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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Na Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo - Corpus Christi 'Eis o Mistério da Fé' - 3 de junho

"Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus"


 

Na Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo popularmente conhecida como Corpus Christi, a ser celebrada na quinta-feira, 3, a Igreja Católica manifesta publicamente o “mistério da fé” que, como ensina o Catecismo, é a “fonte e ápice da vida cristã”. “Na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa”, reforça o Catecismo.

Instituída por Jesus Cristo na Última Ceia, a Eucaristia perpetua o sacrifício da cruz na Igreja ao longo dos séculos. Essa verdade é expressa com clareza nas palavras com que o povo, durante a missa, após a consagração do pão e do vinho, responde à proclamação “Eis o mistério da fé”, dizendo, “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.

Quando a Igreja celebra a Eucaristia, o acontecimento central de salva- ção se faz realmente presente e “realizase também a obra da nossa redenção”, como expressou São João Paulo II, na encíclica Ecclesia de Eucharistia (2003). “Esta é a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão inestimável”, acrescentou.

O santo sacrifício eucarístico torna presente não só o mistério da paixão e morte de Jesus, mas também o misté- rio da sua ressurreição. Por estar vivo e ressuscitado é que Cristo pode tornarse “pão da vida” (Jo 6, 35.48). Tal verdade de fé era proclamada pelos padres e doutores dos primórdios da Igreja. Santo Ambrósio lembrava aos cristãos recém-batizados: “Se hoje Cristo é teu, Ele ressuscita para ti cada dia”. Já São Cirilo de Alexandria sublinhava que a participação na Eucaristia “é uma verdadeira confissão e recordação de que o Senhor morreu e voltou à vida por nós e em nosso favor”.

Presença real
É certo que Jesus ressuscitado está presente na Igreja de diversas maneiras, na sua Palavra, na oração da Igreja – “onde dois ou três estão reunidos em Meu nome...” (Mt 18,20) –, nos pobres, nos doentes, nos prisioneiros, nos seus sacramentos, dos quais é o autor, e na pessoa do ministro ordenado que preside a Santa Missa. Mas, a doutrina católica ressalta que é sobretudo sob as espécies eucarísticas que o Senhor manifesta sua presença por excelência.

Pelas palavras de Jesus na Última Ceia e pela invocação do Espírito Santo na celebração da missa, o pão e o vinho se tornam verdadeiramente o corpo e o sangue de Cristo. O Concílio de Trento afirma que na Eucaristia estão “contidos, verdadeira, real e substancialmente, o corpo, o sangue, a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou seja, “Cristo completo”.

A doutrina católica ensina, ainda, que pela consagração do pão e do vinho “opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo Nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue”; a esta mudança, a Igreja Católica chama de “transubstanciação”.

Na oração do Ângelus de 16 de agosto de 2015, o Papa Francisco ressaltou que a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, nem uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia. “Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é ‘memorial’, ou seja, um gesto que atualiza e torna presente o evento da morte e ressurreição de Jesus: o pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”.

Comunhão
O ápice da participação na Eucaristia é a comunhão. É o próprio Jesus que convida: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53).

O principal fruto da comunhão eucarística é a união íntima com Cristo Jesus. “De fato, o Senhor diz: ‘Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele’ (Jo 6,56). A vida em Cristo tem o seu fundamento no banquete eucarístico: ‘Assim como o Pai, que vive, me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que me come viverá por Mim’ (Jo 6,57) ”, recorda o Catecismo, que enfatiza, ainda, que a comunhão da carne de Cristo Ressuscitado conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo.

 A comunhão também afasta o fiel do pecado. “O corpo de Cristo que recebemos na comunhão é ‘entregue por nós’ e o sangue que nós bebemos é ‘derramado pela multidão, para remissão dos pecados’. É por isso que a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos, e nos preservar dos pecados futuros”, reforça o Catecismo.

