Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

terça-feira, 9 de junho de 2020

Meditação das 7 Dores de Nossa Senhora

Meditação das 7 Dores de Nossa Senhora

Maria: Meditai muitas vezes nas minhas sete dores para consolar meu Coração e crescereis muito na virtude.

Ó almas que sofreis, vinde para perto de meu Coração e aprendei comigo. É junto de meu Coração transpassado de dor que achareis consolação! Mães aflitas, esposas amarguradas, jovens desorientados, meditando nos meus sofrimentos tereis força para atravessardes todas as dificuldades.

Que minhas dores vos comovam o coração, impulsionando-vos para a prática do bem. 



1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo

Nesta primeira dor veremos como meu coração foi transpassado por uma espada, quando Simeão profetizou que meu Filho seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros. A virtude que aprendereis nesta dor é a da santa obediência. Sede obedientes aos vossos superiores, porque são eles instrumentos de Deus.

Quando soube que uma espada Me atravessaria a alma, desde aquele instante experimentei sempre uma grande dor. Olhei para o Céu e disse: 'Em vós confio'. Quem confia em Deus jamais será confundido. Nas vossas penas, nas vossas angústias, confiai em Deus e jamais vos arrependereis dessa confiança.

Quando a obediência vos trouxer qualquer sacrifício, confiando em Deus, a Ele entregai vossas dores e apreensões, sofrendo de bom grado por amor. Obedeçam não por motivos humanos, mas pelo amor Daquele que por vosso amor se fez obediente até a morte de Cruz. 


2ª. Dor - A fuga para o Egito

Amados filhos, quando fugimos para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar meu querido filho, aquele que trazia a salvação! Não me afligi pelas dificuldades em terras longínquas; mas por ver meu filho inocente, perseguido por ser o Redentor.

Almas queridas, quanto sofri neste exílio! Porém tudo suportei com amor e santa alegria por Deus me fazer cooperadora da salvação das almas. Se fui obrigada a este exílio, foi para guardar meu filho, sofrendo provações por aquele que um dia ia ser a chave da mansão da paz. Um dia estas penas serão convertidas em sorrisos e em força para as almas, porque Ele abrirá as portas do Céu!

Amados meus, nas maiores provações pode haver alegria quando se sofre para agradar a Deus e por seu amor. Em terras estranhas, Eu Me rejubilava por poder sofrer com Jesus, meu adorável filho!

Na santa amizade de Jesus e sofrendo tudo por seu amor, não se chama sofrer senão santificar-se! No meio da dor sofrem os infelizes, que vivem longe de Deus, os que estão na sua inimizade. Pobres infelizes, entregam-se ao desespero, porque não têm o conforto da amizade divina, que dá à alma tanta paz e tanta confiança.

Almas que aceitais vossos sofrimentos por amor a Deus, exultai de alegria porque grande é vosso merecimento, se assemelhando a Jesus Crucificado, que tanto sofreu por amor a vossas almas!

Alegrai-vos todos os que, como Eu, sois chamados para longe da vossa pátria defender o vosso Jesus. Grande será a vossa recompensa, pelo vosso SIM à vontade de Deus.

Almas queridas, avante! Aprendei Comigo, a não medir sacrifícios, quando se trata da glória e dos interesses de Jesus, que também não mediu sacrifícios para vos abrir as portas da mansão da Paz. 


3ª. Dor - Perda do Menino Jesus

Amados filhos, procurai compreender esta minha imensa dor, quando perdi meu adorável Filho por três dias.

Sabia que meu Filho era o Messias prometido, que contas daria então a Deus do tesouro que me tinha sido entregue? Tanta dor e tanta agonia, e sem esperança de encontrá-lo!

Quando O achei no templo, no meio dos doutores, e lhe disse que me havia deixado três dias em aflição, eis o que Me respondeu: 'Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu'.

A esta resposta do meigo Jesus, emudeci e compreendi que sendo o Redentor do gênero humano assim devia proceder, fazendo sua Mãe, desde aquele instante, tomar parte na sua missão redentora, sofrendo pela Redenção do gênero humano!

Almas que sofreis, aprendei nesta minha dor a submeter-vos à vontade de Deus, que muitas vezes vos fere para proveito de um de vossos entes queridos.

