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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Às vésperas de receber Francisco, Campus Fidei é tomado pela lama



Missa de encerramento da JMJ poderá ser em Copacabana
O Campus Fidei, em Guaratiba, amanheceu hoje tomado pela lama.
Tem gente do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude que acha impraticável o Papa Francisco realizar, domingo, a missa de encerramento em Guaratiba e defende a transferência da cerimônia para a Praia de Copacabana.  O prefeito Eduardo Paes afirmou que vai apoiar qualquer decisão do comitê organizador.

Responsável por montar espaço diz que jornada não é visita ao shopping
Castigado pela chuva desde a noite de segunda-feira, o Campus Fidei, em Guaratiba, está repleto de poças d'água e com muita lama. Apesar disso, Duda Magalhães, diretor da empresa Dream Factory, responsável pela produção e montagem do espaço, disse nesta quarta-feira que os peregrinos já estão cientes de que o evento "não é uma visita a um shopping", ao se referir às áreas alagadas e ao vento frio, que fazia operários, jornalistas e peregrinos baterem os queixos durante a manhã. A temperatura estava na casa dos 15 graus.  O evento é uma missa campal. Passar frio, calor, estar numa área de terra ou alagada, são condições de um evento como este. Quem é peregrino sabe que vai passar por essa experiência. Isso é um dado da equação. Não é um problema do Campus Fidei, sempre foi assim nas jornadas — disse o diretor da Dream Factory, também responsável por eventos como o carnaval de rua do Rio e pela árvore de Natal da Lagoa.

Magalhães ainda admitiu que, caso a chuva persista no final de semana, uma parte dos 22 lotes do terreno, que tem cerca de 1,7 milhão de metros quadrados, pode ser fechada devido aos alagamentos. — A previsão do tempo indica sol a partir de sexta-feira. Até agora, o terreno reagiu bem. Estamos fazendo monitoramento e drenagem de todos os lotes do campus. Um terreno como esse pode ter áreas alagadas. Mas, se a chuva persistir, vamos isolar esse lotes para garantir a segurança do público — disse Magalhães, que não informou quais áreas correm risco de ser fechadas para os fiéis.

Ele disse ainda que estão sendo utilizadas bombas de sucção para auxiliar no sistema de drenagem das áreas mais críticas, que ainda contam com canaletas para o escoamento da água. A três dias do evento, operários trabalhavam para acertar os últimos ajustes no palco principal, cujas escadas de acesso ao altar acumulavam poças d’água. Ali, será realizada a vigília, no sábado, quando são esperadas 900 mil pessoas. No local, o Papa Francisco vai celebrar a missa de encerramento da jornada, no domingo, para cerca de 1, 2 milhão de pessoas.

Em frente ao palco, máquinas cobriam de pedras ontem o espaço do terreno que será de acesso exclusivo para as autoridades. As demais áreas, que são mais distantes e serão utilizadas pelos peregrinos, inclusive para o pernoite, são de terra. A organização do evento, no entanto, afirma que o piso de areia é uma questão de segurança, já que, em caso de manifestações ou tumultos, as pedras correriam o risco de serem utilizadas como armas.






quinta-feira, 27 de junho de 2013

Papa no Brasil



Confira agenda completa da Jornada Mundial da Juventude 2013
Evento acontece em julho, no Rio de Janeiro
A organização da Jornada Mundial da Juventude, megaevento católico que acontece entre os dias 22 e 28 de julho, no Rio de Janeiro, divulgou nesta quinta-feira todos os detalhes de sua extensa programação, que terá como principal ponto a primeira viagem internacional do novo líder da Igreja Católica, o papa Francisco.

No dia 24, dentre sua extensa agenda já divulgada, o Pontífice visitará o Santuário Nacional de Aparecida do Norte, no interior de São Paulo. A JMJ estará dividida entre Copacabana, com atos como a Via Sacra, toda ela realizada na praia mais famosa do Brasil, e a Missa de Envio, após a vigília, que ocorre em Guaratiba, no estremo oeste da cidade, no encerramento do evento em que a próxima cidade sede é divulgada para 2015. 


                                                                   Papa Francisco
 
São esperados dois milhões de peregrinos no Rio de Janeiro. Confira abaixo o passo a passo da Jornada Mundial da Juventude 2013, junto com as atrações:

Missa de abertura - 23/07
Ponto de partida da JMJ, a missa de abertura será o único evento que não contará com a presença do papa Francisco. A cerimônia será comandada pela arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta e ocorrerá na praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense.

