Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador sacramento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sacramento. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

4 de janeiro - Santo do Dia

Santa Ângela de Foligno 

Instrumento de conversão a partir do momento em que se abriu e levou a sério sua vida de conversão


Nasceu na Itália, no ano de 1248, em Foligno, próximo a Roma, numa família muito abastada. Mas, infelizmente, não vivia a maior riqueza, que é o amor a Deus. Dentro deste ambiente indiferente a Deus e à Igreja, a menina foi crescendo.

Ela foi para o sacramento do matrimônio, teve vários filhos, mas, infelizmente, tanto os filhos e depois o esposo faleceram. Imagine como estava o coração dessa mulher! Mas, deixando-se levar por uma vida distante de Deus, entregava-se às festas, às vaidades, cada vez mais longe de Deus e dela mesma, até que sentiu o toque da misericórdia do Senhor. Ela tocou o seu vazio existencial. Foi quando recorreu a Virgem Maria e buscou o sacramento da reconciliação.

Ela tinha 40 anos quando se abriu para esse processo maravilhoso que se chama conversão. Numa peregrinação a Assis, ela fez uma profunda experiência com o amor de Deus. Doou todos os seus bens aos pobres, entrou para a família franciscana na ordem terceira, viveu uma vida reclusa e saía para peregrinações em Assis.

Santa Ângela foi instrumento de conversão a partir do momento em que se abriu e levou muito a sério sua vida de conversão.
 

Minha oração

“Querida Ângela, tua vida é um exemplo que nunca é tarde para recomeçar, nunca é tarde para conhecer Jesus. Dai a graça da conversão, mesmo que tardia, mas não permitais que passemos dessa vida sem experimentar o nosso Deus amoroso. Amém.”

 

Santa Ângela de Foligno, rogai por nós!

 

domingo, 27 de agosto de 2023

Santo do Dia - 27 de agosto

Santa Mônica


Viúva (332-287)


Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. 

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos 16 anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.


Páscoa

No entanto, Mônica e Agostinho mantêm intensos diálogos espirituais. A um destes se refere o chamado “êxtase em Óstia”, narrado nas suas Confissões (XIX, 10, 23-27): 

“Aconteceu… encontrar-nos a sós, eu e ela, apoiados em uma janela que dava para o jardim interior da casa em que morávamos. Era em Óstia, sobre a foz do Tibre, onde, longe da multidão, depois do cansaço de uma longa viagem, recobramos forças para a travessia do mar. Ali, sozinhos, conversávamos com grande doçura, esquecendo o passado, ocupados apenas no futuro, indagamos juntos, na presença da Verdade, que és tu, qual seria a vida eterna dos santos… percorremos uma a uma todas as coisas corporais, até o próprio céu… E subimos ainda mais em espírito, meditando, celebrando e admirando tuas obras, e chegamos até o íntimo de nossas almas. E fomos além delas, para alcançar a região da abundância inesgotável… onde a vida é a própria Sabedoria… E enquanto assim falávamos dessa Sabedoria e por ela suspiramos, chegamos a tocá-la com supremo ímpeto de nosso coração”.

Assim, Mônica sente ter atingido o ápice da sua vida e confessa ao filho: “No que me diz respeito, esta vida já não tem mais nenhum atrativo para mim. O que estou fazendo ainda aqui? Não sei. As minhas expectativas aqui na terra já se esgotaram. Somente uma coisa me fazia permanecer aqui em baixo…: ver, antes de morrer, que você se tornou cristão católico. Meu Deus me satisfez completamente, porque vejo que você até despreza a felicidade terrena para servir a Ele. O que estou fazendo aqui?”.


Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa é celebrada no dia de sua morte. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.


Uma de suas frases: "Nada está longe de Deus".

Minha oração

“Vós que fostes uma mãe intercessora, incansável na salvação de seus filhos, ajudai as mães para que não desanimem dessa missão e, rezando, possam ser pontes para que sua família chegue ao céu. Amém!

 
Santa Mônica, rogai por nós!

 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Santo do Dia - 14 de fevereiro

São Cirilo

Constantino nasceu em 826 na Tessalonica, atualmente Salonico, Grécia. Seu pai era Leão, um rico juiz grego, que teve sete filhos. Constantino o caçula e Miguel o mais velho, que mudaram o nome para Cirilo e Metódio respectivamente, ao abraçarem a vida religiosa.

Cirilo tinha catorze anos quando o pai faleceu. Um amigo da família, professor Fócio, que mais tarde ajudou seu irmão acusado de heresia, assumiu a educação dos órfãos em Constantinopla, capital do Império Bizantino. Cirilo aproveitou para aprender línguas, literatura, geometria, dialética e filosofia. De inteligência brilhante, se formou em tudo.

Rejeitando um casamento vantajoso, ingressou para a vida espiritual, fazendo votos particulares, se tornou bibliotecário do ex-patriarca. Em seguida foi cartorário e recebeu o diaconato. Mas sentiu necessidade de se afastar, indo para um mosteiro, em Bosforo. Seis meses depois foi descoberto e designado para lecionar filosofia. Em seguida, convocado como diplomata para a polemica questão sobre o culto das imagens junto ao ex-patriarca João VII, o Gramático. Depois foi resolver outra questão delicada junto aos árabes sarracenos que tratava da Santíssima Trindade. Obteve sucesso em ambas.

Seu irmão mais velho, que era o prefeito de Constantinopla, abandonou tudo para se dedicar à vida religiosa. Em 861, Cirilo foi se juntar a ele, numa missão evangelizadora, a pedido do imperador Miguel III, para atender o rei da Morávia. Este rei precisava de missionários que conhecessem a língua eslava, pois queria que o povo aprendesse corretamente a religião. Os irmãos foram para Querson aprender hebraico e samaritano.

Nesta ocasião, Cirilo encontrou um corpo boiando, que reconheceu ser o papa Clemente I, que tinha sido exilado de Roma e atirado ao mar. Conservaram as relíquias numa urna, que depois da missão foi entregue em Roma. Assim, Cirilo continuou estudando o idioma e criou um alfabeto, chamado "cirílico", hoje conhecido por "russo". Traduziu a Bíblia, os Livros Sagrados e os missais, para esse dialeto. Alfabetizou a equipe dos padres missionários, que começou a evangelizar, alfabetizar e celebrar as missas em eslavo.

