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domingo, 5 de junho de 2016

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

10º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.  Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. 
Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores».
Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». 
 
O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe.
Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo».
E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Comentário do dia:  São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo no Norte de África
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693
«Eu te ordeno: levanta-te!»

«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há-de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida reta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta transformação como recompensa justa, ela tem de ser precedida pela transformação que provém da abundância da graça. [...]

Na vida atual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; em seguida, quando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Primeiro a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo, que a glorificação permanece neles imutável e eterna.

Com efeito, eles ficam transformados na Terra por esta primeira ressurreição, que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorreta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.


Santo do dia - 5 de junho

São Bonifácio
 A esse infatigável missionário inglês atribui-se o mérito de haver tornado possível, com a evangelização dos povos germânicos de além Reno, a organização política e social européia, concretizada pouco depois por Carlos Magno. Vinfrido, que receberá o nome do mártir Bonifácio em 719, quando o papa Gregório II lhe confiar a missão entre as populações germânicas, nasceu em Crediton, no Devon. Aos cinco anos ingressou no mosteiro beneditino de Exter. 

Ordenado sacerdote em Winchester, seguindo o exemplo dos monges ingleses e irlandeses, dirigiu-se ao continente impelido pelo desejo de levar o Evangelho às populações pagãs da Europa central. As circunstâncias não lhe foram favoráveis. Voltou dois anos depois, munido desta vez da aprovação e do mandato do papa, que lhe entregou uma carta de recomendação endereçada ao poderoso Carlos Martel, rei dos francos.


Bonifácio trabalhou por um par de anos ao lado de Vilibrordo, outro célebre missionário, visitando a Baviera, a Turíngia e a Frísia, e batizando milhares de pagãos. O papa Gregório II apreciou a obra do dinâmico missionário e o convocou a Roma, nomeando-o em 722 bispo de toda a Germânia transrenana. De 724 a 731, Bonifácio dedicou-se à evangelização da Saxônia, cujas populações eram inteiramente pagãs. Nessa difusão foi coadjuvado por missionários ingleses e irlandeses que ele deixava depois para continuar a obra nas várias missões.


Os sacerdotes adaptavam-se a fazer de tudo um pouco: professores, carpinteiros, enfermeiros. Alguns foram postos à frente de mosteiros fundados pelo santo bispo, agora arcebispo de Mogúncia, depois que o novo papa Gregório III lhe enviou de Roma o pálio com autoridade de ordenar outros bispos nos territórios evangelizados.


Em 753 elegeu seu fiel discípulo Lul para coadjutor na sede de Mogúncia, e partiu para a última missão na Frísia. Desceu com algumas embarcações ao longo do Reno e se dirigiu a Dokkum, onde se haviam reunido numerosos neófitos para a crisma no dia de Pentecostes. Durante a celebração de 5 de junho, uma turba de frisões, armados de espada, irrompeu no acampamento. Bonifácio tomou como escudo o evangeliário, mas um golpe de espada talhou em dois o livro e fendeu a cabeça do infatigável ancião. O bispo Lul transportou seu corpo para o mosteiro fundado pelo santo em Fulda, centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Germânia.


São Bonifácio, rogai por nós!

 

sábado, 4 de junho de 2016

Ó Rainha do Santíssimo Rosário, auxilio dos cristãos, refugio do gênero humano, vencedora de todas as batalhas de Deus!


Ante vosso Trono nos prostramos suplicantes, seguros de impetrar misericórdia e de alcançar graça e oportuno auxílio e defesa nas presentes calamidades, não por nossos méritos, mas sim unicamente pela imensa bondade de vosso maternal Coração.

Nesta hora trágica da história humana, a Vós, a vosso Imaculado Coração, nos entregamos e nos consagramos, não apenas em união com a Santa Igreja, corpo místico de vosso Filho Jesus, que sofre e sangra em tantas partes e de tantos modos atribulada, mas sim também com todo o mundo dilacerado por atrozes discórdias, abrasado em um incêndio de ódio, vítima de suas próprias iniquidades.

