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domingo, 29 de outubro de 2023

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

 30º Domingo do Tempo Comum 

 Anúncio do Evangelho (Mt 22, 34-40)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e a Ele nós viremos.  (Jo 14,23)

 — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 15os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

37Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.


-    Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

 

«Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração (…) Amarás teu próximo como a ti mesmo»

Hoje, a Igreja recorda-nos um resume da nossa “atitude de vida” «Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos» (Mt 22,40). São Mateus e São Marcos o põem nos lábios de Jesus Cristo; São Lucas nos de um fariseu. Sempre em forma de diálogo. Provavelmente fariam várias vezes, perguntas similares ao Senhor. Jesus responde com o princípio do Shema: oração composta por duas citações do Deuteromio e uma dos Números, que os judeus fervorosos recitavam pelo menos duas vezes por dia: «Ouve Israel! O Senhor teu Deus (…)». Recitando-a tem-se consciência de Deus no trabalho quotidiano, ao mesmo tempo em que nos recorda o mais importante da nossa vida: Amar a Deus sobre todos os “deusezinhos” e ao próximo como a si mesmo. Depois ao terminar a Última Ceia, e com o exemplo do lava-pés, Jesus pronuncia “um mandamento novo”: amarmo-nos como Ele nos ama, com a “força divina” (cf. Jo 14,34-35).

É mesmo necessária a decisão de praticar de fato este dulcíssimo mandamento —mais que um mandamento é elevação e capacidade— no trato com os outros: homens e coisas, trabalho e descanso, espírito e matéria, porque tudo é criatura de Deus.

Por outro lado, ao ser impregnados pelo Amor de Deus, que nos toca em todo o nosso ser, ficamos capacitados para responder “ao divino”, a este Amor. Deus Misericordioso não apenas tira o pecado do mundo (cf. Jo 1,29), mas também nos diviniza, torna-nos “participes” (apenas Jesus é Filho por Natureza) da natureza divina; somos filhos do pai, no Filho, pelo Espírito Santo. São Josémaria gostava de falar de “endeusamento”, palavra muito enraizada nos Padres da Igreja. Por exemplo, escrevia São Basílio: «Assim como os corpos claros e transparentes, quando recebem a luz, começam a irradiar luz por si próprios, assim reluzem os que foram iluminados pelo Espírito. Isto leva ao dom da graça, alegria interminável, permanência em Deus… e á meta máxima: o Endeusamento». Desejemo-lo! (Dr. Johannes VILAR (Köln, Alemanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Nunca haverá outro Deus, Trifão, e desde sempre não houve outro Deus senão aquele que criou e ordenou o universo. Não pensamos que o nosso Deus seja diferente do vosso. Ele é o mesmo que tirou os vossos pais do Egipto» (S. Justo Mártir)

  • «Hoje, mais do que nunca, é preciso adorar! Talvez uma das maiores perversões do nosso tempo seja o facto de nos ser proposto adorar o humano esquecendo o divino. `Só ao Senhor adoraras´ é o grande desafio perante tantas propostas do nada e de vazio» (Francisco)

  • «(...) A primeira palavra encerra o primeiro mandamento da Lei: «Ao Senhor, teu Deus, adorarás, a Ele servirás [...]. Não ireis atrás de outras divindades» (Dt 6, 13-14). O primeiro apelo e a justa exigência de Deus é que o homem O acolha e O adore» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.084)

     

domingo, 26 de março de 2023

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

 "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

5º  Domingo da Quaresma

Anúncio do Evangelho (Jo 11,25a.26)
 
 -  Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.

— Eu sou a ressurreição, eu sou a vida. Quem crê em mim não morrerá eternamente. (Jo 11,25a.26)

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

 Naquele tempo, 3as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele que amas está doente”.

4Ouvindo isto, Jesus disse: “Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”.

5Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de Lázaro. 6Quando ouviu que este estava doente, Jesus ficou ainda dois dias no lugar onde se encontrava. 7Então, disse aos discípulos: “Vamos de novo à Judeia”.

17Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. 21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”.

23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”.

24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.

25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?”

27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.

33bJesus ficou profundamente comovido 34e perguntou: “Onde o colocastes?”

Responderam: “Vem ver, Senhor”. 35E Jesus chorou. 36Então os judeus disseram: “Vede como ele o amava!”

37Alguns deles, porém, diziam: “Este, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?”

38De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma caverna, fechada com uma pedra. 39Disse Jesus: “Tirai a pedra!”

Marta, a irmã do morto, interveio: “Senhor, já cheira mal. Está morto há quatro dias”.

40Jesus lhe respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?”

41Tiraram então a pedra. Jesus levantou os olhos para o alto e disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste. 42Eu sei que sempre me escutas. Mas digo isto por causa do povo que me rodeia, para que creia que tu me enviaste”.

43Tendo dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para fora!”

44O morto saiu, atado de mãos e pés com os lençóis mortuários e o rosto coberto com um pano. Então Jesus lhes disse: “Desatai-o e deixai-o caminhar!”

