São José Benedito Cotolengo
José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no
norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze
filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos
quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber
quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse,
queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu
hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se
conserva tal casa.
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se
ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por
uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora
oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.
Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a
uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e,
mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia
leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto,
depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se
retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e
avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência
Divina".
Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a
abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como
enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as
funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma
missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para
seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus
corações.
Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a
casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena
Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a
finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os
fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples.
Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança":
fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma
hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de
"Pequena Casa da Divina Providência".
Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e
religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam
forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo
dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!".
Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.
A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores
de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não.
Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de
oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser
encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem
receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José
Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa
litúrgica ocorre no dia 30 de abril.
Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
sábado, 30 de abril de 2016
Uma oração de Santa Catarina de Sena...
Provei e vi
Ó Divindade eterna, ó eterna Trindade, que pela união da natureza divina tanto fizeste valer o sangue de teu Filho unigênito! Tu, Trindade eterna, és como um mar profundo, onde quanto mais procuro mais encontro; e quanto mais encontro, mais cresce a sede de te procurar. Tu sacias a alma, mas de um modo insaciável; porque, saciando-se no teu abismo, a alma permanece sempre sedenta e faminta de ti, ó Trindade eterna, cobiçando e desejando ver-te à luz de tua luz.
Provei e vi em tua luz com a luz da
inteligência, o teu insondável abismo, ó Trindade eterna, e a beleza de
tua criatura. Por isso, vendo-me em ti, vi que sou imagem tua por aquela
inteligência que me é dada como participação do teu poder, ó Pai
eterno, e também da tua sabedoria, que é apropriada ao teu Filho
unigênito. E o Espírito Santo, que procede de ti e de teu Filho, deu-me a
vontade que me torna capaz de amar-te.
Pois tu, ó Trindade eterna, és criador e
eu criatura; e conheci – porque me fizeste compreender quando de novo me
criaste no sangue de teu Filho – conheci que estás enamorado pela
beleza de tua criatura.
Ó abismo, ó Trindade eterna, ó Divindade,
ó mar profundo! Que mais poderias dar-me do que a ti mesmo? Tu és um
fogo que arde sempre e não se consome. Tu és que consomes por teu calor
todo o amor profundo da alma. Tu és de novo o fogo que faz desaparecer
toda frieza e iluminas as mentes com tua luz. Com esta luz me fizeste
conhecer a verdade.
Assista também: Santa Catarina de Sena
Espelhando-me nesta luz, conheço-te como
Sumo Bem, o Bem que está acima de todo bem, o Bem feliz, o Bem
incompreensível, o Bem inestimável, a Beleza que ultrapassa toda beleza,
a Sabedoria superior a toda sabedoria. Porque tu és a própria
Sabedoria, tu,o pão dos anjos, que no fogo da caridade te deste aos
homens.
Tu és a veste que cobre minha nudez;
alimentas nossa fome com a tua doçura, porque és doce sem amargura
alguma. Ó Trindade eterna!
Do Diálogo sobre a divina Providência, de Santa Catarina de Sena
(Cap. 167, Gratiarum actio ad Trinitatem: ed.lat., Ingolstadi 1583, f.290v-291)
(Séc.XIV)
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Santo do dia - 29 de abril
Santa Catarina de Sena
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.
Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.
Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.
Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.
Santa Catarina de Sena, rogai por nós!
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.
Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.
Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.
Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.
No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.
Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.
São Pedro de Verona, rogai por nós!
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.
Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.
Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.
Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.
Santa Catarina de Sena, rogai por nós!
São Pedro de Verona
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.
Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.
Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.
Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.
No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.
Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Quais são os símbolos do Espírito Santo?
O Catecismo da Igreja nos ensina sobre os símbolos do Espírito Santo
(Cf. §694ss). É preciso entender que são apenas símbolos que procuram
nos fazer entender a Pessoa e a Obra do Espírito Santo.
