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sábado, 4 de agosto de 2018

Santo do dia - 4 de agosto

São João Maria Batista Vianney


Exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus


Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars
 
João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma tornou-se o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Nascido em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França, é o quarto dos sete filhos de Mateus e Maria. Gostava de frequentar a igreja e, desde a infância, externava seu desejo de ser sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, pois precisava trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa falava-se um dialeto regional.

Para seguir a vida religiosa, enfrentou a oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos 20 anos de idade foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos se davam por sua falta de instrução.

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, sem inteligência suficiente para acompanhar os colegas nos estudos, especialmente de Filosofia e Teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Para Deus, porém, ele era um homem extraordinário, e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans, paróquia ao norte de Lyon evitada por outros sacerdotes, pois possuía apenas 230 habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. A igreja ficava vazia e as tabernas, lotadas.

Tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. 
 
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que, na estrada, ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, embora severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos se dirigiam à paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele, mesmo que, para isto, esperassem horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.

O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos 73 anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes, e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.
 

São João Maria Batista Vianney, rogai por nós!

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

3 de agosto - Santo do dia

Santa Lídia

Os apóstolos Silas, Timóteo e Lucas acompanhavam Paulo em sua segunda missão na Europa, quando chegaram em Filipos, uma das principais cidades da Macedônia, que desfrutava de direitos de colônia romana. Lá encontraram uma mulher que lhes foi de grande valor.

Eles já haviam passado alguns dias na cidade. Mas Paulo e seus companheiros pensavam em ficar até o sábado, pelo menos, pois era o dia em que os correligionários judeus se reuniriam para as orações. Como Filipos não tinha sinagoga, o local mais provável para o encontro seria às margens do pequeno rio Gangas, que passava além da da porta da cidade.

Assim entendendo, ao procurarem o lugar ideal para suas preces, como nos narra são Lucas nos Atos dos Apóstolos, eles foram para lá e começaram a falar com as mulheres que já estavam reunidas. Entre elas estava Lídia, uma comerciante de púrpura, nascida em Tiatira, na Ásia.

Ela escutava com muita atenção, pois não era pagã idólatra, acreditava em Deus, o que quer dizer que tinha se convertido à fé dos judeus. E o Senhor abrira o seu coração para que aderisse às palavras de Paulo.

Lídia era uma proprietária de sucesso, rica, influente e popular, exercendo sua liderança entre os filipenses e, principalmente, dentro da própria família. Isso porque a púrpura era um corante usado em tecidos finos, como a seda e a lã de qualidade. Na época, o tecido já tingido era chamado de púrpura, e o mais valioso existente. Usado como símbolo de alta posição social, era consumido apenas pela elite das cortes.

Quando terminou a pregação, Lídia tornou-se cristã. Com o seu testemunho, conseguiu converter e batizar toda a sua família. Depois disto, ela os convidou: "Se vocês me consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha casa". E os forçou a aceitar.

Esta, com certeza, foi a primeira e maior conquista dos primeiros apóstolos de Cristo. A casa de Lídia tornou-se a primeira Igreja católica no solo europeu.

Lídia usou todo o seu prestígio social, sucesso comercial e poder de sua liderança para, junto de outras mulheres, levar para dentro dos lares a palavra de Cristo, difundindo, assim, a Boa-Nova entre os filipenses. A importância de Lídia foi tão grande na missão de levar o Evangelho para o Ocidente que cativou o apóstolo Paulo, criando um forte e comovente laço de amizade cristã entre eles.



Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu.
Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio: “…Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16,12-14).

O culto a santa Lídia é uma tradição cristã das mais antigas de que a Igreja Católica tem notícia. A sua veneração é respeitada, pois seus atos são sinais evidentes de sua santidade. Considerada a Padroeira dos Tintureiros, santa Lídia é festejada no dia 3 de agosto.


Santa Lídia, rogai por nós!



ORAÇÃO e TERÇO de SÃO PEREGRINO - PROTETOR CONTRA O CÂNCER

ORAÇÃO DE SÃO PEREGRINO

Terço de São Peregrino - Protetor contra o câncer


Aqui você aprende a rezar o terço de São Peregrino, protetor contra o câncer. Você terá a oportunidade de rezar em cada mistério, pedindo pelos doentes, pelos acompanhantes e por todo o povo de Deus.

Em agradecimento por cura alcançada 
 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Glorioso Santo que, obedecendo à voz da graça, renunciastes, generosamente, às vaidades do mundo para dedicar-vos ao serviço de Deus, de Maria SS. e da salvação das almas, fazei que nós também, desprezando os falsos prazeres da terra, imitemos o vosso espírito de penitência e mortificação. São Pelegrino, afastai de nós a terrível enfermidade, preservai-nos a todos nós deste mal, com vossa valiosa proteção.