Junto ao palco montado na areia da praia mais famosa do Brasil, a partir das 15h, DJ's católicos animarão o público, junto com a banda Missionário de Shalom, os cantores Suely Façanha, Davidson Silva, Cristiano Ribeiro, Ana Gabriela, Rodrigo Ferreira, dentre outras atrações.

Às 18h, Dom Orani recebe no palco a Cruz Peregrina, símbolo máximo do evento católico, além do ícone de Nossa Senhora. "É um momento de muita emoção para quem participa da Jornada", explicou o diretor artístico Maurício Tavares. Ambos os monumentos estão no Brasil desde 2011 e já passaram por cerca de 250 dioceses de todos os estados brasileiros. Os cantores, além do Coral Carioca JMJ, interpretarão a canção "Emanuel" no evento que deve se estender, aproximadamente, até às 23h.

Papa em Copacabana - 25/07
O papa Francisco chega ao Rio de Janeiro na segunda-feira, 22 de julho. Após ser recepcionado pelo prefeito Eduardo Paes, pelo governador Sérgio Cabral e pela presidente da República, Dilma Rousseff, o líder da igreja católica vai no dia 24/07 ao Santuário Nacional de Aparecida do Norte, no interior de São Paulo. Somente na quinta-feira é que ele integrará a agenda da JMJ.

Na Cerimônia de Acolhida, como o evento é chamado e que terá início às 14h com atrações musicais nacionais como a banda Rosa de Saron, e internacionais como Matt Mahhner, Judy Bailey, Tony Melendez, dentre outros, o papa Francisco será recebido por volta de 17h. O pontífice chegará de helicóptero até a o Forte de Copacabana e, no papa móvel, andará pela avenida Atlântica até o palco onde será recepcionado pelo arcebispo Dom Orani Tempesta. O padre Fábio de Mello cantará a música "Seja Bem-Vindo", de sua autoria.

A partir deste momento, uma série de apresentações culturais montadas especificamente para o papa será executadas no palco, como por exemplo, o Círio de Nazaré, interpretado na música tema pela cantora Fafá de Belém. "Estou emocionada de fazer parte disso, e venho da minha região trazendo o Círio de Nazaré, a maior manifestação de todas. O Brasil sairá outro a partir do dia 22 de julho", afirmou a cantora, que entrou ao vivo, via internet, na coletiva de apresentação dos detalhes envolvendo cada um dos dias da JMJ. Após discurso para o público, o líder católico permanece no palco até às 19h, quando sai de cena e se dirige, novamente de helicóptero, para a residência do Sumaré.

Via Sacra JMJ - 26/07
Um dos atos centrais da Jornada Mundial da Juventude 2013, a Via Sacra será composta por 14 estações, sendo 13 delas encenadas ao longo do canteiro central da avenida Atlântica, e a última, no palco central montado na areia da praia. O evento terá início às 14h, mas a interpretação do caminho de sofrimento de Jesus Cristo começa apenas por volta de 18h e terá 1h15, aproximadamente, de duração.  "A Via Sacra falará com os jovens, e mostraremos como a história desse caminho de sofrimento de Cristo dialoga hoje com as dificuldades do jovem contemporâneo", enfatizou o diretor artístico, Ravel Cabral. O elenco será composto por 300 pessoas, sendo que a atriz Cássia Kiss interpretará Maria.

Os atores Murilo Rosa e Eriberto Leão, que já interpretaram a Paixão de Cristo, também estarão envolvidos na encenação. "Não escolhemos uma pessoa específica para ser Jesus, é todo um corpo de cena", explicou o diretor geral da JMJ, Ulysses Cruz. As estações estarão espalhadas em locais específicos da praia de Copacabana, sempre com um momento para a reflexão dos peregrinos.  O Papa Francisco acompanhará tudo do palco, e presidirá toda a Via Sacra. O pontífice será recepcionado pela canção "Peregrino Incansável", na voz de Ziza Fernandes. Detalhe importante: toda a parte musical do dia será inspirada na obra de Beethoven, compositor preferido do líder católico.

Vigília - 27/07
De Copacabana, na nobre zona sul do Rio de Janeiro, direto para o extremo oeste da cidade, em Guaratiba, onde estará localizado o Campus Fidei, junção dos terrenos de duas fazendas da região onde foi montado o palco para o auge da JMJ. O evento tem início já às 12h30, com atrações como Adriana Arydes e a Banda Dominus.