Isto gerou uma grande divergência no meio eclesiástico, pois os ritos eram realizados em grego ou latim, apenas. Iniciando o cisma da Igreja, que foi combatido pelo então patriarca Fócio com o reforço de seu irmão. Os dois foram chamados por Roma, onde o papa Adriano II, solenemente recebeu as relíquias de São Clemente, que eles transportavam. Conseguiram o apoio do Sumo Pontífice, que aprovava a evangelização e tiveram os Livros traduzidos abençoados.

Mas, Cirilo que estava doente, piorou. Pressentido sua morte, tomou o hábito definitivo de monge e o nome de Cirilo, cinqüenta dias depois, faleceu em Roma no dia 14 de fevereiro de 868. A celebração fúnebre foi rezada na língua eslava, pelo papa Adriano II, sendo sepultado com grande solenidade na igreja de São Clemente. Cirilo e Metódio foram declarados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos". O papa João Paulo II, em 1980, os proclamou junto com São Bento de "Patronos da Europa".


São Cirilo, rogai por nós!


São Metódio
Miguel, primogênito dos sete filhos do juiz grego Leão, nasceu em 814 na Tessalonica, atual Salonico, Grécia. Tinha vinte e seis anos e era prefeito de Constantinopla, capital do Império Bizantino, quando seu pai morreu. Irmão de Constantino, foi aluno de Fócio, que assumiu a educação dos órfãos. Miguel e Constantino mudaram o nome para Metódio e Cirilo, ao se consagrarem sacerdotes.

Com a morte do pai, em 840, abandonou tudo e se recolheu no convento de Policron, no monte Olímpio, e se fez monge. Foi o imperador Miguel III quem o convocou para a missão evangelizadora da Morávia, da qual participou também seu irmão. Depois os dois foram para Roma, onde Cirilo, doente, acabou falecendo.

Metódio foi ordenado sacerdote pelo papa Adriano II em 868 e, depois da cerimônia do sepultamento do irmão, foi nomeado delegado apostólico, consagrado bispo, e estabelecido como arcebispo para a Iugoslávia e Morávia. Uma carta, que o credenciava junto aos principados eslavos, continha a aprovação sem reservas para a liturgia na língua eslava.

Os acontecimentos políticos impediram que Metódio retornasse a Morávia. Ficou, então nos domínios do principado iugoslavo, que tinham sido evangelizados até Áustria. Alí foram inevitáveis os desencontros entre o clero latino e o novo clero eslavo. Inclusive, Metódio foi preso, traído diante do concílio de Ratisbona e condenado ao exílio na Suécia.
O então papa João VIII, em 878, interveio energicamente e ele foi solto, mas reprovou as suas novidades lingüísticas na liturgia. Porém, Metódio, estava fortalecido pela aprovação do papa anterior, podendo dar continuidade à evangelização iniciada. Depois de um ano de tranqüilidade, novos protestos se elevaram contra ele, sendo acusado de heresia.

Convocado a se apresentar em Roma pelo papa João VIII, não só se justificou como o convenceu a lhe dar seu apoio. Com uma carta oficial da Santa Sé, ele foi confirmado nas funções, e autorizado a usar o eslavo na liturgia, mas pedindo que o Evangelho fosse lido em latim antes que em eslavo. Porém o imperador germânico preferia outro bispo, que celebrava a liturgia em latim. A confusão estava formada. Tudo se complicou quando surgiu uma falsa carta do papa, que dizia o oposto da anterior apresentada por Metódio.

Em 881 a Santa Sé, negou formalmente a falsa carta. Mas isto não pôs fim à dificuldade, o clero alemão continuou sua oposição. Nesta época, Metódio, foi para Constantinopla a convite do imperador, para se juntar ao então patriarca Fócio, seu antigo professor e amigo da família. Assim, continuou com seus discípulos o seu apostolado e a tradução da Bíblia e dos Livros Litúrgicos a quem precisasse.

Morreu em 6 de abril de 885 em Velehrad, Tchecoslováquia, onde foi sepultado na igreja da Catedral. Atualmente se ignora o local exato onde foram colocadas suas relíquias. Metódio e Cirilo são considerados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos" e venerados no dia 14 de fevereiro, dia da morte de Cirilo. Em 1980, o papa João Paulo II os proclamou "Patronos da Europa" ao lado de São Bento. 


São Metódio, rogai por nós!

São Valentim
O mártir, quer dizer os dois mártires, de nome Valentim, que viveram no mesmo período da História e são comemorados em 14 de fevereiro, deram o nome a uma simpática tradição, chamada de "dia dos valentins" significando "dia dos namorados". Ainda esta tradição, indicava a festa de São Valentim como o início da primavera, estação do despertar da vida e também do romance, quando os pássaros começam a preparar seus ninhos.

Mas, São Valentim se tornou o protetor dos namorados, ou melhor, os dois se tornaram, por outro motivo, além desta tradição dos devotos. Vejamos porque. O primeiro mártir, um soldado romano, foi incluído no Martirológio Romano com o nome de Valentim. O segundo foi inserido como Valentim de Terni, pois era o bispo dessa diocese. O registro sobre sua vida pode ser encontrado por esse nome, em outra página.

No século III, em Roma, Valentim, era um sacerdote e o imperador era Cláudio II,o Gótico. O Império enfrentava muitos problemas, com inúmeras batalhas perdidas. O imperador deduziu que a culpa era dos soldados solteiros, que segundo ele, eram os menos destemidos ou ousados nas lutas. E, mais, que depois de se ferirem levemente, pediam dispensa das frentes. Mas, o que era pior, retornavam para o exército, casados e nesta condição queriam voltar vivos, enfraquecendo os exércitos. Por isto, proibiu a celebração dos casamentos.

Valentim, que considerava essa medida injusta, continuou a celebrar os casamentos, mas secretamente. Quando soube das ações do sacerdote, Cláudio mandou que fosse preso e o interrogou publicamente. Suas respostas foram elogiadas pelo soberano que disse: "Escutem a sábia doutrina deste homem". E, de fato, parece que a pregação de Valentim, o tinha impressionado, pois o mandou para uma prisão domiciliar, indicando a residência do prefeito romano Asterio, onde todos eram pagãos.

