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segunda-feira, 28 de junho de 2021
A doutrina católica admite a predestinação? - Estevão Bettencourt, OSB
Abordamos aqui uma das questões mais elevadas da fé cristã. Para
penetrá-la, o estudioso tem que se resolver a não se deixar levar pelo
sentimentalismo nem pelo antropocentrismo. Mas estritamente pelos dados
da Revelação, que é sobrenatural (não, porém, anti-natural) e teocêntrica.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2020
O que é o Mistério da Santíssima Trindade?
O Mistério da Santíssima Trindade?
Quem é Deus?
Antes de tudo é preciso explicar que a palavra “mistério” não quer dizer algo que seja impossível de existir ou de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não compreende. Se você, por exemplo, não é físico, a teoria da relatividade de Einstein é um mistério para você, mas não é para os físicos. Se você não é biólogo a complexidade da célula, dos cromossomos e dos gens pode ser um mistério, mas não é para aquele que estudou tudo isso.
Ora, Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto. Depois de tentar de muitos modos desvendar o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho (+430) abdicou: ‘Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!”
A criatura adora o seu Criador, mesmo sem o compreender perfeitamente. O pecado dos demônios foi não querer adorar a Deus seu Criador; quiseram ser deuses. O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção da Igreja.
A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos.
Deus é o Infinito de todas as potencialidades que possamos imaginar. Ele é Incriado; não foi feito por ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é, é Eterno. A criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era, e passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de amor. O fato de você existir já é uma grande prova do amor de Deus por você; Ele quis que você existisse e o criou.
Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm dificuldade de entender a existência de um ser não carnal, espiritual, como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você não vê a onda eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você não pode ver os anjos e a alma, mas eles existem.
Deus é Perfeitíssimo; Nele não há sombra de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal; Ele só pode fazer o bem. Ele pode “permitir” que o mal nos atinja para a nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e do nosso pecado (Rm 6,23).
Leia também: O que é o Mistério da Santíssima Trindade?
Deus é Onipotente (Gn 17,1; 28,3; 35,11; 43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é impossível. “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37) disse o Arcanjo Gabriel a Maria na Anunciação. Não há alguma coisa que você possa imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta um pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder Infinito. Por isso só Deus pode criar, só Ele pode “tirar algo do nada”; só Ele pode chamar à existência um ser que não existia; a partir do nada. Para fazer um bolo a cozinheira precisa da matéria prima; Deus não precisa. A cozinheira “faz” o bolo, Deus “cria” a partir do nada.
Deus também é Onisciente; quer dizer sabe tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê. Deus é Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef 1,23); está em toda parte, porque é puro espírito. Diz o Salmista: “Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando me sento e me levanto… Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde fugirei apartado de tua face? Se subir até os céus, Vós estais ali, se descer para o abismo eu Vos encontro lá.” (Sl 138,1-7)
Ouça também: O Dogma da Santíssima Trindade? Como compreender?
E Deus é muito mais; Deus é nosso Pai amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e santidade (Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs 8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl 25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6; 148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 11,3). É o Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm 2,16; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5).
Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8; Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria inferior ao outro; e Deus não pode ser inferior a nada; Ele é absoluto.
Assista também: A revelação de Deus como Trindade
A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530).
“Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804).
“Deus é único, mas não solitário” disse o Papa Dâmaso (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A Unidade divina é Trina.
“Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331).
O Símbolo Quicunque de Santo Atanásio assim explicava: “A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade”(DS 75).
A Santíssima Trindade e inseparável naquilo que são, e da mesma forma o são naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.
Pela graça do Batismo “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19) somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra, mesmo na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna. Esta é a nossa magnífica vocação.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Prof. Felipe Aquino
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Quem é Deus,
Santo Agostinho
sábado, 24 de agosto de 2019
O que é o mistério da Santíssima Trindade?
Mistério da Santíssima Trindade
Quem é Deus?
Antes de tudo é preciso explicar que a
palavra “mistério” não quer dizer algo que seja impossível de existir ou
de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não
compreende. Se você, por exemplo, não é físico, a teoria da relatividade
de Einstein é um mistério para você, mas não é para os físicos. Se você
não é biólogo a complexidade da célula, dos cromossomos e dos gens pode
ser um mistério, mas não é para aquele que estudou tudo isso.
Ora, Deus é um Mistério para todos nós,
porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada
de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O
Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é
normal e é correto. Depois de tentar de muitos modos desvendar o
Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho (+430) abdicou: ‘Deus
não é para se compreendido, mas para ser adorado!”
A criatura adora o seu Criador, mesmo sem
o compreender perfeitamente. O pecado dos demônios foi não querer
adorar a Deus seu Criador; quiseram ser deuses. O Mistério da Santíssima trindade é o
mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer,
revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem
revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção
da Igreja.
