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domingo, 26 de abril de 2009

A Mediação da Virgem Santíssima - Parte 5

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte V

Ao entrarmos na exposição da segunda parte da Mediação Universal de MARIA Santíssima, que diz respeito à intercessão e distribuição de todas as Graças que DEUS concede ao mundo por Sua Mediação, seja-nos permitido exultar de alegria por tão amoroso e misericordioso Desígnio do Todo-Poderoso!

A nós, pobres filhos de Eva, que caminhamos neste vale de exílio, cercados de paixões, perigos, tentações, perseguições infernais e que muitas vezes nos sentimos ladear os abismos da condenação eterna, só de pensar que nos Céus temos uma MÃE Onipotente pela Sua intercessão, nos enche o coração e a alma de radiosas esperanças de que, na hora extrema, encontramos Misericórdia, perdão e salvação eterna.

“Oh! Coração de JESUS, o oceano infinito de bondade e amor, permiti que vos rendamos infinitos agradecimentos por terdes entregue nossa salvação eterna ao Coração Imaculado de Vossa Excelsa MÃE e incomparável MÃE nossa. Oh! Coração Divino, estes vossos extremos de carinho e terno amor filial para com o Refúgio dos Pecadores, encoraja, anima e entusiasma até aqueles pobres desesperados que já estão dominados pelo terror da desgraça e condenação eternas.

Salve, bendito e misericordioso Decreto da Mediação Universal, salve Medianeira de Todas as Graças!”

Para melhor compreensão da consoladora doutrina, é importante meditarmos nos seguintes princípios:

1° - É DEUS que quer que recebamos tudo por MARIA:

O misericordioso decreto de que não recebamos Graças, senão por intermédio da Onipotente intercessão de MARIA Santíssima, dependeu única e exclusivamente da Vontade de DEUS.

“A Vontade de DEUS é que recebamos tudo por MARIA”. É esta a célebre palavra de São Bernardo, que enfeixa a doutrina da Mediação Universal, e que depois, através dos séculos, a Igreja repete, sem cessar, pela boca dos doutores, santos escritores e principalmente pelos Sumos Pontífices.

Bem pudera DEUS dispensar a cooperação da Virgem nos mistérios da Redenção, mas SUA Suprema Vontade quis que ELA fosse a Co-Redentora, na Encarnação e Morte do SALVADOR, e que agora fosse, no Céus, a Medianeira de todas as Graças.

Sim, é Vontade de DEUS que recebamos tudo por MARIA. Vontade de DEUS que a primeira Graça da Redenção, na ordem sobrenatural, outorgada a São João Batista, ainda no seio materno, fosse concedida por intermédio de MARIA.

Vontade de DEUS que os pastores e Reis Magos encontrassem o Menino JESUS nos braços de MARIA.

Vontade de DEUS que o primeiro Milagre, na ordem natural, fosse feito por JESUS, a pedido de MARIA, nas bodas de Caná.

Vontade de DEUS que a Virgem fosse Co-Redentora ao pé da Cruz.

Vontade de DEUS que os Apóstolos se preparassem e recebessem o ESPÍRITO SANTO ”cum MARIA MATRE JESU” com MARIA MÃE de JESUS.

E essa Divina Vontade continua agora a conceder Graças e favores do Céus, somente por intermédio de Sua MÃE Santíssima, que constituiu Medianeira de Todas as Graças.

2° - Quais são as Graças que dependem da Mediação Universal?

Dependem deste Divino Decreto todas as Graças atuais, isto é, todos os auxílios que nos tornam possível a consecução de nosso fim último sobrenatural, quer sejam auxílios naturais ou sobrenaturais; quer sejam internos ou externos. Dependem também diretamente os bens materiais e a remoção de males temporais, que tem relação direta com a salvação eterna.

A graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Divino ESPÍRITO SANTO, são objeto indireto da Mediação Universal.

Pois a Graça santificante, tanto a sua primeira infusão, como o seu aumento, é fruto direto da digna recepção dos santos Sacramentos e das boas obras.

Mas para recebermos dignamente os santos Sacramentos e para praticarmos boas obras, são necessárias as Graças atuais, e estas nos alcança a Virgem Medianeira, com o fim de que recebamos a Graça santificante ou que ela em nós aumente.

