EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
1º Domingo do Advento
Evangelho segundo S. Lucas 21,25-28.34-36.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia
entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha, pois ele atingirá todos os que habitam a face da terra.
Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para que possais livrar-vos de tudo o
que vai acontecer e comparecer diante do Filho do homem».
Comentário do dia:
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja
Sermão para o domingo e a festa dos santos, 3.º domingo do Advento
Sermão para o domingo e a festa dos santos, 3.º domingo do Advento
As duas vindas do Senhor
«Alegrai-vos no Senhor, repito-vos:
alegrai-vos» (Fil 4,4). Alegria dupla, motivada por um duplo benefício: a
primeira e a segunda vindas. Devemos alegrar-nos porque o Senhor, na sua
primeira vinda, nos trouxe riquezas e glória. Devemos alegrar-nos ainda porque,
na sua segunda vinda, nos dará «dias sem conta, pelos séculos fora» (Sl 20,5).
Como diz o Livro dos Provérbios: «na sua mão direita sustenta uma longa vida,
na esquerda, riquezas e glória» (Prov 3,16). A esquerda é a primeira vinda, com
as suas riquezas gloriosas, a humildade e a pobreza, a paciência e a
obediência; a direita é a sua segunda vinda, com a vida eterna.
Sobre a primeira vinda, diz Isaías: «Desperta, desperta; reveste-te de fortaleza, braço do Senhor; desperta como nos dias antigos, como nos tempos de outrora. Não foste tu que esmagaste Raab, que trespassaste o dragão? Não foste tu que secaste o mar, que estancaste as águas do grande oceano, que abriste um caminho pelo fundo do mar, para que por aí passassem os resgatados?» (Is 51,9-10) O braço do Senhor é Jesus Cristo, Filho de Deus, por quem e em quem Deus fez todas as coisas. [...] Ó braço do Senhor, ó Filho de Deus, desperta; vem até nós da glória de teu pai, tomando a nossa condição carnal.
Sobre a primeira vinda, diz Isaías: «Desperta, desperta; reveste-te de fortaleza, braço do Senhor; desperta como nos dias antigos, como nos tempos de outrora. Não foste tu que esmagaste Raab, que trespassaste o dragão? Não foste tu que secaste o mar, que estancaste as águas do grande oceano, que abriste um caminho pelo fundo do mar, para que por aí passassem os resgatados?» (Is 51,9-10) O braço do Senhor é Jesus Cristo, Filho de Deus, por quem e em quem Deus fez todas as coisas. [...] Ó braço do Senhor, ó Filho de Deus, desperta; vem até nós da glória de teu pai, tomando a nossa condição carnal.
Reveste-Te da força
divina para lutares contra o «príncipe deste mundo» (Jo 12,31) e para
«expulsares o forte», Tu que és «mais forte do que ele» (Lc 11,20-22).
Desperta, para resgatares o gênero humano, como libertaste, nos tempos antigos,
o povo de Israel da escravatura do Egito. [...] Secaste o Mar Vermelho e
voltarás a fazê-lo [...], como abriste no fundo do inferno a estrada por onde
passam os redimidos.
Sobre a segunda vinda, o Senhor fala nestes termos em Isaías: «Olhai, vou criar uma Jerusalém destinada à alegria, e o seu povo ao júbilo. Jerusalém será a minha alegria, e o meu povo o meu júbilo; e doravante, não mais se ouvirão aí choros nem lamentos» (Is 65,18-19). Porque, como Ele disse também, «o Senhor enxugará as lágrimas de todos os rostos».
Sobre a segunda vinda, o Senhor fala nestes termos em Isaías: «Olhai, vou criar uma Jerusalém destinada à alegria, e o seu povo ao júbilo. Jerusalém será a minha alegria, e o meu povo o meu júbilo; e doravante, não mais se ouvirão aí choros nem lamentos» (Is 65,18-19). Porque, como Ele disse também, «o Senhor enxugará as lágrimas de todos os rostos».
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