Que vos comovam tantas ruínas materiais e morais, tantas dores, tantas angustias de pais e mães, de esposos, de irmãos, de crianças inocentes;

Tantas vidas cortadas em flor, tantos corpos despedaçados na horrenda carnificina, tantas almas torturadas e agonizantes, tantas em perigo de perderem-se eternamente.

Vós, Oh! Mãe de misericórdia, consegui-nos de Deus a paz; e, ante tudo, as graças que podem converter-se em um momento os humanos corações, as graças que reparam, conciliam e asseguram a paz.

Rainha da paz, rogai por nós e dai ao mundo em guerra a paz por quem suspiram os povos, a paz na verdade, na justiça, na caridade de Cristo.



Dai a paz das armas e a paz das almas, para que na tranquilidade da ordem se dilate o reino de Deus.

Concedei vossa proteção aos infiéis e a quantos jazem ainda nas sombras da morte; concedeis a paz e fazei que brilhe para eles o sol da verdade e possam repetir com nós ante o único Salvador do mundo: glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Dai a paz aos povos separados pelo erro ou a discórdia, especialmente a aqueles que vos professam singular devoção e nos quais não havia casa onde não se achasse honrada vossa venerada imagem (hoje quiçá oculta e retirada para melhores tempos), e fazei que retornem ao único redil de Cristo sob o único verdadeiro Pastor.

Obtende paz e liberdade completa para a Igreja Santa de Deus; contei o dilúvio inundante do neo paganismo, fomentai nos fiéis o amor à pureza, a prática da vida cristã e do zelo apostólico, a fim de que aumente em méritos e em número o povo dos que servem a Deus.
Finalmente, assim como foram consagrados ao Coração de vosso Filho Jesus a Igreja e todo o gênero humano, para que, postas nele todas as esperanças, fosse para eles sinal e prenda de vitória e de salvação;

De igual maneira, Oh! Mãe nossa e Rainha do Mundo, também nos consagramos para sempre a Vós, a vosso Imaculado Coração, para que vosso amor e patrocínio acelerem o triunfo do Reino de Deus, e todas as gentes, pacificadas entre si e com Deus, Vos proclamem bem-aventurada e entoem convosco, de um extremo a outro da terra, o eterno Magníficat de glória , de amor, de reconhecimento ao Coração de Jesus, no qual apenas se podem achar a Verdade, a Vida e a Paz.

Amém.

A GRANDE REVELAÇÃO.

 

         A chamada Grande Revelação foi feita a Santa Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Christi) de 1675. 


         Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:

         “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.
         “Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.

         Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)

            “Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.

         “O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”.

         “Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu intermédio o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.

         “Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (...) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de graça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.

            “Confirmou-me o contentamento que recebe em ser amado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.

            “Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.

            “Este amável Coração reinará, apesar de Satanás. Isto me arrebata de alegria.” “Afinal reinará, este amável Coração, apesar de todos os que se quererão opor. Satã e todos os seus seguidores serão confundidos”.

Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de nós!

 

 

Imaculado Coração de Maria - Primeiro Sábado de Junho


Esta memória ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja; tem as suas profundas raízes no Evangelho que repetidamente chama a nossa atenção para o Coração da Mãe de Deus. Por isto na Tradição Viva da Igreja encontramos confirmada pelos Santos Padres, Místicos da Idade Média, Santos, Teólogos e Papas como o nosso João Paulo II.



“Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração”. Este relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, uni-se ao do canto de Louvor – Magnificat – a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, para assim nos revelar a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.
Dentre os santos se destacou como apóstolo desta devoção São João Eudes, e dentre os Papas que propagaram esta devoção de se destaca Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.

As aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, no ano de 1917, de tal forma espalhou a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal local disse: “Qual é precisamente a mensagem de Fátima? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo atual, para o salvar”. Desta forma pudemos conhecer do Céu que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção do Imaculado Coração que encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que no final Triunfará.

