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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Santo do dia - 5 de agosto

Santo Apolinário
Neste mesmo dia em que comemoramos a dedicação da Basílica de Santa Maria Maior em Roma, lembramos com alegria da vida de santidade do mais antigo Bispo de Ravena: Santo Apolinário.
 
Nascido no Séc. I numa família pagã, foi convertido por Deus em Roma, através da pregação do apóstolo São Pedro. No tempo de Apolinário o paganismo e sincretismo estavam dominando todo o Império e, por isso, todo evangelizador corria grandes riscos de vida. Com a missão indicando a evangelização do Norte da Itália, foi ele edificar a Igreja de Ravena, a qual tornou-se na Itália, depois de Roma, pólo do Cristianismo.

Por causa de Jesus Cristo e do Seu Reino, lutou contra as tentações, permaneceu fiel, com coragem sofreu e suportou até mesmo as torturas como confessor e, mais tarde, o martírio. 

Conta-nos a história que diante do Édito de Milão em 313, a Igreja Católica adquiriu liberdade religiosa e com isso pôde livremente evangelizar o Império Romano, assim como venerar seus santos; é deste período que encontramos em Ravena grande devoção ao Santo Bispo do qual celebramos hoje, herói da nossa fé.

Santo Apolinário, rogai por nós!




Santo Osvaldo de Nortúmbria
 Osvaldo nasceu em 604. Era filho do rei pagão Etelfrit, da Nortúmbria, futura Inglaterra, e da princesa Acha. O reino foi invadido em 616, quando seu pai morreu na batalha contra o rei Edin, que assumiu o trono e depois fundou a cidade de Edimburgo.

Acha e seus onze filhos fugiram para a Corte do rei da Escócia, onde todos se converteram. As crianças foram entregues aos cuidados dos beneditinos do Mosteiro de Iona, fundado em 563 por são Columbano, famoso centro de formação e estudos. Lá receberam sólida formação acadêmica e religiosa, adequada aos fidalgos e no seguimento de Cristo.

Osvaldo destacava-se pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil e capacitado estrategista militar, treinado pelo pequeno, mas potente exército do rei da Escócia, que muito o apreciava. Curioso mesmo era o seu animal de estimação: um falcão que lhe obedecia e pousava-lhe na mão.

Quando o rei Edin morreu, em 633, Osvaldo formou seu exército, pequeno e eficaz, e venceu a famosa batalha de Havenfield, em 634, com o usurpador tombando morto. Osvaldo assumiu o trono como legítimo rei da Nortúmbria. Contam os registros históricos que antes desse combate ele teve uma visão de são Columbano, que o orientou a rezar junto com seus soldados antes de partir para o combate. Ele obedeceu. Mandou erguer uma grande cruz no centro do campo onde estavam, ajoelhou-se diante dela, pedindo aos soldados, quase todos pagãos, que fizessem o mesmo. Assim postado, com fé e humildade, o futuro rei pediu a Deus proteção e liberdade para seu povo oprimido pelos inimigos.

O rei Osvaldo sempre atribuiu essa vitória à intercessão de são Columbano e à proteção de Cristo. Depois de coroado, todo o exército converteu-se. Mandou chamar os monges escoceses do Mosteiro de Iona para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões. Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo.

Casou-se com a princesa Cineburga, filha do rei pagão de Wessex, hoje também Inglaterra. Em seguida, convenceu o sogro a permitir uma missão evangelizadora de monges escoceses no seu reino, que acabaram convertendo esse rei também. A Igreja deve à fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo inglês e o estabelecimento da vida monástica na ilha britânica. O rei da Nortúmbria morreu em combate em 642, defendendo o seu povo de invasores pagãos.

Amado e venerado como santo em vida, a fama de sua santidade ganhou destaque junto aos povos de língua inglesa graças à divulgação dos monges beneditinos. Depois, o venerável Beda, monge famoso pela santidade e sabedoria na doutrina, reivindicou o título de mártir a santo Osvaldo da Nortúmbria, por ter morrido em combate contra os pagãos. Sua festa é uma tradição antiga, e a Igreja manteve a celebração no dia 5 de agosto. 


