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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Lembrando: Mês de Junho = Dedicado ao SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Todos os dias são dedicados ao Sagrado Coração de Jesus, já que todos os dias a ELE pertencem

De modo ainda mais especial são dedicados ao Sagrado Coração de Jesus todas as PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS de cada mês e TODO o mês de JUNHO

SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - NÓS CONFIAMOS EM VÓS

Embora o Sacratíssimo Coração de Jesus seja honrado todos os dias e de forma ainda mais especial na primeira sexta-feira de cada mês do ano, hoje (sexta-feira) nós celebramos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.


A Igreja celebra a Festa do Sagrado Coração de Jesus na sexta feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi.
 

4 de junho - Santo do dia

São Crispim

Neste dia lembramos o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II: São Crispim, que nasceu em Viterbo, na Itália, em 1668.

Chamado à vida religiosa, recebeu uma formação jesuíta. 

Porém, acabou entrando para a família franciscana, despertado pela piedade dos noviços. Ocupou cargos de grande simplicidade dentro da comunidade como a horta, a cozinha, e tantos outros serviços onde ele testemunhava em tudo o amor de Deus.

Falava e vivia a seguinte frase: 
 “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e morre contente”

Crispim deixou essa marca da pureza e da alegria. Ele viveu tudo com pureza de coração, foi feliz e morreu contente em 1748.
Que nosso caminho seja marcado pelo amor e pela verdadeira alegria.

São Crispim, rogai por nós!

São Francisco Caracciolo
 Ascânio Caracciolo era um italiano descendente, por parte de mãe, de santo Tomás de Aquino, portanto, como ele, tinha vínculos com a elite da nobreza. Nasceu próximo de Nápoles, na Vila Santa Maria de Chieti, em 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, preparou-o para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.

Na adolescência, decidiu pela carreira militar. Mas foi acometido por uma doença rara na pele, parecida com a lepra e incurável também. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascânio rezou com fervor a Deus, pedindo que ele o curasse e prometendo que, se tal graça fosse concedida, entregaria a sua vida somente a seu serviço. Pouco depois a cura aconteceu.

Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Começou seu trabalho junto aos "Padres Brancos da Justiça", que se dedicavam ao apostolado dos encarcerados, doentes e pobres abandonados.

Entretanto, Deus tinha outros planos para ele. Na organização dos "Padres Brancos" havia um outro sacerdote que tinha exatamente o seu nome: Ascânio Caracciolo, só que era mais velho. Certo dia de 1588, o correio cometeu um erro, entregando uma carta endereçada ao Ascânio mais velho para o mais jovem, no caso ele. A carta fora escrita pelo sacerdote João Agostinho Adorno e por Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. E ambos se dirigiam ao velho Ascânio Caracciolo para pedir que colaborasse com a fundação de uma nova Ordem, a dos "Clérigos Regulares Menores", dando alguns detalhes sobre o carisma que desejavam implantar.

O jovem Ascânio percebeu que a nova Ordem vinha ao encontro com o que ele procurava e foi conversar com os dois sacerdotes. Depois os três se isolaram no mosteiro dos camaldulenses, para rezar, jejuar e pedir a luz do Espírito Santo para a elaboração das Regras. Ao final de quarenta dias, com os regulamentos prontos, Ascânio propôs que fosse incluído um quarto voto, além dos três habituais de pobreza, obediência e castidade: o de não aceitar nenhum posto de hierarquia eclesiástica. O voto foi aceito e incorporado à nova Ordem.

Quando a comunidade contava com doze integrantes, os três foram ao papa Xisto V pedir sua aprovação, concedida no dia 1o de junho de 1588. Um ano depois, Ascânio vestiu o habito dos Clérigos Regulares Menores tomando o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis, no qual se espelhava.

Eles pretendiam estabelecer-se em Nápoles, mas o papa sugeriu que fossem para a Espanha, região que carecia de novas Ordens. Porém, ao chegarem em Madri, o rei não permitiu a sua fundação. Voltaram para Nápoles. Nessa ocasião morreu Adorno, que era o prepósito-geral da Ordem, tarefa que Francisco Caracciolo assumiu com humildade até morrer.

