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domingo, 17 de setembro de 2017

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

24º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35. 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?».
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. 
Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. 
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. 
Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque mo pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’.
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».

Comentário do dia:   São João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Dives in misericordia», § 14
«Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro?»

Em todas as fases da história, mas especialmente na época atual, a Igreja deve considerar como um dos seus principais deveres proclamar e introduzir na vida o mistério da misericórdia, revelado no mais alto grau em Jesus Cristo. Este mistério é, não só para a própria Igreja, como comunidade dos fiéis, mas também, em certo sentido, para todos os homens, fonte de vida diferente daquela que o homem é capaz de construir quando exposto às forças prepotentes da tríplice concupiscência que nele operam. É precisamente em nome deste mistério que Cristo nos ensina a perdoar sempre. Quantas vezes repetimos as palavras da oração que Ele próprio nos ensinou, pedindo: «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6,12), isto é, aos que são culpados em relação a nós!

É realmente difícil expressar o valor profundo da atitude que tais palavras designam e inculcam. Quantas coisas dizem a cada homem acerca do seu semelhante e também acerca de si próprio! A consciência de sermos devedores uns para com os outros anda a par com o apelo à solidariedade fraterna, que S. Paulo exprimiu concisamente, convidando-nos a suportar-nos «uns aos outros com caridade» (Ef 4,2). Que lição de humildade não está encerrada aqui, em relação ao homem, ao próximo e também a nós mesmos! Que escola de boa vontade para a vida comum de cada dia, nas várias condições da nossa existência! 


Santo do dia - 17 de setembro

Santa Hildegarda de Bingen


Abadessa beneditina (1098-1179)
Hildegarda, descendente de nobre e riquíssima família alemã, nasceu no castelo de Böckekheim, na bela região do rio Reno, em 1098. Como era o costume na época, aos oito anos de idade foi entregue aos cuidados de religiosas, mais especificamente da abadessa Jutta, do convento das monjas beneditinas. Lá, recebeu os primeiros fundamentos dos ensinamentos de Cristo, aprendendo o desapego que deveria ter com as coisas e vaidades mundanas.

Assim, depois de conhecer e conviver na comunidade religiosa, Hildegarda pediu para ser aceita entre as beneditinas, ingressando como noviça sem dificuldade alguma. Quando, em 1136, a superiora Jutta morreu, a direção do mosteiro passou para as mãos de Hildegarda. Além desse convento sob seu governo, ela fundou outros dois: em 1147, o de Bingen e, em 1165, o de Eibingen, ambos na Alemanha.

Desde a infância, ela apresentava uma personalidade muito carismática e um alto grau de elevação mística. Aos poucos, esses dons acabaram se manifestando como visões, definidas por ela mesma como "lux vivens", ou seja, luz vivificante. Um dia, Hildegarda ouviu uma voz superior, que ela identificou como do Espírito Santo, ordenando-lhe que escrevesse todas as revelações que lhe eram feitas.

Apesar de não ser letrada, Hildegarda acabou por desenvolver uma grande atividade literária. Por esses dons, acabou adquirindo muito conhecimento sobre medicina e ciências naturais, transmitidos, depois, por livros precisos que escreveu sobre essas matérias, reconhecidos cientificamente. Mas o seu talento enciclopédico expressou-se, em particular, no canto e na música. Ela foi, talvez, a primeira mulher musicista da história da Igreja Católica.

O final de sua vida foi muito sofrido e amargurado. Além de estar muito doente, ainda foi vítima de injustiças e mentiras, devido ao seu rigor como superiora séria e disciplinada. Aos 82 anos, no dia 17 de setembro de 1179, Hildegarda morreu no seu Convento de Bingen. Pôde, finalmente, descansar ao lado do Senhor.

Essa mulher extraordinária, mística beneditina, cientista, conselheira de bispos e imperadores, seguiu influenciando a espiritualidade católica, mesmo depois de sua morte, por meio de seus escritos, traduzidos em quase todas as línguas do mundo, desde a Idade Média até os nossos dias. No século XX, em 1921, ainda a influência do seu carisma inspirou a criação uma nova congregação, a das Irmãs de Santa Hildegarda.

Com a fama de sua santidade reconhecida ainda em vida, fez com que vigorasse um culto expressivo e ininterrupto, mantido entre os fiéis do mundo todo. O local de sua sepultura tornou-se um dos centros de peregrinação mais visitado. Santa Hildegarda teve a sua veneração litúrgica autorizada pela Igreja, para ser comemorada no dia de sua morte.


