EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo,
dia 01 de Novembro de 2015
TODOS
OS SANTOS – Solenidade
Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12a.
Naquele tempo, ao ver as multidões,
Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».
Comentário do dia: Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa
O diálogo, cap. 41
«Creio
na comunhão dos santos» (Credo)
Deus disse a Santa Catarina:
«A alma justa que termina a sua vida terrena na caridade fica a partir daí encadeada no amor e já não pode crescer em virtude; o seu tempo acabou. Mas pode sempre amar com o amor que tinha quando veio a Mim, que é a medida do seu amor (Lc 6,38). Deseja-Me sempre, ama-Me sempre, e o seu desejo nunca é frustrado: tem fome, é saciada e, uma vez saciada, tem mais fome; está livre do desprazer da saciedade tanto quanto do sofrimento da fome. É no amor que os bem-aventurados gozam da minha eterna visão e participam deste bem que tenho em Mim mesmo, e que comunico a cada um segundo a sua medida; essa medida é o grau de amor que eles tinham quando vieram a Mim.
Porque permaneceram na minha caridade e na do próximo e porque estão unidos pela caridade [...], cada um alegra-se por participar do bem dos outros, para além do bem universal que já possui. Os santos partilham a alegria e o júbilo dos anjos, no meio dos quais foram colocados [...]. Participam também, de uma forma muito particular, na felicidade daqueles que amavam na terra, mais intimamente e com uma afeição especial. Com esse amor, eles cresciam juntos em graça e virtude, sendo uns para os outros ocasião de manifestarem a minha glória e de louvarem o meu nome. [...] E não perderam esse amor na vida eterna, antes o guardam para sempre. É ele que faz superabundar a sua felicidade, pela alegria que cada um recebe com a felicidade do outro.»
«A alma justa que termina a sua vida terrena na caridade fica a partir daí encadeada no amor e já não pode crescer em virtude; o seu tempo acabou. Mas pode sempre amar com o amor que tinha quando veio a Mim, que é a medida do seu amor (Lc 6,38). Deseja-Me sempre, ama-Me sempre, e o seu desejo nunca é frustrado: tem fome, é saciada e, uma vez saciada, tem mais fome; está livre do desprazer da saciedade tanto quanto do sofrimento da fome. É no amor que os bem-aventurados gozam da minha eterna visão e participam deste bem que tenho em Mim mesmo, e que comunico a cada um segundo a sua medida; essa medida é o grau de amor que eles tinham quando vieram a Mim.
Porque permaneceram na minha caridade e na do próximo e porque estão unidos pela caridade [...], cada um alegra-se por participar do bem dos outros, para além do bem universal que já possui. Os santos partilham a alegria e o júbilo dos anjos, no meio dos quais foram colocados [...]. Participam também, de uma forma muito particular, na felicidade daqueles que amavam na terra, mais intimamente e com uma afeição especial. Com esse amor, eles cresciam juntos em graça e virtude, sendo uns para os outros ocasião de manifestarem a minha glória e de louvarem o meu nome. [...] E não perderam esse amor na vida eterna, antes o guardam para sempre. É ele que faz superabundar a sua felicidade, pela alegria que cada um recebe com a felicidade do outro.»
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