A unção com o óleo é
outro símbolo do Espírito Santo. Na iniciação cristã, ela é o sinal
sacramental da confirmação. Cristo (“Messias” no hebraico) significa
“Ungido” do Espírito de Deus. Jesus é o Ungido de Deus de uma forma
única: a humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito
Santo”. Jesus é constituído “Cristo” pelo Espírito Santo.
A água é um dos símbolos
que significa a ação do Espírito Santo no Batismo, pois após a
invocação do Espírito Santo ela se torna o sinal sacramental eficaz do
novo nascimento: a água batismal significa que nosso nascimento para a
vida divina, nos é dado o Espírito Santo. O Espírito Santo é “água viva”
que jorra de Cristo crucificado como de sua fonte e que em nós jorra em
Vida Eterna.

O fogo simboliza a
energia transformadora dos atos do Espírito Santo. João Batista anunciou
o Cristo como aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo”
(Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus disse: “Vim trazer fogo à terra, e
quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). É sob a forma de
línguas “que se diriam de fogo” o Espírito Santo pousa sobre os
discípulos na manhã de Pentecostes e os enche Dele. São Paulo diz: “Não
extingais o Espírito” (1Ts 5,19).
A nuvem e a luz também
são símbolos do Espírito. Estes sinais aparecem nas manifestações do
Espírito Santo desde o Antigo Testamento. A Nuvem, ora escura, ora
luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de
sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e
durante a caminhada no deserto. O Espírito Santo paira sobre a Virgem
Maria e a cobre “com sua sombra”, para que ela conceba e dê à luz Jesus.
No monte da Transfiguração, é ele que “sobrevêm na nuvem que toma”
Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João “debaixo de sua sombra”; da
Nuvem sai uma voz que diz: “Este é meu Filho, o Eleito, ouvi-o sempre”
(Lc 9,34-35). É essa Nuvem que “esconde Jesus aos olhos” dos discípulos
no dia da Ascensão e que o revelará Filho do Homem em sua glória no Dia
de sua Vinda.
O selo é um símbolo
parecido com a unção. É Cristo que “Deus marcou com seu selo” (Jo 6,27)
e é nele que também o Pai nos marca com seu selo. O selo significa o
efeito indelével (inapagável) da unção do Espírito Santo nos sacramentos
do batismo, da confirmação e da ordem. Por isso, esses três sacramentos
não podem ser repetidos.
A imposição das mãos é
usada como símbolo porque é impondo as mãos que Jesus cura os doentes e
abençoa as criancinhas. Em nome dele, os apóstolos farão o mesmo. É pela
imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Igreja
conservou este sinal da efusão do Espírito Santo em suas epicleses
(invocação) do Espírito Santo na Consagração da Missa.
O dedo é um símbolo do
Espírito porque “É pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios.” A
Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex
31,18), a “letra de Cristo”, entregue aos cuidados dos apóstolos” é
escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em
tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,3). O hino “Veni, Creator
Spiritus” (Vem, Espírito criador) invoca o Espírito Santo como “dedo da
direita paterna”.
A pomba é outro belo
símbolo do Espírito. No fim do dilúvio a pomba solta por Noé volta com
um ramo novo de oliveira no bico, sinal de que a terra é de novo
habitável. Quando Cristo volta a subir da água de seu batismo, o
Espírito Santo, em forma de uma pomba, desce sobre Ele e sobre Ele
permanece. Em algumas igrejas, as Hóstias são conservadas em um
recipiente metálico em forma de pomba (o columbarium) suspenso acima do
altar.
Fonte: Prof. Felipe Aquino
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2016/04/27/quais-sao-os-simbolos-do-espirito-santo/
Santo do dia - 28 de abril
Santo Agapito I
O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias.
Nesse tão curto período do seu governo, o papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou decisões doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes. Ele mandou queimar as bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro, e negou aos hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios, como pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um papa zeloso e defensor da tradição católica.
