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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes 


Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).

São João Batista, rogai por nós!

Santo do dia - 24 de junho

Natividade de São João Batista

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo"(Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.


São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo" e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. 


São João Batista, rogai por nós!

domingo, 23 de junho de 2019

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

12º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Lc 9,18-24)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”
Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

 

ENTRONIZAÇÃO DO CORAÇÃO DE JESUS, EM SEU CORAÇÃO

ENTRONIZAÇÃO DO CORAÇÃO DE JESUS, EM SEU CORAÇÃO

 

Divino Amigo, ofendido pelos pecadores e ferido no Coração pela tibieza de tantos amigos,
Vós vos queixastes à Santa Margarida: "Não acho quem me ofereça um lugar de repouso... quero que teu coração me sirva de asilo...".
 
Deixai-me aliviar vossa queixa e dar ao vosso Coração o asilo que tantas almas lhe negam, quando dizem, ao menos com as suas obras: "Não queremos que Ele reine sobre nós".


De minha parte, pelo contrário, só Vós haveis de ser o meu Rei. Vivei em mim que já não quero outra vida senão a vossa, nem outros interesses senão os de vossa glória.
Esvazio inteiramente meu coração e vo-lo abro de par em par.


Entrai, Senhor! Dai-me o vosso Coração.
Ele será o meu Rei muito amado.
A Ele consagro e abandono meus interesses espirituais e temporais, meus sentimentos e potências, minha vontade e todo o meu ser.



Divino Coração de Jesus, reinai no meu coração! 

 Imaculado Coração de Maria, defendei e dilatai nele o Reino de vosso Filho. Amém. 


Santo do dia - 23 de junho

São José Cafasso


José Cafasso nasceu em Castelnuovo d'Asti, em 1811, quatro anos antes do conterrâneo João Bosco, o Apóstolo dos Jovens e também santo da Igreja. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente.

Mas enquanto João Bosco era eloqüente com os estudantes, um verdadeiro farol a iluminar os caminhos tormentosos da adolescência, Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões.

Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão. Era uma figura magra e encurvada devido a um defeito na coluna que o fazia manter-se nessa posição mesmo nas horas em que não estava no confessionário.

Padre Cafasso freqüentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Difícil predizer que seria um grande predicador, mas com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio, que procuravam os seus conselhos.

Formado, passou a dar aulas e acabou tendo João Bosco como aluno. Apoiou Bosco em todas as suas empreitadas, inclusive quando lotou a escola de jovens pobres de toda a região que não tinham dinheiro para a educação.


Quando Bosco retirou a criançada e a levou para sua própria casa, em Valdocco, foi a ajuda financeira de seu mestre José Cafasso que tornou isso possível. E ele fez mais: pouco antes de morrer, doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.

Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. O título de "Padroeiro dos Encarcerados e dos Condenados à Pena Capital" esclarece bem como viveu o seu apostolado. Suas visitas aos cárceres eram o consolo dos presos e sua figura tornou-se a presença mais constante em todos os enforcamentos realizados em sua cidade, Turim. Mas sua ajuda não se limitava aos encarcerados, estendia-se às famílias, ao socorro às esposas e aos filhos para que não se desviassem do caminho de Cristo.

Padre José Cafasso era sempre o último companheiro de todos os que seriam executados no cadafalso, por isso ficou conhecido, entre o povo, como o "padre da forca". Em 1947, foi canonizado, e sua veneração litúrgica designada para o dia de seu trânsito. 


São José Cafasso, rogai por nós!

 

sábado, 22 de junho de 2019

As revelações do Coração de Jesus encorajam o pecador à confiança

Que suave e encantadora luz as aparições e revelações do Coração de Jesus irradiam sobre estes pensamentos!