Jesus me deixou por três dias em tanta angústia para proveito vosso. Aprendei Comigo a sofrer e a preferir a vontade de Deus à vossa. Mães que chorais, ao verdes os vossos filhos generosos ouvirem o chamamento divino, aprendei Comigo a sacrificar o vosso amor natural. Se vossos filhos forem chamados para trabalhar na vinha do Senhor, não abafeis tão nobre aspiração, como é a vocação religiosa. Mães e pais dedicados, ainda que vosso coração sangre de dor, deixai-os partir, deixai-os corresponder aos desígnios de Deus, que usa com eles de tanta predileção. Pais que sofreis, ofertai a Deus a dor da separação, para que vossos filhos, que foram chamados, possam ser na realidade bons filhos Daquele que os chamou. Lembrai-vos que vossos filhos a Deus pertencem e não a vós. Deveis criá-los para servir e amar a Deus neste mundo, e um dia no Céu O louvarem por toda a eternidade.

Pobres aqueles que querem prender seus filhos, abafando-lhes a vocação! Os pais que assim procedem podem levar seus filhos à perdição eterna e ainda terão que dar contas a Deus no último dia. Porém, protegendo suas vocações, encaminhando-os para tão nobre fim, que bela recompensa receberão estes pais afortunados! Ainda que aqui chorem de saudades e a separação lhes custe muitas lágrimas, eles serão abençoados! E vós, filhos prediletos que sois chamados por Deus, procedei como Jesus procedeu comigo: primeiramente obedecei à vontade de Deus, que vos chamou para habitar na sua casa, quando diz:       'Quem ama seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de Mim'. Vigiai se, por causa de um amor natural, deixais de corresponder ao chamado divino!

Almas eleitas que fostes chamadas e sacrificastes as afeições mais       caras e a vossa própria vontade para servir a Deus! Grande é vossa recompensa. Avante! sede generosas em tudo e louvai a Deus por terdes sido escolhidas para tão nobre fim.

Vós que chorais, pais, irmãos, regozijai-vos porque vossas lágrimas um dia converter-se-ão em pérolas, como as minhas se converteram em favor da humanidade.


4ª. Dor - Doloroso encontro no caminho do Calvário

Amados filhos, contemplai e vede se há dor semelhante a esta minha, quando me encontrei com meu divino Filho no caminho do Calvário, carregando uma pesada cruz e insultado como se fosse um criminoso.

'É preciso que o Filho de Deus seja esmagado para abrir as portas da mansão da paz!' Lembrei-Me de suas palavras e aceitei a vontade do Altíssimo, que sempre foi a minha força em horas tão cruéis como esta.

Ao encontrá-lo, seus olhos me fitaram e me fizeram compreender a dor de sua alma. Não pôde Me dizer palavra, porém me fizeram compreender que era necessário que unisse a minha à Sua grande dor. Amados meus, a união de nossa grande dor neste encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas!

Almas que temeis o sacrifício, aprendei aqui neste encontro a submeter-vos à vontade de Deus, como Eu e meu Filho nos submetemos! Aprendei a calar-vos nos vossos sofrimentos.

No nosso silêncio, nesta dor imensa armazenamos para vós riquezas imensuráveis! As vossas almas hão de sentir a eficácia desta riqueza na hora em que, abatidos pela dor, recorrerdes a Mim, fazendo a meditação deste encontro dolorosíssimo. O valor do nosso silêncio se converte em força para as almas aflitas, quando nas horas difíceis souberem recorrer à meditação desta dor!

Amados filhos, como é precioso o silêncio nas horas de sofrimentos! Há almas que não sabem sofrer uma dor física, uma tortura de alma em silêncio; desejam logo contá-la para que todos o lastimem! Meu Filho e Eu tudo suportamos em silêncio por amor a Deus!

Almas queridas, a dor humilha e é na santa humildade que Deus edifica! Sem a humildade, trabalhareis em vão; vede pois como a dor é necessária para a vossa santificação.

Aprendei a sofrer em silêncio, como Eu e Jesus sofremos neste doloroso encontro no caminho do Calvário. 


5ª. Dor - Aos pés da Cruz

Amados filhos, na meditação desta minha dor encontrareis consolo e força para vossas almas contra mil tentações e dificuldades e aprendereis a ser fortes em todos os combates de vossa vida.