Também proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, até mesmo em caso de extrema necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças às intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez, desde os tempos apostólicos, que uma Igreja Oriental recebia como patriarca um bispo consagrado pelo papa.
Fundou, em Roma, uma academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e distinguiu-se por sua inesgotável caridade.
Por fim, o papa Agapito I viajou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Porém quase foi condenado ao exílio pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma. Ocorreu, entretanto, que o papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca se vira em Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de santo Agapito I, papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia 17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma.
A santidade do papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de são Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja no dia 28 de abril, como consta do Martirológio Romano.
Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou médica cirurgiã, com especialização em pediatria, concluída 1952. Porém preferiu exercer clínica geral, atendendo especialmente os velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.
Em 1955, ela se casa com Pedro Molla. O casal vive na tradição religiosa familiar: missa, oração e eucaristia, inserida com harmonia na Modernidade. Joana ama esquiar na neve, pintar e a música também. Ela freqüenta o teatro e os concertos com o marido, importante diretor industrial, sempre muito ocupado.
Residem em Magenta mesmo, onde Joana participa ativamente também da vida local da Associação Católica Feminina. Os retiros espirituais são momentos de forte interiorização e ela é a verdadeira colaboradora dessas novidades felizes da comunidade católica. Vive essa atribuição como sua missão de médica.
Nascem os filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura . No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, é hospitalizada e então é descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade, sempre mais evidente, do caso, a única perspectiva de sobreviver é renunciar à gravidez, para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possui valores cristãos firmemente consolidados e coloca em primeiro lugar o direito à vida. E assim decide, com o preço da sua vida, ter o bebê.
Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.
Após sua morte, o marido lê as anotações pessoais de Joana que antecediam os retiros espirituais, e descobre sua conexão indissolúvel com o amor, o sacrifício e a fé inabalável.
Ao proclamar santa Joana Baretta Molla, em 2004, o papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, os ensinamentos de toda uma vida no seguimento de Jesus, exemplo para os casais modernos.
Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando a minha vida à cura e assistência aos anciãos".
Santa Joana, rogai por nós!
Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.
A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.
Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima.
Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da "Verdadeira devoção à Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário. Seus textos foram publicados em 1842 e tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.
Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo.
Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.
Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.
Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.
Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.
A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.
E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.
São Pedro Chanel, rogai por nós!
O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias.
Nesse tão curto período do seu governo, o papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou decisões doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes. Ele mandou queimar as bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro, e negou aos hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios, como pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um papa zeloso e defensor da tradição católica.
Também proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, até mesmo em caso de extrema necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças às intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez, desde os tempos apostólicos, que uma Igreja Oriental recebia como patriarca um bispo consagrado pelo papa.
Fundou, em Roma, uma academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e distinguiu-se por sua inesgotável caridade.
Por fim, o papa Agapito I viajou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Porém quase foi condenado ao exílio pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma. Ocorreu, entretanto, que o papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca se vira em Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de santo Agapito I, papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia 17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma.
A santidade do papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de são Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja no dia 28 de abril, como consta do Martirológio Romano.
Santo Agapito I, rogai por nós!
Santa Joana (Gianna) Baretta Molla
Na família italiana dos Baretta de Milão, os treze filhos foram
reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola e por duas mortes
ocorridas na primeira infância. Desses oito, saíram uma pianista, dois
engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros,
José, depois se fez sacerdote, e dois médicos fizeram-se religiosos
missionários: madre Virgínia e padre Alberto.Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou médica cirurgiã, com especialização em pediatria, concluída 1952. Porém preferiu exercer clínica geral, atendendo especialmente os velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.
Em 1955, ela se casa com Pedro Molla. O casal vive na tradição religiosa familiar: missa, oração e eucaristia, inserida com harmonia na Modernidade. Joana ama esquiar na neve, pintar e a música também. Ela freqüenta o teatro e os concertos com o marido, importante diretor industrial, sempre muito ocupado.
