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quinta-feira, 24 de março de 2016

Instituição da Eucaristia

 
Quando chegou o momento de Sua partida para a eternidade, JESUS bondade infinita nos ofereceu o melhor presente: instituiu a Sagrada Eucaristia, Presença Real DELE Mesmo com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Esta foi à maneira sensível que o SENHOR JESUS escolheu para permanecer junto do povo que ELE Salvou e Redimiu. ELE é verdadeiramente o pão descido do Céu, alimento espiritual, força e inspiração para a humanidade na caminhada existencial, poderoso elo que une e congrega todos os fieis ao redor de um único Altar até a consumação dos séculos, porque ELE é DEUS, com o PAI e o ESPÍRITO SANTO. 


São Mateus registrou aquele inesquecível momento escrevendo as palavras que JESUS falou:

"Enquanto comiam (a Ultima Ceia), JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, (nova Aliança) que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28) 
 

São Marcos registrou assim:

"Enquanto comiam, ELE tomou um pão, abençoou, partiu-o e distribuiu-lhes, dizendo: Tomai isto é o Meu Corpo. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes, e todos dele beberam. E disse-lhes: Isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança (nova Aliança), que é derramado em favor de muitos". (Mc 14,22-24)


São Lucas anotou as seguintes palavras do SENHOR:

"E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o Meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em Minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós". (Lc 22,19-20)


São Paulo descreve como JESUS lhe ensinou:

"Com efeito, eu mesmo recebi do SENHOR o que vos transmiti: na noite em que foi entregue o SENHOR JESUS tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o Meu Corpo, que é para vós; fazei isto em memória de MIM. Do mesmo modo, após a Ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em Meu Sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de MIM". (1Cor 11,23-25)


O Apóstolo São João que estava ao lado do Mestre descreveu assim as palavras que JESUS pronunciou na Última Ceia:
"Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do FILHO do  Homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)

As palavras de JESUS são claras e compreensíveis. Naquele momento de despedida criou o misterioso Fenômeno da Transubstanciação, que acontece em todas as Santas Missas no instante da Consagração. As espécies de pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, mantendo, entretanto a aparência original das mesmas espécies.


Isto significa dizer, que verdadeiramente JESUS está presente na Hóstia Consagrada, em Pessoa e Divindade. Então, a Sagrada Comunhão não pode e não deve ser considerada como um "símbolo" ou como uma "representação" do SENHOR, porque é ELE Mesmo. O SENHOR está Realmente Presente na menor fração de uma Partícula Consagrada, em todos os sacrários do mundo. Está sempre disponível para saciar a fome espiritual, iluminar as almas, acolher as súplicas e preces de todos que buscam o seu auxílio, ajudando e inspirando ao longo da existência, protegendo e defendendo as pessoas contra as insídias de Satanás e consolando-as nos reveses da vida. Cheio de amor e misericórdia ELE Se apresenta modestamente numa partícula de trigo e água e no vinho consagrado. Nesta simplicidade ELE esconde todo o seu poder e a sua divindade. Porque ELE quer que cada um de nós, O procure não com pompas e falatórios, mas com humildade, reconhecendo as próprias fraquezas e limitações. Assim, prostrados diante DELE, conscientes de nossa insignificância e de nosso nada, com simplicidade de coração devemos manifestar a súplica mais sincera, para alcançarmos DELE as graças que emanam do Seu Divino e imenso Amor.


Esta realidade sinaliza ao raciocínio a necessidade de cada pessoa procurar aumentar cada vez mais, de alguma forma, a intensidade da atenção e do afeto que devemos dedicar ao SENHOR. Não como atitude pensada, programada e interesseira, mas como gesto normal, gerado de dentro para fora, do interior de nosso coração para o Coração do CRIADOR, um procedimento consciente, que deve ser cultivado habitualmente. Esta preocupação representará uma continua e permanente oração a DEUS, oração perseverante que deve ser modulada e adornada com as preces que recitamos todos os dias. Isto, para que elas sejam a nossa resposta de amor, num carinhoso tributo de agradecimento, por todos os bens que ELE nos proporciona, inclusive pelo dom da própria vida.
 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Instituição da Eucaristia