A verdade revelada da Santíssima Trindade
está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do
Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do
Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef
4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos.
Deus é o Infinito de todas as
potencialidades que possamos imaginar. Ele é Incriado; não foi feito por
ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é, é Eterno. A
criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era, e
passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de
amor. O fato de você existir já é uma grande prova do amor de Deus por
você; Ele quis que você existisse e o criou.
Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de
matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do
nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm
dificuldade de entender a existência de um ser não carnal, espiritual,
como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você
não vê a onda eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas
você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você não pode ver os
anjos e a alma, mas eles existem.
Deus é Perfeitíssimo; Nele não há sombra
de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar
ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal;
Ele só pode fazer o bem. Ele pode “permitir” que o mal nos atinja para a
nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar
o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e
do nosso pecado (Rm 6,23).
Leia também: O que é o Mistério da Santíssima Trindade?
Deus é Onipotente (Gn 17,1; 28,3; 35,11;
43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é
impossível. “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37) disse o Arcanjo
Gabriel a Maria na Anunciação. Não há alguma coisa que você possa
imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta
um pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder
Infinito. Por isso só Deus pode criar, só Ele pode “tirar algo do nada”;
só Ele pode chamar à existência um ser que não existia; a partir do
nada. Para fazer um bolo a cozinheira precisa da matéria prima; Deus não
precisa. A cozinheira “faz” o bolo, Deus “cria” a partir do nada.
Deus também é Onisciente; quer dizer sabe
tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê. Deus é
Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef
1,23); está em toda parte, porque é puro espírito. Diz o Salmista:
“Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando
me sento e me levanto… Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde
fugirei apartado de tua face? Se subir até os céus, Vós estais ali, se
descer para o abismo eu Vos encontro lá.” (Sl 138,1-7)
Ouça também: O Dogma da Santíssima Trindade? Como compreender?
E Deus é muito mais; Deus é nosso Pai
amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e santidade
(Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs
8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl
25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de
todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6;
148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 11,3). É o
Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm
2,16; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5).
Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8;
Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus
simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria
inferior ao outro; e Deus não pode ser inferior a nada; Ele é absoluto.
Assista também: A revelação de Deus como Trindade
A Trindade é Una. Não professamos três
deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”,
ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas
divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é
Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o
Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só
Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530).
“Cada uma das três pessoas é esta
realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV
Conc. Latrão, em 1215, DS 804).
“Deus é único, mas não solitário” disse o
Papa Dâmaso (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não
são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são
realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele
que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou
o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por
suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o
Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A
Unidade divina é Trina.
“Por causa desta unidade, o Pai está todo
inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo
inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo
inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS
1331).
O Símbolo Quicunque de Santo Atanásio
assim explicava: “A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na
Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem
separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho,
outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e
do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade”(DS 75).
A Santíssima Trindade e inseparável
naquilo que são, e da mesma forma o são naquilo que fazem. Mas na única
operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na
Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom
do Espírito Santo.
Pela graça do Batismo “em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19) somos chamados a compartilhar
da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra, mesmo na obscuridade da
fé, e para além da morte, na luz eterna. Esta é a nossa magnífica
vocação.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Prof. Felipe Aquino
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criatura,
Espírito Santo,
filho,
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Santo Agostinho
domingo, 8 de dezembro de 2013
Dogma de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Ó Virgem, pela tua bênção é abençoada a criação inteira!
O céu e as estrelas, a terra e os rios, o dia e a noite, e tudo quanto obedece ou serve aos homens, congratulam-se, ó Senhora, porque a beleza perdida foi por ti de certo modo ressuscitada e dotada de uma graça nova e inefável. Todas as coisas pareciam mortas, ao perderem sua dignidade original que é de estar em poder e a serviço dos que louvam a Deus. Para isto é que foram criadas. Estavam oprimidas e desfiguradas pelo mau uso que delas faziam os idólatras, para os quais não haviam sido criadas. Agora, porém, como que ressuscitadas, alegram-se, pois são governadas pelo poder e embelezadas pelo uso dos que louvam a Deus.
Perante
esta nova e inestimável graça, todas as coisas exultam de alegria ao
sentirem que Deus, seu Criador, não apenas as governa invisivelmente lá
do alto, mas também está visivelmente nelas, santificando-as com o uso
que delas faz. Tão grandes bens procedem do bendito fruto do sagrado
seio da Virgem Maria.
Pela
plenitude da tua graça, aqueles que estavam na mansão dos mortos
alegram-se, agora libertos; e os que estavam acima do céu rejubilam-se
renovados. Com efeito, pelo Filho glorioso de tua gloriosa virgindade
todos os justos que morreram antes da sua morte vivificante, exultam
pelo fim de seu cativeiro, e os anjos se congratulam pela restauração de
sua cidade quase em ruínas.