Imaculado Coração de Maria, sede a nossa salvação!


CINCO, POR QUÊ?

São cinco os Primeiros Sábados por, segundo revelou Jesus, serem “cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.
1. – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição,
2. – Contra a sua Virgindade;
3. – Contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;
4. – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5. – Os que A ultrajem diretamente nas suas sagradas imagens”

CONDIÇÕES

As condições para ganhar o privilégio dos Primeiros Sábados são quatro:
1. Confissão. Para cada Primeiro Sábado é precisa uma confissão com intenção reparadora. Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou depois do Primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de graça.
2. A Comunhão Reparadora.
3. O Terço.
4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar.

Santo do dia - 4 de junho

São Crispim

Neste dia lembramos o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II: São Crispim, que nasceu em Viterbo, na Itália, em 1668.
 
Chamado à vida religiosa, recebeu uma formação jesuíta. Porém, acabou entrando para a família franciscana, despertado pela piedade dos noviços. Ocupou cargos de grande simplicidade dentro da comunidade como a horta, a cozinha, e tantos outros serviços onde ele testemunhava em tudo o amor de Deus.

Falava e vivia a seguinte frase: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e morre contente”
Crispim deixou essa marca da pureza e da alegria. Ele viveu tudo com pureza de coração, foi feliz e morreu contente em 1748.

Que nosso caminho seja marcado pelo amor e pela verdadeira alegria.

São Crispim, rogai por nós!


São Francisco Caracciolo
 Com um sobrenome brasonado como o seu, acredita-se que havia passado a juventude em Nápoles, num faustoso palácio de frente para o golfo. Viveu, ao contrário, junto à Congregação dos Brancos da Justiça, empenhado na assistência aos condenados à morte. 

Não era sequer de Nápoles; nasceu na Vila de Santa Maria de Chieti, onde viveu até os 22 anos. Foi para Nápoles a fim de completar os estudos na universidade onde ensinou são Tomás de Aquino. Atingido por uma doença de pele que o fazia parecer um leproso, sarou e pôde ser ordenado padre. Ficou em Nápoles para continuar a assistir os encarcerados e, então, lhe chegou o convite do genovês Agostinho Adorno e de Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maggiore de Nápoles. Pediam-lhe que colaborasse na Fundação dos Clérigos Regulares Menores.

Ascânio aceitou; os três se dirigiram para um longo retiro na abadia de Camaldoli, a fim de meditar e escrever a Regra, que seria aprovada por Sisto V em 1º de julho de 1588. Continha um insólito quarto voto — além dos tradicionais votos de castidade, pobreza e obediência —, que proibia aceder a qualquer dignidade eclesiástica.


Mas exatamente a Ascânio Caracciolo, que na profissão religiosa tomou o nome de Francisco, coube o cargo de prior-geral da jovem congregação, nascida pobre, numa velha casa nos arredores da igreja da Misericórdia. Findo seu mandato, Francisco Caracciolo dirigiu-se à Espanha para fundar uma casa religiosa e um colégio. Concluiu sua breve existência em Agnone, junto aos padres do Oratório, e foi sepultado na igreja de Santa Maria Maggiore. O primeiro milagre verificou-se durante os funerais, com a cura de um aleijado, e isso abriu caminho para a devoção dos napolitanos àquele santo nativo, que em 1840 o elegeram como co-padroeiro da cidade. Foi canonizado por Pio VII, em 24 de maio de 1807. 


São Francisco Caracciolo, rogai por nós!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

ORAÇÕES PARA AS NOVE PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS


            Oração Final para todas as Sextas-feiras

         Jesus meu, vos dou meu coração..., Consagro-vos toda minha vida..., em vossas mãos ponho a eterna sorte de minha alma... e vos peço a graça especial de fazer minhas nove primeiras sextas-feiras com todas as disposições necessárias para ser participante da maior de vossas promessas, a fim de ter a sorte de voltar um dia a ver-vos no céu. Amém.