 
Quando chegou o momento de Sua partida para a eternidade, JESUS bondade infinita nos ofereceu o melhor presente: instituiu a Sagrada Eucaristia, Presença Real DELE Mesmo com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Esta foi à maneira sensível que o SENHOR JESUS escolheu para permanecer junto do povo que ELE Salvou e Redimiu. ELE é verdadeiramente o pão descido do Céu, alimento espiritual, força e inspiração para a humanidade na caminhada existencial, poderoso elo que une e congrega todos os fieis ao redor de um único Altar até a consumação dos séculos, porque ELE é DEUS, com o PAI e o ESPÍRITO SANTO. 


São Mateus registrou aquele inesquecível momento escrevendo as palavras que JESUS falou:

"Enquanto comiam (a Ultima Ceia), JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, (nova Aliança) que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28) 
 

São Marcos registrou assim:

"Enquanto comiam, ELE tomou um pão, abençoou, partiu-o e distribuiu-lhes, dizendo: Tomai isto é o Meu Corpo. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes, e todos dele beberam. E disse-lhes: Isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança (nova Aliança), que é derramado em favor de muitos". (Mc 14,22-24)


São Lucas anotou as seguintes palavras do SENHOR:

"E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o Meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em Minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós". (Lc 22,19-20)


São Paulo descreve como JESUS lhe ensinou:

"Com efeito, eu mesmo recebi do SENHOR o que vos transmiti: na noite em que foi entregue o SENHOR JESUS tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o Meu Corpo, que é para vós; fazei isto em memória de MIM. Do mesmo modo, após a Ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em Meu Sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de MIM". (1Cor 11,23-25)


O Apóstolo São João que estava ao lado do Mestre descreveu assim as palavras que JESUS pronunciou na Última Ceia:
"Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do FILHO do  Homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)

As palavras de JESUS são claras e compreensíveis. Naquele momento de despedida criou o misterioso Fenômeno da Transubstanciação, que acontece em todas as Santas Missas no instante da Consagração. As espécies de pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, mantendo, entretanto a aparência original das mesmas espécies.


Isto significa dizer, que verdadeiramente JESUS está presente na Hóstia Consagrada, em Pessoa e Divindade. Então, a Sagrada Comunhão não pode e não deve ser considerada como um "símbolo" ou como uma "representação" do SENHOR, porque é ELE Mesmo. O SENHOR está Realmente Presente na menor fração de uma Partícula Consagrada, em todos os sacrários do mundo. Está sempre disponível para saciar a fome espiritual, iluminar as almas, acolher as súplicas e preces de todos que buscam o seu auxílio, ajudando e inspirando ao longo da existência, protegendo e defendendo as pessoas contra as insídias de Satanás e consolando-as nos reveses da vida. Cheio de amor e misericórdia ELE Se apresenta modestamente numa partícula de trigo e água e no vinho consagrado. Nesta simplicidade ELE esconde todo o seu poder e a sua divindade. Porque ELE quer que cada um de nós, O procure não com pompas e falatórios, mas com humildade, reconhecendo as próprias fraquezas e limitações. Assim, prostrados diante DELE, conscientes de nossa insignificância e de nosso nada, com simplicidade de coração devemos manifestar a súplica mais sincera, para alcançarmos DELE as graças que emanam do Seu Divino e imenso Amor.


Esta realidade sinaliza ao raciocínio a necessidade de cada pessoa procurar aumentar cada vez mais, de alguma forma, a intensidade da atenção e do afeto que devemos dedicar ao SENHOR. Não como atitude pensada, programada e interesseira, mas como gesto normal, gerado de dentro para fora, do interior de nosso coração para o Coração do CRIADOR, um procedimento consciente, que deve ser cultivado habitualmente. Esta preocupação representará uma continua e permanente oração a DEUS, oração perseverante que deve ser modulada e adornada com as preces que recitamos todos os dias. Isto, para que elas sejam a nossa resposta de amor, num carinhoso tributo de agradecimento, por todos os bens que ELE nos proporciona, inclusive pelo dom da própria vida.
 