Santo Osvaldo de Nortúmbria, rogai por nós!
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Possível bomba é detonada pelo GATE no Santuário de Aparecida


Artefato suspeito é encontrado em banheiro do Santuário de Aparecida
Objeto foi detonado por homens do Gate; PM e Exército preparam nota sobre o episódio
O esquema de segurança em Aparecida (SP) para a visita do papa Francisco encontrou no domingo, 21, um artefato com pavio, que provavelmente continha explosivos, em um banheiro do Santuário Nacional de Aparecida.


 Divulgação
O artefato encontrado no banheiro do santuário

O esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar de São Paulo foi chamado e cercou a área. Os homens do Gate detonaram o artefato. A Polícia Militar e o Exército estão preparando uma nota sobre o episódio que deve ser divulgada ainda nesta segunda-feira, 22.

O papa Francisco, que chega na tarde desta segunda ao Rio, vai a Aparecida na quarta-feira, 24, onde rezará uma missa. Um efetivo de 5 mil homens das Forças Armadas e das Polícias Civil, Militar e Federal vai reforçar a segurança na cidade.

Veja a agenda do papa em Aparecida:
8h15 - Partida de helicóptero do Sumaré, no Rio,  para Aparecida (SP)
9h30 - Chegada ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
10h - Veneração da imagem da Virgem na basílica do santuário
10h30 - Missa na basílica
13h - Almoço com a comitiva papal, bispos de Aparecida e seminaristas no Seminário Bom Jesus
16h10 - Partida para o Rio

Fonte: O Estado de São Paulo

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Manifestantes serão barrados em local onde papa fará vigília e missa



Forças Armadas não descartam uso de armas letais contra protestos em área externa do Campo Fidei
Manifestantes serão barrados no Campo da Fé, em Guaratiba
General do Exército diz que os sucessivos protestos no Rio não alteraram o planejamento das Forças Armadas na segurança da visita do papa
O Centro de Coordenação de Defesa Diária do Rio de Janeiro, que comandará a segurança em Guaratiba, na zona oeste, durante a Jornada Mundial da Juventude, informou na manhã desta quinta-feira, 18, que não será permitida a entrada de grupos de manifestantes no Campus Fidei (Campo da Fé), local da vigília e da missa de encerramento, com a presença do papa Francisco. O general do Exército José Alberto da Costa Abreu disse que as sucessivas manifestações no Rio não alteraram o planejamento das Forças Armadas na segurança do evento. "Não houve necessidade de reavaliação. Já estávamos trabalhando com a possibilidade de movimentos contestadores. Fomos surpreendidos pelos protestos durante a Copa das Confederações, ninguém esperava, mas manifestações intimidatórias e atos terroristas já estavam no nosso rol de preocupações", afirmou.

A segurança no entorno e no interior do Campus Fidei será feita por 7 mil militares do Exército e da Marinha. Barreiras serão feitas em um raio de quatro quilômetros. Segundo o oficial, apenas pessoas em atitudes suspeitas serão revistadas. No interior do terreno não serão usadas armas letais nem não letais. As armas serão usadas somente na parte externa.

Segundo o general, o fato de as Forças Armadas terem assumido a responsabilidade pela segurança interna no Campus Fidei não trouxe dificuldades para a organização do contingente. A 4ª Brigada de Infantaria Leve, localizada em Juiz de Fora (MG), vai substituir os seguranças particulares que não chegaram a ser contratados pelo comitê organizador da Jornada. "Eles têm experiência em ações no Haiti e conhecimento de idiomas", afirmou o general.

No altar do papa Francisco, 400 militares estarão de terno e não de uniforme. O total do efetivo de segurança será de 13.700 agentes, sendo 10.200 das Forças Armadas e o restante da Força Nacional de Segurança, policiais e guardas municipais. As Forças Armadas terão poder de polícia em Guaratiba. Fora do Campus Fidei, só irão atuar com poder de polícia mediante decreto presidencial. Para tanto, será necessário que o governador Sérgio Cabral faça o pedido à Presidência da República.