3° - A Mediação Universal não exclua a invocação dos Santos:

Dentro dos princípios acima expostos, a doutrina da Mediação Universal não admite nenhuma exceção. MARIA Santíssima é de fato a Medianeira de Todas as Graças, como inúmeras vezes afirma o Papa Pio XI:

“É a Rainha de todas as Graças, é a Medianeira de todas as Graças.”

Mesmo quando nos dirigimos aos santos, e pela intercessão deles obtivemos Graças e até Milagres, nunca é sem a intercessão também da Medianeira. Acontece, muitas vezes, que DEUS e a própria Santíssima Virgem, querendo glorificar e honrar determinado Santo (a), aguardam as súplicas pela intercessão deste ou desta bem-aventurada, para então conceder a Graças solicitada.

Quando, pois, obtivemos Graças, favores e Milagres pela invocação dos santos, sempre é exigida a intercessão da Medianeira. Ouçamos o que ensinam a este respeito os Sumos Pontificas Bento XV e Pio XI.

Quando a Congregação dos Ritos (na época) hesitou, durante anos, em atribuir à Bem-Aventurada Joana D’Arc um dos Milagres propostos para a sua canonização, por ele ter ocorrido em Lourdes, Bento XV assim se manifestou:

“Se em todos os Prodígios convém reconhecer a Mediação de MARIA, pela qual, segundo a Vontade Divina, toda a Graça e todo o benefício nos vem, não se pode negar que esta Mediação se manifestou, de modo muito particular, num dos Milagres precitados.

Entendemos que o SENHOR assim O permitiu, para nos sugerir que nunca devemos deixar de pensar em MARIA, ainda mesmo quando um Milagre pareça dever atribuir-se à intercessão de um bem-aventurado ou santo.

Até quando DEUS se compraz em glorificar os Seus santos, é preciso supor sempre a intercessão d’Aquela que os padres chamam “Medianeira dos medianeiros” - “Mediatrix mediatarum ommium.”

A mesma doutrina focaliza admiravelmente o Papa Pio XI na Encíclica sobre o santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:

“Convidamos a todos os fiéis para conosco agradecerem à MÃE de DEUS por termos recuperado a saúde. Como em outra parte já havemos dito, atribuímos esta Graça à intercessão de Santa Teresinha de Menino JESUS, mas sabemos também que tudo quanto nos vem de DEUS, o recebemos das mãos de MARIA Santíssima.”

4° - Para obter Graças, MARIA é a Mediadora, mesmo não sendo invocada.

Apesar de DEUS não conceder favor algum senão por MARIA, contudo, não é necessário lembrarmos sempre deste importante fator, para sermos socorridos por ELA. Pois MARIA é MÃE, e que MÃE...! Por isso intercede sem cessar pelos filhos, mesmo quando não é invocada. Basta lembrar os gentios que se salvam pela Maternal intercessão da Virgem, e nem sequer a conhecem.

Com que singeleza e amor terno dizia o grande Cura de Ars, São João Maria Viawey:

“Quando chegar o fim do mundo, NOSSA SENHORA há de ficar muito aliviada. Mas até lá, mal sobe para onde há de se voltar. É como uma mãe que tem muitos filhos: está continuamente ocupada em atender ora a um, ora a outro.” E confessava ingenuamente que tantas vezes tinha ido beber à fonte, que, se ela não fosse inesgotável, de há muito teria secado. (R. Plus S.I. _ MARIA em nossa História Divina-, pág. 169, 170)

5° - MARIA intercede por toda Graça, em particular para cada homem.

Esta preciosíssima verdade nos ensina o Papa Leão XIII, na Encíclica “Magnae Dei Matris”, de 08 de dezembro de 1892, eco da Tradição dos Santos Padres e Doutores:

“MARIA, muito melhor que nenhuma outra mãe, conhece e vê os socorros de que necessitamos para viver, os perigos públicos e particulares que nos ameaçam, as angústias e males que nos oprimem, e, sobretudo, a luta encarniçada que havemos de sustentar com os inimigos da salvação.