Qual o significado da Semana Santa?


A Semana Santa

O maior acontecimento da História da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade deste acontecimento. Os grandes homens e as grandes mulheres, sobretudo os Santos e Santas se debruçaram sobre este acontecimento e dele tiraram a razão de ser de suas vidas.

Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3, 16)

São Paulo explica a grandeza desse amor de Deus por nós com as palavras aos romanos:
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós… Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida.” (Rm 5,8-10)

Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus humanado morreu por nós. O que mais poderíamos exigir de Deus para demonstrar a nós o seu amor? Sem isto a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação de Deus. Por quê?

Porque o homem pecou e peca, desde os nossos primeiros antepassados; e o pecado é uma ofensa grave a Deus, uma desobediência às suas santas Leis que rompe nossa comunhão com Ele; e esta ofensa se torna infinita diante da Majestade de Deus que é infinita. Por isso, diante da Justiça de Deus, somente uma reparação de valor Infinito poderia reparar essa ofensa da humanidade a Deus. E, como não havia um homem sequer capaz de reparar com o seu sacrifício esta ofensa infinita a Deus, então, o próprio Deus na Pessoa do Verbo veio realizar essa missão.

Não pense que Deus seja malvado e que exige o Sacrifício cruento do Seu Filho na Cruz, por mero deleite ou para tirar vingança da humanidade. Não, não se trata disso. Acontece que Deus é Amor, mas também é Justiça. O Amor é Justo. Quem erra deve reparar o seu erro; mesmo humanamente exigimos isto; esta lei não existe no meio dos animais. Então, como a humanidade prevaricou contra Deus, ela tinha de reparar essa ofensa não simplesmente a Deus, mas à Justiça divina sob a qual este mundo foi erigido. Sabemos que no Juízo Final Deus fará toda  justiça com cada um; cada injustiça que nos foi feita será reparada no Dia do Juízo.

Nisto vemos o quanto Deus ama, valoriza, respeita o homem. O Verbo divino se apresentou diante do Pai e se ofereceu para salvar a sua mais bela criatura, gerada “à sua imagem e semelhança” (Gn 1, 26).

A Carta aos Hebreus explica bem este fato transcendente:
“Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo.Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus. “ (Hebreus 10,5-10).

A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o seu resgate das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (Rm 6,23).

Mas agora Jesus nos libertou; “pagou o preço do nosso Resgate”. Disse São Paulo: “Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz. (Col 2, 12-14)

Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Jesus; a pia batismal é portanto o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo que vive para Deus e sua Justiça. É por isso que na Vigília Pascal do Sábado Santo renovamos as Promessas do Batismo.

O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo apenas um grande feriado; é porque ainda não entenderam a grandeza da Semana Santa e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande Mistério de Amor.
 
O católico convicto celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela se inicia com a celebração da Entrada de Jesus em Jerusalém, o Domingo de Ramos. O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. O povo grita “Hosana!”, “Salva-nos!”; Ele é Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele, e só Ele, é o nosso Salvador (cf. At 4,12).
 
Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Na Missa do Lava-pés, na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos onde Ele instituiu a Sagrada Eucaristia e deu suas últimas orientações aos Apóstolos.

Na Sexta-Feira Santa a Igreja guarda o grande silêncio diante da celebração da morte do seu Senhor. Às três horas da tarde é celebrada a Paixão e Morte do Senhor. Em seguida, a Procissão do Senhor Morto por cada um de nós. Cristo não está morto, e nem morre outra vez, mas celebrar a sua Morte é participar dos frutos da Redenção.

Na Vigília Pascal a Igreja canta o “Exultet”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor que venceu a morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da Vitória. “Ó morte onde está o teu aguilhão?”

A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade.

Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais intima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida. O Papa Bento XVI disse em sua encíclica “Spe Salvi”, que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida.
Esta é a Semana Santa que o mundo precisa celebrar para vencer seus males, suas tristezas, suas desesperanças.