 

            Primeira Sexta-Feira: Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de mês, durante nove meses consecutivos, a graça da penitência final, e que não morram em minha desgraça, nem sem receber os Santos Sacramentos, assegurando-lhes minha assistência na hora final.
         Oh! bom Jesus, que prometestes assistir em vida, e especialmente na hora da morte, a quem invoque com confiança vosso Divino Coração! Vos ofereço a comunhão do presente dia, a fim de obter por intercessão de Maria Santíssima, vossa Mãe, a graça de poder fazer este ano as nove primeiras sextas-feiras que devem ajudar-me a merecer o céu e alcançar una santa morte. Amém.

 

            Segunda Sexta-Feira: Lhes darei todas as graças necessárias a seu estado.
         Jesus misericordioso, que prometestes, a quantos invoquem confiantes vosso Sagrado Coração, dar-lhes as graças necessárias a seu estado: vos ofereço minha comunhão do presente dia para alcançar, pelos méritos e intercessão de vosso Coração Sacratíssimo, a graça de uma terna, profunda e inquebrantável devoção a Virgem Maria.

Sendo constante em invocar a valiosa providencia de Maria, Ela me alcançará o amor a Deus, o comprimento fiel de meus deveres e a perseverança final. Amém.

 

            Terceira Sexta-Feira: Porei paz nas famílias.

Abençoarei os lugares donde se venera a imagem de meu coração.
Jesus amantíssimo, que prometestes abençoar as casas onde se venera a imagem de vosso Sagrado Coração, eu quero que ela reine em meu lar; vos ofereço a comunhão do presente dia para alcançar por vossos méritos e pela intercessão de vossa Santa Mãe que todos e cada um dos membros de minha família conheçam seus deveres; os cumpram fielmente e consigam entrar no céu, com as mãos repletas de boas obras.

Oh! Jesus, que vos empenhais em tirar de nossos lares as discussões, as enfermidades e a miséria!

Fazei que, nossa vida seja uma não interrompida ação de graças por tantos benefícios. Amém.

 

            Quarta Sexta-Feira: Serei seu consolo em todas as tribulações.
         Jesus meu, que prometestes consolo a quantos a Vós recorram em suas tribulações: vos ofereço minha comunhão do presente dia para alcançar de vosso Sagrado Coração e do Coração Imaculado de vossa Mãe Santíssima a graça de vir ao Sacrário a pedir força e consolo quantas vezes me visitem as penas.
Oh! Jesus, oh! Maria, consolai e salvai aos que sofrem!

Fazei que nenhuma de suas dores os perda para o céu! Amém.



            Quinta Sexta-Feira: Derramarei copiosas benções em todas as suas empresas.
         Jesus meu, que prometestes abençoar os trabalhos de quantos invoquem confiantes vosso Divino Coração: vos ofereço a comunhão do presente dia para alcançar por vossa Santíssima Mãe a graça de que abençoe meus estudos..., minhas provas..., meu trabalho..., e todos os trabalhos de minha vida.
Renovo o inquebrantável propósito de oferecer-vos cada manhã ao levantar-me, e por intermédio da Santíssima Virgem, as obras e trabalhos do dia..., e de trabalhar com empenho e constância para engrandecer-vos e alcançar em recompensa o céu. Amém.

 

            Sexta Sexta-Feira: Os pecadores acharão em meu coração um oceano de misericórdia.
         Sagrado Coração de Jesus, sempre aberto aos pecadores arrependidos: vos ofereço a comunhão do presente dia para alcançar por vossos méritos infinitos e pelos de vossa Santíssima Mãe a conversão de quantos trilham o caminho do mal.
Vos suplico, bom Jesus!, inundeis os seus corações de uma grande dor de haver-vos ofendido. Fazei que vos conheçam e vos amem.