Nestas e em outras dificuldades da vida, melhor do que ninguém, pode ELA generosamente, pois deseja ardentemente, proporcionar a Seus filhos queridos, consolação, força e toda a espécie de auxílios.”

“Bendita seja a grande MÃE de DEUS, MARIA Santíssima, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Socorro muito certo!”

26 de abril - Santo Anacleto

Santo Anacleto

Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.

Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.

O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.

Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.

Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.

Santo Anacleto, rogai por nós

sábado, 25 de abril de 2009

Santo do dia - 25 de abril


São Marcos

São Marcos

Evangelista e autor do Segundo Evangelho .

Ele é filho de Maria de Jerusalém, e primo de São Barnabé.Um Levite, ele provavelmente era um ministro na sinagoga local, quando encontrou Jesus.

Diz a tradição que ele fugiu quando Cristo foi preso. Marcos acompanhou São Paulo e São Barnabé até a Antiópia (Moderna Turquia)em 44 e depois para Chipre. Ele acompanhou São Paulo na sua primeira jornada missionária mas retornou logo a Jerusalém. Ele não concordava com São Paulo, mas estava com ele em Roma durante a primeira prisão de São Paulo. Uma antiga tradição diz que Marcos foi o primeiro bispo de Alexandria no Egito, e ele é provavelmente o "João Marcos" a que se refere os "Atos de São Paulo". Marcos escreveu o Segundo Evangelho entre os anos 60 e 70, baseado nos ensinamentos de São Pedro. Ele é também chamado o "Interprete de São Pedro" pelos seus contemporâneos . Acredita-se que Marcos proveu a Mateus e Lucas com fontes básicas para os seus evangelhos.
Ele morreu como mártir na Alexandria, Egito.
Ele foi arrastado com uma corda no pescoço de Alexandria até o porto de Bucoles e acabou morrendo estrangulado.
No século nono, suas relíquias foram trasladadas para Veneza, Itália. Ali elas foram envolvidas por uma linda catedral erigida em sua honra. Ele é o padroeiro de Veneza. É mostrado na liturgia católica com um leão com asas.

São Marcos, rogai por nós

Sua festa é celebrada no dia 25 de abril


A Mediação da Virgem Santíssima - Parte 4

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte IV.


Está a Virgem Medianeira ao pé da Cruz, ofertando a VÍTIMA, a quem conferiu Corpo para a Imolação e Sangue a ser derramado pela salvação de muitos. Ao pé desta bendita Cruz, renuncia heroicamente aos Seus direitos Maternais que tem sobre o FILHO, consentindo até mesmo que morra pela Redenção da humanidade.

Haverá alguém que possa medir a extensão e a profundeza do sofrimento da MÃE das Dores, junto ao FILHO a morrer na Cruz? Se jamais estremeceu o amor e o carinho de uma mãe para com seu filho, quem poderá imaginar ou compreender o amor que ardia no Imaculado Coração de MARIA por JESUS, Seu DEUS e Seu FILHO?

MARIA embalou em Seus braços o Menino JESUS, contemplando-LHE, o primeiro sorrir, o primeiro balbuciar, os primeiro passos. MARIA, extasiada, através de uma vida inteira, admirou-LHE aquele meigo olhar, reflexo da infinita bondade e da eterna misericórdia do DEUS feito Homem. MARIA, companheira inseparável de JESUS, na infância e meninice, na adolescência e juventude, bebeu-LHE durante uma vida inteira, os ensinamentos, recebendo, ano por ano, dia por dia, hora por hora, instante por instante, os tesouros das Graças do Coração de Seu FILHO e DEUS. E mais do que tudo isto: MARIA teve a ventura, sem par, de ser chamada pelo próprio DEUS: “Minha MÃE, Minha MÃE querida!”

Uma vida assim vivida, em contato íntimo com o DEUS humanado, havia de inflamar-Lhe o Coração Materno com tais extremos de amor para com o FILHO, que, na Terra, não poderá ser imaginado amor igual, nem semelhante ao dAquele Coração de MÃE.