Fonte: O Estado de São Paulo

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude - Exército vai barrar manifestantes na missa do papa em Guaratiba

Militares vão usar armas letais e não letais nos acessos ao Campus Fidei e avisam que, se necessário, poderão prender manifestantes que insistirem em usar cartazes ou gritarem palavras de ordem diante do papa
 "Vamos convidar que se retirem porque lá não é local de se manifestar. Temos que ter educação nessa hora e sabe respeitar a personalidade mundial que é o papa. Pedimos que a população colabore”, afirma o general Abreu. 

Responsável pela segurança interna da área onde será montado o Campus Fidei (Campo da Fé), em Guaratiba, o Exército Brasileiro terá também a missão de agir em caso de manifestações que atrapalhem a vigília na missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013). Em entrevista ao site de VEJA, o general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército e coordenador de defesa de área da JMJ, afirmou que quem tentar promover qualquer mobilização no espaço sob o controle das Forças Armadas será “convidado a se retirar”. Em bom português, expulso do evento e, dependendo do caso, até mesmo preso.

“Isso (levantar cartaz) não será permitido, nós vamos retirar esse pessoal e eventualmente prendê-los por desacato. Vamos convidar que se retirem porque lá não é local de se manifestar. Temos que ter educação nessa hora e saber respeitar a personalidade mundial que é o papa. Pedimos que a população colabore”, afirma o general Abreu. O Exército, que atuará dentro do Campus Fidei, onde o papa celebrará a missa para 2 milhões de fiéis, terá apoio da polícia. A partir do momento em que um militar do Exército, que terá poder de polícia, der uma ordem de prisão, o detido será encaminhado por um policial à delegacia móvel montada atrás do palco. “Temos uma missão a cumprir: não permitir que o papa e o evento sejam prejudicados”, diz o general Abreu.

Antes de as manifestações se espalharem pelo país, as Forças Armadas já trabalhavam com a possibilidade de alguma mobilização em Guaratiba de grupos favoráveis ao aborto ou ao uso de preservativos, por exemplo. Mas, segundo Abreu, qualquer ato não deve ser de grandes proporções por dois motivos: a distância do local em relação a outros pontos da cidade e o "respeito às Forças Armadas". “As pessoas sabem que as Forças Armadas estão fazendo a segurança de Guaratiba. É diferente. Eles respeitam as Forças Armadas”, defende.

Controle - A segurança feita pelo Exército tentará barrar os manifestantes antes de eles chegarem ao terreno onde estará o papa. A organização da JMJ vai fechar os acessos para os veículos chegarem ao Campus Fidei, o que obrigará os peregrinos a caminharem 13 quilômetros. Ao longo desse percurso e nos pontos em que ônibus e carros não poderão mais seguir em frente estarão cerca de 4 000 militares. Grupos organizados, que não sejam peregrinos, ou mascarados, serão vetados nos acessos ou no caminho a ser feito a pé. “Se os manifestantes chegarem ostensivamente, não passarão”, afirma o general. “Trabalharemos em cima de inteligência, percebendo as pessoas com atitudes hostis ou suspeitas. Ou seja, será uma ação preventiva. Se passarem e se infiltrarem, agiremos dentro dos limites da lei e, se preciso, usaremos a força”, acrescenta.

Dentro do Campus Fidei, em caso de um protesto intenso ou espalhado pela área, duas tropas, que ficarão de prontidão, poderão ser acionadas: o batalhão de Choque da Polícia Militar, com 100 PMs, e o Batalhão de Guarda, com 500 militares. Dentro do campus, o Exército não estará com armamento – nem não letal. Apenas os sargentos e oficiais estarão equipados. Já o Choque e o Batalhão de Guarda, se chamados, chegarão com granada de som e luz, gás lacrimogênio, spray de pimenta e bala de borracha. Do lado de fora, todos estarão municiados com os dois tipos de armamento.

