"Senhor, a quem iremos? Tu
tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo, 22 de setembro de 2013
25º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 16,1-13.
O administrador disse, então, para consigo: 'Que farei, pois o meu senhor vai tirar-me a administração? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando for despedido da minha administração.'
E, chamando cada um dos devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu senhor?' Ele respondeu: Cem talhas de azeite.' Retorquiu-lhe: 'Toma o teu recibo, senta-te depressa e escreve cinquenta.' Perguntou, depois, ao outro: 'E tu quanto deves?' Este respondeu: 'Cem medidas de trigo.' Retorquiu-lhe também: 'Toma o teu recibo e escreve oitenta.'
O senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. É que os filhos deste mundo são mais sagazes que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes.» «E Eu digo-vos: Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito.
Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem? E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há-de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.»
Naquele tempo, disse ainda Jesus aos discípulos: «Havia um homem rico, que tinha um administrador; e este foi acusado perante ele de lhe dissipar os bens. Mandou-o chamar e disse-lhe: 'Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar.'
O administrador disse, então, para consigo: 'Que farei, pois o meu senhor vai tirar-me a administração? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando for despedido da minha administração.'
E, chamando cada um dos devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu senhor?' Ele respondeu: Cem talhas de azeite.' Retorquiu-lhe: 'Toma o teu recibo, senta-te depressa e escreve cinquenta.' Perguntou, depois, ao outro: 'E tu quanto deves?' Este respondeu: 'Cem medidas de trigo.' Retorquiu-lhe também: 'Toma o teu recibo e escreve oitenta.'
O senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. É que os filhos deste mundo são mais sagazes que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes.» «E Eu digo-vos: Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito.
Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem? E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há-de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.»
Comentário do dia: Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
«Um só é o vosso Mestre […], Cristo» (Mt 23,8)
«Nenhum servo pode servir a dois senhores.» Não que haja dois: só há um Senhor. Porque mesmo que haja pessoas que servem o dinheiro, este não possui em si qualquer direito de ser senhor; são as pessoas que tomam sobre si o jugo desta escravatura. Com efeito, o dinheiro não tem qualquer poder justo, antes constitui uma escravatura injusta. É por isso que Jesus diz: «Arranjai amigos com o dinheiro desonesto», para que, pela nossa generosidade para com os pobres, obtenhamos os favores dos anjos e dos santos.
O administrador não é criticado; deste modo, aprendemos que não somos senhores, mas administradores das riquezas de outrém. Se bem que tenha errado, ele é elogiado porque, ao dar aos pobres em nome do seu senhor, arranjou apoios para si. E Jesus falou muito bem do «dinheiro desonesto», porque o amor pelo dinheiro tenta-nos pelas suas diversas seduções, a ponto de aceitarmos ser seus escravos. É por isso que Ele diz: «Se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?» As riquezas são-nos alheias porque estão fora da nossa natureza: não nascem connosco, não nos seguem na morte. Cristo, pelo contrário, é nosso porque é a vida. […] Não sejamos então escravos dos bens exteriores porque só a Cristo devemos reconhecer como Senhor.
O administrador não é criticado; deste modo, aprendemos que não somos senhores, mas administradores das riquezas de outrém. Se bem que tenha errado, ele é elogiado porque, ao dar aos pobres em nome do seu senhor, arranjou apoios para si. E Jesus falou muito bem do «dinheiro desonesto», porque o amor pelo dinheiro tenta-nos pelas suas diversas seduções, a ponto de aceitarmos ser seus escravos. É por isso que Ele diz: «Se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?» As riquezas são-nos alheias porque estão fora da nossa natureza: não nascem connosco, não nos seguem na morte. Cristo, pelo contrário, é nosso porque é a vida. […] Não sejamos então escravos dos bens exteriores porque só a Cristo devemos reconhecer como Senhor.
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