Os shows serão intercalados por depoimentos de voluntários e peregrinos,
com histórias de vida e superação. As histórias de fé será acompanhadas, do palco, pelo papa Francisco, que fará um discurso para os jovens dentro do lema da vigília: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações".

Mesmo após a saída do pontífice, em seu recolhimento, outros jovens brasileiros, com histórico de dependência química, prosseguirão com seus depoimentos de superação, além da performance da banda italiana Gen Rosso. Participarão deste ato artístico o ator Tony Ramos e o cantor Luan Santana - que não cantará músicas próprias, apenas integrará a manifestação espiritual. A previsão é o evento termine às 23h.

Missa de Envio - 28/07
Considerado o dia mais importante, a Missa de Envio não só marca o encerramento da JMJ, como também tem no discurso do papa Francisco, em sua primeira viagem ao exterior, como ponto forte de reflexão sobre todo o megaevento católico ocorrido.

Os jovens será despertados às 7h com o primeiro show, com músicas do Ministério Adoração e Vida. Antes do pronunciamento do pontífice, padres cantores animarão os jovens do mundo todo, como Padre Marcelo Rossi, Padre Reginaldo Manzotti, Padre Fábio de Mello, Padre Omar Raposo, dentre outros. As 10h, o papa Francisco dá início à Santa Missa. Às 12h, ele fará a oração do Angelus e fará o anúncio da próxima cidade que acolherá a próxima JMJ, em 2015.

Papa Francisco no Brasil
Com um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, realizado a cada dois ou três anos, promove um encontro internacional de jovens católicos o Papa. A última edição da JMJ ocorreu em 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, de mais de 190 países.

O evento marca também a primeira grande visita internacional do papa Francisco desde sua nomeação como líder máximo da Igreja Católica, em 13 de março desde ano. O Pontífice chega ao Rio de Janeiro na tarde do dia 22 de julho, com retorno a Roma previsto para o dia 28. Sua agenda no Brasil contempla a visita à comunidade de Varginha, no complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, e ao Hospital São Francisco de Assis. Além disso, terá um encontro com a sociedade no Theatro Municipal, no centro da cidade, e ao Santuário de Aparecida, em São Paulo. O ponto alto fica por conta de duas grandes celebrações na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, nos dias 25 e 26.

Fonte: Portal Terra

sexta-feira, 29 de março de 2013

Papa Francisco celebra a primeira Sexta-Feira Santa de seu pontificado

Não se descarta que o primeiro Papa latino-americano carregue a cruz em alguma das 14 estações da Via Sacra no Coliseu

O papa Francisco celebrou nesta Sexta-Feira Santa a Paixão de Cristo na Basílica de São Pedro, antes de presidir sua primeira Via Sacra como líder da Igreja Católica, realizada no Coliseu romano.

Papa rezou na Basílica do São Pedro nesta Sexta-feira, antes de dar início à encenação Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP

Sob o ouro e o mármore da Basílica, o pregador da Casa Pontifical, o padre capuchinho Raniero Cantalamessa, comparou a Igreja a um "edifício antigo" e pediu que Francisco a "conduza à simplicidade e à linearidade de suas origens".

 El primer Via Crucis del Papa Francisco

Francisco, com fisionomia grave, vestido com a casula vermelha com as cores da Paixão, ouvia atentamente Cantalamessa, que declarou que esta missão havia sido confiada por Deus no século XIII a São Francisco de Assis, que teve seu nome retomado pelo 266º pontífice da Igreja Católica: "Vá e reforme a minha casa".

- No decorrer dos séculos, para se adaptar às exigências do momento, os velhos edifícios foram enchidos de divisões, de escadas, de salas". Mas as "adaptações" que se sucederam "não correspondem mais às exigências. É preciso ter a coragem de pôr tudo isso abaixo _ disse.

Ele enumerou os obstáculos ao anúncio do Evangelho: _ Os muros divisores (...), o excesso de burocracia, os restos de aparatos, leis e controvérsias passadas, que se tornaram simples detritos.

O Papa beijou o Cristo crucificado, que foi levado a ele, colocando suavemente a sua mão sobre a face de Jesus. Mais tarde, não se descarta que o primeiro Papa latino-americano carregue a cruz em alguma das 14 estações da Via Sacra que coroará as atividades desta Sexta-Feira Santa no Coliseu romano.