Santa Hildegarda de Bingen, rogai por nós! 


São Roberto Belarmino
 
Bispo e doutor da Igreja (1542-1621)

Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram 12 filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão que proporcionaram a eles com os seus exemplos.

O menino Roberto nasceu franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida. Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente pregador.

Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As controvérsias cristãs sobre a fé", um tratado sobre todas as heresias.

Mais tarde, em 1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com 202 professores e 2 mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá, realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu outra obra famosa: "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de 50 idiomas.

Com a morte do papa Clemente VIII, o seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por 27 dias, vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os 22 anos seguintes.

Morreu aos 79 anos de idade, em 17 de setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez, consequência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de Doutor da Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.



São Roberto Belarmino, rogai por nós!


sábado, 16 de setembro de 2017

Santo do dia -16 de setembro

São Cipriano


Bispo e mártir (200-258)

A violenta perseguição anticristã de Décio, que custou a vida a milhares de cristãos, suscitou na Igreja a questão dos assim chamados libelistas - isto é, aqueles dentre os cristãos que, para fugir à condenação capital, iam à procura, dissimuladamente, do 'libellus', ou seja, do certificado que os apontava como bons e honestos cidadãos, por terem prestado homenagem à estátua de um ídolo, com alguns grãos de incenso. Quem, em seguida, tivesse abertamente renegado a Cristo era declarado 'lapsus', quer dizer, decaído.

O novo pontífice Cornélio se manteve numa linha moderada, readmitindo na comunhão os libelistas e concedendo o perdão aos 'lapsi', que podiam ser absolvidos na iminência da morte. Mas Novaciano, um intransigente presbítero romano, contestou o papa e, portanto, a Igreja, afirmado o direito de perdoar, quer fossem os libelistas, quer fossem os 'lapsi'. E, declarando Cornélio deposto, elegeu a si próprio papa.

Cipriano, bispo de Cartago, alinhou-se com o legítimo pontífice. Contra o antipapa Novaciano escreveu seu mais importante tratado: o 'De catholicae ecclesiae unitate', além de numerosas cartas, que o colocam entre os grandes escritores da literatura cristã latina.

Tácio Ceciliano Cipriano, nascido na África consular, se convertera ao cristianismo depois de uma brilhante carreira como docente de retórica e cidadão eminente na esplêndida cidade de Cartago (da qual se tornou bispo em 248). Sua eleição episcopal coincide com o novo edito imperial contra os cristãos.

Durante a perseguição, Cipriano escolheu a via da clandestinidade; depois, passada a tormenta, retornou a Cartago e concedeu o perdão aos libelistas - uma linha moderada que teve a aprovação de Cornélio. Ao recomeçar a perseguição, no império de Valeriano, Cornélio foi relegado a 'Centumcellae', a atual Civitavecchia, onde morreu em decorrência dos sofrimentos, e foi sepultado nas catacumbas de Calisto.


 São Cipriano, rogai por nós!

São Cornélio

Papa e mártir (+253)


Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.

A Igreja debatia internamente para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.

Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Apesar de toda essa oposição, contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.

Entretanto, o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Civitavecchia, em Roma.

Foi no exílio que o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Encontrava um pouco de alegria nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.

Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo.


 São Cornélio, rogai por nós!
 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Coroa das Sete Dores de Maria Santíssima

Costuma a piedade cristã venerar de modo especial as sete dores da Virgem Maria. 

Santa Brígida diz-nos em suas Revelações, aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas.

Dum modo especial vos queremos desagravar contra a Vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus, Mãe dos homens. 

Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregaram nas Vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.



Virgem Santíssima, aqui prostrados aos Vossos pés, nós vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados, misericordioso perdão.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao Vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja…
 
Eis as promessas:
1. Porei a paz em suas famílias.
2. Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3. Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4. Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.
5. Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6. Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o Rosto de Sua Mãe Santíssima.
7. Obtive de meu Filho para os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o meu Filho e eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
Pelo sinal da santa cruz… Abri, Senhor, meus lábios. E a minha boca pronunciará o Vosso louvor. Meu Deus, em meu favor e amparo atende. E dos meus inimigos defende. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Pelos séculos dos séculos. Amém.