45Então, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.

 — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO 
 

«Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá»

Hoje, a Igreja apresenta-nos um grande milagre: Jesus ressuscita um defunto, morto há vários dias.

A ressurreição de Lázaro é “tipo” a de Cristo, que iremos comemorar proximamente. Jesus diz a Maria que Ele é a «ressurreição» e a vida (cf. Jo 11,25). A todos nos pergunta: «Acreditas nisto?» (Jo 1,26). Acreditamos que no batismo Deus nos ofereceu uma nova vida? Diz S. Paulo que nós somos uma nova criatura (cf 2Cor 5,17). Esta ressurreição é o fundamento da nossa esperança, que se baseia não numa utopia futura, incerta e falsa, mas num fato: «É verdade! O Senhor ressuscitou» (Lc 24,34).

Jesus manda «Desamarrai-o e deixai-o ir» (Jo 11, 34). A redenção libertou-nos das cadeias do pecado, que todos padecíamos. Dizia o Papa Leão Magno: «Os erros foram vencidos, as potestades subjugadas e o mundo ganhou um novo começo. Porque se padecemos com Ele, também reinaremos com Ele (cf Rom 8,17). Este lucro não só está preparado para os que em nome do Senhor são triturados pelos sem-deus. Pois todos os servem a Deus e vivem Nele estão crucificados em Cristo, e em Cristo conseguirão a coroa».

Os cristãos estamos chamados, já nesta terra, a viver esta nova vida sobrenatural que nos torna capazes de dar crédito da nossa sorte: sempre dispostos a der resposta a todos os que nos peçam a razão da nossa esperança! (cf 1Pe 3,13). É lógico que nestes dias procuremos seguir de perto Jesus o Mestre. Tradições como a Via Crucis, a meditação dos Mistérios do Rosário, os textos dos Evangelhos, tudo… podem e deve ser-nos uma ajuda.

A nossa esperança está também posta em Maria, Mãe de Jesus Cristo e nossa Mãe, que é por sua vez um ícone da esperança: ao pé da Cruz esperou contra toda a esperança e foi associada à obra do seu Filho.- Dr. Johannes VILAR (Köln, Alemanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Para se confessar, Deus dá uma grande voz, Ele te chama com uma graça extraordinária. E assim como o morto saiu ainda amarrado, igualmente aquele que vai se confessar continua preso. Para que ele seja libertado dos seus pecados, o Senhor disse aos ministros: ‘Desamarre-o e deixe-o andar. O que significa desamarrai-o e deixái-o andar? O que você desatar na terra também será desatado no céu» (Santo Agostinho)

  • «Cristo não se resigna aos túmulos que construímos para nós mesmos com as nossas escolhas do mal e da morte, com os nossos erros, com os nossos pecados. Ele nos convida a sair do sepulcro: 'Sai'. É um belo convite à verdadeira liberdade» (Francisco)

  • «As palavras ligar e desligar significam: aquele que vós excluirdes da vossa comunhão, ficará também excluído da comunhão com Deus; aquele que de novo receberdes na vossa comunhão, também Deus o acolherá na sua. A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1445)


domingo, 11 de dezembro de 2022

Evangelho do Dia

Evangelho  Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

3º Domingo do Advento

Anúncio do Evangelho (Mt 11,2-11)

Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O Espírito do Senhor sobre mim fez a sua unção, enviou-me aos empobrecidos a fazer feliz proclamação! Is 61,1 (Lc 4,18)

 - O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

-   PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 2João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, 3para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”

4Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: 5os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. 6Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”

7Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? 8O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.

9Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. 10É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. 11Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

«Entre todos os nascidos de mulher não surgiu quem fosse maior que João Batista»

Hoje, como no domingo anterior, a Igreja apresenta-nos a figura de João Baptista. Ele tinha muitos discípulos e uma doutrina clara e diferenciada: para os publicanos, para os soldados, para os fariseus e saduceus... O seu empenho consiste em preparar a vida pública do Messias. Primeiro enviou João e André, hoje envia outros para que O conheçam. Chegam com uma pergunta: «És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?» Mt 11,3) Bem sabia João quem era Jesus. Ele mesmo o testemunhava: «Eu não O conhecia, mas aquele que me mandou baptizar com água disse-me: «Aquele sobre quem vires descer e permanecer o Espírito, esse é quem baptiza no Espírito Santo» (Jo 1,33). Jesus responde com factos: os cegos vêem e os coxos andam...

João tinha um caráter firme no seu modo de viver e de se manter na Verdade, o que lhe custou ser encarcerado e martírizado. Mesmo no cárcere fala eficazmente com Herodes. João ensina-nos a compaginar a firmeza de caráter com a humildade: «Não sou digno de lhe desatar as correias do calçado» (Jo 1,27); «Importa que ele cresça e que eu diminua» (Jo 3,30); alegra-se por Jesus baptizar mais do que ele, pois considera-se somente “amigo do esposo”(cf Jo 3, 26).