Vede-me aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e meu coração transpassados com as mais cruéis dores!

Não vos escandalizeis com o que fizeram os judeus! Eles diziam: 'Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!' Pobres judeus, ignorantes uns, de má fé outros, não quiseram crer que Ele era o Messias. Não podiam compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade. Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho. Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar!

Depois de três horas de tormentosa agonia, meu adorável Filho morre, deixando-me a alma na mais negra escuridão! Sem duvidar um só instante, aceitei a vontade de Deus, e no meu doloroso silêncio, entreguei ao Pai minha imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.

Entretanto, quem me confortou nesta hora angustiosa? Fazer a vontade de Deus foi o meu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi meu consolo! Porque Eu também no Calvário fui provada com o abandono de toda consolação!

Amados filhos, sofrer em união com os sofrimentos de Jesus encontra consolo; sofrer por ter feito o bem neste mundo, recebendo desprezos e humilhações encontra força.

Que glória para vossas almas, se um dia por amar a Deus com todo       o vosso coração, fordes também perseguidos!

Aprendei a meditar muitas vezes nesta minha dor, que ela vos dará força para serdes humildes: virtude amada de Deus e dos homens de boa vontade. 


6ª. Dor - Uma lança atravessa o Coração de Jesus

Amados filhos, com a alma imersa na mais profunda dor, vi Longuinho transpassar o coração de meu Filho, sem poder dizer palavra!       Derramei muitas lágrimas... Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração!

Depois depositaram Jesus nos meus braços, não cândido e belo como em Belém... Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertei ao meu coração!

Amados filhos, se Eu tanto sofri, não serei capaz de compreender vossos sofrimentos? Por que, então, não recorreis a Mim com mais confiança, esquecidos que tenho tanto valor diante do Altíssimo?

Porque muito sofri aos pés da cruz, muito me foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em minhas mãos.

A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu-me o poder de introduzir, neste amável Coração, a todos aqueles que a Mim recorrerem. Vinde a Mim, porque Eu posso vos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!

O sofrimento é sempre um bem para a alma. Ó almas que sofreis, regozijai-vos Comigo que fui a segunda mártir do Calvário! A minha alma e meu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Eu a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa.

Para corresponderdes porém a tanto amor, sede muito confiantes em Mim, não vos afligindo nas contrariedades da vida; ao contrário, confiai-Me todos os vossos receios e dores, porque Eu sei dar em abundância os tesouros do Coração de Jesus!

Não vos esqueçais, Filhos meus, de meditar nesta minha imensa dor, quando estiver pesada a vossa Cruz. Achareis força para sofrer por amor a Jesus que sofreu na Cruz a mais infame das mortes. 


7ª. Dor - Jesus é sepultado

Amados filhos, quanta dor, quando tive que ver sepultado meu Filho. A quanta humilhação meu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos!

Bem sabia Jesus o quanto Eu ia sofrer vendo-o sepultado; não me poupando quis que Eu também fosse participante na sua infinita humilhação!

Almas que temeis ser humilhadas, vede como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! Em verdade vos digo, não O admirais tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos!

A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus.

Amados filhos, se quereis corresponder ao amor de Jesus, mostrai-lhe que O amais, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação vos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-vos deste mundo, vos faz desejar o Paraíso.

Queridos filhos, apresentei-vos estas minhas sete Dores, não para queixar-me, mas somente para mostrar-vos as virtudes que deveis praticar, para um dia estar ao meu lado e ao lado de Jesus! Recebereis a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus!

Vossa Mãe vos abençoa e vos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas porque muito vos amo.


Nossa Senhora da Dores, rogai por nós


Ato de Reparação das blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria

Ato de Reparação das blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria

 

Ó Maria, Minha Mãe Santíssima, desejando desagravar-Vos das ofensas que Vosso Coração Doloroso e Imaculado recebe, e em especial das blasfêmias que se dirige contra Vós, ofereço-Vos estes pobres louvores com o fim de vos consolar por tantos filhos ingratos que não Vos amam, e consolar o Coração Santíssimo de Jesus, Vosso Filho e Senhor nosso, a quem tanto ofendem e entristecem as injúrias feitas contra Vós.