 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Papa Francisco faz lava-pés em cárcere de menores em Roma

Foi a primeira vez que isso aconteceu fora das basílicas Vaticana e de São João do Latrão. “Sigam em frente e não percam a esperança”, pediu.

Pela 1a vez, papa inclui mulheres na celebração da 5a Feira Santa

Para reviver a tradição católica, na qual Jesus teria lavado os pés dos apóstolos, na ultima ceia, dando um exemplo de humildade, Francisco inovou e deixou o Vaticano para a celebração do lava-pés em um cárcere de menores em Roma.

Junto com os homens que representam os 12 apóstolos estavam duas mulheres, uma delas de fé muçulmana. Foi a primeira vez que isso aconteceu fora das basílicas Vaticana e de São João do Latrão. Na Argentina, quando era cardeal, Jorge Bergoglio já tinha lavado os pés de duas mulheres.

Ao iniciar o ritual, o Papa falou que os que estão mais no alto devem trabalhar a serviço dos outros. “Lavar os pés quer dizer que eu estou a serviço de vocês”, explicou.

O Papa ajoelhou-se, lavou e beijou os pés dos 12 jovens, e rezou uma missa na capela da prisão para os 50 infratores que cometeram crimes como roubo, violência sexual e até homicídio. “Sigam em frente e não percam a esperança”, pediu Francisco aos detentos.


 Papa Francisco lava los pies a doce presos de una cárcel de menores de Roma


Duas moças estavam entre as 12 pessoas que tiveram os pés lavados e beijados pelo papa Francisco numa tradicional cerimônia da Quinta-Feira Santa, realizada num centro de detenção de menores infratores nos arredores de Roma. É a primeira vez que um papa inclui mulheres no rito. 

A Missa de Lava-Pés evoca um gesto de humildade de Jesus com seus apóstolos na véspera da crucificação. Um porta-voz do Vaticano disse ainda que das 12 pessoas que tiveram os pés lavados, 2 eram internos muçulmanos do centro de detenção, chamado Casal del Marmo. 

O local da celebração também marca outro ineditismo por parte do novo papa. Desde que há registros, a Missa de Lava-Pés sempre foi celebrada pelos papas nas basílicas de São Pedro ou São João de Latrão. Francisco disse que escolheu o reformatório juvenil porque desejava estar perto dos sofredores. 

Na época em que era arcebispo de Buenos Aires, o argentino Jorge Bergoglio - agora papa Francisco - já havia incluído mulheres na celebração do Lava-Pés. Numa homilia breve e improvisada, o papa disse aos jovens internos que todos, inclusive ele, precisavam estar a serviços dos outros. "É o exemplo do Senhor. Ele era o mais importante, mas lavou os pés dos outros. O mais importante deve estar a serviço dos outros", disse ele. 

Numa missa na manhã da quinta-feira no Vaticano, Francisco pediu aos padres católicos que se dediquem aos pobres e sofredores, em vez de se preocuparem em fazer carreira como "administradores" da Igreja. Sua homilia na primeira cerimônia da Quinta-Feira Santa foi mais um sinal desde sua surpreendente eleição, há duas semanas, da sua determinação de colocar a Igreja mais perto dos pobres. "Precisamos sair, então, a fim de experimentar nossa própria unção (como padres) ... até as periferias, onde há sofrimento, derramamento de sangue, a cegueira que anseia por visão, e prisioneiros servos de muitos senhores maus", disse ele em missa na Basílica de São Pedro. 

O argentino de 76 anos assumiu a Igreja Católica após o escândalo resultante do vazamento de documentos que mostravam supostos casos de corrupção e disputas internas na Cúria Romana. Na missa, que marca o início de quatro dias de intensa atividade até a Páscoa, Francisco disse que os padres não devem se acomodar na "introspecção"."Aqueles que não saem por si mesmos, em vez de serem mediadores, gradualmente se tornam intermediários, gestores. Sabemos a diferença: o intermediário, o gestor ... não põe sua própria pele e seu próprio coração na linha de frente, nunca escuta uma palavra calorosa e compungida de agradecimento", disse. 

