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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos

Para Nossa Senhora não é glória maior ser Mãe de Deus? É claro! 

Para Ela não é gloria maior ser corredentora do gênero humano? É claro! 

Para Ela não é glória maior ter sido concebida sem pecado original? É claro! 

Por que, então, Nossa Senhora Auxiliadora? 

Por que tanta insistência em torno desta invocação: Nossa Senhora Auxiliadora?

Compreende-se, pois Ela, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e nossa Mãe, está permanentemente disposta a nos ajudar em tudo aquilo que nós precisamos. São Luís Maria Grignion de Montfort tem uma expressão que parece exagerada, mas que está absolutamente dentro da verdade: se houvesse no mundo uma só mãe reunindo em seu coração todas as formas e graus de ternura que todas as mães do mundo teriam por um filho único, e essa mãe tivesse um só filho para amar, ela o amaria menos do que Nossa Senhora ama a todos e cada um dos homens.

De maneira que Ela de tal modo é Mãe de cada um de nós e nos quer tanto a cada um de nós – por desvalido que seja, por desencaminhado que seja, por espiritualmente trôpego que seja – que quando qualquer homem se volta para Ela, o primeiro movimento d’Ela é um movimento de amor e de auxílio. Porque Nossa Senhora nos acompanha antes mesmo de nos voltarmos para Ela. Ela vê nossas necessidades e é por sua intercessão que nós temos a graça de nos voltarmos para Ela. Deus nos dá a graça de nos voltarmos para Ela, nós nos voltamos e a primeira pergunta d’Ela é: “Meu filho, o que queres?”

Mas nós temos dificuldade em ter isto sempre em vista. Por quê?
Porque nós não vemos, e, na nossa miséria, muitas vezes somos daqueles que não creem porque não vêem. Nós esquecemos. Não duvidamos, mas esquecemos, nos sentimos tão deslocados que dizemos: “Mas será mesmo? Depois, aconteceu-me isto, aconteceu-me aquilo, aconteceu-me aquilo outro, eu pedi a Ela e não fui atendido: por que vou crer que agora serei socorrido? Mãe de Misericórdia… para mim, às vezes sim, mas às vezes não… Nesta próxima provação, por que confiar que serei socorrido, ó Mãe de Misericórdia?!”
É nessas horas, mais do que nunca, que devemos dizer: “Nossa Senhora Auxiliadora dos cristãos, rogai por nós!” Nas horas em que nós não compreendemos, não temos noção do que vai acontecer, nós devemos repetir com insistência: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” Porque para todo caso há uma saída. Nós às vezes não vemos a saída que Nossa Senhora dará ao caso, mas Ela já está dando uma saída monumental.

A esse título, portanto, muito especial, nós devemos repetir sempre: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” Nossa insuficiência proclama a vitória d’Ela, canta a glória d’Ela. Por isso, esta prece deve estar nos nossos lábios em todos os momentos: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós!” Rezemos, portanto, “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” em todas as circunstâncias de nossa vida, e nossa vida acabará tal que, na hora de morrer, quando nós estivermos no último alento e ainda dissermos “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos”, daí a pouco o Céu se abrirá para nós (Monsenhor João Clá Dias, EP).

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A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

Maria Auxiliadora
Maria Auxílio dos Cristãos: até parece um pleonasmo. Sim, porque aquilo que Nossa Senhora mais se dispõe a fazer é ajudar.
Atrás da invocação do nome de Maria sempre vem implícita a certeza de que a súplica será atendida. Sabemos que ela auxilia os Cristãos. E esse auxílio Ela oferece enquanto Rainha, usando sua onipotência suplicante e enquanto Mãe, sempre desejando amorosamente o que há de melhor para seus filhos.

Auxiliadora dos cristãos
É um título a mais que foi acrescido àqueles que Nossa Senhora já tinha nas orações dos fiéis.  Ele honra, louva, glorifica e foi instituído para comprovar as inúmeras virtudes de Maria e a plenitude de graças com que foi favorecida.  Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano de 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, depois de conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lançou seu olhar de cobiça sobre a Europa. Diante da inércia das nações cristãs, o Papa São Pio V resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. E para isso invocou o auxílio da Virgem Maria. Dom João D’Áustria foi quem comandou as tropas cristãs.

