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quinta-feira, 8 de junho de 2023

CORPUS CHRISTI - ISTO É O MEU CORPO - DEVOÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Solenidade de CORPUS CHRISTI - ISTO É O MEU CORPO 



SÚPLICAS PARA SEREM RECITADAS JUNTO AO SACRÁRIO

"Quando quiserdes encontrar-me, vinde perto do Sacrário". (Pe. Pio de Pietrelcina)

Carne viva de CRISTO, fortifica-me!

Sangue generoso do Salvador, inebria-me!

Olhar silencioso de CRISTO preenche-me!

Palavra sacratíssima do meu mestre, instruí-me!

Braços abertos de CRISTO, protegei-me!

Costado aberto do Crucificado, recebe-me!

Coração transpassado de CRISTO, aprisiona-me!

Mão afetuosa de JESUS, abençoa-me!

Dedo onipotente de CRISTO, cura-me!


Doce espádua do bom pastor, reconduze-me!

Vulto amoroso de CRISTO, atraí-me!

Sorriso escondido de meu amigo, Pacifica-me!

Hálito Vigoroso de CRISTO, dá-me a vida!

Força triunfante do Senhor, conduze-me!

Fogo ardente de CRISTO, inflama-me!

Bondade do filho de Maria, seduze-me!

Luz puríssima de CRISTO, ilumina-me!

Vida que jorra do Redentor, transforma-me!

Alma sublime de CRISTO, eleva-me!

Divindade do Verbo feito carne, consagra-me!

ESPÍRITO SANTO, dom de CRISTO, Santifica-me! Amém.


10 fatos sobre a Eucaristia para recordar na Solenidade de Corpus Christi

Durante séculos, a Igreja e os santos animaram os fiéis ao amor a Eucaristia.  

Há inclusive algumas pessoas que entregam sua vida para protegê-la. 

Hoje, Solenidade de Corpus Christi, apresentamos 10 coisas que todo cristão deveria saber em relação a este grande milagre:

1. Jesus, reunido com seus apóstolos durante a Última Ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia: “Tomai e comei; isto é meu corpo…” (Mt, 26, 26-28). Desta maneira fez com que os apóstolos participassem do seu sacerdócio e mandou que fizessem o mesmo em memória dele.

2. A palavra Eucaristia, derivada do grego eucharistía, significa “Ação de graças” e se aplica a este sacramento porque nosso Senhor deu graças ao seu Pai quando a instituiu; além disso, porque o Santo Sacrifício da Missa é a melhor maneira de dar graças a Deus pela Sua Bondade.

3. O Concílio de Trento define claramente: “No Santíssimo Sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e substancialmente o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, junto a sua Alma e Divindade. Em realidade Cristo se faz presente integralmente”.

4. Na Santa Missa, os bispos e sacerdotes transformam realmente o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo durante a consagração.


Leia também: A Presença Real de Cristo na Eucaristia
Eucaristia – citações
A Eucaristia nos primórdios da Igreja
Por que Cristo quis permanecer presente na Eucaristia?
O Sacramento da Eucaristia
Somos santificados pela Eucaristia
Os frutos da Eucaristia

5. A Comunhão é receber Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia. A Igreja manda comungar pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça, e recomenda a comunhão frequente. É muito importante receber a Primeira Comunhão quando a pessoa chega ao uso da razão, com a devida preparação.

6. O jejum eucarístico consiste em deixar de comer qualquer alimento ou bebida ao menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus cuidadores podem comungar embora tenham tomado algo na hora imediatamente antes.

aeucaristiacultor7. A pessoa que comunga em pecado mortal comete um pecado grave chamado sacrilégio. Aqueles que desejam comungar e estão em pecado mortal não podem receber a Comunhão sem antes receber o sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.

