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sábado, 14 de março de 2009

Em artigo, Vaticano critica excomunhão de envolvidos em aborto em menina brasileira

Em artigo, Vaticano critica excomunhão de envolvidos em aborto em menina brasileira

O Vaticano afirmou que antes de pensar na excomunhão dos envolvidos no aborto feito na garota brasileira de 9 anos que ficou grávida de gêmeos após ser violentada pelo padrasto, "seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente

Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente, devolvendo a ela um nível de humanidade", disse o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Salvatore Rino Fisichella, em artigo publicado pelo jornal vaticano L'Osservatore Romano com data de domingo, 15/3.

As declarações de Fisichella contrastam com a decisão do arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, que dias após o aborto da menina anunciou a excomunhão de sua mãe, dos médicos e dos integrantes de ONG's envolvidos no caso.

"A terrível historia da violência cotidiana" da qual a menina foi vitima, sofrendo abusos frequentes por parte de seu padrasto, "teria passado despercebida com a intervenção do bispo", observa o presidente da Pontifícia Academia para a Vida.

Para o representante do Vaticano, a menina brasileira "deveria ter sido defendida antes de tudo", mas "não foi feito isto, lamentavelmente, prejudicando a credibilidade de nossas instruções que, para muitos, parecem marcadas por insensibilidade, incompreensão e falta de misericórdia".

A criança, admite o prelado no artigo, "levava dentro de si outras vidas, tão inocentes quanto a sua, embora frutos da violência, e que foram suprimidas, mas isso não era suficiente para fazer um julgamento que pesa como um machado".

O caso da menina ganhou destaque na mídia internacional, em meio a protestos contra a decisão de Dom José. A repercussão se tornou ainda maior pela postura da Igreja Católica em um Estado laico, interferindo diretamente nas decisões judiciais, e porque o padrasto, acusado de violentar a menina de 9 anos e sua irmã, de 14, não foi excomungado.

No fim de semana passado, comunidades eclesiais de base italianas afirmaram que a decisão do arcebispo brasileiro demonstram, "mais uma vez, o sentido de distanciamento radical entre a 'Igreja do Poder' e os dramas humanos".

Em uma nota emitida na ocasião, as comunidades também criticaram o Vaticano por sua postura, afirmando que a Santa Sé teria apoiado a postura de Dom José.

Comentário dos editores do Blog: de forma sistemática a imprensa, especialmente a do Brasil com destaque para o O Globo e Correio Braziliense, procuram deixar a impressão de que as excomunhões foram revogadas ou sequer aconteceram.
A pena de excomunhão é aplicada automaticamente e jamais poderia ser aplicada - como não foi - à menina, que não tinha consciência, ou a mãe dela, que foi pressionada pelos médicos.
Também adversários da Igreja Católica buscam confundir quando criticam o padrastro não ter sido excomungado - ele cometeu um pecado mortal que não é punido com a excomunhão, eobra qualquer católico, sabe ou tem a obrigação de saber, as consequências de um PECADO MORTAL.
Pelo que entendemos do pronunciamento publicado no
L'Osservatore Romano é feita a exposição da necessidade, infelizmente não atendida, da criança ser bem cuidada.
Continuamos defendendo tenazmente o SAGRADO DIREITO de um ser humano inocente e indefeso, carregada por uma mulher no ventre, TEM O DIREITO de SER PROTEGIDO, CUIDADO e de NASCER.]

Oração à CRUZ GLORIOSA



A CRUZ DE DOZULÉ - França.


> Orações reveladas por Nosso Senhor em Dozulé.
> As promessas de N. Senhor Jesus Cristo às Orações ensinadas em Dozulé.
> Orações Reveladas na Obra Testemunhas da Cruz.
> O Padre Pio fala de Dozulé a J.N.S.R.