Ó
mulher cheia e mais que cheia de graça, o transbordamento de tua
plenitude faz renascer toda criatura! Ó Virgem bendita e mais que
bendita, pela tua bênção é abençoada toda a natureza, não só as coisas
criadas pelo Criador, mas também o Criador pela criatura!
Deus
deu a Maria o seu próprio Filho, único gerado de seu coração, igual a
si, a quem amava como a si mesmo. No seio de Maria, formou seu Filho,
não outro qualquer, mas o mesmo, para que, por natureza, fosse realmente
um só e o mesmo Filho de Deus e de Maria! Toda a criação é obra de
Deus, e Deus nasceu de Maria. Deus criou todas as coisas, e Maria deu à
luz Deus! Deus que tudo fez, formou-se a si próprio no seio de Maria. E
deste modo refez tudo o que tinha feito. Ele que pode fazer tudo do
nada, não quis refazer sem Maria o que fora profanado.
Por
conseguinte, Deus é o Pai das coisas criadas, e Maria a mãe das coisas
recriadas. Deus é o Pai da criação universal, e Maria a mãe da redenção
universal. Pois Deus gerou aquele por quem tudo foi feito, e Maria deu à
luz aquele por quem tudo foi salvo. Deus gerou aquele sem o qual nada
absolutamente existe, e Maria deu à luz aquele sem o qual nada
absolutamente é bom.
Verdadeiramente
o Senhor é contigo, pois quis que toda a natureza reconheça que deve a
ti, juntamente com ele, tão grande benefício.
Reze com confiança essa oração: Hino do oficio das leituras
Cantando teus louvores, ó pura Mãe de Deus!
Os hinos que entoamos se elevam até os céus.
Do Adão terrestre filhos, nascemos para o mal;
Os hinos que entoamos se elevam até os céus.
Do Adão terrestre filhos, nascemos para o mal;
Só tu cremos isenta da culpa original.
Teus níveos pés esmagaram as fauces do dragão,
Ó Virgem concebida em pura conceição.
Teus níveos pés esmagaram as fauces do dragão,
Ó Virgem concebida em pura conceição.
Florão do estirpe humana, que amparas todo réu:
Ajuda-nos na terra, conduze-nos ao céu.
Esmaga a vil serpente, repele o tentador;
Ajuda-nos na terra, conduze-nos ao céu.
Esmaga a vil serpente, repele o tentador;
Contigo cantaremos as glórias do Senhor.
Louvor e honra ao Deus trino, que tanto te amou,
Pois já antes do pecado da culpa te livrou!
Louvor e honra ao Deus trino, que tanto te amou,
Pois já antes do pecado da culpa te livrou!
A
vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezais as nossas
súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos ó
Virgem gloriosa e bendita.
Ò
Deus que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho pela
Imaculada Conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo o pecado em
previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós, purificados
também de toda culpa, por sua materna intercessão. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém
Nossa Senhora da Imaculada Conceição rogai por nós!
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Virgem Maria
domingo, 31 de março de 2013
31 de março - Santo do dia
Santo Amós
Entre os grandes profetas de Deus, Amós foi o primeiro a deixar suas mensagens por escrito, encabeçando uma lista onde se sucedem: Oséias, Isaías, Jeremias e outros. Com o desenvolvimento e a popularização da escrita se desenrolando em toda a cultura mundial, no século VIII a.C., as profecias passaram a ser registradas e distribuídas com maior rapidez e eficiência do que com o método oral, expandindo a comunicação da palavra do Criador.
Profetas são pessoas com os pés no chão, profundamente conhecedoras da vida de seu povo e de sua realidade. Conhecem e vivem a realidade, mas são extremamente sensíveis a Deus. Por isso são escolhidos e se tornam anunciadores da vontade de Deus para aquele momento histórico. E por isso denunciam tudo aquilo que fere a vontade de Deus.
Assim, aconteceu com as profecias de Amós que ficaram para a posteridade e pouco sobreviveu de sua história pessoal. Sabe-se ainda que antes de se entregar totalmente à sua religiosidade, Amós foi pastor de ovelhas em Tácua, nos limites do deserto de Judá, não há sequer razão para considerá-lo um proprietário de grandes proporções. Um pequeno sítio talvez, com condições razoáveis para garantir-lhe sustento, a si e sua gente, onde permaneceu muito tempo, pois nem pertencia à corporação oficial dos profetas.
Teve um curto ministério religioso na região de Betel e Samaria, mas foi expulso de Israel e voltou à atividade anterior. Pregou depois durante o reinado de Jeroboão II, entre os anos 783 e 743 antes de Cristo.