Logo que chegou na casa, o sacerdote ficou sabendo que o prefeito tinha uma filha cega. Disse aos familiares que iria rezar e pedir para Jesus Cristo pela cura da jovem, o que ocorreu alguns dias depois. Mas, nesta altura dos fatos, Valentim havia convertido a família inteira do prefeito. Isto agravou sua pena, sendo condenado a morte.

A antiga lenda acrescentou que após curar a jovem, ele teria se enamorado dela, platonicamente, mas preferiu o seu ministério. Antes de morrer teria escrito uma carta para a jovem e a entregou ao pai dela. No dia 14 de fevereiro de 286 foi levado para a chamada via Flaminia, onde foi morto a pauladas e depois decapitado.

A sepultura de Valentim foi encontrada em 346, numa capela subterrânea na via Flaminia. Dez séculos depois, antigos registros o indicaram como irmão de São Zenão Hoje, as suas relíquias estão na Igreja de São Praxedes num Oratório dedicado a São Zenão e Valentim.

O mártir Valentim, se tornou santo porque morreu pelo testemunho de seu sacerdócio. A Igreja o considera padroeiro dos namorados por ter defendido com sua vida o Sacramento do Casamento e não pelo motivo acrescentado pela lenda.
 
 
São Valentim, rogai por nós! 

São Valentim de Terni
 Tudo na vida tem um início e portanto sua explicação ou história. Como aconteceu com o "Dia de São Valentim", que tem de tudo: fé, política e romance. Além do interessante fato de serem dois os santos mártires festejados neste dia, com o mesmo nome e ambos declarados pela Igreja, protetores dos namorados. Cada um por sua justa razão, como se pode verificar no texto da página de São Valentim, o sacerdote mártir.

Conforme os registros da diocese de Terni, Valentim foi consagrado em 197, sendo seu primeiro bispo e considerado fundador da cidade. Consta que ao lado de sua casa e da igreja havia um imenso prado e um belo jardim. Quanto não estava trabalhando na igreja ou tratando de algum doente, podia ser visto cuidando das rosas que cultivava. À tarde ele abria os portões para as crianças brincarem e correrem livremente. Ao entardecer ele abençoava cada uma entregando uma flor, para ser entregue às suas mães. A sua intenção era fazer as crianças irem direto para casa e alimentar o amor e respeito pelos pais.

Valentim, tinha o dom do conselho, sua fama de reconciliador dos casais de namorados era muito difundida. Tudo começou assim: certo dia, ouvindo dois jovens namorados brigando, que pararam ao lado da cerca do seu jardim, foi ao encontro deles levando na mão uma linda rosa. O capuz caído, a figura serena e sorridente do bom velho e aquela rosa que ele parecia lhes oferecer, tiveram o mágico poder da acalmar os dois namorados em briga. Depois, quando ele, entregando realmente a rosa vermelha, pediu que os dois juntos apertassem o cabo com cuidado para não se espetarem e explicou o "cor unum", que em latim significa "união de corpos" de duas pessoas casadas, o amor retornou como antes.

Algum tempo depois, os dois procuraram Valentim para marcar o casamento, que celebrou e abençoou a união do casal. Na cerimônia compareceram quase todos da cidade, querendo participar do final feliz do casal reconciliado. A história se espalhou e sua fama se criou.

Além do dom do conselho, Valentim possuía o da cura, que aumentava conforme sua idade. Muitas vezes viajava, a pedido de outras dioceses, para atender os enfermos. Em 272, foi chamado para cuidar de um doente em Roma. Durante sua estadia na cidade, Valentim converteu o famoso filósofo grego Crato e três de seus jovens discípulos atenienses. Este zelo o expôs aos delatores pagãos. Nesta época o imperador era Aureliano, ardiloso e cruel. Os discípulos de Crato foram ao julgamento em defesa do bispo, mas nada puderam fazer. Valentim foi condenado à morte e decapitado em 14 de fevereiro de 273. Os três jovens recém convertidos resgataram seu corpo e o transportaram para Terni onde foi sepultado.

A sua festa no dia 14 de fevereiro e a sua fama ganharam força em toda a Itália. Na Idade Média, foi ganhando reforços e hoje é festeja em todo o planeta por todos os casais devotos.
A Igreja o incluiu no Calendário Litúrgico como São Valentim de Terni, o bispo mártir, protetor dos jovens e dos namorados. As suas relíquias estão na Igreja das Carmelitas, na cidade de Terni, em Roma. Ao lado de sua urna de prata, coberta por uma redoma de cristal, existe a seguinte inscrição: "São Valentim, patrono do amor". Há também um belo vitral com a imagem do santo bispo abençoando um casal ajoelhado que segura uma rosa.


São Valentim de Terni, rogai por nós!


quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

4 de janeiro - Santo do Dia

Santa Ângela de Foligno 

Instrumento de conversão a partir do momento em que se abriu e levou a sério sua vida de conversão


Nasceu na Itália, no ano de 1248, em Foligno, próximo a Roma, numa família muito abastada. Mas, infelizmente, não vivia a maior riqueza, que é o amor a Deus. Dentro deste ambiente indiferente a Deus e à Igreja, a menina foi crescendo.

Ela foi para o sacramento do matrimônio, teve vários filhos, mas, infelizmente, tanto os filhos e depois o esposo faleceram. Imagine como estava o coração dessa mulher! Mas, deixando-se levar por uma vida distante de Deus, entregava-se às festas, às vaidades, cada vez mais longe de Deus e dela mesma, até que sentiu o toque da misericórdia do Senhor. Ela tocou o seu vazio existencial. Foi quando recorreu a Virgem Maria e buscou o sacramento da reconciliação.

Ela tinha 40 anos quando se abriu para esse processo maravilhoso que se chama conversão. Numa peregrinação a Assis, ela fez uma profunda experiência com o amor de Deus. Doou todos os seus bens aos pobres, entrou para a família franciscana na ordem terceira, viveu uma vida reclusa e saía para peregrinações em Assis.

Santa Ângela foi instrumento de conversão a partir do momento em que se abriu e levou muito a sério sua vida de conversão.
 