Orações Reveladas por N. Senhor JESUS CRISTO, em Dozulé na França.
(Dozulé é uma pequenina cidade na França, próximo de onde viveu Santa Terezinha)
(Oração revelada a uma alma vítima, já falecida, com autorização eclesiástica
.)
(rezar diariamente)



ORAÇÃO à CRUZ GLORIOSA:
“Piedade, meu Deus, para os que te blasfemam, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem.
Piedade, meu Deus, para os escândalos do mundo. Livrai-os do espírito de satanás.
Piedade, meu Deus, para os que fogem de ti. Dai-lhes o gosto da Santa Eucaristia.
Piedade, meu Deus, para os que vieram arrepender-se aos pés da Cruz Gloriosa, que eles encontrem ali a paz e a alegria em Deus nosso Salvador.
Piedade, meu Deus, a fim de que venha o teu Reino, mas salvai os que ainda é tempo. Porque o tempo está próximo e eis que Eu venho. Amém.
Vinde Senhor Jesus!”

Em seguida, rezar uma dezena do terço...
Encerrar com a seguinte jaculatória:
“Senhor derramai sobre o mundo inteiro os tesouros da tua infinita misericórdia”.

Em 28 de março de 1975 (sexta-feira) acrescentou o Senhor Jesus sobre a oração acima descrita:
“Desejo que digam cada dia a oração, seguida de uma dezena do terço.
Cada lar que a rezar com grande confiança, será protegido de todo cataclisma, pois derramarei, em seus corações, a Minha misericórdia”.

Se pedirem: quem vos envia? Direis que é Jesus de Nazaré, o Filho do homem Ressuscitado. Lembrai-vos não temei as humilhações, as maledicências e as zombarias que se levantarão contra vós. Sereis odiados por causa de Meu nome, mas perseverais até o fim. Se o desejardes, fazei-vos acompanhar por uma pessoa. Tendes todo o vosso tempo para cumprir esta tarefa. (...) No lar cuja porta vos for fechada não voltai mais.

Dizei isto em alta voz: O pecado entrou no mundo por causa do homem. Eis porque peço ao homem que faça elevar a Cruz Gloriosa. Dizei-lhes que depois voltarei na glória, e me vereis como Me vê esta serva.

Em 4 de julho de 1975 (sexta-feira), às 15:15 horas, durante a recitação do terço, conduzido pelo pároco da pequena cidade, Jesus se manifestou e disse:

“Dizei isto em voz alta: Eis o que deve escrever a religiosa: Esta carta se dirige ao Chefe da Igreja (Papa). É Jesus de Nazaré que vo-la dita pela boca de sua serva: ELE diz: bem aventurados os chamados de meu Pai que encontraram a paz e a alegria nesta terra de Dozulé, mas quanto será grande o número deles quando o mundo inteiro vier arrepender-se ao pé da cruz gloriosa, que vos peço façais elevar. Com efeito, não é mais o tempo em que ressuscitava os corpos, mas chegou o momento em que devo ressuscitar os espíritos.

Entendei bem isto: os dias que precederam o dilúvio, as pessoas não desconfiavam de nada, até a chegada do dilúvio, que as levou a todas. Hoje, porém, vos sois avisados, viveis o tempo em que EU vos dizia: Haverá nesta terra perturbações de todas as espécies, a iniqüidade é a causa da miséria e da fome. As nações ficarão na angústia, fenômenos e sinais no céu e na terra.

Assim, ficai preparados, pois a grande tribulação está próxima, tal como não houve semelhante desde o começo do mundo, até esse dia, e como não haverá nunca mais. Eu vos digo, esta jovem geração não passará antes que isto aconteça. Mas não temais nada, pois eis que se eleva no céu o Sinal do Filho do homem, que Madalena viu brilhar do oriente ao ocidente. Vós, Chefe da Igreja, em verdade Vo-lo digo, é por esta Cruz erguida sobre o mundo que as nações serão salvas. Meu Pai, Me enviou para vos salvar, e chegou o momento em que devo derramar, nos corações humanos, a Minha misericórdia”.