Este talvez seja um dos poucos atos da Semana Santa deste ano que leva a marca de seu antecessor, Bento XVI, que havia encarregado as meditações ao patriarca da Igreja maronita libanesa, Bechara Rai, e este pediu que mais dois jovens participassem de sua redação.
Trata-se de uma forma de destacar o drama vivido no Oriente Médio, com a guerra da Síria, mas também a difícil coexistência entre muçulmanos e cristãos, o crescimento do islã e a fuga de muitos cristãos da região diante da perseguição que sofrem, em particular no Egito.
A mensagem destas meditações encarregadas pelo agora Papa Emérito podem se centrar na defesa da vida, ameaçada por guerras, intolerância, opressão e também, segundo a Igreja, pelas leis (aborto, eutanásia) que não defendem suficientemente os direitos dos mais pobres.

Conceitos que Francisco, que constantemente se declara a favor da "proteção", assume plenamente. Espera-se que estas celebrações, o clímax da Semana Santa, contem neste ano com uma presença de fiéis maior que o habitual pela curiosidade e pelo magnetismo despertados pelo novo Papa. Proximidade com os mais necessitados. Francisco, o primeiro jesuíta que chega ao trono de Pedro, deixou claro em pouco mais de duas semanas de pontificado que deseja uma mudança desta milenar instituição, cuja imagem foi manchada nos últimos anos por lutas internas de poder, abusos sexuais de menores por sacerdotes ou pela atividade econômica nebulosa do banco do Vaticano.

No entanto, os analistas preveem que não será fácil alcançar seus objetivos, devido à resistência dos que preferem manter o status quo. Talvez, a mensagem mais contundente tenha sido dada pelo Papa na Quinta-Feira Santa. Demonstrando a importância da proximidade com os mais necessitados, Francisco se dirigiu ao centro de detenção de menores de Roma, "Casal del Marmo", onde celebrou uma missa diante de quase cinquenta jovens - 35 meninos e 11 meninas de 14 a 21 anos - e lavou os pés de 12 deles em uma cerimônia que lembra a última ceia de Jesus com os doze apóstolos. Ajoelhado no chão frio sobre um simples pano branco, Francisco lavou, secou e beijou os pés de dez meninos e duas meninas de diferentes nacionalidades detidos neste centro, dois deles muçulmanos, retirando esta cerimônia simbólica de seu ambiente habitual, a suntuosa basílica de São João de Latrão, na capital italiana, e de seus protagonistas habituais, os sacerdotes. "Quem está no ponto mais alto deve servir aos outros", "ajudar os demais", disse o Papa, levando para o coração da Igreja de Roma um costume que, como cardeal, Jorge Mario Bergoglio costumava realizar na Argentina, sua terra natal.

 Em via-crúcis, papa Francisco pede convivência entre cristãos e islâmicos
O papa Francisco pediu na noite desta sexta-feira a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos em homilia durante sua primeira via-crúcis como pontífice, no Coliseu, em Roma. No discurso, ele lembrou da importância do significado da cruz para os católicos. 

"Nesta noite, deve permanecer só uma palavra, que é a própria cruz. Ela é a palavra com a qual Deus respondeu ao mal do mundo. Às vezes, parece que Deus não responde ao mal, que fica em silêncio. Mas, na verdade, Deus falou, respondeu, e a sua resposta é a cruz de Cristo: uma palavra que é amor, misericórdia, perdão". 

Em outro ponto do discurso, ele agradeceu a presença das delegações dos países para participar da cerimônia e, em referência ao grupo vindo do Líbano, destacou a convivência entre cristãos e muçulmanos no país árabe, que tem um dos maiores números de católicos do Oriente Médio. "Vimos a beleza e a força da união dos cristãos e a amizade de tantos irmãos muçulmanos e muitos outros. É um símbolo de esperança para o Oriente Médio e para o mundo inteiro", afirmou. 

Ele ainda disse que a cruz é uma resposta aos cristãos ao mal. "Os cristãos devem responder ao mal com o bem, pegando para si a cruz, como Jesus. Agora continuemos essa via-sacra de todos os dias, caminhando juntos na via da cruz, caminhando e levando no coração essa palavra de amor de perdão". A cerimônia foi a segunda atividade de Francisco no dia. Durante a manhã, o papa fez a missa da Paixão de Cristo e, seguindo a tradição, o pontífice se deitou ao rezar ante a cruz. Na quinta, ele celebrou a missa crismal e a do lava-pés, em que lavou, secou e beijou os pés de 12 jovens de um centro de detenção para adolescentes. 

VIA-CRÚCIS
A via-crúcis reproduz as 14 estações da morte de Jesus Cristo e é feita no Coliseu romano desde 1741. O papa a preside da colina do Palatino, onde termina o rito e começa o discurso do papa. As meditações das estações deste ano foram escritas por jovens libaneses, a pedido de Bento 16. 

As mensagens lidas nas estações associam as passagens da morte de Jesus às injustiças dos governantes e à intolerância religiosa. Também foi pedida liberdade religiosa à população do mundo, em especial nos países do Oriente Médio. 

A cruz é carregada por religiosos e jovens selecionados pelo Vaticano. Além dos Líbano, foram representados Itália, Índia, China, Nigéria, Síria e o Brasil, com a presença de dois jovens como a representação da Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho no Rio. 

Clique aqui para ver galeria com imagens da Sexta-Feira Santa ao redor do mundo

Clique aqui e veja GALERIA: Francisco celebra Via Sacra no Coliseu


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

26 de novembro - Santo do dia

Santo Humilde de Bisignano
 

Luca Antonio, seu nome de batismo, nasceu na cidade de Bisignano, província de Cosenza, Itália, em 26 de agosto de 1582. Pertencia a uma família muito pobre e muito cristã. Desde a mais tenra idade, o menino manifestou sua admirável piedade. Todos os dias ia à missa, comungava, rezava e meditava a Paixão do Senhor, tornando-se modelo de virtude para todos os que o conheciam.

Aos dezoito anos, sentiu que sua real vocação estava na vida religiosa, mas por vários motivos teve de esperar nove anos para poder realizar os seus santos propósitos, levando, entretanto, uma vida ainda mais disciplinada a fim de conseguir seus objetivos. Finalmente, aos vinte e sete anos, entrou no noviciado dos Frades Menores de Mesuraca, tomando o nome de frei Humilde, emitindo a profissão em 1610.

Desde jovem, tinha o dom de contínuos êxtases contemplativos, motivo pelo qual era chamado de "o frade extático". A partir de 1613, esses dons se tornaram públicos e por isso seus superiores o submeteram a uma longa série de provas e humilhações para certificarem-se se eles provinham, realmente, de Deus. Mas essas provas, felizmente suportadas, só vieram aumentar sua fama de santidade junto aos irmãos e ao povo.

Outros dons particulares foram atribuídos a Humilde: a perscrutação dos corações, a profecia, as intercessões em milagres e, sobretudo, a ciência infusa. Apesar de ser analfabeto, dava respostas sobre as Sagradas Escrituras e sobre qualquer outro tema da doutrina católica que faziam admirar insignes teólogos. A esse propósito, Humilde foi experimentado por uma assembléia de sacerdotes seculares e regulares, com propostas de dúvidas e objeções, às quais respondeu de maneira muito satisfatória. Portanto, é fácil compreender a estima de que era universalmente rodeado.

Frei Humilde gozou da confiança dos sumos pontífices Gregório XV e Urbano VIII, que o chamaram ao Vaticano e se beneficiaram com suas orações e conselhos. Permaneceu em Roma por muitos anos, sendo hóspede no Convento de São Francisco, em Ripa, e, durante alguns meses, no de Santo Isidoro. Por volta de 1628, Humilde apresentou um pedido para poder ir como missionário aos países dos infiéis muçulmanos, porém obteve resposta negativa dos superiores, tendo de continuar na Itália.

As orações de Humilde eram simples, porém suas preces eram sempre dedicadas ao bem da humanidade e à paz universal. Apesar de ser muito estimado por todos, ele se humilhava, continuamente, perante Deus, por considerar-se um grande pecador. Disse, certa vez, ao papa Gregório XV: "Enquanto todas as criaturas louvam e bendizem ao Senhor, eu sou o único que o ofende". Ele faleceu no dia 26 de novembro de 1637, na sua cidade natal, onde passou os seus últimos anos de vida. Beatificado em 1882, foi somente em 2002 que o papa João Paulo II declarou santo Humilde de Bisignano, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

Santo Humilde de Bisignano, rogai por nós! 
 

São Leonardo de Porto Maurício 
 



Paulo Jerônimo nasceu em 1676, em Porto Maurício, atual Impéria, Itália. Filho do capitão da marinha Domingos Casanova, ficou órfão ainda muito pequeno. Foi, então, levado a Roma para concluir os estudos no Colégio Romano. Depois, foi para o Retiro de São Boaventura, onde entrou para a Ordem Franciscana e vestiu o hábito tomando o nome de frei Leonardo.

