São João Batista de Rossi
João
Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698, em Voltagio, na
província de Gênova, Itália. Aos dez anos, foi trabalhar para uma
família muito rica em Gênova como pajem, para poder estudar e manter-se.
Três anos depois, transferiu-se, definitivamente, para Roma, morando na
casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos
jesuítas. Lá se doutorou em filosofia, convivendo com os melhores e
mais preparados de sua geração de clérigos. Depois, os cursos de
teologia ele concluiu com os dominicanos de Minerva.
A todo esse
esforço intelectual João Batista acrescentava uma excessiva carga de
atividade evangelizadora, mesmo antes de ser ordenado sacerdote, junto
aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um
esgotamento físico e psicológico tão intenso que desencadearam os
ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos. Nunca mais se recuperou
e teve de conviver com essa situação o resto da vida. Contudo ele nunca
deixou de praticar a penitência, concentrada na pouca alimentação,
minando ainda mais seu frágil organismo.
Recebeu a unção
sacerdotal em 1721. Nessa ocasião, devido à experiência adquirida na
direção dos grupos de estudantes, decidiu fundar a Pia União de
Sacerdotes Seculares, que dirigiu durante alguns anos. Por lá, até o
final de 1935, passaram ilustres personalidades do clero romano, alguns
mais tarde a Igreja canonizou e outros foram eleitos para dirigi-la.
Entretanto
João Batista queria uma obra mais completa, por isso fundou e também
dirigiu a Casa de Santa Gala, para rapazes carentes, e a Casa de São
Luiz Gonzaga, para moças carentes. Aliás, esse era seu santo preferido e
exemplo que seguia no seu apostolado.
O seu rebanho eram os mais
pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era
atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se
confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que
tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras
vizinhanças. João Batista era incansável, dirigia tudo com doçura e
firmeza, e onde houvesse necessidade de algum socorro ali estava ele
levando seu fervor e força espiritual.
Quando seu primo cônego
morreu, ele foi eleito para sucedê-lo em Santa Maria, em Cosmedin,
Roma. Mas acabou sendo dispensado da obrigação do coro para poder
dedicar-se com maior autonomia aos seus compromissos apostólicos.
Aos
sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele
morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado
pela caridade dos devotos. João Batista de Rossi foi canonizado pelo
papa Leão XIII em 1881, que marcou sua celebração para o dia de sua
morte.
A minha oração
“São João Batista, ao senhor, que suportou as enfermidades sendo suporte e sustento às almas necessitadas, peço que interceda por mim para que eu também receba a graça de sofrer com paciência todas as adversidades que me surgirem pelo meu caminho. E peço ainda que rogue por todo clero à fim de que se dediquem com o mesmo amor, fé e piedade pela salvação e conforto das almas através do Sacramento da Penitência. Amém.”
São João Batista de Rossi, rogai por nós!
São Juliano
Era casado e possuía uma hospedaria. Nela, ele partilhava a vida eterna que trazia em seu coração. Esposo fiel que amou a família e os necessitados. No ano de 305, o imperador Diocleciano começou uma perseguição aos cristãos. Juliano, então, passou a acolher em sua hospedaria os cristãos perseguidos.
Alguns
homens denunciaram Juliano. Ele foi arrancado de casa e levado ao
tribunal. Por não renunciar à fé em Cristo, foi condenado e decapitado.
Hoje, ele vive com Cristo na Glória. Continuamos em tempos de
perseguição. Velada em alguns lugares e, em outros, bem visível.
Que
o santo de hoje possa interceder para que, o Espirito Santo, nos ajude a
sermos ousados em nosso testemunho, sem medo da morte e das
perseguições, certos de que a nossa recompensa se encontra no céu.
São Juliano, rogai por nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário