois anos. Em Cuba não morrem crianças; matam-nas dentro das entranhas de suas mães. Talvez algum dia conheçamos até onde chegou a barbárie. O que ocorre nas penitenciárias castristas pode não ser nada comparado com o que sucede nas “maternidades”. O regime não pode oferecer remédios nem lençóis aos cubanos, entretanto, desde há muitos anos lhe sobra substância negra fetal para pôr a serviço de milionários que necessitam regenerar seu tecido nervoso.

Os herdeiros de Fidel Castro farão tudo o que estiver a seu alcance para apagar tanta monstruosidade. Já o fazem. A tirania castrista não permite que Hilda Molina - neuro-cirurgiã e ex-diretora do CIREN - abandone a Ilha dos cem mil abortos anuais. Longe dos que tem hoje por carcereiros, a muito inquietante doutora Molina poderia nos explicar o que é que no país das duzentas penitenciárias e dos cem mil presos chamam de “interrupção da gravidez”, não é outra coisa que o mais sinistro dos negócios do Vampiro de Birán.

Desde há anos que há muito material na Internet sobre este caso sórdido. É para se perguntar: o governo argentino não sabia? Seu Serviço de “Inteligência” está tão enrolado em descobrir inimigos políticos internos que não olha para fora das fronteiras? Ou pretendiam explorar o caso “humanitário” da Drª Molina para apoiar sua mencionada “defesa dos direitos humanos”? E o que dizer dos “Dejetos Humanos”? Talvez dejetos humanos sejam os embriões usados por Mengele Molina e as jovens cubanas que foram convencidas de que sua vida perigava para extrair-lhes seus embriões. Ou, talvez, logo seremos todos os que acreditamos no começo que a “pobre doutora” era uma vítima inocente do regime de Fidel Castro.

CIREN, A DOUTORA MOLINA E O REGIME CUBANO - UM SEGREDO DE ESTADO

Por que não permitem a Doutora Hilda Molina sair de Cuba? 
Em meio do debate pela atitude do governo cubano que nega a uma reconhecida médica local a possibilidade de visitar sua família na Argentina, o diário Nuevo Siglo On Line publicou um artigo segundo o qual, as verdadeiras causas da retenção têm como ponto central o arbitrário negócio do aborto promovido pelo Estado.

O artigo afirma que a afetada, Drª Hilda Molina, pertence ao Centro Internacional de Restauração Neurológica (CIREN), uma instituição patrocinada pelo Estado cubano que descobriu a chamada “substância negra fetal”, constituída por células espinais e tecido neuronal de embriões humanos. Esta substância, para conseguir efeitos regenerativos no tecido nervoso de adultos, deve ser transplantada de um embrião humano VIVO. Realmente, se deveria falar de células T Embrionárias.

Respostas: 
Às perguntas que qualquer interessado nos serviços do CIREN poderiam se fazer, o próprio diretor da instituição, o doutor Julián Álvarez, responde em um livro promocional intitulado “Artesanos de la Vida” (Cooperativa Cinco Continentes, 1995, que pode-se conseguir em qualquer Consulado Cubano).

Por exemplo, à pergunta sobre o “doador” da substância negra fetal (que viria a ser a mãe do ser humano nonato, já que este não está em condições de decidir), e a possibilidade de encontrá-lo justo no momento em que o paciente a ser transplantado está internado no CIREN, Álvaro responde:  
“Atualmente, se realizam umas 100 MIL interrupções (abortos) anuais. Por isso o CIREN encontra-se em capacidade de obter o tecido embrionário com relativa facilidade, para seu emprego nestes tratamentos”. De passagem, o governo cubano, utiliza estes 100.000 abortos para suas estatísticas de “baixa mortalidade infantil” em Cuba.

À pergunta sobre a operação neste tipo de transplantes, Álvaro responde: “No dia programado para realizar um neuro-transplante, uma equipe de especialistas de nosso centro se desloca a uma maternidade da Cidade de Havana, onde a cada dia se realizam dezenas de interrupções. Assim se obtém um tecido embrionário [2], sempre depois da aprovação da doadora, que se transporta de imediato e nas condições requeridas por nossa instituição”.