Residem em Magenta mesmo, onde Joana participa ativamente também da vida local da Associação Católica Feminina. Os retiros espirituais são momentos de forte interiorização e ela é a verdadeira colaboradora dessas novidades felizes da comunidade católica. Vive essa atribuição como sua missão de médica.
Nascem os filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura . No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, é hospitalizada e então é descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade, sempre mais evidente, do caso, a única perspectiva de sobreviver é renunciar à gravidez, para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possui valores cristãos firmemente consolidados e coloca em primeiro lugar o direito à vida. E assim decide, com o preço da sua vida, ter o bebê.
Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.
Após sua morte, o marido lê as anotações pessoais de Joana que antecediam os retiros espirituais, e descobre sua conexão indissolúvel com o amor, o sacrifício e a fé inabalável.
Ao proclamar santa Joana Baretta Molla, em 2004, o papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, os ensinamentos de toda uma vida no seguimento de Jesus, exemplo para os casais modernos.
Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando a minha vida à cura e assistência aos anciãos".
Santa Joana, rogai por nós!
São Luís Maria Grignion de Montfort
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente
de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e
educação. Ainda menino, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito
de sacerdote em 1700.Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.
A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.
Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima.
Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da "Verdadeira devoção à Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário. Seus textos foram publicados em 1842 e tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.
Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo.
São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!
São Pedro Chanel
Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França.
Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário
local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou
sacerdote.Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.
Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.
Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.
Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.
A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.
E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.
São Pedro Chanel, rogai por nós!
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quarta-feira, 27 de abril de 2016
Santo do dia - 27 de abril
São João XXIII e São João Paulo II
São João XXIII
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu na Itália, em 25 de novembro de 1881. Foi eleito Papa em 28 de outubro de 1958, escolhendo o nome de João XXIII. Faleceu em 3 de junho de 1963. Por muitos, foi considerado um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XIII. Foi o responsável pela convocação do Concílio Vaticano II. No curto tempo de papado, João XXIII escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).
Foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, em 3 de setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios. Foi canonizado pelo Papa Francisco, em 27 abril 2014, no Vaticano.
São João XXIII, rogai por nós!
São João Paulo II
Karol Józef Wotjtyla nasceu na Polônia, em 18 de maio de 1920. Foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978, escolhendo o nome de João Paulo II, e teve o terceiro maior pontificado da história da Igreja Católica. Faleceu, em Roma, em 2 de abril de 2005.
Durante o Pontificado, visitou 129 países, em viagens apostólicas. Sabia se expressar em italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco. João Paulo II beatificou 1.340 pessoas e canonizou 483 santos.
Foi proclamado beato, pelo Papa Bento XVI, em primeiro de maio de 2011.
Foi canonizado pelo Papa Francisco, em 27 abril 2014, no Vaticano.
São João Paulo II, rogai por nós!
Santa Zita
Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália.
Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça
social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como
ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.
Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.
Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieri a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.
Santa Zita, rogai por nós!
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terça-feira, 26 de abril de 2016
26 de abril - Santo do dia
Santo Anacleto
Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.
Santo Anacleto, rogai por nós!
Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie. Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia.
Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: “Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!”
Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.
São Pascásio, rogai por nós!
Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.
Santo Anacleto, rogai por nós!
São Pascásio
Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para “esclarecer” o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os sucessores de Carlos Magno.
Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras.Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie. Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia.
Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: “Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!”
Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.
São Pascásio, rogai por nós!
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segunda-feira, 25 de abril de 2016
12 Ensinamentos dos santos doutores sobre a misericórdia
1 – Ninguém se sinta seguro nesta vida, que é uma contínua tentação. Não aconteça que quem conseguiu ser melhor torne-se pior. Minha única esperança, minha única confiança, minha única firmeza é a misericórdia de Deus. (Santo Agostinho)
2 – Agrada sumamente a
Deus, a nossa confiança em sua misericórdia, porque assim honramos e
exaltamos aquela sua infinita bondade que Ele quis manifestar ao mundo
nos criando. (Santo Afonso de Ligório)
4 – O desprezo
voluntário à Minha misericórdia constitui pecado mais grave que todos os
anteriores. É o pecado que não será perdoado nem aqui nem no além.
