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sábado, 26 de dezembro de 2009

26 de dezembro - Santo do dia

Santo Estevão


Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:

"Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: 'Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus'. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: 'Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou'. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo".

Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:

"'Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes'. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: 'Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus'. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: 'Senhor Jesus, recebe o meu espírito'. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: 'Senhor, não lhes contes este pecado'. E dizendo isto, adormeceu".

Santo Estêvão, rogai por nós!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Resposta ao comentário do Padre Mateus

Recebemos no POST sobre Santa Francisca Xavier Cabrini - clique aqui para acessar o POST e comentário - um comentário enviado por Padre Mateus  - não é disponibilizado um LINK ou e-mail para contato;  buscando esclarecer o assunto transcrevemos abaixo comentário e a opinião oficial do Blog CATOLICISMO.


"Comentário do Padre Mateus:

'Padre Mateus disse...
Este sitio traz afirmações históricas inverossímel. Lembrem-se que o Cristianismo nasceu no Oriente e não no Ocidente. Como a Igreja Ortodoxa pode ter nascido de um cisma com Roma?
Quando Roma ainda era uma cidade totalmente pagã, Pedro já pontificava Antioquia, João acolhia a Mãe de Deus e da Igreja consigo e chefiava a Igreja de Éfeso, Tiago, o irmão do Senhor, a de Jerusalém. Todos os Concílios Ecumênicos se deram no Oriente e nunca em Roma. Por favor, não deturpe a História, a bem da verdade que os senhores dizem servir. Para nós, Roma é que se apartou da Tradição e da nossa comunhão.'

23 de dezembro de 2009 10:28"


NOTA do Blog CATOLICISMO:
Entendemos oportuno destacar que não há da parte do Blog Catolicismo nenhuma aversão a Igreja Católica Ortodoxa e reconhecemos que antes do estabelecimento da Sé de Roma - sendo considerado Sua Santidade, o Papa, o 'primeiro entre os pares' - existiam vários Patriarcados, sendo oportuno lembrar que foram várias as causas do cisma que separou a Igreja Católica, até então UNA, em dois ramos: 
Oriental e Ocidental, cabendo as igrejas orientais a denominação de ORTODOXA e a Igreja Católica Ocidental sendo denominada Igreja  Católica Apostólica Romana, sendo uma das causas a cláusula 'filioque'.

Natural que não pretendemos ensinar ao Padre Mateus, que com certeza tem mais conhecimentos sobre o assunto do que a soma do conhecimento de todos os editores do Blog Catolicismo, porém,  explicando para os leigos o cerne da Cláusula 'filioque' é que no entendimento  das igrejas orientais o Espírito Santo procede apenas do Pai enquanto  a Igreja Católica Apostólica Romana entende que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho - essa diferença de entendimento sobre a procedência do Espírito Santo é facilmente percebida no Credo Niceno-Constantinoplano. 


Outro aspecto que desagrava a Igreja Ocidental era o 'cesaropapismo', ou seja, a subordinação das Igrejas Ortodoxas a uma autoridade secular.

Lembramos ao  Padre Mateus que tanto na descrição do Blog CATOLICISMO quanto nos seus objetivos não há restrições as igrejas ortodoxas - inclusive até constam trechos em que as defendemos e nos mesmo também reconhecemos que não temos procuração das mesmas para defende-las nem tão pouco elas precisam de nossa defesa - o que somos contrários é ao fato de que a Igreja Católica Apostólica Brasileira - ICAB, por razões que desconhecemos, tem optado por manter igrejas da ICAB 'disfarçadas' de Ortodoxas.


Discordamos disso, por ser nosso entendimento que a ICAB tem o direito de manter suas igrejas, difundir sua crença e principios mas deve fazer de forma clara, assumindo, inclusive com a denominação na própria igreja, que naquele local funciona  uma Igreja integrante da Igreja Católica Apostólica Brasileira.

Mas o que tem ocorrido com alguma frequencia é que uma determinada Igreja começa a funcionar, o padre se veste sempre de batina na cor preta, diz que a igreja é ortodoxa e na realidade quando fomos visitar tal igreja constatamos que todos rituais são latinos, exatamente iguais aos adotados pela Igreja Católica Apostólica Romana e com ligeiras modificações pela brasileira.