Pois bem: no momento extremo MARIA se adianta ao Pé da Cruz e imola integralmente Sua inefável Maternidade, declarando-se mais uma vez “a Escrava do SENHOR”. É o momento em que REDENTOR e Co-Redentora unem Seus Corações, Sua Vontades, Seus Sentimentos, e juntos, oferecem o mesmo Sacrifício pela redenção humana.

No Mistério da morte na Cruz de JESUS CRISTO, tomou MARIA Santíssima parte real e íntima, tornando-SE “Co-Redentora do gênero humano”. Esta verdade é ensinada por Leão XIII, Pio X, Bento XV, Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI.

Diz Leão XIII na Encíclica “Jucunda semper expectatione”, de 8 de setembro de 1894:

“Quando se ofereceu a DEUS como Escrava, para a Missão de MÃE, ou quando Se ofereceu com Seu Filho como holocausto no Templo, a partir desses fatos Se tornou Co-Participante da laboriosa Obra da expiação do gênero humano. Pelo que, não se pode duvidar da Sua máxima participação, em Espírito, das terríveis Angústias e Sofrimentos do FILHO. Aliás, aquele Divino Sacrifício, para o qual nutrira generosamente do Seu Sangue a VÍTIMA, tinha que consumar-se na Sua presença e à Sua vista... Sacrificou livremente Seu FILHO à Justiça Divina, morrendo com ELE em Espírito, trespassada misticamente por uma espada de dor.”

Pio X, na Encíclica” Ad diem illum” de 2 de fevereiro de 1904, afirma: “Á Santíssima Virgem não somente coube a Glória de haver ministrado a Substância de Sua Carne ao Unigênito do Eterno que devia nascer Homem, Hóstia excelentemente preparada para a salvação dos homens, mas igualmente teve a Missão de zelar e conservar esta Hóstia, e, ao tempo devido, apresentá-LA ao Sacrifício. E entre MÃE e FILHO sempre houve tal união de Vida e Trabalhos, que se LHES pode aplicar, indistintamente, a palavra do profeta:

“Minha vida se escoou em dor, os meus anos em gemidos.”

À hora extrema do FILHO, “stabat juxta crucem JESU MATER ejus”, não simplesmente assistiu a Dolorosíssima Paixão, mas participou, porque pode oferecer o Seu UNIGÊNITO pela salvação da humanidade. E tanto participou das SUAS Dores, que, se Lhe fosse possível, de bom grado suportaria todos os tormentos que oprimiam o FILHO.

Por esta comunhão de dores e sentimentos entre MÃE e FILHO, ELA mereceu tornar-se dignamente Reparadora da humanidade decaída e Dispensadora de todos os tesouros que, por SUA morte, e por SEU Sangue, nos adquiriu JESUS.”

Bento XV, na Encíclica “Inter Sadalicia”, de 22 de março de 1918, diz:

“Referem comumente os doutores da Igreja que a Santíssima Virgem, a qual como que se ausentou durante a vida pública de CRISTO, não sem Plano Divino, se achou presente na hora de Sua Crucifixão e Morte.

A saber, de tal modo sofreu e como que morreu com CRISTO, paciente e agonizante; também de tal modo abdicou do Seu direito Materno sobre a Vida do FILHO, imolando-O assim, enquanto podia à Divina Justiça, que se pode dizer com razão, que ELA remiu o mundo juntamente com CRISTO.”

Pio XI, na Encíclica “Explorata Res”, de 27 de fevereiro de 1923, declara:

“A virgem Dolorosa participou com CRISTO na Obra da Redenção.”

E na Encíclica “Miserentíssimus Redemptor”, de 8 de maio de 1929, conclui:

“Digne-SE propiciamente atender aos nossos votos a benegníssima MÃE de DEUS, que nos deu JESUS REDENTOR; O nutriu e O ofertou ao pé da Cruz, e que, em virtude de Sua sublime união com CRISTO e da Graça singularíssima que O Mesmo Lhe concedeu, foi Reparadora; e assim piedosamente a chamamos.

Confiamos em Sua intercessão junto a JESUS CRISTO, que, sendo o único Mediador entre DEUS e os homens, quis associar a SI a Sua MÃE, como Advogada dos pecadores e Distribuidora e Medianeira das Graças.”