Em todo o perímetro dos dois terrenos haverá duas linhas de proteção compostas pela Brigada Paraquedista fazendo contenção e bloqueio. Na parte interna será montado um centro de comando e controle do Exército, também atrás do palco, perto da delegacia, de onde os militares poderão ter acesso às imagens das 94 torres de observação espalhadas pelo terreno e dos três helicópteros que sobrevoarão a região. No total, as Forças Armadas trabalharão com doze helicópteros para fazer reconhecimento aéreo e para transportar, em caso de necessidade, tropas antiterror, pessoas feridas e suprimentos.

Clique para galeria de imagens de 'obras em Guaratiba'

sábado, 4 de maio de 2013

Santo do dia - 4 de maio

Santa Antonina

Antonina é o feminino do antigo nome latino Antonius, derivado, provavelmente, do grego Antionos, que significa "nascido antes". É um dos nomes mais difundidos entre os povos latinos, que ganhou muitos adeptos entre os cristãos. Mas, antes de Cristo, era muito comum também.

Hoje festejamos a santa mártir Antonina, que morreu em Nicea, na Bitínia, atual Turquia, no final do século III. No Martirológio Romano, ela foi citada três vezes: dia 1o de março, 4 de maio e 12 de junho, e cada vez de maneira diferente, como se fossem três pessoas distintas. Vejamos o porquê.

No século XVI, o cardeal e bibliotecário do Vaticano, César Baronio, unificou os calendários litúrgicos da Igreja, a pedido do papa Clemente VIII, com os santos comemorados em datas diferentes no mundo cristão. A Igreja dos primeiros séculos foi exclusivamente evangelizadora. Para consolidar-se, adaptava a liturgia e os cultos dos santos aos novos povos convertidos. Muitas vezes, as tradições se confundiam com os fatos concretos, devido aos diferentes idiomas, mas assim mesmo os cultos se mantiveram.

O trabalho de Baronio foi chamado de Martirológio Romano, uma espécie de dicionário dos santos da Igreja de Cristo de todos os tempos. Porém ele, ao lidar com os calendários egípcio, grego e siríaco, que comemoravam santa Antonina em datas diferentes, não se deu conta de que as celebrações homenageavam sempre a mesma pessoa. Isso porque o nome era comum e os martírios, descritos de maneira diversa entre si.

O calendário grego dizia que ela foi decapitada; o egípcio, que foi queimada viva; e o siríaco, que tinha morrido afogada. Mais tarde, o que deu luz aos fatos foi um código geronimiano do século V, confirmando que apenas uma mártir tinha morrido, em Nicea, com este nome.

Antonina sofreu o martírio no século IV, durante o governo do sanguinário imperador Diocleciano, na cidade de Nicea. Ela foi denunciada como cristã, presa e condenada à morte. Mas antes a torturaram de muitas maneiras. Com ferros em brasa, queimaram-lhe as mãos e os pés. Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas, onde ficou por dois dias.

Voltando ao tribunal, não renegou sua fé. Foi, então, fechada dentro de um saco e jogada no fundo de um lago pantanoso na periferia de Nicea. Era o dia 4 de maio de 306, data que foi mantida para a veneração de santa Antonina, a mártir de Nicea.

Santa Antonina, rogai por nós!

 

São Ciríaco

Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a cruz de Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que era cristã e mãe do então imperador Constantino. Esse hebreu se converteu e se tornou um sacerdote, tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa "Patrício", nome comum entre os romanos.

Mais tarde, após ter percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí teria sido martirizado, junto com sua mãe, chamada Ana, durante a perseguição de Juliano, o Apóstata.

Essa seria a história de são Ciríaco, que comemoramos hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de Ancona, em Nápoles. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano, que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas as cidades. A conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir.

Logo que se converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria abandonado a Palestina para exilar-se na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa cidade ele foi eleito bispo, trabalhando, arduamente, para difundir o cristianismo, pois o Edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião em todos os domínios do Império.

Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já idoso, fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém, onde fora bispo na juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363.