8. Frequentar a Santa Missa é um ato de amor a Deus que deve brotar naturalmente de cada cristão. E também é uma obrigação guardar os domingos e festas religiosas de preceito, salvo quando impedido por uma causa grave.
9. A Eucaristia no Sacrário é um sinal pelo qual nosso Senhor está constantemente presente em meio do seu povo e é alimento espiritual para doentes e moribundos. Devemos prestar sempre nosso agradecimento, adoração e devoção à real presença de Cristo reservado no Santíssimo Sacramento.

10. No Vaticano, a Solenidade de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade. Mas, em várias dioceses é comemorado no domingo posterior.

Na Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo - Corpus Christi 'Eis o Mistério da Fé'

"Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus"


 

Na Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo popularmente conhecida como Corpus Christi, a ser celebrada na quinta-feira, 3, a Igreja Católica manifesta publicamente o “mistério da fé” que, como ensina o Catecismo, é a “fonte e ápice da vida cristã”. “Na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa”, reforça o Catecismo.

Instituída por Jesus Cristo na Última Ceia, a Eucaristia perpetua o sacrifício da cruz na Igreja ao longo dos séculos. Essa verdade é expressa com clareza nas palavras com que o povo, durante a missa, após a consagração do pão e do vinho, responde à proclamação “Eis o mistério da fé”, dizendo, “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.

Quando a Igreja celebra a Eucaristia, o acontecimento central de salva- ção se faz realmente presente e “realizase também a obra da nossa redenção”, como expressou São João Paulo II, na encíclica Ecclesia de Eucharistia (2003). “Esta é a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão inestimável”, acrescentou.

O santo sacrifício eucarístico torna presente não só o mistério da paixão e morte de Jesus, mas também o misté- rio da sua ressurreição. Por estar vivo e ressuscitado é que Cristo pode tornarse “pão da vida” (Jo 6, 35.48). Tal verdade de fé era proclamada pelos padres e doutores dos primórdios da Igreja. Santo Ambrósio lembrava aos cristãos recém-batizados: “Se hoje Cristo é teu, Ele ressuscita para ti cada dia”. Já São Cirilo de Alexandria sublinhava que a participação na Eucaristia “é uma verdadeira confissão e recordação de que o Senhor morreu e voltou à vida por nós e em nosso favor”.

Presença real
É certo que Jesus ressuscitado está presente na Igreja de diversas maneiras, na sua Palavra, na oração da Igreja – “onde dois ou três estão reunidos em Meu nome...” (Mt 18,20) –, nos pobres, nos doentes, nos prisioneiros, nos seus sacramentos, dos quais é o autor, e na pessoa do ministro ordenado que preside a Santa Missa. Mas, a doutrina católica ressalta que é sobretudo sob as espécies eucarísticas que o Senhor manifesta sua presença por excelência.

Pelas palavras de Jesus na Última Ceia e pela invocação do Espírito Santo na celebração da missa, o pão e o vinho se tornam verdadeiramente o corpo e o sangue de Cristo. O Concílio de Trento afirma que na Eucaristia estão “contidos, verdadeira, real e substancialmente, o corpo, o sangue, a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou seja, “Cristo completo”.

A doutrina católica ensina, ainda, que pela consagração do pão e do vinho “opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo Nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue”; a esta mudança, a Igreja Católica chama de “transubstanciação”.

Na oração do Ângelus de 16 de agosto de 2015, o Papa Francisco ressaltou que a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, nem uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia. “Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é ‘memorial’, ou seja, um gesto que atualiza e torna presente o evento da morte e ressurreição de Jesus: o pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”.

Comunhão
O ápice da participação na Eucaristia é a comunhão. É o próprio Jesus que convida: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53).

O principal fruto da comunhão eucarística é a união íntima com Cristo Jesus. “De fato, o Senhor diz: ‘Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele’ (Jo 6,56). A vida em Cristo tem o seu fundamento no banquete eucarístico: ‘Assim como o Pai, que vive, me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que me come viverá por Mim’ (Jo 6,57) ”, recorda o Catecismo, que enfatiza, ainda, que a comunhão da carne de Cristo Ressuscitado conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo.