Fiel ao pedido do papa, não desistiu da Espanha, para onde voltou outras vezes. Entre 1595 e 1598, Francisco fundou, em Valadolid, uma casa de religiosos; em Alcalá, um colégio; e, em Madri, um seminário, no qual foi mestre dos noviços. Mais tarde, retornou para a Casa-mãe em Nápoles, que fora transferida para Santa Maria Maior devido ao seu rápido crescimento.

Foram atividades intensas de que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu durante uma visita aos padres do Oratório da cidade de Agnone e morreu, aos quarenta e quatro anos de idade, em 4 de junho de 1608. Canonizado em 1807 pelo papa Pio VII, são Francisco Caracciolo foi consagrado co-padroeiro de Nápoles em 1840. 


São Francisco Caracciolo, rogai por nós!

terça-feira, 3 de junho de 2014

3 de junho - Santo do dia

Santa Clotilde

Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.

A menina foi entregue a uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, encantou-se por ela. Foi aconselhado pelos bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e tornou-se a rainha dos francos.
Ao lado do marido, pagão, irascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei tornar-se cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.

Clodoveu, de fato, amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros, que, infelizmente, herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, em vez de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do bispo de Reims, Remígio, agora santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza, a graça já atuava no coração do rei.

Foi durante a batalha contra os alemães, em 496, que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo converter-se, bem como todo o seu exército e reino, se conseguisse a vitória. E isso aconteceu.

Clodoveu, ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida, todos os soldados do exército foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos.

Clotilde e Clodoveu construíram a igreja dos Apóstolos, hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três. Foi então que começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos os seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos envolveram-se em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde retirou-se para a cidade de Tours, perto do sepulcro de são Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados.

Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 3 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente, a fama de sua santidade propagou-se. O culto a santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória tornou-se uma bênção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte. 

Santa Clotilde, rogai por nós!


Santos Carlos Lwanga e companheiros
O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. O continente só foi aberto aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas davam-se de forma violenta, principalmente por meio do comércio de escravos. Portanto, não é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem, ali, enorme oposição, que lhes custava, muitas vezes, as próprias vidas.

A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente, somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.

O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os cristãos.

Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.

Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.

Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo. 


Santos Carlos Lwanga e companheiros mártires, rogai por nós!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

LEMBRETE: Mês de Junho - Dedicado ao Sagrado Coração de Jesus

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Todos os dias são dedicados ao Sagrado Coração de Jesus, já que todos os dias a ELE pertencem

De modo ainda mais especial são dedicados ao Sagrado Coração de Jesus todas as PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS de cada mês e TODO o mês de JUNHO


A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus remonta ao século XI, depois ao longo do século XVI,  havia uma devoção particular ao Sagrado Coração muitas vezes ligada à devoção às Cinco Chagas de Nosso Senhor. A Primeira Festa do Sagrado Coração foi comemorada no dia 31 de agosto de 1670, em Rennes, na França, graças aos esforços do Padre Jean Eudes (1602-1680). De Rennes, a propagação da devoção espalhou-se, mas tão sómente depois das visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690) é que se tornou universal.

Em todas essas visões, o Sagrado Coração de Jesus desempenhou um papel central. Nas aparições Nosso Senhor deu à Margarida Maria Doze Promessas àqueles que venerassem Seu Sagrado Coração.  No dia 16 de junho de 1675, durante a oitava da Festa de Corpus Christi, numa aparição, Jesus Cristo pediu a Santa Margarida Maria , que pedisse para que a Festa do Sagrado Coração fosse celebrada na sexta-feira após a oitava (ou oitavo dia) da Festa de Corpus Christi,ou 19 dias após o domingo de Pentecostes, em reparação pela ingratidão dos homens para com o Seu Santo Sacrifício .
   
Esta devoção está, pois, intimamente ligada ao Santo Sacrifício da Missa.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tornou-se bastante popular após a morte de Margarida Maria, em 1690.  Embora inicialmente a Igreja tivesse dúvidas sobre a validade das visões,  antes ainda de 1765 a Festa já era celebrada oficialmente na França. Quase 100 anos depois, em 1856, o Papa Pio IX, a pedido dos Bispos Franceses, estendeu a festa à Igreja Universal.

