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sexta-feira, 29 de março de 2019

Meditação sobre a Flagelação de Jesus e As Cinco Chagas do Senhor



Flagelação de Jesus

Como em Jesus, Pilatos não encontrava crime algum, mandou-O flagelar. Esta é a atitude frequente de todos os que buscam uma posição neutra entre o Bem e o mal: em situação crítica, preferem de certa maneira, sacrificar algo do Bem, em busca de um abrandamento do mal.


Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?  
Disse Pilatos: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo. 

Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz
Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?… Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum. Pilatos mandou então flagelar Jesus (Jo 18, 33-40; 19, 1).

Esta é a atitude frequente de todos os que buscam uma posição neutra entre o Bem e o mal: em situação crítica, preferem de certa maneira, sacrificar algo do Bem, em busca de um abrandamento do mal. Como em Jesus, Pilatos não encontrava crime algum, mandou-O flagelar.

Por este Mistério, peçamos por intercessão da Santíssima Virgem a graça de sempre atender com entusiasmo e perfeição aos chamados de Deus, a fim de que não sigamos jamais o exemplo de Pilatos, mandando flagelar Jesus.
(Pausa para meditação)

Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Ó meu Jesus…
Graças do Mistério da Flagelação, descei em nossas almas. Amém.

As Cinco Chagas do Senhor

 

O primeiro ato de adoração às Santas Chagas foi realizado por Maria Santíssima, quando desceram Jesus da Cruz. De São Tomé até nossos dias, muitos foram os devotos e propagadores desta belíssima devoção.

Jesus é descido da Cruz. Cuidadosamente, Nicodemos, José de Arimatéia e São João O conduzem até Maria Santíssima e O depositam em seu virginalíssimo regaço. Sentada, Ela O acolhe transida de dor e O adora. Enquanto as Santas Mulheres Jesus descido da Cruz - Piedad - Catedral de Salamanca.jpgpreparam os bálsamos com que em breve irão ungi-Lo, para ser depositado no sepulcro, Ela oscula, uma a uma, suas Chagas: a do peito rasgado, as dos divinos pés e mãos. Realiza- se ali o primeiro ato de devoção e adoração às Chagas do Redentor, que iria perpetuar-se por todas as gerações. A Bem-Aventurada por excelência rende o mais perfeito culto de latria às fontes sagradas de onde jorrou o Sangue que redimiu total e superabundantemente todo o gênero humano.

Por causa daquelas Santíssimas Chagas, Ela fora preservada do pecado original e aos homens de boa vontade abriram-se as portas do Céu. Cinco fontes de graças infinitas, plenas de formosura, saciando a santidade das almas contemplativas, missionárias e apostólicas, selando a coroa de glória dos mártires e as vitórias de todos os tempos. Eis o manancial que nos purifica no Batismo, nos revivifica na Eucaristia e dá fecundidade a toda a Santa Igreja, nos seus sacramentos. Eis a santa argamassa que, ligada aos sacrifícios dos homens, erguerá os mais belos monumentos e poemas da Civilização Cristã.

“Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. Aproxima a tua mão e mete-a no meu lado”. Poucos dias após a ressurreição, é o próprio Redentor que convida o incrédulo Tomé a ter devoção às suas Santas Chagas. Já deslumbrado, ele respondeu-Lhe: “Meu Senhor e meu Deus!” As tíbias almas que dificilmente se deixam convencer, a progênie dos cépticos, a própria incredulidade, quase se diria, sucumbiram no instante mesmo em que aquele feliz e invejado Apóstolo introduziu seu dedo no lado de Jesus.
São Francisco de Assis, Santa Gemma Galgani, São Pio de Pietrelcina – enfim, uma legião de santos e almas virtuosas – foram galardoados com os estigmas da Paixão de Cristo. É um modo maravilhoso de Ele condecorar alguns daqueles a quem mais ama, na face da terra. É seu invisível e puro amor tornado visível em seus prediletos, para perpetuar na memória dos homens a bem-aventurança daqueles que acreditam sem terem visto e tocado as Chagas do Senhor, como Tomé.

CRUZ DE CRISTO..jpg
A devoção às Santas Chagas não é privilégio apenas de algumas almas, mas o é também de nações. Em Portugal, por exemplo, ela é muito antiga e marcou profundamente a piedade dos fiéis, quase desde os alvores da nacionalidade.