Novamente sobre o mesmo assunto voltou a manifestar-se nosso Salvador e Redentor, em 19 de setembro de 1975 (sexta-feira):

“Dizei isto em alta voz: Vós, sacerdotes e religiosos encarregados da mensagem, não deixeis a humanidade correr para sua perdição. EU vos tenho pedido para trabalhar, a fim de fazer erguer a Cruz Gloriosa. Não vedes que chegou o momento, face os fenômenos que acontecem? Pois o tempo corre e Minha mensagem fica na sombra. Se for assim, o número dos salvos será pequeno. Mas vós, que não escutais a palavra de Meu Pai, vosso castigo será grande.
Com efeito é pelo número dos salvos que sereis julgados. Não useis o meio da sabedoria e da reflexão, mas ouvi a loucura da mensagem. Com efeito, é por esta mensagem que aprouve a DEUS salvar o mundo. Não sejais como os judeus que pediram sinais. Mas por esta mensagem, única e definitiva, que Deus revelou a Sua serva, as palavras que tem saído da sua boca não são palavras humanas, mas por aquilo que lhe revelou o ESPÍRITO, chegou o momento em que devo derramar, nos corações humanos, a Minha misericórdia. Mas, vejam bem os que tem a responsabilidade da mensagem, são eles que Me impedem, porquanto deixam o mundo na ignorância.
Lembrai-vos, os dias serão abreviados por causa dos eleitos, mas aí dos que não cumprem a Palavra de DEUS!”

As Promessas de Nosso Senhor:
(reveladas na mensagem de 05/12/1975 – sexta-feira)
As Chamas de Meu Coração me queimam. Mais que nunca quero direcioná-las para cada um de vós. Eis o que prometo a humanidade inteira, quando conhecer Minha mensagem e a por em prática:
_ Adoçarei a amargura em que se afogam as almas dos pecadores;
_ Cumularei de graças as almas sacerdotais e religiosas, pois é por elas que deve ser conhecida Minha mensagem;
_ Guardarei perto do Meu Coração as almas piedosas dos fiéis; elas têm me conformado no caminho do Calvário;
_ Derramarei os Raios da Minha Graça, no momento em que conheceram a Minha mensagem, sobre os pagãos e sobre todos aqueles que ainda não Me conhecem;
_ Atrairei para a unidade da Igreja as almas dos hereges e dos apóstolos;
_ Receberei na morada de Meu Coração as crianças e as almas humildes a fim de que guardam uma afeição especial ao Nosso Pai dos Céus;
_ Concederei graças de todo tipo aqueles que, conhecendo Minha mensagem, perseveraram até o fim;
_ Aliviarei as almas do Purgatório, Meu Sangue extinguirá suas queimaduras;
_ Reaquecerei os corações mais endurecidos as almas indiferentes, aquelas que forem mais profundamente o Meu Coração;
_ Prometo a todos aqueles que vierem arrepender-se ao Pé da Cruz Gloriosa, e que disserem todos os dias a oração que lhes ensinei, que nesta vida, satanás não terá mais poder sobre eles, e que, por todo um tempo de sujeira, num instante, tornar-se-ão puros e serão filhos de Deus para a eternidade. Meu Pai, cuja bondade é infinita, quer salvar a humanidade, que está à beira do abismo. Com esta última mensagem é preciso preparar-vos. Sabei que será no momento em que não mais acreditareis que a mensagem se cumprirá, pois não sabeis nem o dia, nem a hora em que voltarei na Glória”.

Tortura e martírio

Tortura e martírio

A tortura era feita para que o cristão concordasse em renegar publicamente a sua fé e a oferecer sacrifícios aos deuses romanos e as vezes eram feitas as escondidas em calabouços. Em geral as torturas eram suplícios terríveis, mas feitas de modo a não matar o torturado, e se ele cedesse era libertado e retornava para casa.

O martírio era um castigo, uma condenação, com sentença proferida pelo magistrado encarregado do julgamento, e era as claras, em público,brutal, feito para matar e em geral terminava com os condenados sendo queimados, ou esquartejados, desmembrados ou atirados as feras.

Mas antes, o condenado sofria açoites com vários tipos de varas e chicotes, alguns feitos com finos galhos de arbustos com espinhos, que cortavam a carne sem sangrar, arrancavam pedaços dos seios e a pele da planta dos pés, prolongavam o sofrimento, tudo isto para deleite da multidão.