Numa palavra: João ensina-nos a levar a sério a nossa missão na terra: ser cristãos coerentes, que se sabem e actuam como filhos de Deus. Devemos perguntar-nos: —Como se preparariam Maria e José para o nascimento de Jesus Cristo? Como preparou João os ensinamentos de Jesus? Como nos preparamos para o comemorar e para a segunda vinda do Senhor no final dos tempos? Pois, como dizia São Cirilo de Jerusalém: «Nós anunciamos a vinda de Cristo, não somente a primeira, mas também a segunda, muito mais gloriosa do que aquela. “Pois aquela esteve impregnada de sofrimento, mas a segunda trará o diadema da glória divina». Dr. Johannes VILAR (Köln, Alemanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «João era uma voz provisória. E quando lhe perguntaram: ‘¿Quem és tu?’ Ele respondeu: ‘Eu sou a voz que grita no deserto: ¡Preparai o caminho do Senhor!’. O que significa: ‘Preparai o caminho’, senão: ‘Pensai com humildade’?» (São Agostinho)

  • «A Igreja, neste domingo, antecipa um pouco da alegria do Natal, e por isso é chamado “o domingo da alegria”. E a alegria do Natal é uma alegria especial. É uma alegria serena, tranquila, uma alegria que acompanha sempre ao cristiano. Inclusive nos momentos difíceis. O cristiano, quando é verdadeiro cristiano, nunca perde a paz» (Francisco)

  • «Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia. Aí proclamava a Boa-Nova da vinda de Deus, nestes termos: "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: convertei-vos e acreditai na Boa-Nova!" (Mc 1,15). Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao Reino dos céus. Ora a vontade do Pai é “elevar os homens à participação da vida divina”. E fá-lo reunindo os homens em torno do seu Filho, Jesus Cristo. Esta reunião é a Igreja, a qual é na terra ‘o germe e o princípio’ do Reino de Deus» (269) (Catecismo da Igreja Católica, nº 541)

     

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

8º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Lc 6,39-45)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas,

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre.

41Por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.

43Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas.

45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio”.

 — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

«Quem é bom tira coisas boas do tesouro do seu coração, que é bom»

Hoje há uma sede de Deus, há um frenesi para encontrar sentido na própria existência e ações. O boom do interesse esotérico prova isso, mas as teorias de autorredenção não servem. Através do profeta Jeremias, Deus lamenta que o seu povo tenha cometido dois males: abandonou-O, fonte de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rachadas, que não retêm água (cf. Jr 2,13).

Há quem vagueia no meio de pseudofilosofias e pseudo religiões — cegos guiando cegos (cf. Lc 6,39) — até que, desanimados, como Santo Agostinho, com o próprio esforço e a graça de Deus, convertem, porque descobrem a coerência e a transcendência da fé revelada. Nas palavras de São Josémaria Escrivá de Balaguer, «As pessoas têm uma visão plana, colada ao chão, de duas dimensões. —Quando você vive uma vida sobrenatural, obterá de Deus a terceira dimensão: altura e, com ela, relevo, peso e volume».

Bento XVI iluminou muitos aspectos da fé com textos científicos e textos pastorais cheios de sugestões, como a trilogia "Jesus de Nazaré". Tenho observado quantos não católicos se orientam pelos seus ensinamentos (e os de São João Paulo II). Isso não é acidental, pois não há árvore boa que dê maus frutos, não há árvore má que dê bons frutos (cf. Lc 6,43).

Grandes passos poderiam ser dados no ecumenismo, se houvesse mais boa vontade e mais amor à Verdade (muitos não se convertem por preconceito e vínculos sociais, que não deveriam ser nenhum freio, mas são). Em todo o caso, agradeçamos a Deus por estes dons (São João Paulo II não hesitou em afirmar que o Concílio Vaticano II é o grande dom de Deus à Igreja do século XX); e rezemos pela Unidade, a grande intenção de Jesus Cristo, pela qual Ele mesmo rezou na sua Última Ceia.Dr. Johannes VILAR (Köln, Alemanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Parece, de facto, que o conhecimento de si próprio é o mais difícil de todos. Nem o olho que vê as coisas do exterior, se vê a si próprio, e até o nosso entendimento, sempre pronto a julgar o pecado nos outros, é lento a aperceber-se dos seus próprios defeitos» (São Basílio, o Grande)

  • «A vida de Cristo converte-se na nossa; recebemos uma nova forma de ser: podemos pensar como Ele, agir como Ele, ver o mundo e as coisas através dos olhos de Jesus» (Francisco)

  • «O exercício de todas as virtudes é animado e inspirado pela caridade. Esta é o «vínculo da perfeição» (Cl 3, 14) é a forma das virtudes: articula-as e ordena-as entre si; é a fonte e o termo da sua prática cristã. A caridade assegura e purifica a nossa capacidade humana de amar e eleva-a à perfeição sobrenatural do amor divino» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.827)