 A comunhão também afasta o fiel do pecado. “O corpo de Cristo que recebemos na comunhão é ‘entregue por nós’ e o sangue que nós bebemos é ‘derramado pela multidão, para remissão dos pecados’. É por isso que a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos, e nos preservar dos pecados futuros”, reforça o Catecismo.

Os que recebem a Eucaristia ficam mais estreitamente unidos a Cristo, que une todos os fiéis num só corpo: a Igreja. Como afirma o Apóstolo São Paulo: “O cálice da bênção que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque participamos desse único pão” (1Cor 10, 16-17).

Como também ensina São Paulo, para receber o corpo e o sangue de Cristo, é necessária a devida preparação. “Quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, cada qual a si mesmo e, então, coma desse pão e beba deste cálice; pois quem come e bebe, sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação” (1Cor 11, 27-29). Nesse sentido, a Igreja exorta os que tiverem consciência de um pecado grave a receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximarem da Sagrada Comunhão, com o fim de evitarem um sacrilégio e usufruírem das graças infinitas de tão admirável dom.

Reverência
Justamente pelo fato da real e substancial presença de Jesus Cristo na Eucaristia, a Igreja ensina os fiéis a expressarem essa fé com reverência e devoção, dentre outras maneiras, ajoelhando-se ou inclinando-se profundamente em sinal de adoração ao Senhor diante do Santíssimo Sacramento. “A Igreja Católica sempre prestou e continua a prestar este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia, não só durante a missa, mas também fora da sua celebração: conservando com o maior cuidado as hóstias consagradas, apresentando-as aos fiéis para que solenemente as venerem, e levando-as em procissão”, destaca o Catecismo.

Quanto ao gesto ou posição para a comunhão, a instrução Redemptionis Sacramentum (2004) recorda a orientação de que os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, mas quando comungarem de pé, “recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência”.

O documento também ressaltou que todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a Sagrada Comunhão na boca ou na mão, onde as conferências episcopais locais tenham permitido, como é o caso do Brasil. No entanto, quando a comunhão é recebida na mão, recomenda-se que haja especial cuidado e que a hóstia seja consumida imediatamente diante do ministro – o fiel não deve retornar para seu assento com as espécies eucarísticas na mão. Tal cuidado não só expressa a devida reverência para com o Santíssimo Sacramento como também evita o perigo de profanações e sacrilégios por parte de pessoas mal intencionadas que podem tomar a Eucaristia para fins escusos.

Adoração
A presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento não se restringe à celebração da missa, mas permanece na reserva eucarística. No princípio, o sacrário ou tabernáculo era destinado a guardar a Eucaristia de maneira digna para ser levada aos enfermos e aos fiéis ausentes à missa por razões graves. Com o aprofundamento da fé na presença real de Cristo na sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do sentido da adoração silenciosa do Senhor, presente sob as espécies sagradas. “O ato de adoração fora da Santa Missa prolonga e intensifica aquilo que se fez na própria celebração litúrgica”, explicou o Papa Bento XVI, na exortação apostólica Sacramentum Caritatis (2007).

 A visita ao Santíssimo Sacramento presente nos sacrários das igrejas permite o encontro pessoal de cada fiel com Jesus e o coloca em comunhão com toda a Igreja, que se reúne em torno da Eucaristia. Por isso, além de convidar cada um dos fiéis a encontrar pessoalmente tempo para se demorar em oração diante do sacramento do altar, a Igreja motiva as paróquias, comunidades e grupos eclesiais a promoverem momentos de adoração comunitária.

Em muitas cidades, há igrejas e santuários eucarísticos, onde o Santíssimo Sacramento fica exposto permanentemente para a adoração dos fiéis. No centro de São Paulo, por exemplo, a Paróquia Santa Ifigênia e a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte realizam adorações perpétuas. Muitas outras igrejas promovem semanalmente adorações, geralmente às quintas-feiras, em recordação da Instituição da Eucaristia.