Em alguns casos, quando o condenado era figura importante ou soldado, tinham o privilégio de morrer degolado pela espada ou machado. O martírio era documentado nos chamado “Atos de Martírio” e eram publicados na cidade onde ele ocorria, e arquivados na biblioteca em Roma.
Conforme historiadores da época, os condenados comuns esperneavam, gritavam, berravam, prometendo tudo para parar o sofrimento, mas os santos, com uma fé inabalável, apenas oravam ou cantavam hinos de louvor a Deus, piedosamente aguardando seu encontro com Jesus.

Segundo os martirologistas, somente uma pessoa santa e fé inabalável, poderia resistir ao martírio. Por isto os mártires da época com “Atos de Martírio” autênticos, são considerados santos sem passar todo o longo processo de beatificação e canonização.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A Santa Missa explicada - conclusão...

Chegamos à Oração Eucarística, o ritual central da Missa.

É o momento em que Deus vai atender a súplica dos fiéis e santificar as oferendas transformando o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Jesus. O celebrante lembra que agora, mais do que nunca, o pensamento de todos deve estar voltado para o Senhor e por isso trava com os fiéis este diálogo:
- O Senhor esteja convosco.- Ele está no meio de nós.- Corações ao alto.- O nosso coração está em Deus.- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.- É nosso dever e nossa salvação.

O ritual prossegue com a recitação do Prefácio pelo celebrante. O Prefácio é um verdadeiro hino de ação de graças, um grito de alegria por havermos tido a suprema graça de receber Jesus, nosso Senhor e dom do Pai, que Se sacrificou para nos salvar.
Em nome da assembléia, o celebrante glorifica a Deus e Lhe rende graças por toda a obra da salvação (ou por um de seus aspectos, de acordo com o dia, a festa ou o tempo). De certa forma, o Prefácio anuncia o conteúdo da Oração Eucarística.

Ao Prefácio segue-se a oração “Santo”, pela qual a assembléia proclama a santidade e grandeza de Deus. No início da oração, repetindo “Santo” três vezes os fiéis reconhecem a existência de Deus nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Agora estamos todos preparados para o momento da Consagração. Os fiéis se ajoelham, o celebrante estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Espírito Santo que os transforme no Corpo e no Sangue de Jesus (“Santificai, pois, estas oferendas...”).

O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O celebrante relembra e repete os mesmos gestos de Jesus, obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).
Ergue a hóstia oferecendo-a à consagração. Em seguida ergue o cálice oferecendo o vinho igualmente à consagração. Acontece a transubstanciação. Pão e vinho adquirem as propriedades do Corpo e do Sangue de Jesus.
A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus ressuscitado. A assembléia, de pé, reconhece isso dizendo “Toda vez que comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”.


O celebrante ainda ora pela Igreja Católica e pelas necessidades dela e termina esta parte, elevando o pão e o vinho num gesto de oferenda, com uma oração que resume todo o louvor da Oração Eucarística: "Por Cristo, com Cristo, em Cristo, toda honra e toda glória...".Os fiéis se preparam para receber a comunhão, ou seja, se preparam para receber o Corpo de Cristo e, com esse gesto, comungar, partilhar dos mesmos sentimentos de amor e entrega a Deus que Jesus teve quando Se sacrificou por nós. E não pode haver comunhão com Cristo sem haver antes a comunhão entre irmãos.



Todos rezam, então, o Pai Nosso. E rezam com Jesus, falando com Deus pela boca de Seu Filho. Através desta oração, os membros da grande família presente à celebração reconhecem novamente a Deus como Pai e suplicam a graça de poderem viver como verdadeiros filhos e amarem-se como verdadeiros irmãos em Cristo.
Paz é fruto da justiça. Paz é fruto da igualdade. Paz é tão necessária quanto o ar que respiramos. Quando quis dar aos Apóstolos o melhor de Si, Jesus lhes disse “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
O celebrante recorda esse momento e ora pedindo a Jesus que nos dê a mesma paz que Ele ofereceu aos Apóstolos. Os fiéis respondem “Amém”, e com isto fazem suas as palavras do celebrante.
Os fiéis, que disseram a Jesus que querem viver na Paz de Deus, demonstram esta disposição com o abraço da paz.
Eles se cumprimentam com um abraço ou um aperto de mão e um sorriso de cumplicidade e amizade. Afinal, estão todos à mesma mesa e vão tomar, juntos, a mesma Refeição. E só podem entrar em comunhão com Cristo e com Deus se estiverem em paz e em comunhão uns com os outros.