Atuou como sacerdote a maior parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador, principalmente quando escolhia como tema a Paixão de Cristo. Percorreu toda a Itália exercendo esse ministério e, com isso, escreveu muitas obras de grande valor para os pregadores e para os fiéis. Santo Afonso de Ligório, seu contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século. O papa também usou para a Igreja os dons de Leonardo, quando o enviou para uma delicada missão na ilha de Córsega. Tinha de restabelecer a concórdia entre os cidadãos. Apesar das graves divisões entre eles, Leonardo conseguiu um inacreditável abraço de paz.

Também é considerado o salvador do Coliseu, ao promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra naquele local que definiu como santificado, pelos martírios dos cristãos. Por esse motivo, a interpretação da Paixão de Cristo foi reproduzida, no jubileu de 1750, no Coliseu, cujas ruínas eram dilapidadas e suas pedras arrancadas para servirem em outras construções. A celebração da Via-Sacra em seu interior tornou-se tradição e a histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até hoje o próprio pontífice, toda Sexta-Feira da Paixão, faz a Via-Sacra no Coliseu, em Roma.

Frei Leonardo era, também, muito devoto de Nossa Senhora e queria que a Igreja assumisse o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Lutou muito pelas suas idéias doutrinais e convenceu o papa Bento XIV de que era necessário convocar um concílio para discutir o assunto e depois proclamar esse dogma.

Não viu este dia, mas deixou uma célebre carta profética, onde previa que isso iria acontecer, como de fato ocorreu, em 1854. Frei Leonardo morreu, em 1751, no seu querido Retiro de São Boaventura de Palatino, Roma. Na ocasião, tal era sua fama de santidade que o próprio papa Bento XIV foi ajoelhar-se diante de seu corpo.

Papa Pio XI o declarou padroeiro dos sacerdotes que se consagram às missões populares no mundo. São Leonardo de Porto Maurício é celebrado, no dia de sua morte, também como padroeiro da sua cidade de origem, atual Impéria.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!
  

São Silvestre


Silvestre Guzzolini nasceu numa família de nobres, na pequena Osimo, na Itália, em 1177. Os pais, Gislério e Branca, deram ao filho uma boa formação religiosa, não poupando os esforços para que Silvestre seguisse a carreira como jurista.

Estudou direito na Universidades de Bolonha. Mas decidiu abandonar o curso para estudar teologia em Pádua. Ordenou-se sacerdote em sua cidade natal, tornando-se, em seguida, cônego da catedral.

Mais tarde, em 1227, quando já estava com cinqüenta anos de idade, decidiu retirar-se para a vida eremítica numa gruta perto de Frassassi. A fama de sua santidade e de sua grande espiritualidade fez chegar outros religiosos com a mesma aspiração ascética. Assim, uma nova comunidade monástica se formava.

Silvestre logo teve de procurar um local maior, por causa do grande número de monges lá agrupados. Foram, então, para uma localidade próxima chamada Montefano, onde, em 1231, fundou a Congregação Beneditina masculina, mais tarde chamada dos monges silvestrinos, da qual o fundador se tornou o abade.

Ele era, de fato, uma alma contemplativa, desejosa de coerência evangélica, por isso tornou-se eremita. Praticou uma vida monástica rigorosa e amadureceu uma profunda e forte espiritualidade. Escolheu a Regra de são Bento porque desejava constituir uma nova família religiosa dedicada à contemplação, mas que não abandonasse a realidade social à sua volta.

Silveste, de fato, unia ao recolhimento o apostolado de uma sublime paternidade espiritual e a pregação do Evangelho às populações da região. Morreu na santidade no Ermo de Montefano, Itália, em 26 de novembro de 1267.

Sobre sólidas bases a Congregação percorreu mais de oito séculos de história da Igreja, ultrapassando muitas dificuldades. Na metade do século XIX, atravessou os horizontes europeus, levando pela primeira vez a Regra beneditina à Ásia, para a ilha de Ceilão, hoje Sri Lanka. No século XX apareceram novas fundações nos Estados Unidos da América, na Austrália, na Índia e, recentemente, nas Filipinas.

Em virtude desse florescimento que continua a dar valorosos frutos apostólicos e missionários e com mosteiros nos quatro continentes, a Congregação dos silvestrinos pôde ganhar o título de internacional. São Silvestre, abade, é celebrado no dia de sua morte.


São Silvestre, rogai por nós!