Os que recebem a Eucaristia ficam mais estreitamente unidos a Cristo, que une todos os fiéis num só corpo: a Igreja. Como afirma o Apóstolo São Paulo: “O cálice da bênção que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque participamos desse único pão” (1Cor 10, 16-17).

Como também ensina São Paulo, para receber o corpo e o sangue de Cristo, é necessária a devida preparação. “Quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, cada qual a si mesmo e, então, coma desse pão e beba deste cálice; pois quem come e bebe, sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação” (1Cor 11, 27-29). Nesse sentido, a Igreja exorta os que tiverem consciência de um pecado grave a receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximarem da Sagrada Comunhão, com o fim de evitarem um sacrilégio e usufruírem das graças infinitas de tão admirável dom.

Reverência
Justamente pelo fato da real e substancial presença de Jesus Cristo na Eucaristia, a Igreja ensina os fiéis a expressarem essa fé com reverência e devoção, dentre outras maneiras, ajoelhando-se ou inclinando-se profundamente em sinal de adoração ao Senhor diante do Santíssimo Sacramento. “A Igreja Católica sempre prestou e continua a prestar este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia, não só durante a missa, mas também fora da sua celebração: conservando com o maior cuidado as hóstias consagradas, apresentando-as aos fiéis para que solenemente as venerem, e levando-as em procissão”, destaca o Catecismo.

Quanto ao gesto ou posição para a comunhão, a instrução Redemptionis Sacramentum (2004) recorda a orientação de que os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, mas quando comungarem de pé, “recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência”.

O documento também ressaltou que todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a Sagrada Comunhão na boca ou na mão, onde as conferências episcopais locais tenham permitido, como é o caso do Brasil. No entanto, quando a comunhão é recebida na mão, recomenda-se que haja especial cuidado e que a hóstia seja consumida imediatamente diante do ministro – o fiel não deve retornar para seu assento com as espécies eucarísticas na mão. Tal cuidado não só expressa a devida reverência para com o Santíssimo Sacramento como também evita o perigo de profanações e sacrilégios por parte de pessoas mal intencionadas que podem tomar a Eucaristia para fins escusos.

Adoração
A presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento não se restringe à celebração da missa, mas permanece na reserva eucarística. No princípio, o sacrário ou tabernáculo era destinado a guardar a Eucaristia de maneira digna para ser levada aos enfermos e aos fiéis ausentes à missa por razões graves. Com o aprofundamento da fé na presença real de Cristo na sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do sentido da adoração silenciosa do Senhor, presente sob as espécies sagradas. “O ato de adoração fora da Santa Missa prolonga e intensifica aquilo que se fez na própria celebração litúrgica”, explicou o Papa Bento XVI, na exortação apostólica Sacramentum Caritatis (2007).

 A visita ao Santíssimo Sacramento presente nos sacrários das igrejas permite o encontro pessoal de cada fiel com Jesus e o coloca em comunhão com toda a Igreja, que se reúne em torno da Eucaristia. Por isso, além de convidar cada um dos fiéis a encontrar pessoalmente tempo para se demorar em oração diante do sacramento do altar, a Igreja motiva as paróquias, comunidades e grupos eclesiais a promoverem momentos de adoração comunitária.

Em muitas cidades, há igrejas e santuários eucarísticos, onde o Santíssimo Sacramento fica exposto permanentemente para a adoração dos fiéis. No centro de São Paulo, por exemplo, a Paróquia Santa Ifigênia e a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte realizam adorações perpétuas. Muitas outras igrejas promovem semanalmente adorações, geralmente às quintas-feiras, em recordação da Instituição da Eucaristia.

Na carta Dominicae Cenae (1980), São João Paulo II enfatizou: “A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucarístico. Jesus espera-nos neste sacramento do amor. Não regulemos o tempo para estar com Ele na adoração, na contemplação cheia de fé e disposta a reparar as faltas graves e os pecados do mundo. Que a nossa adoração não cesse jamais”.