Leia tambémAs Dores de Maria
Nossa Senhora sofreu as nossas dores
As sete palavras do Senhor na Cruz
Nossa Senhora das Dores

Preparação
Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos para promover a memória e o culto de Vossas Dores e Lágrimas, particulares graças para uma sincera penitência,oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a graça…

Virgem sem mácula, Mãe de piedade, cheia de aflição e de amargura; com toda a humildade de meu coração eu vos suplico que ilustreis o meu entendimento e acendais minha vontade, para que com espírito fervoroso e compassivo contemple as dores que se propõem nesta Santa Coroa, e possa conseguir as graças e favores prometidos, aos que se ocupam neste santo exercício. Amém.
Primeira Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes com a profecia de Simeão, quando vos disse que Vosso coração seria o alvo da paixão de vossas dores, obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Segunda Dor
Compadeço-me, Senhora, de Vós, pela dor que sofrestes no desterro ao Egito, pobre e necessitada naquela longa viagem. Fazei, Senhora, que eu seja livre das perseguições de meus inimigos: obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Terceira Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes, com a perda de vosso Filho em Jerusalém por três dias. Concedei-me lágrimas de verdadeira dor para chorar minhas culpas, pelas vezes que perdi a meu Deus, e que o ache para sempre: obrigando-vos…
 
Quarta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo Vosso Filho com a cruz sobre seus ombros, caminhando para o Calvário entre escárneos, baldões e quedas. Fazei, Senhora, que leve com paciência a cruz da mortificação e dos trabalhos: obrigando-vos…

Quinta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo morrer Vosso Filho, pregado numa cruz entre dois ladrões. Fazei, Senhora, que viva crucificado a meus vícios e paixões: obrigando-vos…

Sexta Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes ao receberdes em vossos braços aquele Santíssimo Corpo de Jesus, exangue por tantas chagas e feridas. Fazei, Senhora, que meu coração viva ferido do amor divino, e morto a todo amor profano: obrigando-vos…

Sétima Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes em vossa soledade, depois de sepultado vosso Filho. Fazei, Senhora, que eu fique sepultado para tudo o que é terreno e viva só para Deus e para Vós: obrigando-vos…

Oração
Dai-nos, Senhora, compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no Céu. Amém.

Fonte: Prof. Felipe Aquino

Nossa Senhora das Dores, aponta-nos para uma Nova Vida

Nossa Senhora, apontando-nos para uma Nova Vida, não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor


Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.


Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Santo do dia - 15 de Setembro - Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores

 Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

O novo calendário romano, em sintonia com a Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II, enfatizou o papel de Maria na redenção, no tocante a sua particular dependência do Filho. Mesmo a festividade deste dia segue essa diretiva conciliar, propondo a nossa reflexão o momento que resume a indizível dor de uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da redenção e da "co-redenção" de Maria, uma vez que, como mãe, ela vive na própria alma os sofrimentos do Filho.

A teologia e a piedade cristã na Idade Média puseram em relevo a Paixão de Cristo e a compaixão de Maria, o Homem das dores e a Dolorosa. O Stabat Mater, de Tiago de Todi, é o exemplo mais notável. A lírica intensidade deste Pranto comoveu gerações no devoto exercício da via-crúcis.


A devoção a Nossa Senhora das Dores fixou, simbolicamente, em sete as dores da co-redentora, segundo outros tantos episódios narrados no Evangelho: a profecia do velho Simeão (uma espada te trespassará a alma); a fuga para o Egito; a perda de Jesus aos 12 anos, durante a peregrinação a Jerusalém; a caminhada de Jesus até o Gólgota; a crucifixão; a deposição da cruz e a sepultura.


A Ordem dos Servos de Maria, que inicialmente tinha como nome Companhia de Maria Dolorosa, obteve em 1667 a aprovação das celebrações litúrgicas das sete dores de Maria, que Pio VII inseriu no calendário romano, colocando-as no terceiro domingo de setembro. São Pio X fixou a data em 15 de setembro e o novo calendário litúrgico, embora reduzindo a celebração a simples memória, conservou-a com a denominação mais apropriada de Nossa Senhora das Dores, enfatizando a co-participação da mãe nas dores do Filho crucificado e no mútuo amor sacrificial e sofredor de Jesus e Maria




Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Devoção a Nossa Senhora das Dores

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa. 

 A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgota, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus. 


Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz. 


As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

 

Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

 

Eis as promessas:


1ª - Porei a paz em suas famílias.
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

 

Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:
 

Eis as Graças:

 

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.

2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.