EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
30º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 18,9-14.
Naquele tempo, Jesus disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais:
«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos.
O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos.
Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.'
O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.'
Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»
«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos.
O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos.
Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.'
O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.'
Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»
Comentário do dia: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
«Inclinai, Senhor, os vossos ouvidos, respondei-me» (Sl 85,1). O Senhor não inclina o ouvido para o rico, mas para o pobre e indigente, para o que é humilde e confessa as suas faltas, para o que implora misericórdia e não para o que se sente saciado, se engrandece, se auto-elogia como se nada lhe faltasse e diz: «Dou-Te graças por não ser como este cobrador de impostos.» Enquanto este fariseu rico exaltava os seus méritos, o pobre publicano confessava seus pecados. […]
Todos os que recusam o orgulho são pobres perante Deus e sabemos que Ele inclina o seu ouvido para os pobres e para os indigentes; para os que reconhecem que a sua esperança não pode assentar no ouro, nem no dinheiro, nem nesses bens que se possuem em abundância, mas temporariamente. […] Quando alguém despreza em si mesmo tudo aquilo que o orgulho inflama é um pobre de Deus. Deus inclina para ele o seu ouvido, porque conhece os sofrimentos do seu coração […]
Aprendei pois a ser pobres e indigentes, tendo ou não algum bem neste mundo. Pode encontrar-se um mendigo orgulhoso e um rico trespassado do sentimento da sua própria miséria. «Deus resiste aos orgulhosos», quer se cubram de seda ou de farrapos; «e concede a sua graça aos humildes» (Tg 4,6; Pr 3,34), possuam ou não bens deste mundo. Deus considera o interior: é isso que Ele pesa e examina; tu não vês a balança de Deus, mas Ele põe no prato da balança os teus sentimentos, os teus projectos, os teus pensamentos. […] Se ao teu redor ou em ti há alguma coisa que te leva à auto-suficiência, rejeita-a. Que Deus seja toda a tua segurança. Sê um pobre de Deus, para que Ele te preencha de Si mesmo.
Todos os que recusam o orgulho são pobres perante Deus e sabemos que Ele inclina o seu ouvido para os pobres e para os indigentes; para os que reconhecem que a sua esperança não pode assentar no ouro, nem no dinheiro, nem nesses bens que se possuem em abundância, mas temporariamente. […] Quando alguém despreza em si mesmo tudo aquilo que o orgulho inflama é um pobre de Deus. Deus inclina para ele o seu ouvido, porque conhece os sofrimentos do seu coração […]
Aprendei pois a ser pobres e indigentes, tendo ou não algum bem neste mundo. Pode encontrar-se um mendigo orgulhoso e um rico trespassado do sentimento da sua própria miséria. «Deus resiste aos orgulhosos», quer se cubram de seda ou de farrapos; «e concede a sua graça aos humildes» (Tg 4,6; Pr 3,34), possuam ou não bens deste mundo. Deus considera o interior: é isso que Ele pesa e examina; tu não vês a balança de Deus, mas Ele põe no prato da balança os teus sentimentos, os teus projectos, os teus pensamentos. […] Se ao teu redor ou em ti há alguma coisa que te leva à auto-suficiência, rejeita-a. Que Deus seja toda a tua segurança. Sê um pobre de Deus, para que Ele te preencha de Si mesmo.
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