Citamosw dois exemplos em que o ritual seguido na 'igreja ortodoxa' não coincide com o seguida pelas verdadeiras Igrejas Ortodoxas:
- o Sinal da Cruz é feito no estilo Ocidental do ombro esquerdo para o direito, portanto, contrário ao Sinal da Cruz da Igreja Ortodoxa;
- a Cruz usada nas cerimonias da autodenominada igreja ortodoxa é a latina.


Portanto, Reverendo Padre Mateus, esperamos ter deixado esclarecido que nada temos contra as verdadeiras, as autênticas Igrejas Ortodoxas, também nada temos contra a Igreja Católica Apostólica Brasileira, mas, temos tudo contra a 'falsificação', contra uma igreja da ICAB se apresentar como se fosse Igreja Ortodoxa.

No Distrito Federal, na cidade satélite de Taguatinga, existem duas igrejas que são exemplos fiéis do que falamos, ficando uma em Taguatinga Centro e outra em Taguatinga Norte.


NA PAZ DO SENHOR,


Editores do Blog CATOLICISMO


Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - 25 de dezembro

Natal de Jesus

 
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória..." (Jo 1,14).

A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos "últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus. Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história. O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós. Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna. A simbologia da festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus.

No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação. Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias. Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina. Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos.

Entretanto, antes de Cristo, em Roma, a partir do imperador Júlio César, o 25 de dezembro era destinado aos pagãos para as comemorações do solstício de inverno, o "dia do sol invencível", como atestam antigos documentos. Era uma festa tradicional para celebrar o nascimento do Sol após a noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Para eles, o sol era o deus do tempo e o seu nascimento nesse dia significava ter vencido a deusa das trevas, que era a noite.

Era, também, um dia de descanso para os escravos, quando os senhores se sentavam às mesas com eles e lhes davam presentes. Tudo para agradar o deus sol.

No século IV da era cristã, com a conversão do imperador Constantino, a celebração da vitória do sol sobre as trevas não fazia sentido. O único acontecimento importante que merecia ser recordado como a maior festividade era o nascimento do Filho de Deus, cerne da nossa redenção. Mas os cristãos já vinham, ao longo dos anos, aproveitando o dia da festa do "sol invencível" para celebrar o nascimento do único e verdadeiro sol dos cristãos: Jesus Cristo. De tal modo que, em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.

A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém. Aos poucos, o Oriente passou a comemorar o Natal também em 25 de dezembro.

Passados mais de dois milênios, a Noite de Natal é mais que uma festa cristã, é um símbolo universal celebrado por todas as famílias do mundo, até as não-cristãs. A humanidade fica tomada pelo supremo sentimento de amor ao próximo e a Terra fica impregnada do espírito sereno da paz de Cristo, que só existe entre os seres humanos de boa vontade. Portanto, hoje é dia de alegria, nasceu o Menino-Deus, nasceu o Salvador.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL

FELIZ NATAL



FELIZ NATAL

FELIZ NATAL

24 de dezembro - Santo do dia

Santa Paula Isabel Cerioli


Batizada como Costanza Cerioli, nasceu na família dos nobres e ricos Francisco Cerioli e Francisca Corniani, no dia 28 de janeiro de 1816, em Soncino, Cremona, Itália.

Delicada, inteligente e sensível, dona de um físico frágil, aprendeu cedo a lidar com o sofrimento, alertada pela sabedoria cristã da mãe, que lhe mostrava a miséria presente nas famílias dos camponeses. Aos onze anos, foi entregue às Irmãs da Visitação da cidade de Alzano, para completar sua formação religiosa e cultural, com as quais ficou até os dezesseis anos, destacando-se pela bondade e caridade.

Aos dezenove anos, obedecendo à vontade dos pais, casou-se com o nobre e rico Caetano Busecchi, de quase sessenta anos, herdeiro dos condes Tassis. Vivendo no palácio do marido, em Comente, Bergamo, dedicava-se à família e às obras de caridade da igreja. Teve um casamento feliz e harmônico, porém marcado pela morte dos quatro filhos; três logo após o nascimento e o outro, Carlos, com dezesseis anos.

Abatida, continuou cuidando do marido, já bem idoso e doente, até 1854, quando ele faleceu. Assim, com trinta e oito anos, viúva, sozinha e dona de grande fortuna, isolou-se do mundo. Ficou retirada em sua casa, dedicando-se às obras de caridade, nas quais aplicou todo o patrimônio.