Os devotos dizem que suas relíquias chegaram ao porto de Ancona trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é celebrada, no dia 4 de maio, na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços de junco benzidos.

Na realidade, as relíquias de são Ciríaco retornaram à cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395, graças à sua filha, Gala Plácida, que interveio favoravelmente junto às autoridades, conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava.

A memória desse culto antiqüíssimo a são Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais remotas épocas, que existem, em toda a cidade, com a imagem do santo. Aliás, são Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no século XIV, foi dedicada a ele, mudando até o nome. Essa majestosa igreja, que domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos os que chegam em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à são Ciríaco, por seu exílio e vida episcopal. 


 São Ciríaco, rogai por nós!

 

São Floriano


O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano".

Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época, Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um desses batalhões.

Os legionários romanos cristãos foram muito importantes, porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano, pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus companheiros.

Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja. Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império.

Foi dele o decreto que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob pena de morte.

Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros. Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria, para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do imperador. Por esse motivo foram presos.

Durante o processo de julgamento, nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica.

No local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros. 


São Floriano, rogai por nós!
 

segunda-feira, 14 de março de 2011

14 de março - Santo do dia

Santa Matilde

Matilde era filha de nobres saxões. Nasceu em Westfalia, por volta do ano 895 e foi educada pela avó, também Matilde, abadessa de um convento de beneditinas em Herford. Por isso, aprendeu a ler, a escrever e estudou teologia e filosofia, fato pouco comum para as nobres da época, inclusive gostava de assuntos políticos. Constatamos nos registros da época que associada à brilhante inteligência estava uma impressionante beleza física e de alma. Casou-se aos catorze anos com Henrique, duque da Saxônia, que em pouco tempo se tornou Henrique I, rei da Alemanha, com o qual viveu um matrimônio feliz por vinte anos.

Foi um reinado justo e feliz também para o povo. Segundo os relatos, muito dessa justiça recheada de bondade se deveu à rainha que, desde o início, mostrou-se extremamente generosa com os súditos pobres e doentes. Enquanto a ela assistia à população e erguia conventos, escolas e hospitais, o rei tornava a Alemanha líder da Europa, salvando-a da invasão dos húngaros, regularizando a situação de seu país com a Itália e a França e exercendo ainda domínio sobre os eslavos e dinamarqueses. Havia paz em sua nação, graças à rainha, e por isso, ele podia se dedicar aos problemas externos, fortalecendo cada vez mais o seu reinado.

Mas essa bonança chegou ao fim. Henrique I faleceu e começou o sofrimento de Matilde. Antes de morrer, o rei indicou para o trono seu primogênito Oton, mas seu irmão Henrique queria o trono para si. As forças aliadas de cada um dos príncipes entraram em guerra, para desgosto de sua mãe. O exército do príncipe Henrique foi derrotado e Oton foi coroado rei assumindo o trono. Em seguida, os filhos se voltaram contra a mãe, alegando que ela esbanjava os bens da coroa, com a Igreja e os pobres. Tiraram toda sua fortuna e ordenaram que deixasse a corte, exilando-a.

Matilde, triste, infeliz e sofrendo muito, retirou-se para o convento de Engerm. Contudo, muitos anos mais tarde, Oton e Henrique se arrependeram do gesto terrível de ingratidão e devolveram à mãe tudo o que lhe pertencia. De posse dos seus bens, Matilde distribuiu tudo o que tinha para os pobres.

Preferindo continuar sua vida como religiosa permaneceu no convento onde, depois de muitas penitências e orações, desenvolveu o dom das profecias. Matilde faleceu em 968, sendo sepultada ao lado do marido, no convento de Quedlinburgo. Logo foi venerada como Santa pelo povo que propagou rapidamente a fama de sua santidade por todo mundo católico do Ocidente ao Oriente. Especialmente na Alemanha, Itália e Mônaco ainda hoje sua festa, autorizada pela Igreja, é largamente celebrada no dia 14 de março.

Santa Matilde, rogai por nós!