O Papa havia enviado para o Príncipe um estandarte bordado com a imagem de Jesus crucificado e a recomendação de que pedissem a proteção, o auxílio de Nossa Senhora. A preparação dos soldados para a batalha consistiu em três dias de jejuns, orações, recitação do rosário e procissões, suplicando a Deus a graça da vitória. O inimigo era superior em número. Depois de receberem a Santa Comunhão, partiram todos para a batalha.
No dia 7 de outubro de 1571, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, os combatentes católicos travaram dura e decisiva batalha nas águas da região denominada Lepanto. Depois de horas de violentos combates quando, em vários momentos, a derrota parecia iminente, veio a vitória…

Foi uma vitória obtida numa atmosfera carregada de religiosidade. Os gritos de “Viva Maria” eram ouvidos com tanto fervor e intensidade que cobriam os gritos de guerra dos inimigos e abafavam o ruído das ondas do mar. Narram as crônicas dos derrotados que uma “formosa senhora” foi vista no céu e que seu olhar fulminante espalhava pânico entre eles e alimentava o ânimo e disposição de luta dos cristãos.

Era Nossa Senhora auxiliando os cristãos.

A partir dai o Papa acrescentou na ladainha de Nossa Senhora a invocação: Auxiliadora dos Cristãos. Com isso ele queria demonstrar sua gratidão pela vitória obtida. Uma vitória alcançada graças ao auxílio e intercessão de Nossa Senhora, num momento difícil, numa hora em que o mundo cristão necessitava muito desse auxílio.
Foi aí então que nasceu e foi oficialmente instituída pela Igreja essa linda invocação que… parece pleonástica.

A data da comemoração
Quando deveria ser a comemoração da invocação de Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos? A invocação “Auxílio dos Cristãos”, surgiu no ano de 1571, por ocasião da Batalha de Lepanto. O dia da festa de Maria Auxiliadora só foi definida bem mais tarde, no ano de 1816, pelo Papa Pio VII para perpetuar a lembrança de outro fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus.

O Papa havia negado a anulação do casamento do irmão de Napoleão I, Imperador da França. Isto serviu de pretexto para o Imperador invadir os Estados Pontifícios e ocupar Roma. Napoleão foi excomungado pelo Papa. Para vingar-se, ele sequestrou e levou preso para a França o Vigário de Cristo que, no cativeiro, passou por humilhações e vexames de toda a ordem por cinco anos.

Ainda na prisão, movido por ardente fé, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto. Foi então que Nossa Senhora agiu: o clamor do mundo católico forçou Napoleão a ceder. O Papa foi libertado imediatamente e ele foi logo cumprir a promessa feita.

No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma. Recuperou seu poder, os bens eclesiásticos foram restituídos e Napoleão foi obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde havia aprisionado o Santo Padre.
Em agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

Fonte: Gaudium Press


Nossa Senhora Auxiliadora

Maria SS., Nossa Senhora Auxiliadora

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.

Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, ‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”. Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros”.
Maria SS., Nossa Senhora Auxiliadora, acompanha sempre a Igreja de que é Mãe e Rainha, sobretudo nos momentos mais difíceis e angustiantes. Foi por isso que S. João Bosco a escolheu sob esse título para ser a padroeira da Congregação Salesiana. D. Bosco tinha plena consciência de que, já em sua época, as ideologias estavam a tomar conta das escolas, expulsando a verdade das salas de aula. E para evitar que em meio a tantos erros e confusões as almas jovens se envenenassem de princípios contrários à fé católica, era necessário recorrer ao poderosíssimo auxílio da Virgem bendita.


Só ela, como Mãe zelosa e protetora, nos pode garantir o triunfo contra a heresia e a mentira, espalhadas no mundo por aquele que é homicida desde o início e pai de todo engano. Porque os piores inimigos do povo cristão, com efeito, não são aqueles que podem ferir nossos corpos, arrojando-os às prisões ou dando-os à morte, mas os que, na cultura e na literatura, no ensino e nas cátedras, difundem os erros mais perversos, as ideias mais absurdas, os projetos ideológicos mais revoltantes que a soberba humana é capaz de conceber. Hoje, em que essa batalha contra a verdade e a pureza da fé parece ter chegado ao ápice, confiemo-nos ao patrocínio de Nossa Senhora Auxiliadora e peçamos-lhe nos conceda, como soldados do exército de Cristo, a graça de defendermos sempre, com santa intransigência, a doutrina católica, os imperativos do Evangelho e os direitos da Santa Igreja Romana, coluna e sustentáculo da verdade.

