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Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões.
Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
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Jesus Cristo, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
R. Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus, Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Santa Maria, rogai por nós.
São José,
Ilustre filho de David,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Casto guarda da Virgem,
Sustentador do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Jesus Cristo,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos operários,
Honra da vida de família,
Guarda das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Alívio dos miseráveis,
Esperança dos doentes,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. tende piedade de nós.
V. Ele constituiu-o senhor da sua casa.
R. E fê-lo príncipe de todos os seus bens.
Oremos: Ó Deus, que por inefável providência Vos dignastes
escolher a São José por esposo de vossa Mãe Santíssima; concedei-nos,
Vo-lo pedimos, que mereçamos ter por intercessor no Céu, aquele que
veneramos na Terra como protetor. Vós que viveis e reinais por todos os
séculos dos séculos. Amém.
São Peregrino, humilde servidor do Senhor e de Santa Maria, vem em minha ajuda e sustentai-me em minha debilidade.A enfermidade invade meu corpo e faz a vida incerta, a tristeza enche meu coração e minha fé desfalece.
Por tuas súplicas, alcançai-me uma fé viva, e uma esperança
firme, a fim de que Deus tenha compaixão de mim, me livre de todo mal,
cure meu corpo e se cumpra sua vontade em mim. Que em Sua ternura,
seja eu fortalecido, nas provas e angustias que Ele me chame a viver
para ser sempre testemunha de sua presença em minha vida. Oh! São
Peregrino, meu irmão na fé, sede meu protetor e rogai por mim a Deus,
Nosso Senhor, o Bom Pastor, a fim de que me conduza um dia a sua morada
de paz e de alegria, onde celebrarei seu amor, pelos séculos dos
séculos! Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
São Peregrino, rogai por nós!
Oração a São Peregrino Oh! Deus, que deste a São Peregrino um anjo
como companheiro, a Mãe de Deus como sua mestra, e Jesus como médico
para sua enfermidade; vos suplicamos nos concedas pelos méritos deste
santo, que enquanto vivamos neste mundo amemos intensamente a nosso Anjo
da Guarda, a Virgem Santíssima, e a nosso Salvador, e logo no céu vos
bendigamos para sempre.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Assim seja.
Rezar um Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória e a invocação:
São Peregrino, rogai por nós!
Oração de São Peregrino São Peregrino, vendo que sua única salvação era Jesus Cristo, rezou a seguinte oração:
Oh! redentor do gênero humano, para apagar os nossos pecados, aceitastes ser submetido ao suplício da cruz e a uma morte atroz.
Quando estavas neste mundo, no meio dos homens, curastes muitas pessoas de toda a sorte de doenças.
Purificastes o leproso (mt. 8,2), devolveste a vista o cego que suplicava: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim Digna-te, pois Senhor meu Deus, livrar a minha perna deste mal incurável.
Se não o fizeres, será preciso amputá-la.
Rezar com a mesma
confiança e espírito de penitência a Jesus que é o Médico dos médicos,
pela intercessão de São Peregrino, um Pai-Nosso e uma Ave-maria.
São Peregrino rogai por nós.
Ladainha a São Peregrino
Senhor, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, ouvi-nos! Cristo, escutai-nos!
Deus Pai Celestial, tende piedade de nós!
Deus Filho Redentor do Mundo, tende piedade de nós!
Mãe das Dores, rogai por nós!
Saúde dos enfermos, rogai por nós!
Auxilio dos cristãos, rogai por nós!
São Peregrino, rogai por nós!
Convertido nas orações de São Felipe, rogai por nós!
Aflito pela enfermidade do câncer, rogai por nós!
Curado pela mão desprendida de Jesus crucificado, rogai por nós!
Vós que converteste aos pecadores mais endurecidos
com a oração e a ajuda, rogai por nós!
Vós que recebestes os favores que pediste a Deus, rogai por nós!
Vós que colocaste toda tua confiança na oração, rogai por nós!
Vós que foste muito austero na penitência, rogai por nós!
Paciente nos sofrimentos, rogai por nós!
O mais humilde no sacerdócio, rogai por nós!