Arquidiocese de São Paulo -  Transcrito


quinta-feira, 24 de março de 2016

Instituição da Eucaristia

 
Quando chegou o momento de Sua partida para a eternidade, JESUS bondade infinita nos ofereceu o melhor presente: instituiu a Sagrada Eucaristia, Presença Real DELE Mesmo com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Esta foi à maneira sensível que o SENHOR JESUS escolheu para permanecer junto do povo que ELE Salvou e Redimiu. ELE é verdadeiramente o pão descido do Céu, alimento espiritual, força e inspiração para a humanidade na caminhada existencial, poderoso elo que une e congrega todos os fieis ao redor de um único Altar até a consumação dos séculos, porque ELE é DEUS, com o PAI e o ESPÍRITO SANTO. 


São Mateus registrou aquele inesquecível momento escrevendo as palavras que JESUS falou:

"Enquanto comiam (a Ultima Ceia), JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, (nova Aliança) que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28) 
 

São Marcos registrou assim:

"Enquanto comiam, ELE tomou um pão, abençoou, partiu-o e distribuiu-lhes, dizendo: Tomai isto é o Meu Corpo. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes, e todos dele beberam. E disse-lhes: Isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança (nova Aliança), que é derramado em favor de muitos". (Mc 14,22-24)


São Lucas anotou as seguintes palavras do SENHOR:

"E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o Meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em Minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós". (Lc 22,19-20)


São Paulo descreve como JESUS lhe ensinou:

"Com efeito, eu mesmo recebi do SENHOR o que vos transmiti: na noite em que foi entregue o SENHOR JESUS tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o Meu Corpo, que é para vós; fazei isto em memória de MIM. Do mesmo modo, após a Ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em Meu Sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de MIM". (1Cor 11,23-25)


O Apóstolo São João que estava ao lado do Mestre descreveu assim as palavras que JESUS pronunciou na Última Ceia:
"Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do FILHO do  Homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)

As palavras de JESUS são claras e compreensíveis. Naquele momento de despedida criou o misterioso Fenômeno da Transubstanciação, que acontece em todas as Santas Missas no instante da Consagração. As espécies de pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, mantendo, entretanto a aparência original das mesmas espécies.


Isto significa dizer, que verdadeiramente JESUS está presente na Hóstia Consagrada, em Pessoa e Divindade. Então, a Sagrada Comunhão não pode e não deve ser considerada como um "símbolo" ou como uma "representação" do SENHOR, porque é ELE Mesmo. O SENHOR está Realmente Presente na menor fração de uma Partícula Consagrada, em todos os sacrários do mundo. Está sempre disponível para saciar a fome espiritual, iluminar as almas, acolher as súplicas e preces de todos que buscam o seu auxílio, ajudando e inspirando ao longo da existência, protegendo e defendendo as pessoas contra as insídias de Satanás e consolando-as nos reveses da vida. Cheio de amor e misericórdia ELE Se apresenta modestamente numa partícula de trigo e água e no vinho consagrado. Nesta simplicidade ELE esconde todo o seu poder e a sua divindade. Porque ELE quer que cada um de nós, O procure não com pompas e falatórios, mas com humildade, reconhecendo as próprias fraquezas e limitações. Assim, prostrados diante DELE, conscientes de nossa insignificância e de nosso nada, com simplicidade de coração devemos manifestar a súplica mais sincera, para alcançarmos DELE as graças que emanam do Seu Divino e imenso Amor.