Site:  Padre Paulo Ricardo


Santo do dia - 24 de maio

Santa Sara Kali

Santa Sara Kali, é a santa protetora do povo cigano, foi canonizada em 1712 pela igreja católica, mas até hoje ela omite seu culto.Talvez por falta de dados históricos seguros. Há muita lenda sobre Santa Sara kali. O termo Kali significa "a negra", porque sua pele era escura. Seu culto está ligado ao culto das Madonas Negras e os festejos da santa ocorrem no dia 24 de maio com procissão e banhos no mar.

A imagem de Santa Sara é vestida de azul, rosa, branco e dourado. São colocados na imagem adorno de flores, joias e lenços coloridos para que ela seja levada para a procissão no mar.

Os devotos buscam a obtenção das graças nos olhos da santa, pois nos olhos de Santa Sara tudo está contido: a força de Deus, a força da mãe, a força do amor da irmã e da mulher, a força das mãos, a energia, o sorriso, a magia do toque e a paz. E assim, todos que buscam graças no seu olhar, retornam sempre aos pés de Santa Sara para agradecer.



Santa Sara Kali, rogai por nós!


São Vicente de Lérins

As notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Os dados sobre sua vida antes desse período também não são muitos. Tudo indica que ele era um soldado do exército romano e que sua origem seria o norte da França, hoje território da Bélgica.

Alguns registros encontrados em Lérins, escritos por ele mesmo, induzem a crer que seu irmão seria o bispo de Troyes. E ele decidira abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e para dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Vicente, então, optou pela vida monástica e nela despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.

Ingressou nesse mosteiro, fundado por santo Honorato, na ilha francesa localizada defronte a Cannes, já em idade avançada. Ali se ordenou sacerdote e foi eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa.

Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de bispos e santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "Comnitorium", também conhecido como "manual de advertência aos hereges". Mais tarde, são Roberto Belarmino definiu essa obra como "um livro de ouro", porque estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.

Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e dotado de uma grande cultura humanística, os seus escritos são notáveis pelo vigor e estilo apurado, e pela clareza e precisão de pensamento. As obras possuem grande relevância contra a doutrina herética, e outros textos cristológicos e trinitários. Sua obra, em especial a "Advertência aos hereges" teve uma grande difusão e repercussão, atingindo os nossos dias.

Enaltecido pelos católicos e protestantes, porque traz toda a doutrina dos Padres analisadas nas fontes da fé cristã e todos os critérios da doutrina ortodoxa, Vicente era um grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo, futuro doutor da Igreja, seu contemporâneo. Os dois travaram grandes debates através de uma rica corresponderia, trazendo luz sobre muitas divergências doutrinais.

Vicente de Lérins teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra "Homens ilustres". Morreu no mosteiro no ano 450. A Igreja católica dedica o dia 24 de maio a são Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente. 


São Vicente de Lérins, rogai por nós!


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Santo do dia - 23 de maio

São João Batista de Rossi

 João Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698, em Voltagio, na província de Gênova, Itália. Aos dez anos, foi trabalhar para uma família muito rica em Gênova como pajem, para poder estudar e manter-se. Três anos depois, transferiu-se, definitivamente, para Roma, morando na casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou em filosofia, convivendo com os melhores e mais preparados de sua geração de clérigos. Depois, os cursos de teologia ele concluiu com os dominicanos de Minerva.

A todo esse esforço intelectual João Batista acrescentava uma excessiva carga de atividade evangelizadora, mesmo antes de ser ordenado sacerdote, junto aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico tão intenso que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos. Nunca mais se recuperou e teve de conviver com essa situação o resto da vida. Contudo ele nunca deixou de praticar a penitência, concentrada na pouca alimentação, minando ainda mais seu frágil organismo.

Recebeu a unção sacerdotal em 1721. Nessa ocasião, devido à experiência adquirida na direção dos grupos de estudantes, decidiu fundar a Pia União de Sacerdotes Seculares, que dirigiu durante alguns anos. Por lá, até o final de 1935, passaram ilustres personalidades do clero romano, alguns mais tarde a Igreja canonizou e outros foram eleitos para dirigi-la.

Entretanto João Batista queria uma obra mais completa, por isso fundou e também dirigiu a Casa de Santa Gala, para rapazes carentes, e a Casa de São Luiz Gonzaga, para moças carentes. Aliás, esse era seu santo preferido e exemplo que seguia no seu apostolado.