Todos os que conhecem as interioridades da vida em Cuba sabem que as “pacientes” não podem decidir nada a respeito. Muitos dos abortos ou “interrupções” se fazem de acordo com as necessidades do CIREN. Se alguém pusesse reparos de ordem moral ou pensasse - com o senso comum - que uma alta taxa de abortos em Cuba é conveniente às necessidades do CIREN, então se encontrará com essa mesma argumentação que ouvimos cada vez que se estabelece o debate em nossas terras:  “Antes de 1959 o aborto era ilegal, o que gerava inúmeras mortes, sobretudo em mulheres de pouco poder aquisitivo. (...). O triunfo revolucionário abriu as portas para o estabelecimento do pleno direito ao planejamento familiar. Daí que se autorizou gratuitamente a interrupção da gravidez em centros hospitalares, a fim de oferecer solução aos fracassos gerados pelos meios contraceptivos...”.

Aos que vemos com temor certos publicitados avanços” científicos como a clonagem humana e a possibilidade de desenvolver seres humanos de reposição”, argumentações como a do doutor Álvarez simplesmente nos produzem terror.

TERROR
 Os que estudamos um pouco os excessos “positivistas” da ciência do século XIX, assim como as terríveis deformações que se produziram durante o nazismo (recordar o Dr Joseff Mengele) e durante o stalinismo (que para “refutar” Freud e Darwin decidiu entronizar Pavlov e Lisenko), exposições amenas como a do doutor Álvarez nos produzem terror.

Também nos produzem terror, fatos como o comércio ilegal de órgãos (órgãos que se extraem com ou sem o consentimento, das mais desvalidas criaturas de nossos pobres países), fatos como o roubo e a venda organizada de bebês e tantos outros crimes que às vezes a crônica diária nem sequer registra, e que quando são muitos se transformam em fria estatística. (Os casos de assassinatos de mulheres em Tijuana parecem estar ligados a negócios deste tipo e outros muitos países da América Latina sofrem deste indigno e brutal “comércio”).

Porém, estes últimos - cabe ressaltar a diferença - são ilícitos. Estão penalizados pela lei. E se a lei não se cumpre, resta-nos a esperança de conseguir que um dia seja cumprida.  As “interrupções” cubanas que abastecem diariamente o CIREN de “substância negra fetal”, ao contrário, são legais e patrocinadas pelo Estado. Um Estado ao qual - digamos sem rodeios - um planejamento familiar que fosse muito, muito exitoso (no qual cada mulher cubana tivesse fácil acesso a um dispositivo intra-uterino, por exemplo), seria inconveniente...

O que faria um centro de excelência como o CIREN, que representa tantos Euros e Dólares ao erário cubano, se baixasse a taxa de “interrupções”? Teria que se associar com a clandestina seita dos Raelianos para produzir substância negra fetal de outro modo? São só conjeturas...

A reflexão sobre o CIREN e seus métodos vem à baila, como é óbvio, pelo caso de Hilda Molina que tantas dúvidas, retrocessos e renúncias estão custando ao governo. Talvez na Casa Rosada - como se difundiu - tenha caído mal o categórico “não” de Fidel Castro ao pedido humanitário de nosso presidente (Néstor Kirchner), em relação ao compromisso para que a doutora Molina pudesse vir ver seus netos em Buenos Aires.

SEGREDO DE ESTADO
Porém, a doutora Molina é o CIREN. E dizer CIREN em Cuba é dizer um bem estratégico. E um segredo de Estado. O que aconteceria se a doutora Molina, uma vez fora da ilha, decidisse ficar para viver com seu filho e seus netos em outro país? O que aconteceria se decidisse escrever suas memórias, ou por acaso revelar algum de seus “segredos de Estado”? Essa é a parte de baixo do iceberg. A que não se vê.

Porque o que a diplomacia cubana não se anima a dizer - já que seria muito difícil de dizer em linguagem diplomática -, é que a doutora Molina, com seus conhecimentos, sua memória e seus segredos, pertence ao Estado, “pertence à Revolução”. O mesmo que com milhões de cubanas. O mesmo que com centenas de milhares de cubanos neonatos.



Notas da tradutora: 
* Este artigo foi publicado em 28 de março de 2005, mas permanece absolutamente atual, uma vez que - sobretudo - na América Latina a campanha pró-aborto segue de vento em popa.

[1] Nesse artigo, de setembro de 2012, já se afirmava que a fortuna de Fidel era maior do que a de algumas realezas, chegando a 900 milhões de dólares. Com tudo o que vem recebendo da Venezuela, e proximamente com o convênio dos 6 mil médicos cubanos para o Brasil, certamente essa cifra já duplicou.