Na carta Dominicae Cenae (1980), São João Paulo II enfatizou: “A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucarístico. Jesus espera-nos neste sacramento do amor. Não regulemos o tempo para estar com Ele na adoração, na contemplação cheia de fé e disposta a reparar as faltas graves e os pecados do mundo. Que a nossa adoração não cesse jamais”.

Arquidiocese de São Paulo -  Transcrito


Corpus Christi - A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. 8 de junho

 A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. Nela, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo 

A Festa de Corpus Christi surgiu no século XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258), que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia.

A Festa de Corpus Christi é a celebração em que, solenemente, a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às ruas. Nessa festa, os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. Nela, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

Aconteceu que, quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isso ocorreu, porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.


Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia São Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giácomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou, diante da relíquia eucarística, as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11 de agosto de 1264, o Papa aprovou a Bula Transiturus de mundo”, na qual prescreveu que, na quinta-feira, após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra ao Corpo do Senhor.


Em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège como festa diocesana, tornando-se uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica e, depois, no século XIV, em todo o mundo, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada, todos os anos, na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
 
 
 

 

8 de junho - Santo do Dia

São Medardo

O nome do santo recordado neste dia, significa: “audaz”.

De origem simples, pobre, agrícola, Medardo tinha a maior riqueza: a fé no amor de Deus. Ele foi crescendo na piedade e na generosidade, tanto que diante de um pobre viajante que, tendo sido roubado o seu cavalo, chorava copiosamente e por isso, o santo deu generosamente a ele seu próprio cavalo.

Medardo queria uma vida de consagração total. Seu pai que o conhecia e amava, foi quem mais o ajudou a perceber sua vocação ao sacerdócio ordenado. Com 33 anos ele tornou-se padre. Um homem apostólico, que  preferia os pobres e mais sofridos.
O santo de hoje, depois de viver seu apostolado como sacerdote, foi escolhido para ser bispo e foi um grande pastor. Sua generosidade continuou sendo instrumento de evangelização para muitos. Nas palavras e nas obras. Faleceu em 560 tornando-se para nós um grande exemplo e intercessor.

São Medardo, rogai por nós!

 

quarta-feira, 7 de junho de 2023

7 de junho - Santo do Dia

Santo Antônio Maria Gianelli


Entre as múltiplas atividades deste santo lígure, da província de Gênova, está uma associação de nome insólito por ter sido fundada por um pároco, a “sociedade econômica”, embora de finalidades evangélicas. Propunha-se, com efeito, a educar e assistir moralmente as jovens, confiadas aos cuidados das “damas da caridade” — um nome igualmente inusitado, mudado em 1829 para o bem conhecido “filhas de Maria”. A congregação teve um rápido desenvolvimento na América Latina, onde o padre Antônio durante suas visitas era chamado pelo povo de “o santo das irmãs”.

Pároco de Chiavari de 1826 a 1838, não se confinou aos limites de sua vasta paróquia. Um ano depois da nomeação já lançara as bases para a fundação de uma congregação masculina, posta sob o patrocínio de santo Afonso de Ligório, reunindo jovens sacerdotes para as missões populares e para o amparo de paróquias particularmente necessitadas. Os missionários “ligorianos” assumiram o nome de oblatos de santo Afonso.


Eleito bispo de Bobbio em 1837, introduziu na diocese as reformas já promovidas como pároco de Chiavari, instituindo um seminário. Neste reapresentava aos estudantes de filosofia e de teologia a negligenciada Summa de são Tomás de Aquino, em um momento singular, em razão do avanço de um positivismo ateu e de um racionalismo que se haviam infiltrado até mesmo entre os estudiosos católicos. 


Cuidou, pois, da formação do clero com mão enérgica, removendo párocos pouco zelosos e recorrendo com freqüência à colaboração de seus oblatos. Pastor vigilante, mas caritativo e compreensivo, tomista convicto, mas não fechado às novas correntes do pensamento e à renovação da filosofia escolástica, que naqueles anos fermentava em torno do grande pensador e santo sacerdote Antônio Rosmini.