O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças. João Batista era incansável, dirigia tudo com doçura e firmeza, e onde houvesse necessidade de algum socorro ali estava ele levando seu fervor e força espiritual.

Quando seu primo cônego morreu, ele foi eleito para sucedê-lo em Santa Maria, em Cosmedin, Roma. Mas acabou sendo dispensado da obrigação do coro para poder dedicar-se com maior autonomia aos seus compromissos apostólicos.

Aos sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos. João Batista de Rossi foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1881, que marcou sua celebração para o dia de sua morte. 


São João Batista de Rossi, rogai por nós!

São Juliano

Era casado e possuía uma hospedaria. Nela, ele partilhava a vida eterna que trazia em seu coração. Esposo fiel que amou a família e os necessitados. No ano de 305, o imperador Diocleciano começou uma perseguição aos cristãos. Juliano, então, passou a acolher em sua hospedaria os cristãos perseguidos.


Alguns homens denunciaram Juliano. Ele foi arrancado de casa e levado ao tribunal. Por não renunciar à fé em Cristo, foi condenado e decapitado. Hoje, ele vive com Cristo na Glória. Continuamos em tempos de perseguição. Velada em alguns lugares e, em outros, bem visível.
Que o santo de hoje possa interceder para que, o Espirito Santo, nos ajude a sermos ousados em nosso testemunho, sem medo da morte e das perseguições, certos de que a nossa recompensa se encontra no céu.


São Juliano, rogai por nós!


quarta-feira, 22 de maio de 2019

Santo do dia - 22 de maio

Santa Catarina de Gênova
 No século XV, os partidos guelfi e ghibellini eram os dominantes em Gênova, alternando-se no governo da cidade por meio de lutas sangrentas. Mas quando Catarina Fieschi nasceu, no ano de 1447, as famílias da nobreza que pertenciam a essas facções políticas já conviviam em paz, que era mantida pelos casamentos acordados entre si. Ela também teve de submeter-se a essa situação, pois seus pais, Tiago e Francisca, fidalgos dos guelfi, a deram em casamento ao jovem Juliano, da aristocrata família Adorno, dos ghibellini.

A união foi chamada de bizarra. Juliano era muito rico, mas irresponsável, desregrado, jogador e de caráter duvidoso, enquanto Catarina, com apenas dezesseis anos, era religiosa, sensível e muito caridosa, que, em vez de casar, desejava poder ter seguido a vida religiosa como sua irmã Limbânia o fizera.

Ela viveu sob a influencia negativa do marido, dividida entre as futilidades da corte e as obras de caridade. Um verdadeiro conflito entre os pecados e o remorso. Aos vinte e seis anos de idade, depois de visitar a irmã Limbânia no mosteiro, quando tudo lhe parecia perdido, sem solução e salvação, Catarina resolveu viver no seguimento de Jesus, para dedicar-se aos pobres e aos doentes.

Sua conversão foi tão sincera, radical e transparente que Juliano se converteu também. Colocando todo o seu patrimônio à disposição dos necessitados e deixando os palácios suntuosos, os dois ingressaram na Ordem Terceira Franciscana e foram morar no hospital de Pammatone. Nessa época, devido às freqüentes invasões de conquistadores, os soldados haviam trazido a sífilis e a peste, que se tornaram epidemias crônicas, atingindo toda a população, rica e pobre. Catarina e Juliano passaram a cuidar desses doentes.

Catarina realizou o seu desejo de renovação espiritual praticando a caridade entre os mais contaminados e desenganados. Juliano, depois de alguns anos morreu, em 1497. Ela continuou cada vez mais despojada de tudo, servindo a Deus na total entrega aos pobres mais doentes e abandonados.

Ao seu redor se juntou um grupo de seguidores, entre os quais o humanista genovês Heitor Vernazza. Ela a todos dizia: "Não se encontra caminho mais breve, nem melhor, nem mais seguro para a nossa salvação do que esta nupcial e doce veste da caridade". Enquanto isso, a fama de sua santidade corria entre os fiéis.

Catarina, nessa íntima comunhão com Deus, foi premiada com dons especiais da profecia, conselho e cura. Em 1507, com o físico enfraquecido e por causa do constante contato com os mais contaminados, adoeceu e nunca mais se recuperou. Morreu no dia 15 de setembro de 1510.

Logo o seu culto se propagou, sendo confirmado pelo papa Clemente XII em 1737, quando canonizou santa Catarina Fieschi Adorno, mais conhecida como santa Catarina de Gênova. Ela é festejada pela diocese de Gênova no dia 12 de setembro. Sua memória litúrgica é celebrada no dia 22 de maio.