(Deus a Santa Catarina, Diálogos)
5 – Por falta de
confiança na Minha misericórdia, corre-se o risco de cair no desespero,
um dos enganos a que o demônio pode conduzir meus servidores. (Santa
Catarina, Diálogos)
Ouça também: A misericórdia na Criação
6 – Conservai o coração aberto ao Meu incomensurável perdão. (Santa Catarina, Diálogos)
7 – Nunca desanimes de
pedir Meu auxílio. Não abaixes a voz ao suplicar a Minha misericórdia
para o mundo. (Santa Catarina, Diálogos)
8 – O pecado de desespero desagrada-Me e prejudica os homens mais do que todos os outros males. (Santa Catarina, Diálogos)
Leia também: Abra-se à Misericórdia!
9 – Quem desespera, despreza minha misericórdia e julga que seu pecado é maior que minha bondade. (Santa Catarina, Diálogos)
10 – É o pecado do desespero que conduz o homem ao inferno. (Santa Catarina, Diálogos)
11 – Minha misericórdia é
infinitamente maior do que todos os pecados que o homem possa cometer.
Entristece-Me o fato de que alguém considere suas faltas maior que o Meu
perdão. Esse é o pecado que não será perdoado nem neste século, nem no
outro (Mt 12, 32). (Santa Catarina, Diálogos)
12 – Quanto mais nos
sentimos miseráveis, tanto mais devemos confiar na misericórdia de Deus.
Porque, entre a misericórdia e a miséria, há uma ligação tão grande que
uma não pode se exercer sem a outra. (São Francisco de Sales)
Fonte: Prof. Felipe Aquino
25 de abril - São Marcos
São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
São Marcos, rogai por nós!
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
São Marcos, rogai por nós!
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domingo, 24 de abril de 2016
Evangelho do Dia
EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
5º Domingo da Páscoa
Evangelho segundo S. João 13,31-33a.34-35.
Quando Judas saiu do Cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora
foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado n’Ele.
Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora.
Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco.
Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».
Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora.
Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco.
Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».
Comentário do dia: Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«A Simple Path»
«Que vos ameis uns aos outros assim
como Eu vos amei.»
Digo sempre que o amor começa em casa. Primeiro está a família, depois a
cidade. É fácil fingir amar as pessoas que estão longe; mas é muito menos fácil
amar aqueles que vivem conosco ou que estão muito perto de nós. Desconfio dos
grandes projetos impessoais, porque o importante são as pessoas. Para se amar
alguém, é preciso estar perto dessa pessoa. Toda a gente precisa de amor. Todos
nós precisamos de saber que temos importância para os outros e que temos um
valor inestimável aos olhos de Deus.
Cristo disse: «Que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.» E disse também: «Aquilo que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos, a Mim o fazeis» (Mt 25,40). É a Ele que amamos em cada pobre, e todos os seres humanos são pobres de alguma coisa. Disse Ele também: «Tive fome e destes-Me de comer, estava nu e vestistes-Me» (Mt 25,35). Recordo sempre às minhas irmãs e aos nossos irmãos que o nosso dia consiste em passar as vinte e quatro horas com Jesus.
Cristo disse: «Que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.» E disse também: «Aquilo que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos, a Mim o fazeis» (Mt 25,40). É a Ele que amamos em cada pobre, e todos os seres humanos são pobres de alguma coisa. Disse Ele também: «Tive fome e destes-Me de comer, estava nu e vestistes-Me» (Mt 25,35). Recordo sempre às minhas irmãs e aos nossos irmãos que o nosso dia consiste em passar as vinte e quatro horas com Jesus.
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