Esta realidade sinaliza ao raciocínio a necessidade de cada pessoa procurar aumentar cada vez mais, de alguma forma, a intensidade da atenção e do afeto que devemos dedicar ao SENHOR. Não como atitude pensada, programada e interesseira, mas como gesto normal, gerado de dentro para fora, do interior de nosso coração para o Coração do CRIADOR, um procedimento consciente, que deve ser cultivado habitualmente. Esta preocupação representará uma continua e permanente oração a DEUS, oração perseverante que deve ser modulada e adornada com as preces que recitamos todos os dias. Isto, para que elas sejam a nossa resposta de amor, num carinhoso tributo de agradecimento, por todos os bens que ELE nos proporciona, inclusive pelo dom da própria vida.
 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Instituição da Eucaristia

 
Quando chegou o momento de Sua partida para a eternidade, JESUS bondade infinita nos ofereceu o melhor presente: instituiu a Sagrada Eucaristia, Presença Real DELE Mesmo com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Esta foi à maneira sensível que o SENHOR JESUS escolheu para permanecer junto do povo que ELE Salvou e Redimiu. ELE é verdadeiramente o pão descido do Céu, alimento espiritual, força e inspiração para a humanidade na caminhada existencial, poderoso elo que une e congrega todos os fieis ao redor de um único Altar até a consumação dos séculos, porque ELE é DEUS, com o PAI e o ESPÍRITO SANTO. 


São Mateus registrou aquele inesquecível momento escrevendo as palavras que JESUS falou:

"Enquanto comiam (a Ultima Ceia), JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, (nova Aliança) que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28) 
 

São Marcos registrou assim:

"Enquanto comiam, ELE tomou um pão, abençoou, partiu-o e distribuiu-lhes, dizendo: Tomai isto é o Meu Corpo. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes, e todos dele beberam. E disse-lhes: Isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança (nova Aliança), que é derramado em favor de muitos". (Mc 14,22-24)


São Lucas anotou as seguintes palavras do SENHOR:

"E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o Meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em Minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós". (Lc 22,19-20)


São Paulo descreve como JESUS lhe ensinou:

"Com efeito, eu mesmo recebi do SENHOR o que vos transmiti: na noite em que foi entregue o SENHOR JESUS tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o Meu Corpo, que é para vós; fazei isto em memória de MIM. Do mesmo modo, após a Ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em Meu Sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de MIM". (1Cor 11,23-25)


O Apóstolo São João que estava ao lado do Mestre descreveu assim as palavras que JESUS pronunciou na Última Ceia:
"Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do FILHO do  Homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)

As palavras de JESUS são claras e compreensíveis. Naquele momento de despedida criou o misterioso Fenômeno da Transubstanciação, que acontece em todas as Santas Missas no instante da Consagração. As espécies de pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, mantendo, entretanto a aparência original das mesmas espécies.


Isto significa dizer, que verdadeiramente JESUS está presente na Hóstia Consagrada, em Pessoa e Divindade. Então, a Sagrada Comunhão não pode e não deve ser considerada como um "símbolo" ou como uma "representação" do SENHOR, porque é ELE Mesmo. O SENHOR está Realmente Presente na menor fração de uma Partícula Consagrada, em todos os sacrários do mundo. Está sempre disponível para saciar a fome espiritual, iluminar as almas, acolher as súplicas e preces de todos que buscam o seu auxílio, ajudando e inspirando ao longo da existência, protegendo e defendendo as pessoas contra as insídias de Satanás e consolando-as nos reveses da vida. Cheio de amor e misericórdia ELE Se apresenta modestamente numa partícula de trigo e água e no vinho consagrado. Nesta simplicidade ELE esconde todo o seu poder e a sua divindade. Porque ELE quer que cada um de nós, O procure não com pompas e falatórios, mas com humildade, reconhecendo as próprias fraquezas e limitações. Assim, prostrados diante DELE, conscientes de nossa insignificância e de nosso nada, com simplicidade de coração devemos manifestar a súplica mais sincera, para alcançarmos DELE as graças que emanam do Seu Divino e imenso Amor.