[2] Para se obter a “substância negra fetal” adota-se este processo: seda-se a mãe, extrai-se o feto vivo com fórceps especiais que o machuquem o mínimo possível. Introduz-se pela base do crânio (acima da nuca) uma cânula (agulha pontiaguda) - o feto ainda está vivo - e extrai-se o líquido cefaloraquídeo. Até este momento o feto ESTÁ VIVO. Dependendo do uso que se vá dar ao corpinho, se lhe injeta conservante ou formol (aí ele já estará morto).

Tradução: Graça Salgueiro

15 de maio - Santo do dia

Santo Isidoro Lavrador

Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d'Ávila e Filipe Néri.

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.

Santo Isidoro Lavrador,  rogai por nós!

terça-feira, 14 de maio de 2013

14 de maio - Santo do dia

São Matias
 
Matias, o apóstolo "póstumo". É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.

A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: "Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo". O salmo 109 ordena "Que outro receba seu cargo".

'Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus'". (At 1, 21-26)

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos.

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.

Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.

São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

São Matias, rogai por nós!
 

São Miguel Garicoits

Miguel Garicoits nasceu em 15 de abril de 1797, em Ibarre, França. Seus pais, apesar de humildes, socorriam padres fugitivos do terror da Revolução Francesa.

O pároco da vizinhança se encarregou da educação de Miguel e depois o recomendou ao bispo de Baiona. Dedicado e inteligente, foi estudar no Seminário de Dax, ordenando-se sacerdote em 1823, e dois anos depois se tornou professor de Filosofia no Seminário Maior de Bétharram, nos Baixos Pirineus.

Miguel se tornou formador de novos padres. Preocupava-se com o clero, que se mostrava despreparado e desorientado. Para mudar tal quadro, teve a idéia de fundar um instituto de sacerdotes que atuariam como colaboradores nas paróquias, nos colégios e nos seminários, dando suporte intelectual.

O bispo não ficou muito animado com essa idéia, porém o autorizou a tentar. Assim, Miguel iniciou o seu projeto, procurando padres que estivessem dispostos à missão. Ele os educou e preparou, o que encorajou o novo bispo de Baiona a dar o seu apoio. Em 1841, o instituto, que passou a se chamar Padres do Sagrado Coração de Jesus, recebia a aprovação diocesana.

Porém uma doença seria o novo desafio que Miguel teria de enfrentar. Em 1853, adquiriu uma paralisia que o prenderia à cama. Foram nove anos de sofrimento. Padre Miguel morreu em 14 de maio de 1863.

Treze anos depois, teve inicio o seu processo de canonização, que terminou em 1947, quando foi proclamado santo pelo Papa Pio XII. Hoje, os Padres do Sagrado Coração de Jesus, ou Padres de Bétharram, como também eram chamados, estão presentes na Itália, Espanha, Inglaterra, Argentina, no Uruguai e Brasil.


São Miguel Garicoits, rogai por nós!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nossa Senhora de Fátima - 13 de maio

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "ave-maria, santa-maria" etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.

As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora.

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado "terceiro segredo de Fátima", no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981.

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos.

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinqüenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus.

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas". 


Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

13 de maio - Santo do dia

Santa Maria Domenica Mazzarello

Maria Domênica Mazzarello nasceu em 9 de maio de 1837, em Mornese, Itália. Filha de camponeses, era a primogênita de dez filhos e aprendera a trabalhar duro, ajudando a mãe, Maria, nos trabalhos de casa e o pai, José, nos vinhedos, até que a irmã Felicina pôde substituí-la em casa.

Os pais eram cristãos fervorosos, muito preocupados com a educação dos filhos, e se dedicaram especialmente à primogênita. Para isso contaram com a ajuda de padre Domingos Pestarino, que teve forte influência na formação espiritual de Maria Domênica.

No dia 9 de dezembro de 1855, nasceu em Mornese a Pia Sociedade das Filhas da Imaculada, composta por moças escolhidas a dedo por dom Pestarino. Maria Domênica, então com dezoito anos, era uma delas. Esse grupo se distinguiu pela dedicação às meninas mais desprotegidas, pela preocupação com a catequese e com o acompanhamento às mães cristãs. Entre elas, Maria Domênica sobressaía, pela alegria e pela liderança que exercia.

Em 1857, durante uma epidemia de tifo, Maria Domênica foi cuidar de parentes que haviam contraído a moléstia. Mas o esforço a debilitou e ela também ficou doente. Com muito custo conseguiu se recuperar, mas a antiga energia nunca mais voltou. Assim, impossibilitada de trabalhar nos campos, convidou Petronila, sua grande amiga e Filha da Imaculada, para freqüentarem aulas de corte e costura com o alfaiate do lugar, para aprenderem a profissão.

