Santos Aquiles e Nereu
Celebramos a santidade
de vida de três mártires da fé, que causaram grande impacto no
Cristianismo, já que deram sua vida por amor ao Cristo: Nereu, Aquiles e
Pancrácio.
Nereu e Aquiles viveram no século III. Foram severamente torturados e
morreram durante a perseguição militar, com a qual deu início a era de
Diocleciano. Uma das marcantes representações de martírio, é a gravura
de Santo Aquiles atingido pelo verdugo.
Sobre Pancrácio, sabemos que herdou dos pais a fé, coragem e
admiração pelo imperador. Agora, ao tornar-se órfão, teve que morar com
um santo tio chamado Dionísio, que morreu mártir antes do sobrinho.
Diante da perseguição promovida pelo imperador, Pancrácio, que era muito
jovem, começou a ver pessoas testemunhando Jesus até o sangue, como o
seu tio e amigo.
Persuadido pelo próprio imperador, que recordava o amor aos pais, São
Pancrácio manteve-se fiel a Jesus, mesmo diante das promessas e ameaças
de morte.
Portanto, com apenas 15 anos, São Pancrácio soube dizer ‘não’ ao
poder opressor e ‘sim’ à Vida Eterna, na qual entrou depois de ser
decapitado, ou seja, martirizado com Nereu e Aquiles.
Santos Aquiles e Nereu, rogai por nós!
São Pancrácio
As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.
Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.
Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.
O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304.
O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.
A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.
São Pancrácio, rogai por nós!
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