EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
DOMINGO
DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
Evangelho segundo S. João 20,1-9.
No primeiro dia da semana, Maria
Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do
sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e
disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e
acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia
ressuscitar dos mortos.
Comentário do dia:
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Homilia para a festa da Páscoa
Homilia para a festa da Páscoa
«Já
que fostes ressuscitados com Cristo, procurai as coisas do alto» (Col 3,1)
Cristo ressuscitou dos mortos:
levantai-vos também vós. [...] Dia de ressurreição, feliz início do mundo novo!
Celebremos esta festa com alegria: demos uns aos outros o beijo da paz! Ontem,
foi imolado o cordeiro [...], o Egito chorou os seus primogênitos [...], mas
fomos protegidos por um sangue precioso. Hoje, fugimos definitivamente do Egito
e do faraó, seu tirano cruel. [...] Fomos libertados da servidão e já ninguém
pode impedir-nos de celebrar, em honra do nosso Deus, a festa do nosso êxodo,
de celebrar a nossa Páscoa na pureza e na verdade (cf Ex 5,2; 1Cor 5,8). [...]
Ontem, fui crucificado com Cristo; hoje, sou glorificado com Ele. Ontem, morri com Ele; hoje, volto com Ele à vida. Ontem, fui sepultado com Cristo; hoje, ressuscito com Ele. [...] Levemos pois as nossas oferendas Àquele que sofreu e ressuscitou por nós [...]. Ofereçamo-nos a nós mesmos, pois este é o presente mais precioso aos olhos de Deus, o mais próximo dele. Ofereçamos à imagem de Deus que está em nós o brilho que convém a esta imagem: reconheçamos a nossa grandeza; honremos o nosso modelo; compreendamos a força deste mistério e as razões da morte de Cristo. Tornemo-nos semelhantes a Cristo, uma vez que Ele Se tornou semelhante a nós; tornemo-nos Deus por Ele, uma vez que Ele Se fez homem por nossa causa.
Ele ficou com o pior para nos dar o melhor; fez-Se pobre para nos enriquecer pela sua pobreza (2Cor 8,9); assumiu a condição de escravo para nos obter a liberdade; humilhou-Se para nos exaltar; quis sofrer a prova para nos dar a vitória; foi desprezado para nos cobrir de glória; morreu para nos salvar; subiu ao Céu para atrair a Ele os que jaziam no pecado. Demos tudo, ofereçamos tudo o que somos Àquele que Se deu como resgate por nós. Conscientes do mistério da Páscoa, não Lhe daremos nada tão grande como nós próprios, tornando-nos para Cristo tudo o que Ele Se tornou para nós.
Ontem, fui crucificado com Cristo; hoje, sou glorificado com Ele. Ontem, morri com Ele; hoje, volto com Ele à vida. Ontem, fui sepultado com Cristo; hoje, ressuscito com Ele. [...] Levemos pois as nossas oferendas Àquele que sofreu e ressuscitou por nós [...]. Ofereçamo-nos a nós mesmos, pois este é o presente mais precioso aos olhos de Deus, o mais próximo dele. Ofereçamos à imagem de Deus que está em nós o brilho que convém a esta imagem: reconheçamos a nossa grandeza; honremos o nosso modelo; compreendamos a força deste mistério e as razões da morte de Cristo. Tornemo-nos semelhantes a Cristo, uma vez que Ele Se tornou semelhante a nós; tornemo-nos Deus por Ele, uma vez que Ele Se fez homem por nossa causa.
Ele ficou com o pior para nos dar o melhor; fez-Se pobre para nos enriquecer pela sua pobreza (2Cor 8,9); assumiu a condição de escravo para nos obter a liberdade; humilhou-Se para nos exaltar; quis sofrer a prova para nos dar a vitória; foi desprezado para nos cobrir de glória; morreu para nos salvar; subiu ao Céu para atrair a Ele os que jaziam no pecado. Demos tudo, ofereçamos tudo o que somos Àquele que Se deu como resgate por nós. Conscientes do mistério da Páscoa, não Lhe daremos nada tão grande como nós próprios, tornando-nos para Cristo tudo o que Ele Se tornou para nós.
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