São Pelegrino, livrai-nos do câncer do corpo e ajudai-nos a vencer o pecado, que é o câncer de alma. São Pelegrino, socorrei-nos, pelos méritos de Jesus Cristo Senhor Nosso.


Amém. 



 Oração de São Peregrino diante do Crucifixo 

Diante da decisão do médico de amputar-lhe a perna para salvar-lhe a vida, Peregrino, à noite, arrasta-se até diante do Crucifixo e, prostrado, faz esta oração:

"Ó Redentor do gênero humano. para apagar os nossos pecados. quisestes submeter-vos ao suplício da cruz e à morte cruel. Quando estáveis neste mundo. vivendo no meio dos homens. curastes muitas pessoas de toda sorte de doença. Purificastes o leproso e devolvestes a vista ao cego que suplicava: 'Jesus. Filho de Davi. tem pena de mim!' Dignai-vos. pois. Senhor. meu Deus. livrar a minha perna deste mal incurável. Se não o fizerdes. será preciso amputá-la. Amém! Pai nosso, Ave Maria, Glória..."


Observação: no trecho em que São Peregrino mencionou sua perna, se aconselha mencionar o órgão atingido pelo câncer

Algumas informações sobre São Peregrino

São Peregrino Laziosi Festa 01 de maio

Também conhecido como Peregrinus Latosius

Nascido em Forli, Itália em 1260, morreu em 1345 e foi canonizado em 1726.

Ele nasceu de uma família rica e era um ativista antipapal na sua juventude em Romagna.

Durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida.(alguns acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi)

Ele entrou para a ordem dos Servitas em Siena, estudou, foi ordenado e depois foi para Forti, onde fundou um nova casa Servita. Ele tornou-se famoso pela sua austeridade, facilidade em pregar, santidade, humildade e tornou-se um famoso confessor, uma fama que se espalhou rapidamente, quando ele curou o seu pé de um câncer já em estado muito avançado, ocorrido numa noite na qual ele teve uma visão da Virgem.

Na arte litúrgica da Igreja, Peregrino é em geral mostrado como um penitente com as mãos postas diante de uma imagem da Virgem Maria. Ele ainda é mostrado com uma bandagem no seu pé e ainda é mostrado com São Filipe Benizzi ou ainda como um Servita segurando um crucifixo.

Ele é muito venerado em Forti e Siena e é invocado contra o câncer e problemas nos pés.

 

2 de agosto - Santo do dia

Santo Estevão I

Estevão era italiano de origem romana e seu pai se chamava Júlio. Não há mais nenhum registro sobre sua família. Ele viveu no século II, quando a Igreja estava estremecida pela crise interna e sofria com as perseguições impostas aos fiéis pelos imperadores de Roma. Ele foi eleito sucessor do papa Lúcio I e o primeiro com este nome. O seu pontificado foi marcado, no início, por um período de paz, concedido aos cristãos pelo então imperador Valeriano e, depois, pelos inúmeros problemas internos, que dividia os sacerdotes católicos na ocasião.

A Igreja estava dividida quanto ao tratamento a ser dado aos "lapsi", como eram chamados os fiéis que renegaram Jesus Cristo, abandonando a Igreja com medo do martírio no período das perseguições e que, depois arrependidos, queriam retornar ao cristianismo. Este era o árido terreno que dividia o clero entre rigorosos e indulgentes.

Nesta época, dois Bispos da Espanha, ambos "arrependidos", desejavam voltar ao Cristianismo. Os cristãos concordavam que fossem aceitos, mas apenas como simples fiéis. Estes, porém, queriam ser aceitos como antes, na condição de bispos à frente das mesmas dioceses. Ambos, enganando o Papa Estevão I, reassumiram os postos, dizendo a todos que tinham a sua autorização. Houve então muita confusão e revolta em toda a Igreja, que se espalhou da Espanha, alcançando o norte da África, onde o bispo de Cartago era o grande Cipriano, hoje venerado como Santo.

Estevão I, teve de enfrentar toda a rejeição daquela decisão, que não havia sido sua, por parte de Cipriano que, de Cartago, liderou um movimento de revolta contra ele. O seu pontificado se complicou ainda mais quando, em 257, a Igreja inteira voltou a ser perseguida pelo imperador Valeriano, que endureceu o governo na tentativa de manter o Império unificado na guerra contra a Pérsia.