“Na linguagem Bíblica” , embora a palavra coração “indique o centro da pessoa, onde os seus sentimentos e intenções habitam”, o Coração do Redentor representa além de tudo o Seu Amor por toda a humanidade, a Sua Misericórdia Infinita. Praticar a devoção ao Sagrado Coração de Cristo, portanto , significa adorar aquele Coração que nos amou até o fim, que foi trespassado por uma lança e do alto da Cruz derramou sangue e água, uma fonte inesgotável de vida nova.

A Festa do Sagrado Coração de Jesus  é antes de tudo uma chamada Eucaristica, porque na Hóstia Sagrada , Nosso Senhor está verdadeiramente presente e Ele oferece a cada um de nós Seu Coração, Seu Amor Misericordioso. Passar o tempo na presença Eucarística do Senhor , adorá-LO, é a melhor expressão da Devoção ao Seu Sagrado Coração.
“Eís o Coração que amou a humanidade!”

O mais profundo desejo do Coração de Jesus é que descubramos o quanto Ele nos ama, e a extensão de Seu terno Amor por todas as criaturas que, arrefecidas por seu egoísmo, olham somente para dentro de si, e  parecem ter até medo de se deixarem ser  amados incondicionalmente por Seu Criador, que nada  pede e ama por pura gratuidade.
Muitas vezes, ao longo de toda história, os Sumos Pontifices lembraram a humanidade que, sem Nosso Senhor, a vida não tem significado real, e o homem ainda tateia no escuro para encontrar a si mesmo!

Como a sociedade, a cultura, a economia, a política hoje precisam abrir-se a este Sagrado Coração! Quanto necessita redescobrir o Coração Misericordioso, o Amor Infinito de Deus que se revela em nossas vidas quando nos abrimos para Ele.
É verdade que quanto mais o homem se cerca de mil coisas, mais ele perde o principal, mais ele se distancia de Deus,  menos ele corresponde a este Amor amando-O.

Nesta festa devemos ter atenção em Jesus presente na Santíssima Eucaristia e devemos refletir sobre o Amor incondicional de Deus e sobre a Misericórdia Infinita simbolizada pelo Seu Coração.È preciso aproximar-mos de Jesus e é por meio da Adoração Eucarística que somos “abertos” apartir de dentro pelo Seu trabalho invisível em nós. A Santíssima Eucaristia, celebrada e adorada, como a Igreja nos ensina, é o maior e mais eficaz tesouro da nossa salvação, um tesouro infinito que deve ser salvaguardado com profundo  respeito e profunda devoção.

È extremamente necessário lembrarmos aqui que perto do Coração do Filho é o Coração da Mãe a quem a Igreja celebra  no dia após a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
Diz o Santo Padre : “ O Coração que se assemelha ao de Cristo  mais do que qualquer outro é, sem dúvida, o Coração de Maria, Sua Mãe Imaculada, e por isso mesmo a liturgia os detém juntos para a nossa veneração”.

Confiemos o mundo inteiro, o Santo Padre, nossa Santa Igreja, todo o Clero, nossa Diocese, nossa comunidade, nossa família , nosso coração, todo nosso ser e  missão aos Sacratíssimos Corações de Jesus e Maria, para que todos juntos possam  experimentar o Amor misericordioso de Deus e conheçam a verdadeira Paz.

 
                                ORAÇÃO
“Ó Coração de Jesus, vimos consagrar-Lhe as nossas pessoas e nossas vidas. Entregamos as nossas ações, nossos desejos, nossos problemas e os nossos sofrimentos. Entregamos-Lhe nossa Santa Igreja, o Santo Padre, todo o Clero,nossas Dioceses, nossas Comunidades, nossos benfeitores, nossos amigos e inimigos, nossas famílias , nossa missão e todo nosso ser. Queremos viver somente para honrá-LO , amá-LO e trazer-lhe Glória.

Fizemos uma decisão e não queremos mudar: o de  pertencermos totalmente a Vós, fazer tudo por Vosso Amor, e renunciar de todo o coração  a tudo que possa desagradá-LO.

Tú serás sempre o coração do nosso desejo. E o objetivo dos nossos esforços será sempre para Te amar cada vez mais e torná-LO também conhecido, amado e servido pelas almas às quais nos enviar.