A Santa Missa explicada - continuação

Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!”.

Chegou um momento muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus Cristo. É a leitura do Evangelho.O Evangelho é, de fato, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no pão e no vinho consagrados.Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então, com suas próprias palavras os fatos narrados nos textos.

Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e recomendável nos demais dias.
Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelado por Jesus.

Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram sua crença. Então se dirigem em conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal que o celebrante recita e onde, a cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a nossa prece!”.

É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa etc.Os fiéis, cheios de gratidão, oferecem a Deus o frutodo seu trabalho, louvando o Senhor e bendizendoSeu Filho, em cujo corpo serão transformados o pãoe o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhãoem Cristo, os fiéis se cumprimentam reafirmando acomunhão entre irmãos - e reafirmam sua adoraçãoa Deus rezando o Pai Nosso, a oração queaprendemos da boca de Jesus.

A celebração eucarística se completa com a partilhado pão e do vinho, a comunhão do sacerdote e orecebimento da comunhão pelos fiéis.A celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a Comunhão.

Jesus é a Vítima do Sacrifício que se vai realizar sobre o altar. Ali são preparados para o Sacrifício o pão e o vinho, que depois de consagrados se transformam no Corpo e no Sangue de Jesus. Durante a preparação os fiéis permanecem sentados.
O celebrante vai para a frente do altar e recebe as ofertas trazidas em procissão. Pão e vinho e outras ofertas, frutos do trabalho do homem, são apresentados ao altar simbolizando o oferecimento que os fiéis fazem a Deus de suas vidas, cheios de gratidão por todas as graças recebidas. (Por isso esta parte da Missa também é conhecida como Ofertório.)
Entregues as oferendas, de novo de pé os fiéis atendem à convocação do celebrante (“Orai, irmãos e irmãs...”)
e pedem a Deus que aceite o sacrifício que elas representam: “Receba o Senhor por tuas mãos (as mãos do celebrante) este sacrifício para glória do Seu nome...”

O acólito derrama um pouco de água sobre os dedos do celebrante enquanto este diz em voz baixa a oração do Lavabo: “Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado”.
Em seguida, o celebrante toma as oferendas - pão e vinho - e as oferece a Deus (“Acolhei, ó Deus, as preces dos vossos fiéis...”).

continua...

A Santa Missa explicada - continuação

Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os fiéis aclamam o Senhor e imploram Sua misericórdia.
Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus pedidos.

O rito de entrada se encerra com a Oração do Dia, ou Coleta, que consiste numa súplica coletiva (daí o nome Coleta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.

A preparação espiritual dos fiéis para a Eucaristia,que é o momento central da Missa, é feita com a leitura e interpretação da palavra de Deus, com uma reafirmação de fé cristã e com uma oração ao Senhor pedindo para as necessidades coletivas. Durante as refeições as pessoas conversam, relatam acontecimentos. Toda conversa é sempre um enriquecimento espiritual, e na Missa também é assim. A Liturgia da Palavra é o alimento espiritual nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento dos mistérios que são o fundamento da fé. Na Missa os fiéis vão participar da Eucaristia, instituída por Jesus há 2.000 anos. Por isso, se a gente entender o que Jesus e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram fazer.

Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura de um trecho do Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos Atos dos Apóstolos). Esses escritos ajudam a compreender melhor a missão e os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos apresenta.

Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.
Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos da Igreja. Esta leitura é feita das Epístolas ou dos Atos dos Apóstolos, ou do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem apresentada.

continua...

A SANTA MISSA explicada - continuação


A Missa começa com a assembléia, de pé, saudando a chegada do celebrante e dos ministros com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).

Chegando ao ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar e todos fazem o sinal da cruz. É importante notar que a assembléia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.


Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa do dia. Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. Aqui não se trata de uma confissão regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem consciência de sua condição de pecadores. Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir-lhe ao encontro com Sua graça.


Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso...”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.
"Senhor" a ladainha que vem em seguida, é o segundo cântico tradicional na liturgia.