Criou colégios para crianças órfãs carentes e abandonadas; instituiu escolas, cursos de catecismo, exercícios espirituais, recreações festivas e assistência às enfermas. Vencendo todos os tipos de dificuldades, desejou fundar uma Congregação religiosa feminina e outra masculina que seguisse o modelo evangélico do mistério de Nazaré, constituído por Maria e José, que acolhem Jesus para doá-lo ao mundo.

Orientada, espiritualmente, pelos dois bispos de Bergamo, em 1857, junto com seis companheiras, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família. Nesse dia, Costanza vestiu o hábito e tomou o nome de madre Paula Isabel. Em 1863, realizou seu grande sonho: fundou o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, para o socorro material e a educação moral e religiosa da classe camponesa, na época a mais excluída e pobre.

O carisma da Sagrada Família era o objetivo a ser alcançado, como modelo de ajuda e conforto, aprendendo dela como ser famílias cristãs acolhedoras, unidas no amor, na fraternidade, na fé forte, simples e confiante. Com muita inspiração, ela própria escreveu as Regras para os seus institutos, que foram aprovadas pelo bispo de Bergamo.

Consumida na intensa atividade assistencial e religiosa, com apenas quarenta e nove anos de idade, morreu na véspera do Natal de 1865, em Comonte, Bergamo. Deixou entregue aos cuidados da Providencia Divina o já estabelecido Instituto feminino e a semente plantada do outro, masculino.

Madre Paula Isabel Cerioli foi beatificada pelo papa Pio XII em 1950, durante o Ano Santo. Foi declarada santa pelo papa João Paulo II em 2004.

Santa Paula Isabel Cerioli, rogai por nós


Vaticano quebra tradição milenar

Missa do Galo mais cedo, algo inédito no Vaticano 

O Papa Bento XVI celebrará nesta quinta-feira no Vaticano a missa do Galo às 22H00 locais (19H00 de Brasília), duas horas antes do habitual, para evitar um cansaço excessivo ao 82 anos.

O antecessor de Bento XVI, João Paulo II, sempre celebrou a missa à meia-noite, inclusive nos últimos anos de vida, quando tinha graves problemas de saúde.

O padre Federico Lombardi, porta-voz de Bento XVI, afirmou no início de dezembro à AFP que "a saúde do Papa é absolutamente normal", desmentindo os boatos sobre eventuais problemas de saúde, gerados justamente pela decisão de antecipar a tradicional missa da meia-noite.

O novo horário, que fará com que a missa terminou pouco antes de 0h00, "pretende apenas tornar menos cansativas as jornadas de Natal, nas quais (o Papa) tem muitos compromissos", como a missa de Natal da manhã do dia 25, segundo o padre Lombardi.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

23 de dezembro - Santo do dia

São João Câncio


João nasceu em Kety, na diocese de Cracóvia, Polônia, em 1390; estudou na Cracóvia e foi ordenado sacerdote. Durante muitos anos foi professor da Universidade de Cracóvia; depois foi pároco de Ilkus. À fé que ensinava uniu grandes virtudes, sobretudo a piedade e a caridade para com o próximo, tornando-se um modelo insigne para seus colegas e discípulos.

Enquanto nas regiões vizinhas pululavam as heresias e os cismas, o bem-aventurado João ensinava na Universidade de Cracóvia a doutrina haurida da mais pura fonte, e explicava ao povo com muito empenho, em seus sermões, o caminho da santidade, confirmando a pregação com o exemplo da sua humildade, castidade, misericórdia, penitência e todas as outras virtudes próprias de um santo sacerdote e de um zeloso ministro do Senhor. Ao longo do dia, uma vez cumprido o seu dever de ensinar, dirigia-se diretamente à igreja, onde durante muito tempo se entregava à oração e à contemplação diante de Cristo na Eucaristia.

Tanto nas pequenas como nas grandes adversidades, João teve sempre em mente algo de bem superior ao prestígio, à carreira e ao bem-estar materiais: "Mais para o alto!" repetia sempre. Em todas as circunstâncias, só tinha Deus no seu coração, só tinha Deus na sua boca.

Morreu em Cracóvia, com a idade de oitenta e três anos, no ano de 1473.


São João Câncio, rogai por nós!