Por isso , Vos levamos , Ó Sagrado Coração de Jesus, como o principal objeto do nosso amor, como Aquele que protege nossas vidas, guarda nossos apostolados, nossa missão e como Aquele que prevê um remédio para a nossa incompetência, nossa infidelidade, e nossa instabilidade. Vós também sois a nossa satisfação diante de todas as deficiências em nossas ações, porque Tú és Aquele que responde por nós, És também nosso poderoso auxílio durante toda a vida e nosso refúgio seguro na hora da nossa morte.
 Vós sois o amigo fiel e íntimo do nosso coração. O único que não nos engana nem trai. Vós sois também nossa riqueza”.


SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS,


                          NÓS CONFIAMOS EM VÓS!
 

2 de junho - Santo do dia

Santo Erasmo
 A tradição cristã descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado, durante a perseguição do imperador Diocleciano, a esconder-se numa caverna no Monte Líbano durante sete anos. Capturado e longamente torturado, foi levado para ser julgado pelo imperador, que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém Erasmo manteve-se firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia, onde fez milhares de conversões durante mais sete anos. 

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal, além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Tal atitude de Erasmo fez milhares de pagãos converterem-se, as quais depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel, que o conduziu para a costa do sul da Itália. Ali se tornou o bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de mártir.

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre foi cortado e aos poucos os seus intestinos foram retirados. Devido a esse suplício, santo Erasmo tornou-se, para os fiéis, o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de santo Erasmo, ou são Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como mártir e bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano, que indicou o dia 2 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no calendário marmóreo de Nápoles.

O papa são Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então, santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado.


Santo Erasmo, rogai por nós!
 

Santos Marcelino e Pedro
Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou.

Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.

Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.

Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também.

Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas.

Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.

Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje. 


Santos Marcelino e Pedro, rogai por nós!

domingo, 1 de junho de 2014

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68




Ascensão do Senhor


Evangelho segundo S. Mateus 28,16-20.

Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado.
Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam.
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra.
Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»
Comentário do dia: Homilia atribuída a São João Crisóstomo (c. 350-407)
Sobre a Ascensão, §§ 16-17


«A Ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança: tendo-nos precedido na glória, para aí nos chama como membros do seu Corpo» (da oração coleta)


Deus e os homens tornaram-se uma só raça, e é por isso que São Paulo afirma: «somos da raça de Deus» (Act 17,29); e, noutra passagem: «somos o corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro» (1Cor 12,27). Quer dizer, pela carne que Ele assumiu nós tornámo-nos Sua parentela e temos assim, graças a Ele, uma dupla garantia: no Céu, a carne que de nós tomou; na Terra, o seu Espírito Santo que em nós permanece. […] Porque nos havemos de admirar que o Espírito Santo esteja ao mesmo tempo conosco e no Céu, quando o corpo de Cristo está tanto à direita do Pai quanto conosco na Terra? O Céu recebeu o seu sagrado corpo, e a Terra o Espírito Santo. Depois de nos ter trazido o Espírito Santo com a sua Encarnação, Ele levou o nosso corpo para o Céu na sua Ascensão. […] Tal é o plano divino, grandioso e surpreendente! Como disse o salmista: «Senhor, nosso Deus, como é admirável o vosso nome em toda a terra!» (Sl 8,2) […]

A divindade foi, assim, elevada. Como é dito expressamente, «Elevou-Se à vista deles» (Act 1,9) Aquele que em tudo é poderoso: o Deus forte, o poderoso Senhor, «o grande Rei de toda a terra» (Sl 47 [46],3). Grande Profeta (Dt 18,15-19), Sumo Sacerdote (Heb 7,26; 8,1), Luz verdadeira (Jo 1,9), Ele é grande em tudo, não só na sua divindade, mas também na sua carne, pois Se tornou Sumo Sacerdote e poderoso Profeta. E como? Escutai o que diz a Escritura: «uma vez que temos um grande Sumo Sacerdote que atravessou os céus, Jesus Cristo, o Filho de Deus, conservemos firme a fé que professamos» (Heb 4,14). Então, se Ele é Sumo Sacerdote e Profeta, é bem certo que «surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo» (Lc 7,16). E se Ele é Sumo Sacerdote, grande Profeta e Rei, também é Luz dos povos: «a Galileia dos gentios, o povo que andava nas trevas, viu uma grande luz» (Is 8,23-9,1; Mt 4,15-16). Temos, pois, o Fiador da nossa vida no Céu, para onde Ele, que é Cristo, nos levou consigo.