Dispensai-me a graça de amar-vos mais e mais e em todos os instantes de minha vida, para consolar-vos e reparar a ingratidão de quem vos tem esquecido. Amém.

 

            Sétima Sexta-Feira: As almas tíbias acharão fervor. As almas fervorosas chegarão logo a perfeição.

Sem vosso auxilio, Jesus meu, não podemos avançar no caminho do bem.
Senhor, por intermédio da Virgem Maria, vos ofereço a comunhão deste dia para que aviveis em minha alma o amor a vosso Coração Sagrado e concedais este amor a quantos não o sentem.

Ajudado de vossa divina graça lutarei, Senhor, para que cada semana..., cada mês..., avance um pouco na virtude que mais necessito. Amém.

 

            Oitava Sexta-Feira: Darei a quantos trabalham pela salvação das almas o dom de abrandar os corações mais endurecidos.

Sagrado Coração de Jesus, que prometestes inspirar aos que trabalham pela salvação das almas aquelas palavras que consolam, comovem e convertem os corações; vos ofereço minha comunhão de hoje para alcançar, mediante a intercessão de Maria Santíssima, a graça de saber consolar aos que sofrem e a graça de voltar a Vós, Senhor, aos que vos tem abandonado.

Doce Salvador meu, concedei-me e ajudai-me a salvar almas!
São tantos e tantos os desgraçados que empurram aos demais pelo caminho do vicio e do inferno!

Fazei , Senhor, que empenhe toda minha vida em fazer melhores aos que me rodeiam e em levá-los comigo ao céu. Amém.

 

            Nona Primeira Sexta-Feira: Guardarei recordação eterna de quanto uma alma haja feito para a maior glória de meu coração. Os que propaguem esta devoção terão seu nome escrito em meu coração, de onde não será apagado.
         Vos ofereço, Jesus meu, a comunhão do presente dia para alcançar a graça de saber infundir na alma de quantos me rodeiam ilimitada confiança em vosso Coração Divino.

Dai-me quanto necessito para levar a Vós aos que lutam..., aos que choram..., aos caídos..., aos moribundos... e dignai-vos, oh! Jesus!, escrever hoje meu nome em vosso Coração e dizer aos anjos que rodeiam vosso Tabernáculo:
"Este nome é o de um devoto que, amando-me muito, quer consolar-me do esquecimento e ingratidão de tantos homens." Amém.


Sagrado Coração de Jesus - 3 junho 2016 - 1ª Sexta-feira

A devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia

Hoje, a Igreja Católica celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. Não há dúvida de que a devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do Seu ser, a Sua Pessoa considerada no Seu núcleo mais íntimo e essencial.

Como o têm lembrado frequentemente os Romanos Pontífices, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus apresenta-se a si mesmo como mestre “manso e humilde de Coração” (Mt. 11,29). Pode-se dizer que a devoção ao Coração de Jesus é a tradução em termos cultuais do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas as gerações cristãs voltaram para Aquele que foi atravessado (cf. Jo 19,27; Zc 12,10), isto é, o costado de Cristo atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do “sacramento admirável de toda a Igreja”.

A Idade Média foi uma época especialmente fecunda para o desenvolvimento da devoção ao Coração do Salvador. Homens insignes pela sua doutrina e santidade, como São Bernardo (+1153), São Boaventura (+1274), Santa Lutgarda (+1246), Santa Matilde de Magdeburgo (+1282), as Santas Irmãs Matilde (+1299) e Gertrudes (+1302), Ludolfo de Saxónia (+1378) e Santa Catarina de Sena (+1380) aprofundaram o mistério do Coração de Cristo no qual percebiam o “refúgio” onde acolher-se.

As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Santa Sé. Entre elas devem ser lembradas
a Consagração pessoal; 
a Consagração da família; 
as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; 
o Ato de Reparação; e, 
a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras.

A devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia, da qual o Coração é prenda e símbolo.

Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de nós!