Um santo religioso, o Pe. Varin, diz:

“Depois da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, a virtude própria dos pecadores deveria ser a confiança. Mas depois que o Coração de Cristo se manifestou ao mundo, essa confiança pode chegar aos limites da audácia. Não foi esse Coração divino que, segundo as aparições de Paray-le-Monial, respondendo ao golpe da lança do Longino, derramou sobre ele não somente o perdão, mas a santidade e a graça do martírio? Não é este Coração que alimenta os pecadores o sangue que eles fazem correr – como o pelicano alimenta as suas crias com o sangue do peito que elas lhe dilaceram (cf. Hino Adoro te devote) – e que não quis ser ferido nem aberto, segundo São Vicente Ferrer, senão para mostrar aos culpados a fonte inesgotável do perdão? Não é, enfim, este Coração que do fundo do sacrário grita a todos: Vinde a mim, todos que estais sobrecarregados, e Eu vos aliviarei (Mt 11,28)? Não está ele devorado por uma sede insaciável de curar? E por acaso não lhe saciamos nós essa sede quando lhe levamos as nossas faltas para que as perdoe?”.
 
Leia também: A grande promessa do Coração de Jesus
Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?
Sagrado Coração de Jesus: fonte de toda consolação

Devemos observar que as almas iniciadas nos suaves segredos dos sentimentos íntimos do Coração de Jesus são justamente as que se convertem nos apóstolos mais zelosos da confiança depois do pecado e da arte de aproveitar as próprias faltas. A vida de Santa Gertrudes contém muitos trechos sobre isso. Também Santa Margarida Maria de Alacoque repete com frequência: “O Coração de Jesus é o trono da misericórdia, em que os que melhor são recebidos são os miseráveis, desde que o amor os acompanhe no abismo das suas misérias”.

“E quando cometerdes alguma falta, não vos perturbeis por isso, porque essa inquietação e a excessiva precipitação afastam a nossa alma de Deus e expulsam Cristo do nosso coração. Pedindo-lhe perdão, supliquemos ao seu Sagrado Coração que satisfaça por nós e nos devolva à graça da sua divina Majestade. Digamos confidentemente, então, ao amável Coração de Jesus: ‘Ó, meu único amor, olhe para o seu pobre escravo e repare o mal que eu apenas cometi. Faça-me retornar à vossa glória, à edificação do meu próximo e à saúde da minha alma.’ Dessa maneira, nossas faltas muito nos servirão para nos humilhar e para reconhecermos quem somos e quanto nos é útil estar ocultos no abismo do nosso nada. Depois de terdes humilhado, voltai a ser fiéis, porque o Sagrado Coração gosta desta maneira de agir, que mantém a alma em paz”.

Retirado do livro: A Arte de Aproveitar as Próprias Faltas”. Joseph Tissot. 
Ed. Cléofas e Cultor de Livros.


Santo do dia - 22 de junho

Santo Albano


Albano é o primeiro mártir cristão da Inglaterra, onde prestou serviço no exército romano, como soldado. Albano, cuja origem talvez fosse romana, residia em Verulamium, a cidade-fortaleza construída pelos romanos a sudeste da ilha britânica, perto do rio Ver. Sendo um pagão, não tinha nada a temer quando chegou à ilha a perseguição anticristã, possivelmente a decretada pelo imperador Sétimo Severo e não a do seu sucessor Diocleciano, como alguns historiadores acreditam.

Albano, certo dia, viu chegar em sua casa um daqueles homens cristãos perseguidos. Ele o acolheu e escondeu. Observou que o homem estava em estado de prece contínua, em vigília noite e dia. Então, começaram a conversar e Albano conheceu a verdade da fé cristã. Tocado pela graça de Deus, converteu-se. Tornou-se um cristão, justamente naquele momento de risco de morte tão sério.

Dias depois, alguns soldados foram à casa de Albano fazer uma rigorosa busca, porque souberam que ele escondia um cristão. Quando chegaram, o santo mártir se apresentou vestindo as roupas do cristão procurado e disse: "Aquele que vocês procuram sou eu". Assim, foi levado, amarrado, perante o juiz.