Dirigindo-se aos cerca de 1.600 padres de Roma presentes à missa, o papa disse que os que não vivem em humildade, perto do povo, correm o risco de se tornar "colecionadores de antiguidades ou novidades - ao invés de serem pastores vivendo com ‘o cheiro das ovelhas'".
Depois de eleito papa, o cardeal Bergoglio assumiu o inédito nome de Francisco em homenagem a são Francisco de Assis, associado à austeridade, simplicidade, caridade e amor pela natureza. Em outras atitudes, ele já deixou claro que pretende tornar o papado e a Igreja mais humildes.

 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Reflexão para Quinta-feira Santa

O Evangelho de João, utilizado para a missa da tarde, mostra que a Páscoa de Jesus não está relacionada com a Páscoa judaica. João não menciona essa páscoa e nem Jerusalém. Para João, a verdadeira Páscoa é a celebrada por Jesus com sua morte.

Ao sentar-se à mesa com seus discípulos, Jesus explicita partilha de vida e de ideais. Isso deveria vir à nossa mente e ao nosso coração quando nos dirigimos a alguma celebração eucarística. Só posso celebrá-la se minha vida é uma constante partilha não só daquilo que tenho, mas principalmente daquilo que sou, partilha de mim mesmo como dom.


João inicia falando da “hora” de Jesus, do amor extremo do Senhor pelos seus e imediatamente mostra que esse amor é concreto e culmina com a cruz.  Jesus ensina que o serviço é amor e quem mais serve é porque mais ama. Ele assume o papel que era atribuído ao escravo gentio e vai lavar os pés de seus discípulos. Pedro, chocado com o que vê, reage peremptoriamente, mas Jesus lhe diz: ou deixa que eu lave seus pés e aceita a nova sociedade onde o súdito é igual ao patrão, ou você não participará do projeto de Deus, da adesão ao Jesus-servo.
Ser cristão é ser servo dos outros! 


Pedro precisa mudar sua cabeça. Apesar de servo, tem cabeça de patrão. Está inserido na sociedade classista onde o maior deverá ser servido pelo menor, onde há superiores e inferiores. Cristo inaugura a nova sociedade, a dos filhos de Deus, a dos irmãos em Cristo.
Jesus volta à mesa, isto é, retoma a posição de homem livre - só os livres se sentam à mesa -, mas não retira o avental. O símbolo do servo, o avental, ele o conserva sob o manto. Jesus comenta o que fez, assume que é o Mestre e Senhor de todos e proclama a ordem da nova sociedade: lavar os pés uns dos outros.


Jesus concluirá o lava-pés na cruz, quando de fato nos purificará, nos possibilitará a entrada na Casa do Pai. O entregar-se vai muito além do simples serviço. Entregar-se é dar-se como dom, como dom de si para o outro. 


Nisso está o amor. De fato, a entrega de Jesus na cruz para a nossa Redenção – sacrifício que estamos para celebrar – é expressão máxima do Amor de Deus por todos nós.


Rádio Vaticana

domingo, 24 de março de 2013

‘Verei vocês no Brasil’, diz Papa Francisco em celebração do Domingo de Ramos

Pontífice Francisco chegou à Praça de São Pedro em um veículo descoberto, neste domingo
Bergoglio anunciou que visitará o Rio em julho, durante a Jornada da Juventude
Cerca de 250 mil pessoas assistiram à cerimônia, que marca o início da Semana Santa
O Papa Francisco celebrou sua primeira missa de Domingo de Ramos na Praça de São Pedro, neste domingo (24). Em seu discurso, o Pontífice incentivou os fiéis a serem humildes e jovens de coração, enquanto dezenas de milhares de fiéis acenaram com ramos de oliveira e folhas de palmeira. O Domingo de Ramos comemora a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, e marca o início da Semana Santa na Igreja Católica.