D. Gianelli morreu aos 57 anos, depois de uma vida relativamente breve, mas intensa, dedicada com coração e espírito de missionário às obras benéficas no campo ­religioso e social. Foi canonizado por Pio XII, a 21 de outubro de 1951.

A minha oração

Pedimos ao nosso santo que ensine o caminho da meditação e que, através desta, possamos ser usados pelo Senhor no serviço pastoral, no trabalho cotidiano. Que o seu exemplo e virtude sejam sempre caminho de esperança e caridade para nós, por Cristo nosso Senhor. Amém!

 

  Santo Antônio Maria Gianelli, rogai pro nós!

São Pedro de Córdova

O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!


terça-feira, 6 de junho de 2023

Santo do Dia - 6 de junho

São Gerardo Tintori


Até o ano do seu nascimento, 1135, os hospitais que surgiram na Europa foram fundados, a maioria, por obra de religiosos. Mas o de Monza, sua cidade natal, em 1174, quem o fez nascer foi ele, Gerardo Tintori. Ele investiu toda a fortuna que herdou do seu pai, um nobre muito rico, nos doentes abandonados. Colocou a obra sob o controle da prefeitura e dos religiosos da igreja de São João Batista, e reservou para si o trabalho mais exaustivo: carregar nas costas os doentes recolhidos nas ruas, banhá-los, alimentá-los e servi-los.

Alguns voluntários se juntaram a ele, que os organizou como um grupo de leigos, unidos, entretanto, por uma disciplina de vida celibatária. Gerardo era considerado santo ainda em vida por todos os habitantes da  cidade. A tradição diz que ele conseguiu impedir uma enchente do rio Lambro, salvando o hospital da inundação; que também enchia as despensas prodigiosamente com alimentos, e a cantina com vinho.

A ele eram atribuídos outros pequenos prodígios, envoltos de delicadeza e poesia: consta que Gerardo pediu aos sacristãos da igreja que o deixassem fazer penitência rezando toda a noite dentro dela, prometendo para eles cestas de cerejas frescas e maduras. E no dia seguinte, de fato, entregou as cerejas maduras para todos. Todavia era o mês de dezembro, nevava e não era a época das cerejas maduras.

Quando ele morreu, no dia 6 de junho de 1207, começaram as peregrinações à sua sepultura, na igreja de Santo Ambrósio, mais tarde incorporada à paróquia da igreja com seu nome. Correu a voz popular contando outros milagres atribuídos à sua intercessão e seu culto propagou-se entre os fiéis.

O reconhecimento canônico de sua santidade só foi obtido por iniciativa do bispo de Milão, Carlos Borromeu, hoje santo, que encaminhou o pedido a Roma. Em 1583, foi proclamada sua canonização pelo papa Gregório XIII.
São Gerardo Tintori é um dos padroeiros da cidade de Monza, e seus compatriotas dedicaram-lhe, no século XVII, um monumento; e até hoje o  chamam de "Pai da Cidade". Na igreja de São João Batista, em que ele fazia orações e penitências, pode ser visto seu retrato pintado, onde está representado vestindo roupas surradas, descalço e com uma cesta de cerejas maduras, como as que distribuiu naquela noite de inverno europeu. 


São Gerardo Tintori, rogai por nós!


São Marcelino Champagnat
 
Marcelino José Benedito Champagnat nasceu na aldeia de Marlhes, próxima de Lion França, no dia 20 de maio de 1789, nono filho de uma família de camponeses pobres e muito religiosos. O pai era um agricultor  com instrução acima da média, atuante e respeitado na pequena comunidade. A mãe, além de ajudar o marido vendendo o que produziam, cuidava da casa e da educação dos filhos, auxiliada pela cunhada, que desistira do convento. A família era muito devota de Maria, despertando nos filhos o amor profundo à Mãe de Deus.