O juiz ordenou que Albano fosse cruelmente torturado. E ele tudo suportou, paciente e alegremente, por nosso Redentor. Quando o juiz percebeu que ele não abandonaria sua fé cristã, decretou sua morte por decapitação. Ao ser levado para a execução, Albano converteu seu carrasco, que posteriormente também foi executado. O mártir Albano morreu no dia 22 de junho.

Quando as perseguições aos cristãos terminaram, no lugar de seu martírio foi erguido um monumento para sua sepultura, o qual se tornou um lugar de muitas peregrinações nos séculos seguintes, até mesmo aquela empreendida por são Germano, que levou para a França um pouco da terra da sepultura do venerado mártir Albano, em 429. Assim, o povo francês passou a conhecer e a venerar este mártir.

Ainda no século V, com a saída dos romanos, a ilha britânica sofreu a invasão das tribos germânicas, que depois foram evangelizadas e passaram a propagar o culto do admirável mártir Albano por toda a Alemanha. O papa Gregório Magno, entre os anos de 590 e 604, concedeu a autorização para o culto e declarou Albano santo e mártir pelo testemunho da fé em Cristo.

No lugar onde foi martirizado, formou-se a cidade que hoje leva o seu nome: Saint Albans, ao norte da área metropolitana de Londres, onde se encontra a esplêndida catedral de Santo Albano. A Igreja Católica festeja-o no dia 22 de junho, mas em algumas regiões é homenageado no dia 17, isso porque um antigo copista cometeu um erro e trocou o numero romano XXII por XVII.



Santo Albano, rogai por nós!
 

São João Fisher
João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.

Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer.

Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.

Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas. Quando Martinho Lutero começou a difundir sua Reforma, o bispo Fisher combateu os erros da nova doutrina, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.

Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo, embora muitos outros ilustres personagens da corte declarassem, apenas para agradar o rei, que o divórcio poderia ser feito. Ele não; mesmo sabendo que seria condenado à morte, declarava a todos que: "O matrimônio católico é indissolúvel e o divórcio não será possível para um matrimônio católico que não se tenha anulado".

Entretanto o ardiloso rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo. Porém João Fisher declarou no Parlamento que: "Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um 'morra' à Igreja Católica", e isto seria um erro absurdo.

Os inimigos o ameaçavam, com atentados e calúnias. Como não conseguiram que o bispo deixasse de declarar sua fé católica, foi preso na Torre de Londres. Tinha sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim o fez.

A sentença de morte foi comunicada a João Fisher, que foi executado no dia 22 de junho se 1535. Antes de ser decapitado, ele declarou à multidão presente que morria por defender a santa Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida, os carrascos cumpriram a sentença.

Alguns dias depois, seu amigo Tomás More, brilhante figura da história da humanidade e da Igreja, também saía da Torre para morrer como ele, pela mesma causa. Em 1935 ambos foram canonizados pelo papa Pio XI, que indicou o dia 22 de junho para serem venerados. 


São João Fisher, rogai por nós!



São Paulino de Nola
 Paulino nasceu no ano de 355, na cidade de Bordeaux, na França. Seu pai era um alto funcionário imperial e toda a família ocupava posição de destaque na economia e na corte.

Antes de tornar-se religioso, o próprio Paulino foi cônsul e substituiu o governador da Campânia. Nessa posição, manteve contato com o bispo Ambrósio, de Milão, bem como com o jovem Agostinho, que se tornara bispo de Hipona, os quais o encaminharam à conversão.

Assim, aos vinte e cinco anos de idade Paulino foi batizado.


Um ano antes tinha se casado com Terásia, uma cristã espanhola que também o influenciou a aprofundar-se nos ensinamentos do Evangelho. Quando perderam, ainda criança, o único filho, Celso, os dois resolveram abandonar de vez a vida social e abraçar a vida monástica. De comum acordo, dividiram as grandes riquezas que possuíam com os pobres e as obras de caridade voltadas para o atendimento de doentes e desamparados e se dirigiram para a Catalunha, na Espanha.