Santa Catarina de Gênova, rogai por nós!
 

Santa Júlia
Júlia nasceu no século V, em Cartago. Viveu feliz até que, um dia, os vândalos, chefiados pelo sanguinário rei Genserico, invadiram sua cidade e a dominaram. Os pagãos devastaram a vida da comunidade como um furacão.

Mataram muitos católicos, profanaram os templos, trucidaram os sacerdotes e venderam os cidadãos como escravos. A vida de Júlia passou do paraíso ao inferno de forma rápida e terrível. De jovem cristã, nobre e belíssima, que levava uma vida tranqüila e em paz com Deus, viu-se condenada às mais terríveis privações. Mas, mesmo vendo trocadas a fortuna pela miséria, a veneração pelo desprezo, a independência pela obediência, enfim, a liberdade pela escravidão, Júlia não se abalou.

A tradição conta que ela foi vendida para Eusébio, um negociante sírio. Mas a bondade e a resignação da moça, que encontrava na fé cristã o bálsamo para todas as dores, comoveram seu amo, que passou a respeitá-la e exigir o mesmo de todos, nunca permitindo que fosse molestada. Chegou a autorizar até que ela dedicasse algumas horas do dia às orações e leituras espirituais.

Certa vez, ele viajou para a Europa e, entre os vários escravos que o acompanharam, estava a bela e inteligente Júlia. Na ilha francesa da Córsega realizavam-se festas pagãs quando a comitiva de Eusébio chegou. Ele e todos os demais se dirigiram a um templo dos deuses locais para prestar suas homenagens, mas Júlia recusou-se a entrar. Ajoelhou-se à porta do templo e passou a rezar para que Deus mostrasse aos pagãos a Palavra de Jesus, caminho da verdade.

A atitude chamou a atenção e chegou aos ouvidos do governador Félix,que convidou Eusébio para um banquete e propôs comprar a escrava Júlia por um preço absurdo, ou trocá-la pelas quatro mais belas escravas do seu palácio. Contudo o comerciante recusou. Enraivecido pela paixão que Júlia despertara, embebedou o comerciante, cercou-o de mulheres exuberantes e tomou a escrava à força, enquanto Eusébio dormia.

Júlia se manteve firme e não se curvou. Recusou a liberdade oferecida pelo governador em troca do sacrifício aos deuses e de ceder aos seus desejos. Félix, irado, esbofeteou-a até que sangrasse abundantemente pelo nariz, depois mandou que fosse flagelada e, por fim, crucificada como Cristo e atirada ao mar. Quando Eusébio acordou, era tarde.

Ela aceitou o sofrimento como uma forma de demonstrar a Deus seu amor, contribuindo para que o cristianismo crescesse e desse frutos, sem renegar a sua fé em Cristo, morrendo como seu Mestre. O seu corpo foi encontrado, ainda pregado na cruz, boiando no mar, pelos monges do convento da ilha vizinha de Gorgona. Depois eles o transportaram para a ilha, tiram-no da cruz, ungiram-no e o colocaram num sepulcro.

Júlia não ficou esquecida ali, seu culto se difundiu e chegou à Itália. No ano 762, a rainha Ansa, esposa do rei lombardo Desidério, mandou trasladar as relíquias de santa Júlia para Brescia, propagando ainda mais sua veneração entre os fiéis. Um ano depois, o papa Paulo I consagrou a ela uma igreja naquela cidade. A festa litúrgica de santa Júlia, a mártir da Córsega, ilha da qual é a padroeira, ocorre no dia 22 de maio. 


Santa Júlia, rogai por nós!


Santa Rita de Cássia
Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente. 


Santa Rita de Cássia, rogai por nós!


 

terça-feira, 21 de maio de 2019

Bolsonaro assina documento de consagração do Brasil ao Coração de Maria

Na internet, apoiadores do presidente recorrem a fé para demonstrar apoio ao governo Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro assinará o documento de Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, nesta terça-feira (21/5). O ato acontecerá no Palácio do Planalto, às 14h. A informação foi confirmada pela deputada Chris Tonietto (PSL-RJ). O ato foi idealizado pelo deputado Eros Biondini (PROS-RJ), junto da Congregação Mariana e outros grupos católicos, e contará com a presença do bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney, Dom Fernando Rifam.
Grande notícia: HOJE  será realizado um dos atos mais importantes para colocar nosso país definitivamente sob o estandarte da Cruz: a consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, que ocorrerá no Palácio do Planalto, nesta terça-feira às 14h. O documento será assinado pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, contando com a ilustre presença do bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Arêas Rifan.