1º de junho - Santo do dia

Santo Aníbal Maria di Francia


Filho de nobres da aristocracia siciliana, Aníbal Maria di Francia nasceu na cidade italiana de Messina no dia 5 de julho de 1851.

Terceiro de quatro filhos, aos quinze meses ficou órfão de pai. A dura experiência de não conviver com a figura paterna desenvolveu-lhe um especial amor e compreensão às necessidades das crianças órfãs, pobres e abandonadas. Para elas dedicou toda a sua vida de apostolado e por elas nunca deixou de ser um simples padre, embora as oportunidades no clero não lhe faltassem.

Aos dezoito anos recebeu o forte chamado à vida religiosa e ordenou-se sacerdote em 1878. O contato com o terrível mundo dos miseráveis e pobres deu-se poucos meses antes de sua consagração, quando conheceu a Casa de Avignon, o pior e mais esquecido local da cidade. Local que depois se tornou o campo de atuação do seu ministério.

Nele realizou o que definiu como o "espírito da dupla caridade: evangelização e socorro aos pobres", iniciando a criação dos Orfanatos Antonianos, masculinos e femininos, colocados sob a guarda de santo Antônio de Pádua. Para mantê-los, não teve dúvidas, tornou-se mendicante, indo de porta em porta pedir subsídios. Depois desenvolveu a devoção do "pão de santo Antônio", responsável, por muito tempo, pela sustentação de suas obras.

Os milhões e milhões de pessoas ainda não-evangelizadas eram um pensamento constante que o consumia. Pregando ao Espírito Santo, encontrou a luz para essa inquietação no próprio Senhor Jesus, que disse: "Rogai ao Senhor da messe, para que envie trabalhadores para sua messe". Assim inspirado, fundou duas congregações religiosas: as Filhas do Divino Zelo, em 1887, e, dez anos depois, os Rogacionistas do Coração de Jesus.

Dizia frequentemente que a Igreja, para realizar a sua missão, tem necessidade de sacerdotes, numerosos e santos, segundo o Coração de Jesus. Padre Aníbal viveu por esta grande causa, com fama de santidade, em meio aos mais necessitados e abandonados. Além disso, deu uma atenção concreta às necessidades espirituais e materiais dos sacerdotes.

Amado e respeitado por todos, foi reconhecido como o "Pai dos órfãos e pobres", até morrer, no dia 1o de junho de 1927. O seu corpo foi sepultado no Templo da Rogação Evangélica do Coração de Jesus e Santuário de Santo Antonio de Pádua, fundado por ele em 1926, em Messina.

O papa João Paulo II proclamou santo o padre Aníbal Maria di Francia, marcou sua celebração litúrgica para o dia de seu trânsito e o definiu como o "apóstolo da moderna pastoral vocacional" em 2004. 


Santo Aníbal Maria di Francia, rogai por nós!


São Justino
 Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.

Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.

No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.

Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.

Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.
Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália. 


São Justino, rogai por nós!

Junho: Mês e Festa do Sagrado Coração de Jesus


O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. 
A devoção ao Sagrado Coração Coração passou a ter grande divulgação a partir de uma manifestação de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, a 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento. Nosso Senhor, descobrindo seu Coração, disse-lhe: 
"Eis o Coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que têm por Mim, nesse Sacramento de Amor”.

Consagração pessoal ao Sagrado Coração de Jesus



ORIGEM DA DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Na  sexta-feira depois da oitava da festa do Corpo de Deus, a Igreja celebra a  festa do Sagrado Coração de Jesus. De acordo com os  desejos de Nosso  Senhor, manifestados  a  Santa Margarida Maria Alacoque, deve ser dia de reparação, pela ingratidão, frieza, desprezo e sacrilégios que muitas vezes sofreu na Eucaristia, por parte de maus  cristãos, e às vezes até por parte de pessoas que se presumem piedosas.  Em todas as igrejas se fazem neste  dia, solenes atos coletivos de reparação. 
Para estimular os cristãos e retribuir com amor tantas e tão grandes provas de amor do divino Coração de Jesus, dedicou à sua veneração, não só a primeira sexta-feira de cada mês, mas também um mês inteiro, o mês de junho.