Minha oração

“Querida Ângela, tua vida é um exemplo que nunca é tarde para recomeçar, nunca é tarde para conhecer Jesus. Dai a graça da conversão, mesmo que tardia, mas não permitais que passemos dessa vida sem experimentar o nosso Deus amoroso. Amém.”

 

Santa Ângela de Foligno, rogai por nós!


sábado, 27 de agosto de 2022

Santo do Dia - 27 de agosto

Santa Mônica


Viúva (332-287)


Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. 

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos 16 anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.


Páscoa

No entanto, Mônica e Agostinho mantêm intensos diálogos espirituais. A um destes se refere o chamado “êxtase em Óstia”, narrado nas suas Confissões (XIX, 10, 23-27): 

“Aconteceu… encontrar-nos a sós, eu e ela, apoiados em uma janela que dava para o jardim interior da casa em que morávamos. Era em Óstia, sobre a foz do Tibre, onde, longe da multidão, depois do cansaço de uma longa viagem, recobramos forças para a travessia do mar. Ali, sozinhos, conversávamos com grande doçura, esquecendo o passado, ocupados apenas no futuro, indagamos juntos, na presença da Verdade, que és tu, qual seria a vida eterna dos santos… percorremos uma a uma todas as coisas corporais, até o próprio céu… E subimos ainda mais em espírito, meditando, celebrando e admirando tuas obras, e chegamos até o íntimo de nossas almas. E fomos além delas, para alcançar a região da abundância inesgotável… onde a vida é a própria Sabedoria… E enquanto assim falávamos dessa Sabedoria e por ela suspiramos, chegamos a tocá-la com supremo ímpeto de nosso coração”.

Assim, Mônica sente ter atingido o ápice da sua vida e confessa ao filho: “No que me diz respeito, esta vida já não tem mais nenhum atrativo para mim. O que estou fazendo ainda aqui? Não sei. As minhas expectativas aqui na terra já se esgotaram. Somente uma coisa me fazia permanecer aqui em baixo…: ver, antes de morrer, que você se tornou cristão católico. Meu Deus me satisfez completamente, porque vejo que você até despreza a felicidade terrena para servir a Ele. O que estou fazendo aqui?”.


Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa é celebrada no dia de sua morte. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.


Uma de suas frases: "Nada está longe de Deus".

Minha oração

“Vós que fostes uma mãe intercessora, incansável na salvação de seus filhos, ajudai as mães para que não desanimem dessa missão e, rezando, possam ser pontes para que sua família chegue ao céu. Amém!

 
Santa Mônica, rogai por nós!


segunda-feira, 15 de junho de 2020

A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?

A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?

A Unção dos enfermos é um sacramento que pode ser recebido pelo fiel que começa a encontrar-se em perigo de morte por doença ou velhice. 
Mas será que este sacramento é capaz de perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessou?

 Confira a explicação do Prof. Felipe Aquino: 




Fonte: Blog Canção Nova

domingo, 16 de junho de 2019

A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?

A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?

A Unção dos enfermos é um sacramento que pode ser recebido pelo fiel que começa a encontrar-se em perigo de morte por doença ou velhice. 
Mas será que este sacramento é capaz de perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessou?

 Confira a explicação do Prof. Felipe Aquino: 




Fonte: Blog Canção Nova 

 

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Santo do dia - 14 de fevereiro

São Cirilo


Constantino nasceu em 826 na Tessalonica, atualmente Salonico, Grécia. Seu pai era Leão, um rico juiz grego, que teve sete filhos. Constantino o caçula e Miguel o mais velho, que mudaram o nome para Cirilo e Metódio respectivamente, ao abraçarem a vida religiosa.

Cirilo tinha catorze anos quando o pai faleceu. Um amigo da família, professor Fócio, que mais tarde ajudou seu irmão acusado de heresia, assumiu a educação dos órfãos em Constantinopla, capital do Império Bizantino. Cirilo aproveitou para aprender línguas, literatura, geometria, dialética e filosofia. De inteligência brilhante, se formou em tudo.

Rejeitando um casamento vantajoso, ingressou para a vida espiritual, fazendo votos particulares, se tornou bibliotecário do ex-patriarca. Em seguida foi cartorário e recebeu o diaconato. Mas sentiu necessidade de se afastar, indo para um mosteiro, em Bosforo. Seis meses depois foi descoberto e designado para lecionar filosofia. Em seguida, convocado como diplomata para a polemica questão sobre o culto das imagens junto ao ex-patriarca João VII, o Gramático. Depois foi resolver outra questão delicada junto aos árabes sarracenos que tratava da Santíssima Trindade. Obteve sucesso em ambas.

Seu irmão mais velho, que era o prefeito de Constantinopla, abandonou tudo para se dedicar à vida religiosa. Em 861, Cirilo foi se juntar a ele, numa missão evangelizadora, a pedido do imperador Miguel III, para atender o rei da Morávia. Este rei precisava de missionários que conhecessem a língua eslava, pois queria que o povo aprendesse corretamente a religião. Os irmãos foram para Querson aprender hebraico e samaritano.

Nesta ocasião, Cirilo encontrou um corpo boiando, que reconheceu ser o papa Clemente I, que tinha sido exilado de Roma e atirado ao mar. Conservaram as relíquias numa urna, que depois da missão foi entregue em Roma. Assim, Cirilo continuou estudando o idioma e criou um alfabeto, chamado "cirílico", hoje conhecido por "russo". Traduziu a Bíblia, os Livros Sagrados e os missais, para esse dialeto. Alfabetizou a equipe dos padres missionários, que começou a evangelizar, alfabetizar e celebrar as missas em eslavo.

Isto gerou uma grande divergência no meio eclesiástico, pois os ritos eram realizados em grego ou latim, apenas. Iniciando o cisma da Igreja, que foi combatido pelo então patriarca Fócio com o reforço de seu irmão. Os dois foram chamados por Roma, onde o papa Adriano II, solenemente recebeu as relíquias de São Clemente, que eles transportavam. Conseguiram o apoio do Sumo Pontífice, que aprovava a evangelização e tiveram os Livros traduzidos abençoados.