A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que em grego se diz Kyrie eleison. Por isso esta parte da Missa é chamada de Kyrie.

A Santa Missa explicada

A Missa, ou Celebração Eucarística, é um ato solene com que os católicos celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, recordando a Última Ceia.

A nossa refeição sempre reúne em torno da mesa pessoas que se querem bem - é um momento de partilha, de confraternização, de amizade. Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu para reunir Seus apóstolos durante a Páscoa do ano de Sua morte. Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e cordialidade para esse encontro que, só Ele sabia, seria o último a reunir o grupo todo. Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias cultuais judaicas. No início o hospedeiro tomava um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve oração antes de dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a ceia incluía o sacrifício de um cordeiro.


Mas, dessa vez, no início Jesus tomou o pão, partiu e, no lugar da oração convencional, disse “Tomai, comei. Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”. Pronunciando aquelas palavras, Jesus Se colocava no lugar do cordeiro sacrificado habitualmente e os pedaços do pão que distribuía eram o Seu corpo - que brevemente, pelo sacrifício na cruz, seria entregue para a salvação de toda a humanidade.No fim da ceia Jesus tomou o cálice de vinho e o abençoou dizendo “Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos para remissão de pecados”.Ao dizer Nova Aliança (o mesmo que Novo Testamento), Jesus quis demonstrar que não valia mais a Antiga Aliança (ou Antigo Testamento) pela qual Deus havia escolhido apenas Israel para ser o Seu povo. A Nova Aliança estabelecia uma nova relação entre Deus e os homens. Com ela, não apenas Israel mas todos os povos seriam chamados a ser filhos de Deus.


E, para deixar esta mudança marcada no coração dos homens de uma forma especial, Jesus terminou dizendo “Fazei isto em memória de mim”.


Assim foi instituído o sacramento da Eucaristia, que é o ritual central da Missa e a memória da paixão de Cristo. Nesse ritual, através da comunhão mostramos nossa gratidão por poder partilhar a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo.O ritual da Missa justamente revive todos os momentos daquela memorável refeição com o mesmo sentido de fraternidade. São quatro partes ou momentos bem distintos.
A primeira parte da Missa, os Ritos Iniciais, marca a chegada e a reunião de todos os convidados em torno da mesa.Segue-se uma animada conversa entre amigos que se encontram: é a segunda parte, a Liturgia da Palavra, o alimento espiritual, a palavra de Deus - a Boa Nova que Jesus sempre pregava. A terceira parte é o momento central de toda ceia - todos vão alimentar-se. É a Liturgia Eucarística, o coração da Missa. Ela revive o mistério pascal de Cristo, isto é, Sua morte e ressurreição.Com a consagração feita sobre o altar, a hóstia adquire as propriedades do corpo de Jesus.

E como fizeram os apóstolos naquela ceia, os fiéis também tomam seu alimento sólido (o pão, agora em forma de hóstia), e podem tomar o vinho, seu alimento líquido (em muitas ocasiões o celebrante imerge a hóstia no cálice de vinho antes de oferecê-la ao fiel).

A Eucaristia recorda esse momento de comunhão. Na Eucaristia os fiéis ressurgem com Cristo para uma nova existência.
Encerrando a Ceia, a bênção e a despedida dos Ritos Finais têm o mesmo sentido da bênção dada por Jesus a seus discípulos após Sua ressurreição: nesse momento Jesus os enviava para apregoar pelo mundo a palavra de Deus.A Missa é apenas isso. Ou tudo isso. Veja agora em detalhes como se desenrola cada parte dessa cerimônia tão rica em significados:

Os fiéis se reúnem em nome da Santíssima Trindade,confessam arrependimento pelas faltas cometidas,louvam e pedem graças ao Senhor.A assembléia se prepara para viver todos os atos da Missa propriamente dita.

A primeira parte da Missa também é chamada “Missa dos Catecúmenos” (ou seja, Missa das pessoas que ainda estão sendo preparadas para receber o batismo).

Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser celebrada. O objetivo é fazer com que os fiéis se preparem para comungar idéias e sentimentos.
Aqui se inicia uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e uma comunhão com os demais membros da comunidade.

Continua...