Camões, em seu imortal poema, “Os Lusíadas”, na dedicatória ao rei Dom Sebastião, registra em versos essa antiga e piedosa tradição, gravada também na bandeira nacional e no escudo heráldico da Casa Real:
Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas e deixou
As que Ele para si na Cruz tomou.
A devoção às Chagas de Jesus Cristo, sinais amorosos de seu martírio e, posteriormente, de sua glorificação, aperfeiçoam em nós a gratidão, que leva a pagar amor com amor, até o holocausto total, por Deus e pelos irmãos. Adoremo-las profunda e devotamente nesta Semana Santa.

Hino às Santas Chagas do Senhor
Cinco fontes de graças infinitas,
Ó Chagas, cheias de alta formosura,
Aceitai a tensão humilde e pura
Das palavras que digo e tenho ditas.
E quantas na minha alma têm escritas
Mil culpas feias, com mão feia e dura,
Curai com vossa graça e com brandura,
Ó Chagas d’meu Senhor, Chagas benditas.
No sacro Sangue que de Vós correu
Se cure; e lave e gaste e purifique
As nódoas que com dor nelas estou vendo.
Por vós, que belas sois, formosa fique,
Por vós resplandecente entre no Céu,
Onde vos veja estar resplandecendo.
(Liturgia das Horas, festa das Cinco Chagas: Hino do Ofício das Leituras) (Revista Arautos do Evangelho, Abril/2007, n. 64, p. 32-33)






domingo, 27 de abril de 2014

Os bastidores de uma canonização

A canonização de João XXIII e João Paulo II despertou mundo afora a curiosidade sobre como um religioso pode se tornar um santo. 
Os processos são, em sua maioria, arrastados e tramitam à mercê da boa vontade da Santa Sé. Dos Papas aos mártires, da pressão política à opinião pública, veja o que pode determinar quem serão os indivíduos mais venerados pela Igreja.

1º - O início

O processo detalhado do Vaticano para fazer um santo começa normalmente na diocese onde o candidato viveu ou morreu. Um postulador - essencialmente aquele que estará à frente do projeto - junta testemunhos e documentos para construir o caso e apresentar um relatório para a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano. Se os peritos do órgão concordarem que o candidato teve uma vida virtuosa, o caso é encaminhado para o Papa, que assina um decreto atestando as "virtudes heroicas" do candidato.

Com o tempo, o postulador pode encontrar informações de pessoas que foram miraculosamente curadas pelo candidato a santo. Se, com novas investigações, a cura não puder ser explicada por médicos, o caso é apresentado à Congregação como um possível milagre necessário para a beatificação. O Papa então assina um decreto dizendo que o candidato pode ser beatificado. Um segundo milagre é necessário para a canonização.

Mártires, ou pessoas que são mortes devido à fé, têm um "passe livre" e podem ser beatificados sem a comprovação de um milagre. Este, no entanto, será necessário para sua canonização.

2º - João XXIII e João Paulo II

A acelerada marcha de João Paulo II para sua santificação foi iniciada em seu funeral em 2005, em que um coro em Roma ecoou "Santo Subito", ou "Santo agora". O Papa Bento XVI ouviu a multidão e, poucas semanas depois, dispensou a espera de cinco anos necessária para o início de uma investigação que levaria à canonização de seu antecessor.

Em 2011, João Paulo II foi beatificado, após o Vaticano certificar-se que uma freira francesa que sofria com mal de Parkinson foi miraculosamente curada depois de rezar pelo Pontífice. Uma mulher costarriquenha com um aneurisma cerebral supostamente inoperável livrou-se da doença depois de orar pelo Papa. Este foi o segundo milagre de João Paulo.

João XXIII foi beatificado em 2000, depois de o Vaticano comprovar seu papel na cura de freira italiana que sofria de uma hemorragia gástrica.

O Papa Francisco, notório admirador de João, rejeitou a necessidade de um segundo milagre, para que ele pudesse ser canonizado com João Paulo II.

3º - A abundância de santos

João Paulo II concluiu mais canonizações - 482 - do que todos os seus antecessores somados. Alguns dos santos mais famosos instituídos em seu pontificado: Edith Stein, uma carmelita de origem judia e que foi morta em Auschwitz, e Maximilian Kolbe, frei franciscano polonês que sacrificou sua vida em um campo de concentração para que sua família pudesse sobreviver.