Mas, Cirilo que estava doente, piorou. Pressentido sua morte, tomou o hábito definitivo de monge e o nome de Cirilo, cinqüenta dias depois, faleceu em Roma no dia 14 de fevereiro de 868. A celebração fúnebre foi rezada na língua eslava, pelo papa Adriano II, sendo sepultado com grande solenidade na igreja de São Clemente. Cirilo e Metódio foram declarados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos". O papa João Paulo II, em 1980, os proclamou junto com São Bento de "Patronos da Europa".


São Cirilo, rogai por nós!


São Metódio
Miguel, primogênito dos sete filhos do juiz grego Leão, nasceu em 814 na Tessalonica, atual Salonico, Grécia. Tinha vinte e seis anos e era prefeito de Constantinopla, capital do Império Bizantino, quando seu pai morreu. Irmão de Constantino, foi aluno de Fócio, que assumiu a educação dos órfãos. Miguel e Constantino mudaram o nome para Metódio e Cirilo, ao se consagrarem sacerdotes.

Com a morte do pai, em 840, abandonou tudo e se recolheu no convento de Policron, no monte Olímpio, e se fez monge. Foi o imperador Miguel III quem o convocou para a missão evangelizadora da Morávia, da qual participou também seu irmão. Depois os dois foram para Roma, onde Cirilo, doente, acabou falecendo.

Metódio foi ordenado sacerdote pelo papa Adriano II em 868 e, depois da cerimônia do sepultamento do irmão, foi nomeado delegado apostólico, consagrado bispo, e estabelecido como arcebispo para a Iugoslávia e Morávia. Uma carta, que o credenciava junto aos principados eslavos, continha a aprovação sem reservas para a liturgia na língua eslava.

Os acontecimentos políticos impediram que Metódio retornasse a Morávia. Ficou, então nos domínios do principado iugoslavo, que tinham sido evangelizados até Áustria. Alí foram inevitáveis os desencontros entre o clero latino e o novo clero eslavo. Inclusive, Metódio foi preso, traído diante do concílio de Ratisbona e condenado ao exílio na Suécia.
O então papa João VIII, em 878, interveio energicamente e ele foi solto, mas reprovou as suas novidades lingüísticas na liturgia. Porém, Metódio, estava fortalecido pela aprovação do papa anterior, podendo dar continuidade à evangelização iniciada. Depois de um ano de tranqüilidade, novos protestos se elevaram contra ele, sendo acusado de heresia.

Convocado a se apresentar em Roma pelo papa João VIII, não só se justificou como o convenceu a lhe dar seu apoio. Com uma carta oficial da Santa Sé, ele foi confirmado nas funções, e autorizado a usar o eslavo na liturgia, mas pedindo que o Evangelho fosse lido em latim antes que em eslavo. Porém o imperador germânico preferia outro bispo, que celebrava a liturgia em latim. A confusão estava formada. Tudo se complicou quando surgiu uma falsa carta do papa, que dizia o oposto da anterior apresentada por Metódio.

Em 881 a Santa Sé, negou formalmente a falsa carta. Mas isto não pôs fim à dificuldade, o clero alemão continuou sua oposição. Nesta época, Metódio, foi para Constantinopla a convite do imperador, para se juntar ao então patriarca Fócio, seu antigo professor e amigo da família. Assim, continuou com seus discípulos o seu apostolado e a tradução da Bíblia e dos Livros Litúrgicos a quem precisasse.

Morreu em 6 de abril de 885 em Velehrad, Tchecoslováquia, onde foi sepultado na igreja da Catedral. Atualmente se ignora o local exato onde foram colocadas suas relíquias. Metódio e Cirilo são considerados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos" e venerados no dia 14 de fevereiro, dia da morte de Cirilo. Em 1980, o papa João Paulo II os proclamou "Patronos da Europa" ao lado de São Bento. 


São Metódio, rogai por nós!

São Valentim
O mártir, quer dizer os dois mártires, de nome Valentim, que viveram no mesmo período da História e são comemorados em 14 de fevereiro, deram o nome a uma simpática tradição, chamada de "dia dos valentins" significando "dia dos namorados". Ainda esta tradição, indicava a festa de São Valentim como o início da primavera, estação do despertar da vida e também do romance, quando os pássaros começam a preparar seus ninhos.

Mas, São Valentim se tornou o protetor dos namorados, ou melhor, os dois se tornaram, por outro motivo, além desta tradição dos devotos. Vejamos porque. O primeiro mártir, um soldado romano, foi incluído no Martirológio Romano com o nome de Valentim. O segundo foi inserido como Valentim de Terni, pois era o bispo dessa diocese. O registro sobre sua vida pode ser encontrado por esse nome, em outra página.

No século III, em Roma, Valentim, era um sacerdote e o imperador era Cláudio II,o Gótico. O Império enfrentava muitos problemas, com inúmeras batalhas perdidas. O imperador deduziu que a culpa era dos soldados solteiros, que segundo ele, eram os menos destemidos ou ousados nas lutas. E, mais, que depois de se ferirem levemente, pediam dispensa das frentes. Mas, o que era pior, retornavam para o exército, casados e nesta condição queriam voltar vivos, enfraquecendo os exércitos. Por isto, proibiu a celebração dos casamentos.

Valentim, que considerava essa medida injusta, continuou a celebrar os casamentos, mas secretamente. Quando soube das ações do sacerdote, Cláudio mandou que fosse preso e o interrogou publicamente. Suas respostas foram elogiadas pelo soberano que disse: "Escutem a sábia doutrina deste homem". E, de fato, parece que a pregação de Valentim, o tinha impressionado, pois o mandou para uma prisão domiciliar, indicando a residência do prefeito romano Asterio, onde todos eram pagãos.

Logo que chegou na casa, o sacerdote ficou sabendo que o prefeito tinha uma filha cega. Disse aos familiares que iria rezar e pedir para Jesus Cristo pela cura da jovem, o que ocorreu alguns dias depois. Mas, nesta altura dos fatos, Valentim havia convertido a família inteira do prefeito. Isto agravou sua pena, sendo condenado a morte.

A antiga lenda acrescentou que após curar a jovem, ele teria se enamorado dela, platonicamente, mas preferiu o seu ministério. Antes de morrer teria escrito uma carta para a jovem e a entregou ao pai dela. No dia 14 de fevereiro de 286 foi levado para a chamada via Flaminia, onde foi morto a pauladas e depois decapitado.