O mais bondoso dos aflitos, rogai por nós!
O mais devoto da Paixão de Cristo e das dores de Maria, rogai por nós! Vítima com Jesus e Maria pela salvação das almas, rogai por nós!
Fazedor de milagres aos enfermos, rogai por nós!
Esperança nos casos de enfermos incuráveis, rogai por nós!
Patrono universal dos enfermos de câncer e dos que padecem chagas incuráveis, rogai por nós!
Glória da Ordem dos Servos de Maria, rogai por nós!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós! (3 vezes)
Rogai por nós, Oh! glorioso São Peregrino!
Para que alcancemos as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo.Amém.
São José Operário, protetor e modelo de todos os trabalhadores
São José, revela com sua vida que Deus trabalha sem cessar na santificação de Suas obras
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são
José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a
vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo,
pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos
que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José
Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do
trabalho em quase todo o planeta.
Foi no dia 1o de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos
Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram
com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à
pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e
a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de
cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num
confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.
São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante
toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus
deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de
carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as
profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a
humanidade.
A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes,
por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na
presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais
gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.
O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este
compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo,
indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu
lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada
pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que
gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos
reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire
na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem
revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação
de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual
for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não
para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como
recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).
Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis
demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como
patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai
adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua
família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora,
coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores
do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos
que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.
Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que
tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março,
onde sua história pessoal é relatada.
São José Operário, rogai por nós!
São Peregrino Laziosi
Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na cidade
de Forli, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu em meio a uma
população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um
jovem idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de
"furacão".
Certa ocasião, ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares
freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as
ordens do papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi
quando a cidade recebeu um interdito do papa Martino IV, como castigo
pelas desordens e atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes.
Para acalmar os ânimos, o papa pediu ao superior geral dos servitas,
futuro santo Filipe Benicío, que estava no mosteiro da cidade, para agir
em seu nome e apaziguar os fiéis.
Era uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja, fez
um discurso fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao sumo
pontífice. Foi quando um grupo liderado por Peregrino, então com dezoito
anos, o ameaçou de agressão. O jovem foi mais longe, chegando a dar-lhe
um tapa no rosto. Filipe aceitou a ofensa. Depois, Peregrino,
mobilizando a população com gritos, fez com que fosse expulso da cidade.
Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela conversão dos
agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua prece.
Peregrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso.
Ficou tão angustiado que, dias depois, foi procurar Filipe, para,
prostrando-se a seus pés, pedir perdão.
Naquele instante, Peregrino estava convertido realmente. Mais tarde, aos
trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, os servitas, como
irmão penitente. A tradição diz que foi o próprio Filipe que entregou o
hábito a Peregrino. Mas o certo foi que ele enviou o arrependido
agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forli,
onde, no mosteiro, exerceu o apostolado do bem semeando a paz.
Peregrino distinguiu-se pela obediência ao regulamento, pela penitência e
mortificação. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta a si
mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava. Quando atingiu os sessenta
anos de idade, devido a isso, tinha uma ferida cancerosa na perna
direita, causada por varizes.
Era tão grave seu estado de saúde, que o médico receitou a amputação da
perna, para salvar sua vida. Porém, na véspera da operação, Peregrino
acordou, subitamente, no meio da noite e sentiu que devia ir rezar na
capela diante de Jesus Crucificado. Assim fez: com muito esforço para
caminhar, ajoelhou-se e rezou com fervor pedindo que Cristo lhe
concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase contemplativo
tão profundo que viu Jesus descer da cruz e tocar sua ferida. Uma vez
refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte, o
médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem
nenhuma ferida, Jesus o havia curado.
O milagre só fez aumentar a veneração que os habitantes da cidade já lhe
dedicavam. Peregrino morreu no primeiro dia de maio de 1345, vítima de
uma febre. Durante seus funerais, dois milagres ocorreram e foram
atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo
rapidamente, pois os fiéis recorrem a ele como padroeiro dos doentes
cancerosos.