Na infância, logo que ingressou na escola, Marcelino sofreu um grande trauma quando o professor castigou um dos seus companheiros. Ele preferiu não freqüentar os estudos e foi trabalhar na lavoura com o pai. E assim o fez até os quatorze anos de idade, quando o pároco o alertou para sua vocação religiosa.

Apesar de sua condição econômica e o seu baixo grau de escolaridade, foi admitido no seminário de Verrièrres. Porém, a partir daí, dedicou-se aos estudos enfrentando muitas dificuldades. Aos vinte e sete anos, em 1816, recebeu o diploma e foi ordenado sacerdote no seminário de Lion.

Talvez por influência da sua dura infância, mas movido pelo Espírito Santo, acabou se dedicando aos problemas e à situação de abandono por que passavam os jovens de sua época, no campo da religião e dos estudos. Marcelino rezou e meditou em busca de uma resposta a esses problemas que antecederam e anunciavam a Revolução Francesa.

Numa visita a um rapaz doente, descobriu que este, além de analfabeto, nada sabia sobre Deus e sobre religião. Sua alma estava angustiada com tantas vidas sem sentido e sem guia vagando sem rumo. Foi então que liderou um grupo de jovens para a educação da juventude. Nascia, então, a futura Congregação dos Irmãos Maristas, também chamada de Família Marista, uma Ordem Terceira que leva o nome de Maria e sua proteção.

Sua obra tomou tanto vulto que Marcelino acabou por desligar-se de suas atividades paroquiais, para dedicar-se, completamente, a essa missão apostólica. Determinou que os membros da Congregação não deveriam ser sacerdotes, mas simples irmãos leigos, a fim de assumirem a missão de catequizar e alfabetizar as crianças, jovens e adultos, nas escolas paroquiais.

Ainda vivo, Marcelino teve a graça de ver sua Família Marista crescendo,  dando frutos e sendo bem aceita em todos os países aonde chegaram. Ainda hoje, temos como referência a criteriosa e moderna educação marista presente nas melhores escolas do mundo.

Marcelino Champagnat morreu aos cinqüenta e um anos, em 6 de junho de 1840. Foi beatificado em 1955 e proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1999. Ele é considerado o "Santo da Escola" e um grande precursor dos modernos métodos pedagógicos, que excluem todo tipo de castigo no educando. 


São Marcelino Champagnat, rogai por nós!


São Norberto
 Norberto nasceu, por volta de 1080, em Xauten, na Alemanha. Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a segunda, mas buscou apenas prazeres e luxos, como faziam muitos nobres da Europa. Circulava em altas rodas, vestindo riquíssimas roupas da moda, dedicando-se a caçadas e à vida da corte, até que um dia foi atingido por um raio, quando cavalgava no bosque.


Seu cavalo morreu e, quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e praticar a virtude para salvar sua alma. Entendeu o acontecido como um presságio para uma conversa com Deus. A partir daquele instante, abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer, na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França. Para aprimorar o dom da pregação, completou os estudos teológicos no mosteiro de Siegburgo e recebeu a ordenação sacerdotal.

Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo. Foi muito contestado, principalmente pelo próprio clero, mas conseguiu o apoio do papa e seu trabalho prosperou. Quando as reformas estavam já implantadas e em andamento, retirou-se para a solidão e fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, também conhecida como "dos Monges Brancos", uma referência ao hábito, que é dessa cor.

A principal regra da nova Ordem era fazer com que os sacerdotes vivessem sua vida apostólica com a disciplina e a dedicação dos monges, uma concepção de vida religiosa revolucionária para a época. Mas não encerrou aí seu apostolado, pois desejava continuar como pregador fora do mosteiro. Reiniciou sua obra de evangelização itinerante como um simples sacerdote mendicante.