Esta realidade sinaliza ao raciocínio a necessidade de cada pessoa procurar aumentar cada vez mais, de alguma forma, a intensidade da atenção e do afeto que devemos dedicar ao SENHOR. Não como atitude pensada, programada e interesseira, mas como gesto normal, gerado de dentro para fora, do interior de nosso coração para o Coração do CRIADOR, um procedimento consciente, que deve ser cultivado habitualmente. Esta preocupação representará uma continua e permanente oração a DEUS, oração perseverante que deve ser modulada e adornada com as preces que recitamos todos os dias. Isto, para que elas sejam a nossa resposta de amor, num carinhoso tributo de agradecimento, por todos os bens que ELE nos proporciona, inclusive pelo dom da própria vida.
 

terça-feira, 19 de junho de 2012

EUCARISTIA OU NADA. "A IGREJA FAZ A EUCARISTIA E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA" - Parte 5


EUCARISTIA OU NADA.

"A IGREJA FAZ A EUCARISTIA
E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA"

A FÉ NÃO BASTA

Embora acreditando – não posso renunciar a pensar, porque só pensando, posso na realidade acreditar. E digo isto, não porque o pensamento seja capaz de compreender tudo, mas unicamente porque também o mistério está contido no horizonte irradiado da luz do ser, que torna inteligível, a totalidade do real. Aludo a essa margem de inteligibilidade que torna aceitáveis também as verdades da fé, justificando-lhes a revelação. De fato, para que fim serviria esta, se não revelasse nada ao pensamento humano? Por conseguinte, o dogma eucarístico é compreensível: se os seus elementos se perdem no mistério, contudo, este não foge aos princípios do ser; neste caso, que nos restaria pretender?

Ouso acrescentar que resta muito pretender de um Mistério que os resume a todos, mesmo que justamente por isto levante problemas enormes, que têm empenhado as mais acutilantes e robustas inteligências do passado. Como é possível que um minúsculo fragmento de pão contenha o Imenso?... Que Jesus esteja presente numa hóstia inteira e em cada uma das suas partes?... Que a Sua presença – agora, há já milhares de anos – se realize, sem multiplicar-se em mais lugares e tempos, contemporânea e sucessivamente, mantendo-Se ELE sempre idêntico a Si Mesmo em toda a parte: adorado e ofendido, celebrado e feito objeto de profanações turpidíssimas, e mesmo indescritíveis?

A primeira luz começa a brilhar na Idade Média, pela adoção de um termo que o Magistério não tardou a fazer seu: a transubstanciação. A qual porém, não tendo algum verificação na natureza, representa um fato, não apenas estranho à investigação cientifica, mas também superior a toda a possível confirmação filosófica.Com efeito, as transformações do mundo físico são um dado de primeira experiência: basta pensar naquelas que condicionam a conservação dos organismos, desde o nascimento até à morte... Transformações consentidas pela matéria-prima, sujeito potencial que passa de um modo de ser para um outro, resultando a corrupção do primeiro e a geração do segundo. Na transubstanciação, pelo contrário, também a matéria-prima do pão consagrado se converte na do Corpo de Cristo, pelo que a mudança ou mutação é total e, por conseguinte, naturalmente impossível.

Portanto, a elaboração teológica do dogma, embora formando um termo altamente expressivo do processo, não apenas o não explica, como também lhe faz realçar o caráter prodigioso, levantando deste modo os problemas que lhe são conseqüentes e que, como veremos, acabariam por ser inteiramente insolúveis, se tivesse de renunciar à metafísica do ser... Mas os problemas não existem para aqueles que reduzem “a presença real de Cristo na Eucaristia a um simbolismo, pelo que as espécies consagradas não seriam senão sinais eficazes da presença de Cristo e da sua íntima união, no Corpo Místico, com os membros fiéis” (Pio XII, Humani generis, 16).

Precisamente a tese protestante, que nega o Sacrifício Eucarístico e por conseguinte o sacerdócio ministerial, a Igreja como sociedade visível, capaz de um magistério infalível, sem o qual seria absurdo pretender conhecer a única Verdade verdadeira e certa, que salva do desespero.