A sepultura de Valentim foi encontrada em 346, numa capela subterrânea na via Flaminia. Dez séculos depois, antigos registros o indicaram como irmão de São Zenão Hoje, as suas relíquias estão na Igreja de São Praxedes num Oratório dedicado a São Zenão e Valentim.

O mártir Valentim, se tornou santo porque morreu pelo testemunho de seu sacerdócio. A Igreja o considera padroeiro dos namorados por ter defendido com sua vida o Sacramento do Casamento e não pelo motivo acrescentado pela lenda.
 
 
São Valentim, rogai por nós! 

São Valentim de Terni
 Tudo na vida tem um início e portanto sua explicação ou história. Como aconteceu com o "Dia de São Valentim", que tem de tudo: fé, política e romance. Além do interessante fato de serem dois os santos mártires festejados neste dia, com o mesmo nome e ambos declarados pela Igreja, protetores dos namorados. Cada um por sua justa razão, como se pode verificar no texto da página de São Valentim, o sacerdote mártir.

Conforme os registros da diocese de Terni, Valentim foi consagrado em 197, sendo seu primeiro bispo e considerado fundador da cidade. Consta que ao lado de sua casa e da igreja havia um imenso prado e um belo jardim. Quanto não estava trabalhando na igreja ou tratando de algum doente, podia ser visto cuidando das rosas que cultivava. À tarde ele abria os portões para as crianças brincarem e correrem livremente. Ao entardecer ele abençoava cada uma entregando uma flor, para ser entregue às suas mães. A sua intenção era fazer as crianças irem direto para casa e alimentar o amor e respeito pelos pais.

Valentim, tinha o dom do conselho, sua fama de reconciliador dos casais de namorados era muito difundida. Tudo começou assim: certo dia, ouvindo dois jovens namorados brigando, que pararam ao lado da cerca do seu jardim, foi ao encontro deles levando na mão uma linda rosa. O capuz caído, a figura serena e sorridente do bom velho e aquela rosa que ele parecia lhes oferecer, tiveram o mágico poder da acalmar os dois namorados em briga. Depois, quando ele, entregando realmente a rosa vermelha, pediu que os dois juntos apertassem o cabo com cuidado para não se espetarem e explicou o "cor unum", que em latim significa "união de corpos" de duas pessoas casadas, o amor retornou como antes.

Algum tempo depois, os dois procuraram Valentim para marcar o casamento, que celebrou e abençoou a união do casal. Na cerimônia compareceram quase todos da cidade, querendo participar do final feliz do casal reconciliado. A história se espalhou e sua fama se criou.

Além do dom do conselho, Valentim possuía o da cura, que aumentava conforme sua idade. Muitas vezes viajava, a pedido de outras dioceses, para atender os enfermos. Em 272, foi chamado para cuidar de um doente em Roma. Durante sua estadia na cidade, Valentim converteu o famoso filósofo grego Crato e três de seus jovens discípulos atenienses. Este zelo o expôs aos delatores pagãos. Nesta época o imperador era Aureliano, ardiloso e cruel. Os discípulos de Crato foram ao julgamento em defesa do bispo, mas nada puderam fazer. Valentim foi condenado à morte e decapitado em 14 de fevereiro de 273. Os três jovens recém convertidos resgataram seu corpo e o transportaram para Terni onde foi sepultado.

A sua festa no dia 14 de fevereiro e a sua fama ganharam força em toda a Itália. Na Idade Média, foi ganhando reforços e hoje é festeja em todo o planeta por todos os casais devotos.
A Igreja o incluiu no Calendário Litúrgico como São Valentim de Terni, o bispo mártir, protetor dos jovens e dos namorados. As suas relíquias estão na Igreja das Carmelitas, na cidade de Terni, em Roma. Ao lado de sua urna de prata, coberta por uma redoma de cristal, existe a seguinte inscrição: "São Valentim, patrono do amor". Há também um belo vitral com a imagem do santo bispo abençoando um casal ajoelhado que segura uma rosa.


São Valentim de Terni, rogai por nós!
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Santo do dia - 27 de agosto

Santa Mônica

Viúva (332-287)


Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. 

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos 16 anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa é celebrada no dia de sua morte. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.


Uma de suas frases: "Nada está longe de Deus".


Santa Mônica, rogai por nós!

sábado, 16 de junho de 2018

A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?


A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?

A Unção dos enfermos é um sacramento que pode ser recebido pelo fiel que começa a encontrar-se em perigo de morte por doença ou velhice. 
Mas será que este sacramento é capaz de perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessou?

 Confira a explicação do Prof. Felipe Aquino:

 


Fonte: Blog Canção Nova


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Santo do dia - 14 de fevereiro

São Cirilo


Constantino nasceu em 826 na Tessalonica, atualmente Salonico, Grécia. Seu pai era Leão, um rico juiz grego, que teve sete filhos. Constantino o caçula e Miguel o mais velho, que mudaram o nome para Cirilo e Metódio respectivamente, ao abraçarem a vida religiosa.

Cirilo tinha catorze anos quando o pai faleceu. Um amigo da família, professor Fócio, que mais tarde ajudou seu irmão acusado de heresia, assumiu a educação dos órfãos em Constantinopla, capital do Império Bizantino. Cirilo aproveitou para aprender línguas, literatura, geometria, dialética e filosofia. De inteligência brilhante, se formou em tudo.

Rejeitando um casamento vantajoso, ingressou para a vida espiritual, fazendo votos particulares, se tornou bibliotecário do ex-patriarca. Em seguida foi cartorário e recebeu o diaconato. Mas sentiu necessidade de se afastar, indo para um mosteiro, em Bosforo. Seis meses depois foi descoberto e designado para lecionar filosofia. Em seguida, convocado como diplomata para a polemica questão sobre o culto das imagens junto ao ex-patriarca João VII, o Gramático. Depois foi resolver outra questão delicada junto aos árabes sarracenos que tratava da Santíssima Trindade. Obteve sucesso em ambas.

Seu irmão mais velho, que era o prefeito de Constantinopla, abandonou tudo para se dedicar à vida religiosa. Em 861, Cirilo foi se juntar a ele, numa missão evangelizadora, a pedido do imperador Miguel III, para atender o rei da Morávia. Este rei precisava de missionários que conhecessem a língua eslava, pois queria que o povo aprendesse corretamente a religião. Os irmãos foram para Querson aprender hebraico e samaritano.