Pouco tempo depois, Paulino, que se tornara conhecido e estimado por todo o povo, encaminhou ao bispo um pedido para que este o ordenasse sacerdote. O que aconteceu, além de ser convidado a participar do clero local ou, se preferisse, ingressar no de Milão, mas recusou a ambos. Queria, de verdade, uma vida de monge recluso, por isso mudou-se para a Campânia, onde a família ainda tinha como propriedade o túmulo de um mártir, são Félix. Paulino começou a construir ali um santuário para o santo, e ao mesmo tempo fez levantar uma hospedaria para os peregrinos pobres.

Em seguida, transformou um dos andares em mosteiro e deu início a uma comunidade religiosa formada por ele, a esposa e alguns amigos. A principal característica desses monges era a comunicação feita somente por meio de correspondência escrita. Foram cinqüenta e uma cartas dirigidas aos amigos e personalidades do mundo cristão, entre eles Agostinho, o bispo de Hipona.

Paulino revelou-se um grande poeta, escritor e pregador, foi uma figura tão brilhante quanto humilde. Entretanto a vida calma que almejara quando abdicou de sua condição de herdeiro político de bons cargos no Império Romano para levar uma vida pobre em dinheiro e poder, mas rica em fé e dignidade, terminaria em 409.

Na ocasião, foi eleito e consagrado bispo de Nola, diocese de Nápoles, cargo que ocupou até morrer no ano 431, um ano após a morte do amigo e companheiro Agostinho, hoje também santo e doutor da Igreja.


São Paulino de Nola, rogai por nós!


São Tomás More
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford. Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. 

A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor". Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei. A seguir o rei mandou prender e matar Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica. 

São Tomás More, rogai por nós! 
 

sexta-feira, 21 de junho de 2019

ATO DE DESAGRAVO E CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS

Oh! Coração clementíssimo de Jesus, pelo qual prometeu o Eterno Pai que ouviria sempre nossas orações: eu me uno convosco para oferecer a vosso Eterno Pai este meu pobre e mesquinho coração, contrito e humilhado em seu divino acatamento, e desejoso de reparar completamente as ofensas, em especial as que vós recebeis continuamente na Eucaristia, e principalmente as que eu, por minha desgraça, também tenho cometido.


Quisera, Divino Coração, lavar com lágrimas e apagar com sangue de minhas veias as ingratidões com que todos temos pagado vosso terno amor. Junto minha dor, ainda que tão leve, com aquela angustia mortal que vos fez no horto suar sangue à vista de nossos pecados.


Oferecendo meu coração, Senhor, a vosso Eterno Pai, unido com vosso amabilíssimo Coração. Dando-lhe infinitas graças pelos grandes benefícios que nos faz continuamente, e complete com vosso amor essa nossa ingratidão e esquecimento.


Concedei-me a graça de apresentar-me sempre com grande veneração ante o acatamento de vossa divina Majestade, para ressarcir de algum modo as irreverências e ultrajes que em vossa presença me atrevi a cometer, e que de hoje em diante me ocupe com todo meu empenho em atrair com palavras e exemplos muitas almas para que vos conheçam e tenham as delicias de Vosso Coração. Desde este momento me ofereço e dedico todo a dilatar a glória deste sacratíssimo e dulcíssimo Coração.


Vos elejo por objeto santo de todos os meus afetos e desejos, e desde agora para sempre constituo Nele minha perpétua morada, reconhecendo-lhe, adorando-lhe e amando-lhe com todas as minhas forças, o Coração de meu amabilíssimo Jesus, de meu Rei e soberano dono, Esposo de minha alma, Pastor e Mestre, verdadeiro Amigo, amoroso Pai, Guia seguro, firmíssimo Amparo e Bem-aventurança. 


Amém