Dignai-Vos, Mãe Dulcíssima, receber este meu pobre e humilde obséquio; fazei que Vos ame e sacrifique-me por Vós, cada vez mais; e olhai com os olhos de misericórdia para tantos infelizes afim de que não tardem em acolher-se, arrependidos, ao Vosso colo materno. Amém.



Bendito seja Deus!
Bendita seja a excelsa Mãe de Deus, Maria Santíssima!
Bendita a Sua Santa e Imaculada Conceição!
Bendita a Sua gloriosa Assunção!
Bendito o nome de Maria Virgem e Mãe!
Bendito o Seu Imaculado e Doloroso Coração!
Bendita a Sua Pureza Virginal!
Bendita a Sua Divina Maternidade!
Bendita a Sua Mediação Universal!
Benditas as Suas lágrimas e as Suas Dores!
Benditas as graças com que o Senhor A coroou Rainha do Céu e da Terra!
Glória a Maria Santíssima, Filha Primogênita do Pai!
Glória a Maria Santíssima, Mãe Imaculada do Filho!
Glória a Maria Santíssima, Esposa Virginal do Espírito Santo!
Virgem Santíssima, minha boa e terna Mãe, eu Vos amo pelos que não Vos amam; louvo-Vos pelos que Vos blasfemam; entrego-me totalmente a Vós, pelos que não querem reconhecer-Vos por sua Mãe.


Ave-Maria…

 
Ó Maria concebida sem pecado.
Rogai por nós que recorremos a Vós.

 
Coração Imaculado de Maria
Sede a nossa Salvação!


Santo do dia - 9 de junho

São José de Anchieta



José de Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, na cidade de São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha. Foi educado na ilha até os quatorze anos de idade. Depois, seus pais, descendentes de nobres, decidiram que ele continuaria sua formação na Universidade de Coimbra, em Portugal. Era um jovem  inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de "canarinho".

Mas também tinha forte inclinação para a solidão. Tinha o hábito de recolher-se na sua cela ou de retirar-se para um local ermo a fim de dedicar-se à oração e à contemplação. Certa vez, isolou-se na catedral de Coimbra e, quando rezava no altar de Nossa Senhora, compreendeu a missão que o aguardava. Naquele mesmo instante, sentiu o chamado para dedicar sua vida ao serviço de Deus. Tinha dezessete anos e fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.

Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.

José de Anchieta não apenas catequizava os índios. Dava condições para que se adaptassem à chegada dos colonizadores, fortalecendo, assim, a resistência cultural. Foi o primeiro a escrever uma "gramática tupi-guarani", mas, ao mesmo tempo, ensinava aos silvícolas noções de higiene, medicina, música e literatura. Por outro lado, fazia questão de aprender com eles, desenvolvendo diversos estudos da fauna, da flora e do idioma.

Anchieta era também um poeta, além de escritor. É célebre o dia em que, estando sem papel e lápis à mão, escreveu nas areias da praia o célebre "Poema à Virgem", que decorou antes que o mar apagasse seus versos. A profundidade do seu trabalho missionário, de toda a sua vida dedicada ao bem do próximo aqui no Brasil, foi exclusivamente em favor do futuro e da sobrevivência dos índios, bem como para preservar sua influência na cultura geral de um novo povo.

Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, o cargo de provincial do Brasil passou a ser ocupado pelo padre José de Anchieta. Neste posto mais alto da Companhia de Jesus, viajou por todo o país orientando os trabalhos missionários.

José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. E, canonizado, no dia 3 de abril de 2014. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte. 


São José de Anchieta, rogai por nós!

Santo do dia - 8 de junho

São Medardo

O nome do santo recordado neste dia, significa: “audaz”.

De origem simples, pobre, agrícola, Medardo tinha a maior riqueza: a fé no amor de Deus. Ele foi crescendo na piedade e na generosidade, tanto que diante de um pobre viajante que, tendo sido roubado o seu cavalo, chorava copiosamente e por isso, o santo deu generosamente a ele seu próprio cavalo.