Durante a missa, o Papa argentino anunciou que visitará o Rio de Janeiro em julho, durante a Jornada da Juventude, que deve atrair centenas de milhares de jovens católicos ao país. “Estou ansioso pelo próximo mês de julho no Rio de Janeiro. Verei vocês naquela fantástica cidade no Brasil”, disse o Papa ao fim de seu discurso, ressaltando que o encontro no Rio será “um sinal de fé para o mundo inteiro”.

Após a cerimônia, Francisco escreveu a mesma frase em seu perfil oficial no Twitter (@Pontifex). Durante a cerimônia, o pontífice argentino disse que irá celebrar uma missa na praia de Copacabana e rezar na estátua do Cristo Redentor, de acordo com o correspondente da rede “BBC” em Roma, David Willey. Seu antecessor, Bento XVI também participou do último festival do gênero, em Madri, em agosto de 2011. Ainda segundo um correspondente da “BBC”, Papa Francisco desviou diversas vezes do texto original durante a missa de Domingo de Ramos, usando um tipo de discurso mais informal e direto.

O novo Papa chegou à praça, que estava cheia, com cerca de 250 mil peregrinos, turistas e italianos, em um veículo descoberto para dar início às cerimônias da Semana Santa, que culminará com a Páscoa no próximo domingo. No passeio pela praça, Bergoglio beijou crianças e cumprimentou os fiéis. Francisco usava um manto vermelho sobre a batina branca e presidiu a missa de um altar protegido por um dossel, sobre os degraus da Basílica de São Pedro. Os cardeais, muitos deles eleitores que, no dia 13 de março, escolheram o primeiro Papa latino-americano da Igreja Católica, se sentaram em fileiras para assistir à cerimônia, realizada sob um céu nebuloso em um dia de muito vento.

O Papa Francisco decidiu modificar algumas tradições do Vaticano durante a Semana Santa. Na quinta-feira, por exemplo, ele visitará uma prisão para jovens delinquentes no subúrbio de Roma, onde, simbolicamente, lavará os pés de 12 jovens detentos. Em anos anteriores, a cerimônia foi realizada pelo Papa em Roma, na Basílica de São João de Latrão, com sacerdotes simbolizando os 12 apóstolos. Conhecido formalmente como Papa emérito desde sua aposentadoria no mês passado, Bento XVI recebeu seu sucessor, pela primeira vez, no sábado, na residência pontifícia de Castelgandolfo, ao sul de Roma.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

28 de fevereiro - Santo do dia

Santo Osvaldo


Osvaldo figura entre os grandes nomes católicos da Inglaterra e da Europa ao final do primeiro milênio. De origem dinamarquesa, ele era sobrinho de Oto, arcebispo da Cantuária e parente de Osil, arcebispo de York. Para abraçar a religião escolheu a vida de monge beneditino e, por isso, ingressou no convento de Fleury-sur-Lofre, na França.

Entretanto, Osvaldo foi chamado por seu tio Oscil que, desejando fazer reformas em sua diocese, escolheu o sobrinho para encabeçá-las, por causa de seu senso de justiça e da generosidade para com os pobres.

Assim, ele foi nomeado bispo de Worcester e uniu-se a dois outros religiosos da mesma estirpe da região: Dunstan, arcebispo de Cantuária e Eteluolde , bispo de Winchester. Desse modo, Osvaldo conseguiu restabelecer a disciplina monástica que levou a diocese de seu tio a recuperar o caminho correto dentro do cristianismo. Fundou dois mosteiros em Westburi, perto de Bristol e o mais influente, o de Ramsei.

Por esta e muitas outras obras, o rei Edgar, o nomeou arcebispo de York, em 972. Osvaldo fundou ainda uma abadia de beneditinos em Worcester e desenvolveu muito o estudo científico nos mosteiros e conventos que dirigiu.

Mas, ao mesmo tempo em que dava grande importância aos estudos terrenos, em nenhum momento se desprendeu das obrigações e regras espirituais, alcançando a graça de receber dons especiais e vivenciar muitos fatos prodigiosos. Consta que ele operou diversas graças em vida.