Nesta ocasião, Cirilo encontrou um corpo boiando, que reconheceu ser o papa Clemente I, que tinha sido exilado de Roma e atirado ao mar. Conservaram as relíquias numa urna, que depois da missão foi entregue em Roma. Assim, Cirilo continuou estudando o idioma e criou um alfabeto, chamado "cirílico", hoje conhecido por "russo". Traduziu a Bíblia, os Livros Sagrados e os missais, para esse dialeto. Alfabetizou a equipe dos padres missionários, que começou a evangelizar, alfabetizar e celebrar as missas em eslavo.

Isto gerou uma grande divergência no meio eclesiástico, pois os ritos eram realizados em grego ou latim, apenas. Iniciando o cisma da Igreja, que foi combatido pelo então patriarca Fócio com o reforço de seu irmão. Os dois foram chamados por Roma, onde o papa Adriano II, solenemente recebeu as relíquias de São Clemente, que eles transportavam. Conseguiram o apoio do Sumo Pontífice, que aprovava a evangelização e tiveram os Livros traduzidos abençoados.

Mas, Cirilo que estava doente, piorou. Pressentido sua morte, tomou o hábito definitivo de monge e o nome de Cirilo, cinqüenta dias depois, faleceu em Roma no dia 14 de fevereiro de 868. A celebração fúnebre foi rezada na língua eslava, pelo papa Adriano II, sendo sepultado com grande solenidade na igreja de São Clemente. Cirilo e Metódio foram declarados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos". O papa João Paulo II, em 1980, os proclamou junto com São Bento de "Patronos da Europa".


São Cirilo, rogai por nós!


São Metódio
Miguel, primogênito dos sete filhos do juiz grego Leão, nasceu em 814 na Tessalonica, atual Salonico, Grécia. Tinha vinte e seis anos e era prefeito de Constantinopla, capital do Império Bizantino, quando seu pai morreu. Irmão de Constantino, foi aluno de Fócio, que assumiu a educação dos órfãos. Miguel e Constantino mudaram o nome para Metódio e Cirilo, ao se consagrarem sacerdotes.

Com a morte do pai, em 840, abandonou tudo e se recolheu no convento de Policron, no monte Olímpio, e se fez monge. Foi o imperador Miguel III quem o convocou para a missão evangelizadora da Morávia, da qual participou também seu irmão. Depois os dois foram para Roma, onde Cirilo, doente, acabou falecendo.

Metódio foi ordenado sacerdote pelo papa Adriano II em 868 e, depois da cerimônia do sepultamento do irmão, foi nomeado delegado apostólico, consagrado bispo, e estabelecido como arcebispo para a Iugoslávia e Morávia. Uma carta, que o credenciava junto aos principados eslavos, continha a aprovação sem reservas para a liturgia na língua eslava.

Os acontecimentos políticos impediram que Metódio retornasse a Morávia. Ficou, então nos domínios do principado iugoslavo, que tinham sido evangelizados até Áustria. Alí foram inevitáveis os desencontros entre o clero latino e o novo clero eslavo. Inclusive, Metódio foi preso, traído diante do concílio de Ratisbona e condenado ao exílio na Suécia.
O então papa João VIII, em 878, interveio energicamente e ele foi solto, mas reprovou as suas novidades lingüísticas na liturgia. Porém, Metódio, estava fortalecido pela aprovação do papa anterior, podendo dar continuidade à evangelização iniciada. Depois de um ano de tranqüilidade, novos protestos se elevaram contra ele, sendo acusado de heresia.

Convocado a se apresentar em Roma pelo papa João VIII, não só se justificou como o convenceu a lhe dar seu apoio. Com uma carta oficial da Santa Sé, ele foi confirmado nas funções, e autorizado a usar o eslavo na liturgia, mas pedindo que o Evangelho fosse lido em latim antes que em eslavo. Porém o imperador germânico preferia outro bispo, que celebrava a liturgia em latim. A confusão estava formada. Tudo se complicou quando surgiu uma falsa carta do papa, que dizia o oposto da anterior apresentada por Metódio.

Em 881 a Santa Sé, negou formalmente a falsa carta. Mas isto não pôs fim à dificuldade, o clero alemão continuou sua oposição. Nesta época, Metódio, foi para Constantinopla a convite do imperador, para se juntar ao então patriarca Fócio, seu antigo professor e amigo da família. Assim, continuou com seus discípulos o seu apostolado e a tradução da Bíblia e dos Livros Litúrgicos a quem precisasse.

Morreu em 6 de abril de 885 em Velehrad, Tchecoslováquia, onde foi sepultado na igreja da Catedral. Atualmente se ignora o local exato onde foram colocadas suas relíquias. Metódio e Cirilo são considerados pela Igreja como "apóstolos dos eslavos" e venerados no dia 14 de fevereiro, dia da morte de Cirilo. Em 1980, o papa João Paulo II os proclamou "Patronos da Europa" ao lado de São Bento. 


São Metódio, rogai por nós!

São Valentim
O mártir, quer dizer os dois mártires, de nome Valentim, que viveram no mesmo período da História e são comemorados em 14 de fevereiro, deram o nome a uma simpática tradição, chamada de "dia dos valentins" significando "dia dos namorados". Ainda esta tradição, indicava a festa de São Valentim como o início da primavera, estação do despertar da vida e também do romance, quando os pássaros começam a preparar seus ninhos.

Mas, São Valentim se tornou o protetor dos namorados, ou melhor, os dois se tornaram, por outro motivo, além desta tradição dos devotos. Vejamos porque. O primeiro mártir, um soldado romano, foi incluído no Martirológio Romano com o nome de Valentim. O segundo foi inserido como Valentim de Terni, pois era o bispo dessa diocese. O registro sobre sua vida pode ser encontrado por esse nome, em outra página.