Medardo queria uma vida de consagração total. Seu pai que o conhecia e amava, foi quem mais o ajudou a perceber sua vocação ao sacerdócio ordenado. Com 33 anos ele tornou-se padre. Um homem apostólico, que  preferia os pobres e mais sofridos.
O santo de hoje, depois de viver seu apostolado como sacerdote, foi escolhido para ser bispo e foi um grande pastor. Sua generosidade continuou sendo instrumento de evangelização para muitos. Nas palavras e nas obras. Faleceu em 560 tornando-se para nós um grande exemplo e intercessor.

São Medardo, rogai por nós!

domingo, 7 de junho de 2020

Santíssima Trindade - O mistério central da fé

Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro da nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de “o mistério central da nossa fé”. Mas o que é um mistério? E como podemos viver melhor esse dia santo?

O mistério não é uma realidade impossível de ser compreendida, como podemos pensar muitas vezes. Pelo contrário, é uma realidade que pode ir sendo compreendida cada vez mais, mas que não podemos nunca esgotar. É uma experiência parecida com a de um navio que avança da costa em direção ao alto mar. O horizonte vai se abrindo cada vez mais, na medida em que se avança. Se esse mar fosse infinito, como Deus o é, estamos falando de um mistério.

Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho mais nesse mistério e para fazê-lo devemos “subir ao monte” como Moisés o fez quando recebeu os 10 mandamentos. Isso significa que precisamos buscar estar em contato com Deus, em diálogo com Ele.

Com essa atitude, Deus se revelará um pouco mais a cada um de nós, assim como revelou o seu nome a Moisés. Subir ao monte pode parecer uma fuga do mundo, um esquecer os problemas e me refugiar em Deus, mas é justamente o contrário disso. Conhecendo um pouco mais a Deus, que se revela como Amor, podemos encontrar os fundamentos de nossas vidas. Subindo ao monte e encontrando-nos com o Senhor, poderemos depois descer com as tábuas dos mandamentos inscritas mais profundamente em nossos corações, revigorados para viver uma vida cristã mais autêntica.

Falar que Deus é amor é dizer que ele não é um ser fechado em si mesmo, ele é relação.
 Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Deus nos revela que Ele é amor, como disse São João em sua carta. Esse amor necessita se entregar, se doar. Deus criou o mundo por amor e para o Seu amor. Falar que Deus é amor é dizer que Ele não é um ser fechado em si mesmo, Ele é relação. Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.


Subindo ao monte, descobrimos que nós fomos feitos à Sua imagem e semelhança, também nos realizamos no amor. E quanto amor verdadeiro o mundo precisa hoje em dia. Os cristãos, junto com a Igreja, são chamados a ser esse testemunho de “koinonia” (Comunhão) nesse mundo tomado pelo individualismo e pelo egoísmo. São chamados a refletir na Terra o mistério central de Deus Trindade, que se mostra como amor.

Que nessa festa possamos, então, encontrar-nos com Deus. Conhecê-lo melhor, descobrir o amor que Ele tem por cada um de nós, espelho do amor que Ele mesmo vive no interior da Santíssima Trindade. E que, fruto desse encontro, saiamos a anunciar esse amor para o mundo que precisa tanto dessa comunhão.



Solenidade da Santíssima Trindade - O que é a Santíssima Trindade?

No Brasil tem muita gente que gosta de fazer trilhas. Num passeio em grupo, aconteceu que, junto de alguns amigos, decidi acordar mais cedo para buscar a principal atração do local: uma cachoeira. Profunda decepção quando chegamos ao final do caminho: quatro metros de altura e uma queda de água que não fazia justiça ao nome de cachoeira. Depois disso, voltamos para encontrar o grupo, prestes a sair para a trilha. Parecíamos nos encaminhar para reencontrar a mesma decepção, dessa vez com o grupo inteiro.

Para resumir a história, o guia nos levou dessa segunda vez pelo caminho certo (que não era tão "intuitivo" quanto pensamos mais cedo) e ficamos sem palavras na frente dessa maravilha de uns 20 metros e de um barulho ensurdecedor. As pedras que iam quebrando a queda da água geravam uma sensação de um ambiente paradisíaco.



Pois bem, na nossa experiência da fé, às vezes achamos ter encontrado respostas suficientes, que experimentamos tudo o que havia para experimentar, que vivemos tudo o que havia para viver.