No dia 2 de agosto de 257, o Papa Estevão I morreu martirizado na sede da Igreja em Roma. A narração no Martirológio Romano diz: 'o Papa Estevão I celebrava o Santo Sacrifício da Missa, quando repentinamente apareceram alguns soldados. Corajoso, continuou firme diante do altar celebrando os santos mistérios. Foi morto e, ali mesmo, o decapitaram.'

As perseguições continuaram violentas por todas as regiões do Império, chegando no ano seguinte na África, onde o Bispo Cipriano também foi decapitado, na sua diocese de Cartago. As relíquias de santo Estevão I foram encontradas na Sepultura dos Papas, no Cemitério São Calisto, em Roma. Em 1682, seu corpo foi transferido para a Catedral da cidade de Pisa, na Itália. A sua veneração litúrgica foi designada para o dia de sua morte. 


Santo Estevão I, rogai por nós!


Santo Eusébio de Vercelli
 Eusébio nasceu na Sardenha, no ano 283. Depois da morte de seu pai, em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do povo cristão e do papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em 345.

Nesta condição, participou do Concílio de Milão em 355, no qual os bispos adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do bispo de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de discordar do arianismo, considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina.

Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.

Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou, e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.

Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.

Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1º de agosto de 371.

Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade santo Eusébio de Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia ocorrido com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu esse título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do calendário litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de agosto. Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli, onde foram sepultadas e permanecem até os nossos dias. 


Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!


São Pedro Julião Eymard
 Pedro Julião Eymard nasceu no norte da França, em Esère, no dia 4 de fevereiro de 1811. Primeiro filho de um casal de simples comerciantes profundamente religiosos, todos os dias, sua mãe o levava à igreja para receber a bênção eucarística. Assim, aos 5 anos, despontou sua vocação religiosa e sacerdotal.

Mas encontrou a objeção do seu pai. Apesar de muito religioso, ele não concordou com a decisão do filho, porque precisava da sua ajuda para sustentar a casa. Além disso, não tinha condições de pagar as despesas dos estudos no seminário. Diante desses fatos, só lhe restava rezar muito enquanto trabalhava e, às escondidas, estudar o latim. Em 1834, conseguiu realizar o seu sonho, recebendo a ordenação sacerdotal na sua própria diocese de origem.

Após alguns anos no ministério pastoral, em 1839, padre Eymard entrou na recém-fundada Congregação dos Padres Maristas, em Lyon. Nesta Ordem permaneceu durante 17 anos, chegando a ocupar altos cargos. Foi quando recebeu de Maria Santíssima a missão de fundar uma obra dedicada à adoração perpétua da eucaristia.

Aliás, padre Eymard já notava que havia um certo distanciamento do povo da Igreja. Algo precisava ser feito. Rezou muito, pediu conselhos aos superiores e para o próprio papa Pio IX. Entretanto, percebeu que, por meio do Instituto dos Maristas, não poderia executar o que era preciso. Deixou o Instituto e foi para Paris.

Lá, em 1856, com a ajuda do arcebispo de Paris, fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento. Após 3 anos, a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. Mais tarde, também fundou uma Ordem Terceira, em que leigos comprometem-se na adoração do Santíssimo Sacramento.

Padre Pedro Julião Eymard foi incansável, viajando por toda a França para levar sua mensagem eucarística. Como seu legado, além da nova Ordem, deixou inúmeros escritos sobre a espiritualidade eucarística.

Muito doente, ele faleceu na sua cidade natal no dia 1º de agosto de 1868, com apenas 57 anos de idade. Beatificado pelo papa Pio XI em 1925, foi canonizado pelo papa João XXIII em 1962. Na ocasião, foi designado que a memória litúrgica de são Pedro Julião Eymard deve ser celebrada em 2 de agosto, um dia após o de sua morte
.

São Pedro Julião Eymard, rogai por nós! 


 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

1º de agosto - Santo do dia

Santo Afonso Maria de Ligório


Santo Afonso Maria de Ligório, pastoreou com prudência e santidade o povo de Deus

Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália. Seus pais, cristãos, ricos e nobres, ao se depararem com sua inteligência privilegiada, deram-lhe todas as condições e todo o suporte para tornar-se uma pessoa brilhante. Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe preocupava-se em educá-lo nos caminhos da fé e do cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas 16 anos de idade, doutorou-se em Direito Civil e Eclesiástico.

Passou a advogar e atender no fórum de Nápoles, porém jamais abandonou sua vida espiritual, que era muito intensa. Sempre foi muito prudente, nunca advogou para a Corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Porém atendia, em primeiro lugar, os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão.