Quando estavam aptas, abriram uma salinha de costura no povoado, para ensinar às meninas do povo não apenas a costurar, mas a amar muito Jesus e Nossa Senhora e viver sempre na presença deles: "Cada ponto da agulha seja um ato de amor a Deus".

Dessa salinha de costura nasceu o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. O número de meninas aumentava e algumas, não tendo para onde ir, permaneciam ali. Vendo o trabalho que faziam, outras moças quiseram juntar-se a elas e, logo, constituíram um grupo de moças, unidas por um mesmo ideal, fortalecidas por uma mesma espiritualidade, vivendo vida comum.

Quando dom João Bosco, hoje santo, as conheceu, no início de outubro de 1864, percebeu que ali estava a resposta de Deus ao seu desejo de fazer pelas meninas o mesmo que ele já vinha fazendo pelos meninos. E assim, depois de longa preparação, em 1872 nasceu o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, as Irmãs Salesianas.

Maria Domênica foi logo eleita superiora e confirmada por dom Bosco. E sob sua direção o Instituto cresce e se expande pela Itália, pela Europa e chega até à América. Quando ela morre, aos quarenta e quatro anos de idade, em 13 de maio de 1881, suas irmãs já eram realidade na Igreja e em dois continentes. Hoje, sua congregação espalha-se por todo o mundo a serviço da juventude pobre e desamparada.

Maria Domênica Mazzarello foi canonizada pelo papa Pio XII em 1951 e sua veneração ocorre no festivo dia da celebração de Nossa Senhora de Fátima, data em que a fundadora foi ao encontro do Pai Eterno.
 

Santa Maria Domenica Mazzarello, rogai por nós?

domingo, 12 de maio de 2013

Domingo da Ascensão do Senhor


“Temos um Sumo Sacerdote que entrou nos céus” (Heb 4, 14).
Para compreender melhor o significado espiritual do Mistério da Ascensão é necessário recordar e sua íntima ligação com o Mistério de Pentecostes. Foi o próprio Jesus quem esclareceu esta ligação quando disse:

“Convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei” (Jo 16, 7).


Após a ressurreição, Jesus apareceu durante quarenta dias para suscitar a fé em seus apóstolos e discípulos. Uma vez que esta fé teve início, Jesus encerra o seu tempo aqui na terra e sobe aos céus para de lá enviar o Espírito Santo.



Ascensão e Pentecostes inauguram a ação de Deus pelos sacramentos. Nosso Senhor “ingressa de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna” (Hb 9, 12). É o exercício o seu poder sacerdotal! Por isto não é difícil perceber uma certa tonalidade litúrgica na narrativa evangélica que relata a subida de Jesus aos céus.
Como Sumo Sacerdote que entra no Santuário do céu, ele intercede por nós e envia o Espírito Santo, "a força do alto".

É próprio do sacerdote ser uma ponte (pontífice) entre Deus e os homens. Assim, compreende-se que, com sua a Ascensão, Jesus possibilita:
  • - a presença do redimido no céu (face a face);
  • - a presença do redentor na terra (sacramentos).
Esta nova presença de Jesus entre nós (a presença sacramental) se dá sobretudo na Eucaristia, onde a Igreja através de seus ministros, exerce o sacerdócio celeste de Cristo com a força do Espírito Santo.

 Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando os em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo que eu vos ordenei! Eis que eu estarei convosco até o fim do mundo. (Mt 28,19-20)

“Depois de dizer isso, Jesus foi elevado aos céus, a vista deles. Uma nuvem os encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia” (At 1,9-10)

O texto dos Atos dos Apóstolos descreve o centro do mistério que se celebra na Solenidade da Ascensão do Senhor: Jesus sobe aos céus e, a partir daquele momento, sua presença entre nós manifesta-se de outros modos: nos sacramentos, na Palavra, na pessoa do outro e pela vida de união íntima ao Mestre, como um ramo de videira unido ao seu tronco (Jo 15,1-8). Uma presença que se caracteriza pela atividade da Igreja através dos discípulos do Senhor. É nesse sentido que a Ascensão do Senhor conclui, de modo glorioso, a vida pública de Jesus e delega compromissos missionários e  organizacionais à comunidade, aos discípulos e discípulas.