O ato foi idealizado pelo deputado Eros Biondini, em conjunto com a Congregação Mariana e outros grupos católicos. Estaremos lá com toda a Frente Parlamentar Católica, da qual faço parte. Manifestamos nosso apoio mais veemente, e rogamos a Deus para que abençoe nosso amado Brasil, Terra de Santa Cruz!

Viva Cristo Rei!

Na internet, apoiadores do presidente recorrem a fé para demonstrar apoio ao governo. A tag #OrePeloBrasil ficou entre as mais comentadas do Twitter na segunda-feira (20/5). Entre as orações, alguns aproveitaram para se manifestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Diversas postagens também reforçaram o ato que está sendo organizado para o dia 26 de maio. Dentre as pautas defendidas estão o pacote anti-crime de Sergio Moro, a reforma da Previdência, a CPI da Lava Toga e a votação nominal da MP 780, que vai reestruturar os ministérios.

Santo do dia - 21 de maio

Santo André Bóbola

 Pertenceu à Companhia de Jesus como sacerdote jesuíta dedicado aos jovens e ao anúncio da Palavra de Deus

Santo do século XVII, ele nasceu na Polônia e ficou conhecido como “caçador de almas”. Santo André Bóbola pertenceu à Companhia de Jesus como sacerdote jesuíta dedicado aos jovens e ao anúncio da Palavra de Deus num tempo dos cismas, quando a fé católica não era obedecida. Viveu também dentro de um contexto onde politicamente existia um choque entre a Polônia e a Rússia.

Certa vez, com a invasão dos soldados cossacos, ou seja russos na Polônia, os cismáticos aproveitaram a ocasião para entregar o santo. Ele, que tinha sido instrumento para muito se voltarem ao Senhor, foi preso injustamente e sofreu na mão dos acusadores. Foi violentado, mas não renunciou a sua fé. Renunciou a própria vida, mas não a vida em Deus. No ano de 1657, morreu mártir. O “caçador de almas” hoje intercede para que nós.

Santo André Bóbola, rogai por nós.



Santo Eugênio de Mazemod 
Carlos José Eugênio de Mazemod nasceu no sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. 

Ao retornar para a França em 1802, com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa. Entrou no seminário em Paris, recebendo a ordenação três anos depois. Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. 

Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos. Em 1816, fundou a congregação dos "Oblatos de Maria Imaculada". Eugênio foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. O povo pobre o amava e respeitava. Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861.

Santo Eugênio de Mazemod, rogai por nós!


segunda-feira, 20 de maio de 2019

Santo do dia - 20 de maio


São Bernardino de Sena
 Na Itália, Bernardino nasceu na nobre família senense dos Albizzeschi, em 8 de setembro de 380, na pequena Massa Marítima, em Carrara. Ficou órfão da mãe quando tinha três anos e do pai aos sete, sendo criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo.

Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel. Apoiando o movimento chamado "observância", que se firmava entre os franciscanos, no rigor da prática da pobreza vivida por são Francisco de Assis, acabou sendo eleito vigário-geral de todos os conventos dos franciscanos da observância.

Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho, com seus discursos sendo taquigrafados por um discípulo com um método inventado por ele. O seu legado nos chegou integralmente e seu estilo rápido, bem acessível, leve e contundente, se manteve atual até os nossos dias. Os temas freqüentes sobre a caridade, humildade, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de alho" e pelas "feras de garras compridas que roem os ossos dos pobres".

Naquela época, a Europa vivia grandes calamidades, como a peste e as divisões das facções políticas e religiosas, que provocavam morte e destruição. Por onde passava, Bernardino restituía a paz, com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, até mesmo usando de recursos dramáticos, como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública. Além disso, como era grande devoto de Jesus, ele trazia as iniciais JHS - Jesus Salvador dos Homens - entalhadas num quadro de madeira, que oferecia para ser beijado pelos fiéis após discursar.

As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueciam cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar.

Tamanha foi a impressão causada por essa vida fiel a Deus que, apenas seis anos depois, em 1450, foi canonizado. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários italianos e de todo o mundo. 


 São Bernardino de Sena, rogai por nós!