Em 1726, foi canonizado pelo papa Bento XIII, sendo o dia de sua morte o
indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora são
José, Operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do
mês de Maria. A relíquia do manto de são Peregrino Laziosi é conservada à
veneração dos fiéis brasileiros na igreja de Nossa Senhora das Dores,
no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no
norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze
filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos
quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber
quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse,
queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu
hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se
conserva tal casa.
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se
ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por
uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora
oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.
Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a
uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e,
mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia
leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto,
depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se
retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e
avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência
Divina".
Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a
abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como
enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as
funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma
missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para
seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus
corações.
Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a
casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena
Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a
finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os
fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples.
Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança":
fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma
hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de
"Pequena Casa da Divina Providência".
Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e
religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam
forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo
dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!".
Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.
A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores
de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não.
Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de
oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser
encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem
receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José
Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa
litúrgica ocorre no dia 30 de abril.
São José Benedito Cotolengo, rogai por nós!
São Pio V
Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na
província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na
congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua
carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi
professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e
Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo
de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.
A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é
o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que
assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu
"emprego" a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não
estiver na miséria, "já está bastante rico". Dessa maneira, acabou com o
nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito
político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral,
aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os
bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos
sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a
censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário
não aprovado pela Igreja.
Depois de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente
vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a
excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o
furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572,
sendo canonizado em 1712.
Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do
calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.
Ó Divindade eterna, ó eterna Trindade,
que pela união da natureza divina tanto fizeste valer o sangue de teu
Filho unigênito! Tu, Trindade eterna, és como um mar profundo, onde
quanto mais procuro mais encontro; e quanto mais encontro, mais cresce a
sede de te procurar. Tu sacias a alma, mas de um modo insaciável;
porque, saciando-se no teu abismo, a alma permanece sempre sedenta e
faminta de ti, ó Trindade eterna, cobiçando e desejando ver-te à luz de
tua luz.
Provei e vi em tua luz com a luz da
inteligência, o teu insondável abismo, ó Trindade eterna, e a beleza de
tua criatura. Por isso, vendo-me em ti, vi que sou imagem tua por aquela
inteligência que me é dada como participação do teu poder, ó Pai
eterno, e também da tua sabedoria, que é apropriada ao teu Filho
unigênito. E o Espírito Santo, que procede de ti e de teu Filho, deu-me a
vontade que me torna capaz de amar-te.
Pois tu, ó Trindade eterna, és criador e
eu criatura; e conheci – porque me fizeste compreender quando de novo me
criaste no sangue de teu Filho – conheci que estás enamorado pela
beleza de tua criatura.
Ó abismo, ó Trindade eterna, ó Divindade,
ó mar profundo! Que mais poderias dar-me do que a ti mesmo? Tu és um
fogo que arde sempre e não se consome. Tu és que consomes por teu calor
todo o amor profundo da alma. Tu és de novo o fogo que faz desaparecer
toda frieza e iluminas as mentes com tua luz. Com esta luz me fizeste
conhecer a verdade.
Espelhando-me nesta luz, conheço-te como
Sumo Bem, o Bem que está acima de todo bem, o Bem feliz, o Bem
incompreensível, o Bem inestimável, a Beleza que ultrapassa toda beleza,
a Sabedoria superior a toda sabedoria. Porque tu és a própria
Sabedoria, tu,o pão dos anjos, que no fogo da caridade te deste aos
homens.
Tu és a veste que cobre minha nudez;
alimentas nossa fome com a tua doçura, porque és doce sem amargura
alguma. Ó Trindade eterna!
Do Diálogo sobre a divina Providência, de Santa Catarina de Sena
(Cap. 167, Gratiarum actio ad Trinitatem: ed.lat., Ingolstadi 1583, f.290v-291)
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana.
Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais
impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março
de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma
dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância
conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu
franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim
tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado.
Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.
Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade
consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações
contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição
familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São
Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de
tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de
almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas
ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o
entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que
muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo
sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a
Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes
católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano
VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o
papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências
francesas.
Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente
e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população
européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias
mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas
atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos.
Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a
participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.
Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto
valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a
Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de
Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos
trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua
casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva.
Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.
Santa Catarina de Sena, rogai por nós!
São Pedro de Verona
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges
maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes
ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que
espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.
Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o
menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma.
Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para
terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos,
onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que
fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um
discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram
acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde
passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.
Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma
prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus
achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por
um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de
volta e aclamado pela comunidade.
Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo
tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem
fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o
que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo
doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse
doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima,
que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado
por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda,
não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria.
E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria
fatal.
No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto
com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino
era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se
internou como penitente no convento dominicano de Forli.
Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos
fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em
profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o,
fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.
Entre as diversas formas de culto à
divina misericórdia, a Festa e o Terço da Divina Misericórdia ocupam uma
posição de destaque.
Em 14 revelações especiais Jesus oferece à Santa Faustina
esta nova forma de piedade, que hoje se encontra disseminada por todo o
mundo. Assim como na vida da Igreja a Liturgia e a piedade intimamente
se associam, na espiritualidade da divina misericórdia proposta por
Santa Faustina se dá igualmente o encontro destas duas dimensões,
particularmente através da Festa e do Terço.
Você pode usar o terço comum
Pai-Nosso Pai
Nosso, que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o
Vosso Reino; seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu;
o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair
em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave-MariaAve,
Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de
Deus, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio Creio em Deus-Pai Todo Poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo
poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; Padeceu sob Pôncio
Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos
mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à
direita de Deus Pai Todo Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e
os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Nas contas grandes Eterno
Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso
diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos
pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas pequenas Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim do Terço diz-se três vezes Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.
Os fiéis podem esperar o cumprimento das promessas de Cristo a Santa
Faustina e a todos que rezam com justa intenção, atenção e devoção o
Terço da Misericórdia:
1) Jesus promete acompanhar aquele que reza este Terço com Sua benevolência durante toda a sua vida:
“As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha
misericórdia, durante a sua vida … (D 754); Oh! que grandes graças
concederei às almas que recitarem este Terço. As entranhas da Minha
misericórdia comovem-se por aqueles que recitam este Terço (D 848);
Minha filha, exorta as almas a rezarem esse Terço que te dei. Pela
recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam (D 1541) – se
estiver conforme à sua vontade (D 1731);
2)Jesus promete particular assistência na hora da morte: Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte (D 687; cf. 754; 1541);
3)Jesus promete olhar para toda a humanidade com compaixão: Minha filha, agrada-Me a linguagem do teu coração; pela recitação desse Terço aproximas a Humanidade de Mim (D 929);
4)Jesus promete a graça da paz e da conversão aos pecadores:
Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de
salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este
Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha infinita misericórdia. (D
687); Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as
suas almas …(D 1541);
5)Jesus promete particular socorro ao agonizante pelo qual rezamos:
Defendo toda alma que recitar esse Terço na hora da morte, como se
fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um
agonizante, eles conseguirão a mesma indulgência. Quando recitam esse
terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia
insondável envolve a alma e abrem-se as entranhas da Minha misericórdia,
movidas pela dolorosa Paixão do Meu Filho (D 811; cf. 810; 834; 1035;
1036; 1541; 1565; 1797).
Dois rios de misericórdia (Homilia Dominical.450: Domingo da Divina Misericórdia)
Na famosa visão que Santa Faustina teve de Jesus Misericordioso, cuja
festa celebramos neste domingo, vemos dois rios saírem de seu Coração:
um branco e outro vermelho. A partir do Evangelho, Padre Paulo Ricardo
medita nesta homilia sobre o significado desses dois rios de
misericórdia, com os quais Cristo quer, por um lado, nos perdoar e, por
outro, nos unir ao seu mistério pascal.
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
2º Domingo da Páscoa
Anúncio do Evangelho (Jo 20,19-31)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Ao
anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo
dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus
entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”
Mas Tomé disse-lhes: “Se eu
não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas
marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
Oito
dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e
Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se
no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.
Depois
disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua
mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.
Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas
estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho
de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.