No século III, em Roma, Valentim, era um sacerdote e o imperador era Cláudio II,o Gótico. O Império enfrentava muitos problemas, com inúmeras batalhas perdidas. O imperador deduziu que a culpa era dos soldados solteiros, que segundo ele, eram os menos destemidos ou ousados nas lutas. E, mais, que depois de se ferirem levemente, pediam dispensa das frentes. Mas, o que era pior, retornavam para o exército, casados e nesta condição queriam voltar vivos, enfraquecendo os exércitos. Por isto, proibiu a celebração dos casamentos.

Valentim, que considerava essa medida injusta, continuou a celebrar os casamentos, mas secretamente. Quando soube das ações do sacerdote, Cláudio mandou que fosse preso e o interrogou publicamente. Suas respostas foram elogiadas pelo soberano que disse: "Escutem a sábia doutrina deste homem". E, de fato, parece que a pregação de Valentim, o tinha impressionado, pois o mandou para uma prisão domiciliar, indicando a residência do prefeito romano Asterio, onde todos eram pagãos.

Logo que chegou na casa, o sacerdote ficou sabendo que o prefeito tinha uma filha cega. Disse aos familiares que iria rezar e pedir para Jesus Cristo pela cura da jovem, o que ocorreu alguns dias depois. Mas, nesta altura dos fatos, Valentim havia convertido a família inteira do prefeito. Isto agravou sua pena, sendo condenado a morte.

A antiga lenda acrescentou que após curar a jovem, ele teria se enamorado dela, platonicamente, mas preferiu o seu ministério. Antes de morrer teria escrito uma carta para a jovem e a entregou ao pai dela. No dia 14 de fevereiro de 286 foi levado para a chamada via Flaminia, onde foi morto a pauladas e depois decapitado.

A sepultura de Valentim foi encontrada em 346, numa capela subterrânea na via Flaminia. Dez séculos depois, antigos registros o indicaram como irmão de São Zenão Hoje, as suas relíquias estão na Igreja de São Praxedes num Oratório dedicado a São Zenão e Valentim.

O mártir Valentim, se tornou santo porque morreu pelo testemunho de seu sacerdócio. A Igreja o considera padroeiro dos namorados por ter defendido com sua vida o Sacramento do Casamento e não pelo motivo acrescentado pela lenda.
 
 
São Valentim, rogai por nós! 

São Valentim de Terni
 Tudo na vida tem um início e portanto sua explicação ou história. Como aconteceu com o "Dia de São Valentim", que tem de tudo: fé, política e romance. Além do interessante fato de serem dois os santos mártires festejados neste dia, com o mesmo nome e ambos declarados pela Igreja, protetores dos namorados. Cada um por sua justa razão, como se pode verificar no texto da página de São Valentim, o sacerdote mártir.

Conforme os registros da diocese de Terni, Valentim foi consagrado em 197, sendo seu primeiro bispo e considerado fundador da cidade. Consta que ao lado de sua casa e da igreja havia um imenso prado e um belo jardim. Quanto não estava trabalhando na igreja ou tratando de algum doente, podia ser visto cuidando das rosas que cultivava. À tarde ele abria os portões para as crianças brincarem e correrem livremente. Ao entardecer ele abençoava cada uma entregando uma flor, para ser entregue às suas mães. A sua intenção era fazer as crianças irem direto para casa e alimentar o amor e respeito pelos pais.

Valentim, tinha o dom do conselho, sua fama de reconciliador dos casais de namorados era muito difundida. Tudo começou assim: certo dia, ouvindo dois jovens namorados brigando, que pararam ao lado da cerca do seu jardim, foi ao encontro deles levando na mão uma linda rosa. O capuz caído, a figura serena e sorridente do bom velho e aquela rosa que ele parecia lhes oferecer, tiveram o mágico poder da acalmar os dois namorados em briga. Depois, quando ele, entregando realmente a rosa vermelha, pediu que os dois juntos apertassem o cabo com cuidado para não se espetarem e explicou o "cor unum", que em latim significa "união de corpos" de duas pessoas casadas, o amor retornou como antes.

Algum tempo depois, os dois procuraram Valentim para marcar o casamento, que celebrou e abençoou a união do casal. Na cerimônia compareceram quase todos da cidade, querendo participar do final feliz do casal reconciliado. A história se espalhou e sua fama se criou.

Além do dom do conselho, Valentim possuía o da cura, que aumentava conforme sua idade. Muitas vezes viajava, a pedido de outras dioceses, para atender os enfermos. Em 272, foi chamado para cuidar de um doente em Roma. Durante sua estadia na cidade, Valentim converteu o famoso filósofo grego Crato e três de seus jovens discípulos atenienses. Este zelo o expôs aos delatores pagãos. Nesta época o imperador era Aureliano, ardiloso e cruel. Os discípulos de Crato foram ao julgamento em defesa do bispo, mas nada puderam fazer. Valentim foi condenado à morte e decapitado em 14 de fevereiro de 273. Os três jovens recém convertidos resgataram seu corpo e o transportaram para Terni onde foi sepultado.

A sua festa no dia 14 de fevereiro e a sua fama ganharam força em toda a Itália. Na Idade Média, foi ganhando reforços e hoje é festeja em todo o planeta por todos os casais devotos.
A Igreja o incluiu no Calendário Litúrgico como São Valentim de Terni, o bispo mártir, protetor dos jovens e dos namorados. As suas relíquias estão na Igreja das Carmelitas, na cidade de Terni, em Roma. Ao lado de sua urna de prata, coberta por uma redoma de cristal, existe a seguinte inscrição: "São Valentim, patrono do amor". Há também um belo vitral com a imagem do santo bispo abençoando um casal ajoelhado que segura uma rosa.


São Valentim de Terni, rogai por nós!
 

domingo, 27 de agosto de 2017

Santo do dia - 27 de agosto

Santa Mônica

Viúva (332-287)


Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. 

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos 16 anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa é celebrada no dia de sua morte. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.


Uma de suas frases: "Nada está longe de Deus".


Santa Mônica, rogai por nós!


sexta-feira, 16 de junho de 2017

A unção dos enfermos pode perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessar?


A Unção dos enfermos é um sacramento que pode ser recebido pelo fiel que começa a encontrar-se em perigo de morte por doença ou velhice. 

Mas será que este sacramento é capaz de perdoar os pecados mesmo se a pessoa não se confessou?

Confira a explicação do Prof. Felipe Aquino:






Fonte: Blog Canção Nova