No dia 28 de fevereiro de 992, como de hábito o bispo Osvaldo reproduzia durante a Quaresma a cerimônia do lava-pés e estava banhando ele próprio os pés de doze mendigos, quando morreu. O seu corpo foi transladado para uma nova sepultura na igreja de Santo Vulfistano, ele também bispo de Worcester de 1062 até 1095.

Santo Osvaldo, rogai por nós!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quinta-feira Santa

Quinta-Feira Santa

A Igreja Católica Apostólica Romana inicia, nesta noite, com a missa tarde da Ceia do Senhor o Tríduo pascal: a celebração da morte e da ressurreição do Senhor. Somos convidados a acompanhar Jesus nos momentos derradeiros de sua vida terrena e “revestir-nos dos mesmos sentimentos de Cristo” ao reviver os mistérios centrais de nossa fé

O centro da celebração da Quinta-Feira Santa é a instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial e o novo mandamento do amor que Jesus deu aos seus discípulos.

São João, o autor do quarto evangelho, não narra a instituição da Eucaristia, provavelmente, porque os outros três evangelhos e São Paulo já o haviam feito e, além do mais, quando João escreveu o seu evangelho no final do primeiro século, a celebração da eucaristia já era corrente nas comunidades cristãs.

Sabemos pelos evangelhos sinóticos e pela primeira carta de Paulo aos coríntios que escutamos há pouco que, na noite, antes de sua Paixão, Jesus instituiu a Eucaristia. “O Senhor Jesus tomou o pão e depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. Depois da ceia, tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.

Jesus instituiu a Eucaristia, que é o sacramento, o memorial perpétuo das maravilhas de Deus realizadas por seu Filho Jesus. Jesus dá um sentido totalmente novo a páscoa judaica que ele celebrou com os seus discípulos, na noite, antes de ser entregue. A Páscoa judaica, como escutamos na primeira leitura do livro do Êxodo, é o memorial, isto é, a atualização da libertação do povo de Israel da escravidão do Egito.

Na ceia, Jesus antecipa nos sinais do pão e do vinho o seu sacrifício e a entrega que ele fará no dia seguinte. O pão e o vinho são um sinal real e eficaz de Jesus que se entrega à morte para a salvação de todos num ato extremo de amor e de solidariedade para com a humanidade. É a nova e eterna aliança de Deus com a humanidade, selada no seu sangue.

Por duas vezes, Paulo cita as palavras de Jesus: “Fazei isto em memória de mim”. Jesus ordena, portanto, aos seus discípulos, constituindo-os sacerdotes do Novo Testamento e àqueles que na Igreja participariam ministerialmente do seu sacerdócio pela ordenação que repetissem essas suas palavras, esse seu gesto de geração em geração, até a sua volta.

Agradeçamos a Jesus a instituição da Eucaristia, memorial, atualização do sacrifício da Cruz, presença salvífica de Jesus em nosso meio, alimento espiritual e garantia de vida eterna. Rezemos pelos nossos sacerdotes e pelas vocações sacerdotais para que não nos falte santos qualificados e numerosos ministros para anunciar a Palavra de Deus, administrar os sacramentos e servir o povo de Deus.

No lugar da instituição da Eucaristia, São João narra a cena do Lava-pés.

Durante a ceia com seus discípulos, “Jesus levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.

Participar da Eucaristia, comungar o corpo e o sangue de Cristo, é comprometer-se a fazer da própria vida uma entrega fraterna e solidária aos nossos irmãos, especialmente, aos mais necessitados, os enfermos, os pobres, as pessoas com deficiência, os anciãos, as crianças. É importante que ao procurarmos ajudar os outros, contribuamos para que aqueles que ajudamos sejam sujeitos de sua própria promoção e não só destinatários de mera assistência, de simples ajuda. Dessa forma, estaremos colaborando para a promoção das pessoas e evitando o perigo de continuar perpetuando a desigualdade social.

Dom Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo Metropolitano de Aparecida - SP