Cabe lembrar que nem toda experiência de fé toca o mesmo mistério. Para alguns, é um sentimento forte que até faz vibrar; para outros uma ideia muito clara a respeito do sentido da vida; em outros casos, um encontro profundo na oração. Mas, na verdade, existe uma hierarquia das verdades da fé e precisamos ser guiados até ela, aliás, precisamos que ela venha como que "de fora" até nós.

Voltando ao nosso tema, "o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em Si mesmo. É, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na ‘hierarquia das verdades da fé’ ". E para dizer mais, "toda a História da Salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia Consigo e Se une aos homens que se afastam do pecado"*.

O que é a Trindade?

Com o Catecismo podemos afirmar sem medo que é "o mistério de Deus em Si mesmo" e, portanto, "fonte" e "luz" dos demais mistérios. Mas tentando ser mais concreto, o que implica esse importante mistério?

Deixemos anotadas duas ideias finais:
- Deus é uma realidade pessoal, aliás, uma comunhão de Pessoas. Quando ouvimos São João afirmar que "Deus é Amor" (1Jo 4,8.16) isso não é um mero conceito abstrato, uma ideia teórica. Na verdade, é uma realidade viva e dinâmica (como é toda relação de pessoas).

- Nessa comunhão de Pessoas que é a Trindade, cada uma tem o seu lugar. Para exemplificar, lembremos da oração do Credo, onde afirmamos crer em Jesus Cristo, o Filho Unigênito, "gerado, não criado": em Deus, o Qual existe antes de tudo o mais, gerar significa dar tudo, e ser gerado, recebê-Lo tudo. Assim, a vida cristã, a vida em Cristo - o Filho -, consiste fundamentalmente em abrir-nos junto Dele a receber tudo do Pai.






* Catecismo da Igreja Católica nº 234.


A12 - Cankin Ma Lam

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano 

 "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68  

Solenidade Santíssima Trindade - Domingo

 Anúncio do Evangelho (Jo 3,16-18)

— O Senhor esteja convosco

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. 

- Glória a Vos, Senhor

16 Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18 Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.


Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.













Santo do dia - 7 de junho

Santo Antônio Maria Gianelli


Entre as múltiplas atividades deste santo lígure, da província de Gênova, está uma associação de nome insólito por ter sido fundada por um pároco, a “sociedade econômica”, embora de finalidades evangélicas. Propunha-se, com efeito, a educar e assistir moralmente as jovens, confiadas aos cuidados das “damas da caridade” — um nome igualmente inusitado, mudado em 1829 para o bem conhecido “filhas de Maria”. A congregação teve um rápido desenvolvimento na América Latina, onde o padre Antônio durante suas visitas era chamado pelo povo de “o santo das irmãs”.

Pároco de Chiavari de 1826 a 1838, não se confinou aos limites de sua vasta paróquia. Um ano depois da nomeação já lançara as bases para a fundação de uma congregação masculina, posta sob o patrocínio de santo Afonso de Ligório, reunindo jovens sacerdotes para as missões populares e para o amparo de paróquias particularmente necessitadas. Os missionários “ligorianos” assumiram o nome de oblatos de santo Afonso.


Eleito bispo de Bobbio em 1837, introduziu na diocese as reformas já promovidas como pároco de Chiavari, instituindo um seminário. Neste reapresentava aos estudantes de filosofia e de teologia a negligenciada Summa de são Tomás de Aquino, em um momento singular, em razão do avanço de um positivismo ateu e de um racionalismo que se haviam infiltrado até mesmo entre os estudiosos católicos. 


Cuidou, pois, da formação do clero com mão enérgica, removendo párocos pouco zelosos e recorrendo com freqüência à colaboração de seus oblatos. Pastor vigilante, mas caritativo e compreensivo, tomista convicto, mas não fechado às novas correntes do pensamento e à renovação da filosofia escolástica, que naqueles anos fermentava em torno do grande pensador e santo sacerdote Antônio Rosmini.


D. Gianelli morreu aos 57 anos, depois de uma vida relativamente breve, mas intensa, dedicada com coração e espírito de missionário às obras benéficas no campo ­religioso e social. Foi canonizado por Pio XII, a 21 de outubro de 1951.


Santo Antônio Maria Gianelli, rogai pro nós!

São Pedro de Córdova

O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!