Depois de dez anos, tornara-se um memorável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália. Entretanto, por exclusiva interferência política, perdeu uma causa de grande repercussão social, ocasionando-lhe uma violenta desilusão moral. A experiência do mundo e a forte corrupção moral já eram objeto de suas reflexões, após esse acontecimento decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa.

O pai, a princípio, não concordou, mas, vendo o filho renunciar à herança e aos títulos de nobreza com alegria no coração, aceitou sua decisão. Afonso concluiu os estudos de Teologia, sendo ordenado sacerdote aos 30 anos, em 1726. Escolheu o nome de Maria para homenagear o Nosso Redentor por meio da Santíssima Mãe, aos quais dedicava toda a sua devoção, e agora também a vida.

Desde então, colocou seus muitos talentos a serviço do Povo de Deus, evidenciando ainda mais os da bondade, da caridade, da fé em Cristo e do conforto espiritual que passava a seus semelhantes. Em suas pregações, Afonso Maria usava as qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam reconciliação e orientação, por meio do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era o seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os pobres".

Para viver plenamente o seu lema, em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, ou dos Padres Redentoristas, destinada, exclusivamente, à pregação aos pobres e nas regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Ele mesmo viajou por quase todo o sul da Itália pregando a Palavra de Deus e a devoção a Maria, entremeando sua atividade pastoral com a de escritor de livros ascéticos e teológicos. Com tudo isso, conseguiu a conversão de muitas pessoas.

Em 1762, obedecendo à indicação do papa, aceitou ser o bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos, onde permaneceu por 13 anos. Portador de artrite degenerativa deformante, já paralítico e quase cego, retirou-se ao seu convento, onde completou sua extensa e importantíssima obra literária, composta de 120 livros e tratados. Entre os mais célebres estão: "Teologia moral", "Glórias de Maria", "Visitas ao SS. Sacramento" e "Tratado sobre a oração".

Após 12 anos de muito sofrimento físico, Afonso Maria de Ligório morreu, aos 91 anos, no dia 1º de agosto de 1787, em Nocera dei Pagani, Salerno, Itália. Canonizado em 1839, foi declarado doutor da Igreja em 1871. O papa Pio XII proclamou santo Afonso Maria de Ligório Padroeiro dos Confessores e dos Teólogos de Teologia Moral em 1950.


Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!


terça-feira, 31 de julho de 2018

Dez ensinamentos da Bíblia para as horas difíceis

Ensinamentos da Bíblia para as horas difíceis

1 – “Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu!” (Is 43,2)

2 – “‘Uns põem sua força nos carros, outros nos cavalos: Nós, porem, a temos em o Nome do Senhor, nosso Deus”. (Sl 19,8)

3 – “E toda essa multidão saberá que não é com espada e nem com lança que o Senhor triunfa, pois a batalha é do Senhor, e ele vos entregou em nossas mãos”. (1Sm 17,47)


4 – “Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor”. (Jr 17,7)

5 – “Não temais, não vos deixais atemorizar diante dessa multidão imensa, pois a guerra não compete a vós, mas a Deus”. (2Cr 20,15)


6 – “Não vos assusteis, não tenhais medo deles. O Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá Ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos”. (Dt 1,29-30)

Leia também: Como ler a Bíblia?




7 – “Não os temas, lembra-te do que fez o Senhor, teu Deus, ao Faraó e a todos os egípcios” (Dt 7,18)


8 – “Coragem! e sede forte. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor vosso Deus que marcha a vossa frente: ele não vos deixará nem vos abandonará”. (Dt 31,6)


9 – “Porque a vitória no combate não depende do número, mas da força que desce do céu… O próprio Deus os esmagará aos nossos olhos. Não os temais” (1Mac 3,19-22).


10 – “Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1Jo 5,4)




 

31 de julho - Santo do dia

Santo Inácio de Loyola

Iñigo Lopez de Loyola — este era o seu nome de batismo — nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, Espanha, em 1491. Mais novo de 13 filhos, foi educado, com todos os cuidados para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os equestres, seus preferidos.

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria.

Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas.

Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Neste período, talvez por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que dele cuidava, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar pela dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas.

Durante um ano, entre 1522 e 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". Sua vida mudou tanto que, do campo de batalhas, passou a transitar no campo das ideias, indo estudar Filosofia e Teologia em Paris e Veneza.

Em Paris, em 15 de agosto de 1534, junto com mais seis companheiros, fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem, para a qual Inácio de Loyola foi escolhido superior-geral.

Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para espalhar o cristianismo, especialmente entre os nativos pagãos das terras do novo mundo. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.

A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. Na data de sua morte, sua festa é celebrada nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.


Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!