São Caetano Catanoso
São Caetano nasceu em Chorio de San Lorenzo, Itália, no dia 14 de fevereiro de 1879, numa família profundamente cristã.
Com a idade de 10 anos, sentindo a vocação ao sacerdócio,
entrou no Seminário Arquiepiscopal de Régio. Foi ordenado
sacerdote em 20 de setembro de 1902. Naquele momento,
manifestou publicamente o seu desejo de ser um ministro de
Cristo digno, fervoroso e incansável.
Em 1904, foi nomeado pároco de Pentidattilo, uma vila onde
existia somente a pobreza, o analfabetismo e a ignorância
religiosa, e as pessoas viviam no silêncio o drama da
marginalização e da prepotência.
Dedicou-se inteiramente à missão de pastor, compartilhando
com todos as privações, as angústias, as alegrias e as dores
do seu povo.
O povo identificou nele o carisma da paternidade e
espontaneamente começaram a chamá-lo de "pai", o que
qualificava a sua personalidade sacerdotal e pastoral.
Foi apaixonado pela
devoção à Sagrada Face sofredora do Senhor e abraçou a
missão de defender o culto da mesma entre seu povo. Foi
diretor espiritual do seminário diocesano, capelão dos
hospitais reunidos e confessor em vários institutos
religiosos.
Em 1934, fundou a Congregação das Irmãs Verônicas da Sagrada
Face, aprovada canonicamente em 1953.
Morreu santamente em 4 de abril de 1963, em Régio Calábria,
na Casa Matriz da Congregação que ele tinha fundado.
Hoje, a sua vida doada produz muitos frutos. Foi proclamado
santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.
São Caetano Catanoso, rogai por nós!
São Caetano Catanoso
Santo Isidoro de Sevilha
Sucedeu a seu irmão São Leandro no Bispado de
Sevilha. Piedoso e cheio de zelo, era um dos homens mais
cultos do tempo e deixou escritos profundos e originais. Sua
atividade como bispo foi fecunda e incansável. O VIII
Concílio de Toledo se referiu a ele com estas palavras:
“doutor insigne do nosso século, novíssimo ornamento da
Igreja Católica, o varão mais sábio dos últimos séculos,
cujo nome deve ser pronunciado com reverência”.
Tudo isso contribuiu muito para que trabalhasse na conversão dos visigodos arianos, a começar pelo próprio rei. Isidoro também foi o responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Tornou-se arcebispo e sucedeu a seu irmão Leandro, em Sevilha, durante quase quatro décadas. Logo no início do seu bispado, Isidoro organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecidas bibliotecas e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem seus tempos livres ao estudo e às boas leituras.
Por seus profundos conhecimentos, presidiu o II Concílio de
Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633, do qual
saíram leis muito importantes para a Igreja, de modo que a
religiosidade se enraizou no país.
Por isso foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da
Igreja" da Idade Média.
Santo Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia
cheia de mendigos e necessitados, isso todos os dias.
No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se
aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente
pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a
eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu.
Deixou uma obra escrita sobre cultura, filosofia e teologia
considerada a mais valorosa do século VII. Nada menos que
uma enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada
Etimologias, considerada o primeiro dicionário escrito, um
livro com a biografia dos principais homens e mulheres da
Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos
comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo
que mais lhe agradava. Em 1722, o papa Bento XIV proclamou santo Isidoro de Sevilha doutor da Igreja, e seu culto litúrgico confirmado para o dia de sua morte.
Santo Isidoro de Sevilha, rogai por nós!
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