“MEU SENHOR E MEU DEUS!”

Se Jesus mo diz e a Igreja mo confirma com cada vez mais vigor, creio na Sua Presença. Bem diversa daquela que devo atribuir-Lhe porque imenso, igual ao Pai.... Por que, como Verbo, vive no “templo” de cada alma em graça; porque, como Mediador, entre o Céu e a Terra, enche de Si Mesmo o Universo e a História...; porque, Cabeça do Corpo Místico, vivifica, com o Seu Espírito, todos os seus membros, inspira as Escrituras, fala e opera nos Seus ministros.

Todas as formas de uma presença indiscutível e indiscutida, como infelizmente não é a eucarística, pela qual o verbo Incarnado permanece conosco, não menos realmente de como quando vivia na Palestina: os Protestantes recusam-se a acreditá-lo.Para disso estar certo, basta-me aderir ao Magistério, que fala de transubstanciação, prodígio que exclui o absurdo em que cairíamos, se acabasse por supor que pão e vinho passam a ser o próprio Deus.

A Igreja não afirma sequer que passem a ser a Pessoa do Verbo e tão pouco a Sua alma, componente essencial da natureza humana por Ele assumida: a matéria não poderá nunca sublimar-se, a ponto de transformar-se no espírito. Com efeito, a transubstanciação verifica-se ao nível de duas substâncias materiais: o pão e o Corpo de Cristo; pelo que, o prodígio está contido na área do mundo físico, excluindo o salto entre categorias de gênero diverso.

Isto demonstra a necessidade da Incarnação que, salva a união hipostática, é humanização e mesmo materialização de uma Pessoa Divina. Por conseguinte, pela transubstanciação, parece que Jesus tenha querido de certo modo continuar a viver no espaço e no tempo, homem no meio dos homens, satisfazendo, acima de tudo, a mais fundamental função biológica do alimento dos corpos, entendida como símbolo da bem mais vital necessidade das almas, abertas à comunhão de amor com Deus. Por conseguinte, não se realiza a Eucaristia sem a Incarnação: o pão consagrado pode passar a ser o Corpo de Cristo, apenas porque “o verbo Se fez carne”.

Mas não basta comunicar com o Corpo de Cristo; quem ama deseja comunicar com Ele, Pessoa Divina, a quem pertence o corpo. Corpo vivificado por uma alma...; alma e corpo, componentes da Sua natureza humana...; contudo, natureza humana que não é Ele. Mas no entanto, não sendo o próprio Verbo (com o qual se quer encontrar e dialogar)¸esta natureza é Sua e, por ela, atinge-se esse mesmo Verbo sem nenhuma outra mediação criada. Se, portanto, o pão se torna o Corpo de Cristo, e se Cristo é o Verbo, certamente eu comungo, com o Corpo do Verbo, com o Corpo de Deus, ou seja, com o próprio Deus, que torna adorável a carne concebida no seio da Virgem Maria e sofreu Paixão e Morte.

Sei que posso comunicar com Deus, adorando-O em espírito e verdade, e isso, não tanto valendo-me da abstração metafísica, quanto supondo a graça e o exercício da fé, como foi o possível aos Patriarcas, aos Profetas, aos Justos da antiga Lei. Mas tratou-se então de relações com Deus inteiramente privilegiadas, superiores à psicologia humana, condicionada ao sensível em todas as conquistas que transcendiam o nível da experiência. Ora, o vértice mais sublime de todo o sensível criado e susceptível de se criar é a humanidade de Cristo, substancialmente unida à Pessoa do Verbo, única Via que, iniciando pela Sua componente corpórea, atinge imediatamente o Seio do Pai.

Precisamente a componente corpórea que, pelo Pão Eucarístico, nos faz ter acesso ao Deus vivo.

continua...