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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Católicos se surpreendem com declaração de Papa sobre os gays



Em entrevista, Pontífice disse que Igreja está obcecada com o assunto e que não falará mais sobre isso
As novas declarações do Papa Francisco nesta quinta-feira surpreenderam muitos católicos. Para alguns, positivamente, para outros, nem tanto. Em uma mudança marcante em relação ao seu predecessor, Bento XVI - que disse que a homossexualidade era uma desordem intrínseca -, o Papa Francisco afirmou que a Igreja tem o direito de manifestar as suas opiniões, mas não pode interferir espiritualmente nas vidas de gays e lésbicas. 

Para John Gehring, diretor do programa católico do Faith in Public Life, um grupo de advocacia liberal nos Estados Unidos, Francisco está colocando a mensagem de misericórdia, justiça e humildade de volta ao centro da missão da Igreja. - É uma mudança notável e refrescante. Este Papa está resgatando a Igreja daqueles que pensam que condenar gays é definir o que significa ser um católico.

A entrevista foi realizada durante três encontros em agosto, nos aposentos espartanos de Francisco na Casa Santa Marta, uma hospedagem do Vaticano para religiosos. Francisco preferiu viver ali do que isolado no Palácio Apostólico, onde ficavam seus antecessores.- Algumas das coisas da entrevista realmente me surpreenderam - disse o padre jesuíta James Martin, editor da revista “América” ao jornal “New York Times”. - Ele parece ainda mais um livre-pensador do que eu pensava - criativo, experimental, disposto a viver nas margens e empurrar os limites de volta um pouco.

Na semana passada, o bispo Thomas Tobin de Providence, Rhode Island, disse que estava desapontado com o fato de o Papa não ter abordado o “mal do aborto” mais diretamente, a fim de incentivar os ativistas antiaborto.

Na entrevista, Francisco disse que não se deve insistir somente sobre questões relacionadas ao aborto, ao casamento gay e ao uso de métodos contraceptivos.  - Isso não é possível. Eu não falei muito sobre essas coisas e fui repreendido por isso - disse Francisco. - Os ensinamentos da Igreja são claros nesses aspectos, mas não é preciso falar sobre isso o tempo todo.

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