A história
A origem da Solenidade da Ascensão do Senhor inspira-se nos textos bíblicos que relatam a subida de Jesus aos céus, 40 depois de sua Ressurreição. Os relatos Sagrados relacionam a Ascensão do Senhor com a vinda do Espírito Santo. Jesus sobe aos céus prometendo que enviará o Espírito Santo para sustentar os discípulos na tarefa evangelizadora (At 1,6-8). Este é um dos motivos pelos quais, em algumas Igrejas, era comum celebrar a Ascensão e Pentecostes numa única Liturgia. A separação entre as duas festas, contudo, já é mencionada a partir do século IV, como consta em um Lecionário Armeno e em dois sermões feitos pelo Papa Leão Magno.

Os textos das missas que descrevem a teologia das antigas celebrações celebram a Ascensão como glorificação de Jesus em vista de confirmar a fé dos discípulos, enviados a evangelizar o mundo. Outro texto diz que a encarnação de Jesus não lhe tirou a glória divina, prova disso é que Jesus subiu aos céus levando consigo a natureza humana. Nesse mesmo tom, uma oração depois da comunhão, do século VIII, proclama a Ascensão do Senhor como promessa que os discípulos de Cristo viverão com Ele na Pátria eterna, pois pela Ascensão, o Senhor abriu as portas para entrar na casa do Pai, canta um longo prefácio do século VIII.
Um rito que era realizado nesta solenidade era o apagamento do Círio Pascal, depois da proclamação do Evangelho. Com a reforma Litúrgica do Vaticano II, em 1963, esse rito passou a ser realizado na Solenidade de Pentecostes. O Círio é apagado, no Domingo de Pentecostes, durante a Liturgia das Horas (Oração da tarde), após o cântico evangélico.

Evangelho do dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Ascensão do Senhor

Evangelho segundo S. Lucas 24,46-53.
E disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia;
que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas destas coisas.
E Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força do Alto.»

Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os.
Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu.
E eles, depois de se terem prostrado diante dele, voltaram para Jerusalém com grande alegria.
E estavam continuamente no templo a bendizer a Deus.

Comentário do dia: Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra


«Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos»
 
O regresso de Cristo a Seu Pai é ao mesmo tempo fonte de pesar, por ser sinónimo da Sua ausência, e fonte de alegria, por significar a Sua presença. Brotam da doutrina da Ressurreição e da Ascensão estes paradoxos cristãos, mencionados com frequência nas Escrituras, a saber, que nos afligimos sem por isso pararmos de rejubilar, como «nada tendo e, no entanto, tudo possuindo»(2Cor 6,10).

Na verdade, é esta a nossa condição presente: perdemos a Cristo, e encontramo-Lo; não O vemos e, apesar disso, podemos discerni-Lo; estreitamos-Lhe os pés (Mt 28,9) e Ele diz-nos «Não Me detenhas» (Jo 20,17). Mas como? Acontece que, tendo perdido a percepção sensível e consciente da Sua pessoa, já não nos é possível vê-Lo, ouvi-Lo, falar-Lhe, segui-Lo de terra em terra; no entanto, usufruimos espiritual, imaterial, interior, mental e realmente da Sua visão e da Sua posse, uma posse envolvida por maior realidade e por maior presença do que alguma vez na vida tiveram os Apóstolos, precisamente por ser espiritual e invisível.

Todos nós sabemos que, neste mundo, quanto mais um objeto está perto de nós, tanto menos conseguimos aperceber-nos dele e compreendê-lo. Cristo está tão perto de nós, na Igreja, que não somos sequer capazes de O fixar com o olhar, ou até de O distinguir; apesar disso, Ele instala-Se em nós e assim toma posse da herança por Ele adquirida; não Se nos apresenta, e todavia atrai-nos a Si e faz de nós Seus correligionários. [...] Não O vemos sequer, mas no entanto, pela fé, sentimos a Sua presença, porque Ele está ao mesmo tempo acima de nós e em nós. Por conseguinte, sentimos pesar, porque não temos consciência dessa presença, e ao mesmo tempo alegria, porque sabemos a Quem possuímos: «Sem O terdes visto, vós O amais; sem o ver ainda, credes Nele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das [vossas] almas» (1Pe 1,8-9).


 

DIA DAS MÃES

Uma singela, porém, sincera homenagem as MÃES neste dia especialmente dedicado a elas

Não podemos homenagear as MÃES, sem começar homenageando a MÃE DE DEUS