Julgam os historiadores que Amós era ainda muito jovem quando recebeu um chamado irresistível de Deus para proclamar suas mensagens. Os Escritos registram também que seu trabalho espiritual abriu uma esperança para o povo, que sentia o peso do Senhor sobre certos habitantes.
Seu ministério profético aconteceu quando o povo de Israel vivia a divisão entre norte e sul. Amós embora originário do sul profetizou no norte, que viveu anos de instabilidade econômica, alternados com anos de prosperidade. Esta que foi construída por alguns para si mesmos, enquanto que outros foram oprimidos. Por um lado havia luxo e fartura; por outro, empobrecimento e miséria.
E Amós deixa claro que junto à tudo isso, vem a decomposição social, a corrupção religiosa e a falsidade no culto. O culto em sua falsidade encobria na verdade o grande pecado: a injustiça social.
Profetas são pessoas com os pés no chão, profundamente conhecedoras da vida de seu povo e de sua realidade. Conhecem e vivem a realidade, mas são extremamente sensíveis a Deus. Por isso são escolhidos e se tornam anunciadores da vontade de Deus para aquele momento histórico. E por isso denunciam tudo aquilo que fere a vontade de Deus.
Assim, aconteceu com as profecias de Amós que ficaram para a posteridade e pouco sobreviveu de sua história pessoal. Sabe-se ainda que antes de se entregar totalmente à sua religiosidade, Amós foi pastor de ovelhas em Tácua, nos limites do deserto de Judá, não há sequer razão para considerá-lo um proprietário de grandes proporções. Um pequeno sítio talvez, com condições razoáveis para garantir-lhe sustento, a si e sua gente, onde permaneceu muito tempo, pois nem pertencia à corporação oficial dos profetas.
Teve um curto ministério religioso na região de Betel e Samaria, mas foi expulso de Israel e voltou à atividade anterior. Pregou depois durante o reinado de Jeroboão II, entre os anos 783 e 743 antes de Cristo.
Julgam os historiadores que Amós era ainda muito jovem quando recebeu um chamado irresistível de Deus para proclamar suas mensagens. Os Escritos registram também que seu trabalho espiritual abriu uma esperança para o povo, que sentia o peso do Senhor sobre certos habitantes.
Seu ministério profético aconteceu quando o povo de Israel vivia a divisão entre norte e sul. Amós embora originário do sul profetizou no norte, que viveu anos de instabilidade econômica, alternados com anos de prosperidade. Esta que foi construída por alguns para si mesmos, enquanto que outros foram oprimidos. Por um lado havia luxo e fartura; por outro, empobrecimento e miséria.
E Amós deixa claro que junto à tudo isso, vem a decomposição social, a corrupção religiosa e a falsidade no culto. O culto em sua falsidade encobria na verdade o grande pecado: a injustiça social.
Santo Amós, rogai por nós!
São Benjamim
Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.
São Benjamim, rogai por nós!
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.
São Benjamim, rogai por nós!
São Guido
Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã.
No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.
Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.
Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.
A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.
No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.
Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.
Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.
A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.
São Guido, rogai por nós!
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sábado, 5 de novembro de 2011
Santo do dia - 5 de novembro

Embora os nomes desses santos não estejam presentes no calendário litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de são Zacarias e santa Isabel, pais de são João Batista.
Encontramos a sua história narrada no magnífico evangelho de são Lucas, onde ele descreveu que havia, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada Família de Nazaré.
Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebréia, que era prestigiada somente através da maternidade. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do Povo de Deus. Juntos, foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da historia da humanidade: a encarnação de Deus entre os seres humanos.
Estavam velhos, com idade avançada, e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e disse-lhe que sua mulher, Isabel, teria um filho que teria o nome de João, que significa "o Senhor faz graça". O menino seria repleto do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias.
Zacarias, inicialmente, manteve-se incrédulo ante o anúncio celeste do nascimento de um filho pelo qual havia rezado com tanto ardor; para que pudesse crer, precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo. Na ocasião, sua voz voltou e ele entoou o salmo profético em que, repleto do Espírito Santo, profetizou a missão do filho.
Enquanto isso, devido à proximidade da maternidade, Isabel recolheu-se por cinco meses, para estar em união com Deus. Os dias ela dividia em três períodos: de silêncio, oração e meditação. E foi assim que Isabel, grávida de João e inspirada pelo Espírito Santo, anunciou à Virgem Maria, sua prima, quando esta a visitou: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre".
Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel recolheram-se à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, alegraram-se e satisfizeram-se com a santidade da missão dada ao filho, sendo fiéis a Deus até a morte.
São Zacarias e Santa Isabel, rogai por nós!
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