Em 1126, foi nomeado arcebispo de Magdeburgo, lutando contra o cisma que ameaçava dividir a Igreja naquele tempo. Respeitado pelo rei Lotário  III, da Alemanha, foi por ele escolhido para seu conselheiro espiritual e chanceler junto ao papa. Norberto morreu no dia 6 de junho de 1134, na sua sede episcopal, onde foi sepultado.

Ele foi canonizado, em 1582, pelo papa Gregório XIII. Devido à Reforma Protestante, suas relíquias foram trasladadas para a abadia de Strahov, na cidade de Praga, capital da República Tcheca, em 1627, onde estão guardadas até hoje.


Ao lado de são Bernardo, são Norberto é considerado um dos maiores reformadores eclesiásticos do século XII. Atualmente, existem milhares de monges da Ordem de São Norberto, em vários mosteiros encontrados em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil. 

 A minha oração

“Grande bispo e pastor das almas, ajudai-nos a viver com sinceridade e verdade os sacramentos, tendo como centro da nossa vida a Eucaristia. Que Jesus seja cada dia mais amado e adorado, e nós sejamos seus fiéis seguidores. Amém!


 São Norberto, rogai por nós!

 

 

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Santo do Dia - 5 de junho

São Bonifácio

 A esse infatigável missionário inglês atribui-se o mérito de haver tornado possível, com a evangelização dos povos germânicos de além Reno, a organização política e social européia, concretizada pouco depois por Carlos Magno. Vinfrido, que receberá o nome do mártir Bonifácio em 719, quando o papa Gregório II lhe confiar a missão entre as populações germânicas, nasceu em Crediton, no Devon. Aos cinco anos ingressou no mosteiro beneditino de Exter. 

Ordenado sacerdote em Winchester, seguindo o exemplo dos monges ingleses e irlandeses, dirigiu-se ao continente impelido pelo desejo de levar o Evangelho às populações pagãs da Europa central. As circunstâncias não lhe foram favoráveis. Voltou dois anos depois, munido desta vez da aprovação e do mandato do papa, que lhe entregou uma carta de recomendação endereçada ao poderoso Carlos Martel, rei dos francos.


Bonifácio trabalhou por um par de anos ao lado de Vilibrordo, outro célebre missionário, visitando a Baviera, a Turíngia e a Frísia, e batizando milhares de pagãos. O papa Gregório II apreciou a obra do dinâmico missionário e o convocou a Roma, nomeando-o em 722 bispo de toda a Germânia transrenana. De 724 a 731, Bonifácio dedicou-se à evangelização da Saxônia, cujas populações eram inteiramente pagãs. Nessa difusão foi coadjuvado por missionários ingleses e irlandeses que ele deixava depois para continuar a obra nas várias missões.


Os sacerdotes adaptavam-se a fazer de tudo um pouco: professores, carpinteiros, enfermeiros. Alguns foram postos à frente de mosteiros fundados pelo santo bispo, agora arcebispo de Mogúncia, depois que o novo papa Gregório III lhe enviou de Roma o pálio com autoridade de ordenar outros bispos nos territórios evangelizados.


Em 753 elegeu seu fiel discípulo Lul para coadjutor na sede de Mogúncia, e partiu para a última missão na Frísia. Desceu com algumas embarcações ao longo do Reno e se dirigiu a Dokkum, onde se haviam reunido numerosos neófitos para a crisma no dia de Pentecostes. Durante a celebração de 5 de junho, uma turba de frisões, armados de espada, irrompeu no acampamento. Bonifácio tomou como escudo o evangeliário, mas um golpe de espada talhou em dois o livro e fendeu a cabeça do infatigável ancião. O bispo Lul transportou seu corpo para o mosteiro fundado pelo santo em Fulda, centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Germânia.

 A minha oração

São Bonifácio, grande pai dos povos germânicos, nós pedimos para eles a graça de uma nova conversão, uma restauração. Protegei-os, defendei-os da morte eterna, inclusive das astúcias do mal, e aos seus descendentes as graças necessárias. Amém.

 

São Bonifácio, rogai por nós!