O número de beatificações também foi recorde: 1.338. Entre eles, João XXIII (2000) e Madre Teresa de Calcutá (2003).










Há santos demais?

A quase "linha de montagem" de novos santos iniciada por João Paulo II reacendeu uma polêmica durante sua própria canonização. Em seu livro "Making Saints", Kenneth Woodward, editor de religião da revista "Newsweek", argumentou que as importantes verificações e revisões do processo de santificação foram eliminados com a abolição do "advogado do diabo" - cujo trabalho é desafiar o postulador e encontrar falhas em seus relatórios.

"Todos os envolvidos no processo de canonização têm agora um posicionamento positivo", ressaltou. Ele ressaltou que isso poderia resultar na manipulação do processo e em candidaturas indignas. "Sem o advogado do diabo, quem pode remediar esses resultados? E, sem meios para tornar este processo público, quem saberia como as coisas são feitas?".


Papas devem ser santos?

Os Papas aceleram os processos de canonização que lhes agradam, ignoram os casos com os quais não concordam e atrasam os que seriam politicamente importunos.

Um deles é o caso de Oscar Romero, padre salvadorenho morto a tiros. A canonização do "mártir" se arrastou por dois pontificados hostis à Teologia da Libertação.

Outro episódio é a candidatura do Papa Pio XII, que esteve à frente do Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial. Sua candidatura, lançada em 1965, foi atrasada devido às acusações, feitas por judeus, de que ele não foi suficientemente firme em seu posicionamento contra o Holocausto.

Dado à politização natural destes processos, há quem argumente que os Papas não devem ser canonizados, já que eles servem de modelos somente para seus sucessores.

"Fazer de um Papa um santo é uma forma de fortalecer o seu legado, dificultando que futuros Papas mudem as políticas já implementadas", analisa o reverendo Thomas Reese, colunista do "National Catholic Reporter".

Esclarecimento dos editores do Blog CATOLICISMO BRASIL: 
-  por ter o presente POST finalidade unicamente informativa, deixamos de opinar sobre manifestações expressas quanto a  "demoras" nos processos de canonização.
Consideramos também inaceitável qualquer debate sobre os processos adotados pela Santa Madre Igreja para beatificação e canonização.
Aos que criticam a, digamos, 'falta de publicidade', é sempre conveniente lembrar que a Igreja Católica Apostólica Romana defende valores perenes e que não estão sujeitos ao chamado "politicamente correto" ou qualquer outro tipo de "prestação de contas".

Concluímos citando um pequeno trecho do Evangelho de hoje:
"... E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.
Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos. ...» 




segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pio XII livre do holocausto?

Papa diz torcer pela beatificação do polêmico Pio XII

CIDADE DO VATICANO (Reuters)O papa Bento XVI disse nesta quinta-feira torcer pelo resultado positivo do processo de beatificação e canonização de seu polêmico antecessor Pio XII, acusado por alguns judeus de fazer vista grossa ao holocausto promovido pelos nazistas durante seu pontificado (1939-58).

Em homilia alusiva ao 50º aniversário da morte de Pio XII, Bento XVI disse também que aquele papa trabalhou "secreta e silenciosamente" durante a Segunda Guerra Mundial para "evitar o pior e salvar o maior número de judeus possível".
Nesta semana, sem citar nomes, um rabino israelense disse num inédito discurso a um sínodo católico que os judeus não poderiam "perdoar nem esquecer" a omissão de alguns líderes religiosos durante o Holocausto.

O Vaticano habitualmente alega que o papa agiu nos bastidores para minimizar o Holocausto, e que adotar uma posição pública mais incisiva poderia ter piorado a situação.
Em 2007, a Congregação da Causa dos Santos do Vaticano manifestou-se a favor de um decreto, ainda não assinado por Bento 16, que reconheceria as "virtudes heróicas" de Pio 12, o que seria um impulso importante na eventual beatificação (primeiro passo para a canonização).
Na homilia, o atual pontífice disse rezar para que o processo de beatificação tenha uma conclusão "feliz".

Alguns grupos judaicos pressionam o Vaticano a suspender o processo de beatificação, enquanto outros consideram que se trata de um assunto interno da Igreja.
Nota do Blog Catolicismo Brasil: Os judeus praticam a religião judaica e NÃO DEVEM INTERFERIR em assuntos da Igreja Católica Apostólica Romana, que por sua vez não deve aceitar interferências em seus assuntos internos.