O maior acontecimento da história da humanidade é a Morte do Divino SALVADOR. Naquele Dia da Sexta-Feira Santa, o Sumo e Eterno SACERDOTE oferta SUAS Primícias Sacerdotais, oferecendo ao Eterno PAI a MISSA Redentora.

Em torno desta MISSA giram Céus e Terra. Desta MISSA dependeu a sorte eterna dos homens. Diante DELA desfilam reverentes os séculos. Sem esta MISSA, melhor fora nem termos nascido.

No Calvário realiza-se O Acontecimento dos acontecimentos. Pois bem, é tão grande a Maternidade Espiritual de MARIA Santíssima, e tão ligada à aplicação dos Méritos da Morte da VÍTIMA Divina que DEUS, para proclamá-La, escolheu precisamente a Consagração da MISSA Redentora.

A Palavra de DEUS é Criadora, porque ELA produz o que significa. No princípio do mundo bastou uma Palavra, e DEUS arrancou do nada Céus e Terra.

Na Vida de DEUS Humanado à uma Palavra Sua, amainavam os ventos, acalmavam as ondas encapeladas do lago. À SUA Voz erguiam-se os incuráveis, caminhavam os coxos, viam os cegos, ouviam os surdos e, ao SEU poderoso mando a própria morte estremecia, cedendo lugar à vida.

Mas DEUS nunca falou em hora mais grave, em momento mais solene, do que do alto da Cruz, quando dirigiu a última despedida à SUA Santa MÃE.

Era o momento da Consagração da MISSA Redentora. O Sumo SACERDOTE está para terminar a Redenção do gênero humano, e fala com Lábios ensangüentados, com Voz agonizante:

“- Eis aqui tua MÃE” – Eis aqui Teu filho!”

Palavras Divinas e Redentoras, com as quais, em Testamento escrito com letras de Sangue, DEUS proclama a Maternidade Espiritual de MARIA Santíssima.

Ao pronunciar essas Palavras, JESUS não somente entregou SUA Santíssima MÃE aos cuidados de São João, mas declarou solenemente, filhos de MARIA a todos os fiéis, representados na figura do discípulo amado.

E esta é a Doutrina de Leão XIII, ensinada na Encíclica “A diutricem populi”, de 5 de setembro de 1895:

“Foi uma Revelação exímia dos Mistérios da caridade de CRISTO quando morrendo legou SUA MÃE ao discípulo João pelo Testamento memorável:

“Ecce filius tuus.”

Segunda o senso da Igreja, CRISTO designou em São João o gênero humano, principalmente aqueles que LHE aderirão na fé.”

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Mediação da Virgem Santíssima - Parte III

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte III.

Quem poderá imaginar ou descrever os transportes de júbilo e alegria que dominam uma jovem mãe, junto do berço do seu primogênito?

E tal o êxtase que até parece que sua vida deixa de existir, para dar lugar ao pequenino. Com imensa ternura lhe vai segredando uma e muitas vezes: “Meu querido filhinho...”. Toda a sua existência concentra-se no zelar pelo ente adorado, conservando-lhe, com extremos de carinho, a preciosa vida, educando-o para que um dia possa ser útil à sociedade, galgando postos de destaque, vivendo feliz e honrado por todos.

Para a mãe a felicidade do filho é seu viver e o sofrimento do filho é seu penar.

Junto da gruta de Belém, na noite de Natal, a Virgem experimenta as inefáveis doçuras da Maternidade, embalando em Seus braços o próprio DEUS-Menino e chamando-O, com tanta ternura, Seu Bem Amado Filhinho. Haverá na Terra ou entre os Santos e Anjos do Céus quem possa compreender a felicidade divina da Bendita entre todas as mulheres, apertando em Seu Peito o Seu Diletíssimo JESUS?

MARIA Santíssima, porém, mesmo nas maravilhas e encantos da Maternidade, vividos em torno do INFANTE Divino, não esquece a palavra dada a DEUS, no Dia da Anunciação, de que seria a Sua escrava: escrava para ser MÃE de DEUS, escrava para zelar e conservar a Vida do MENINO, escrava para apresentá-LO ao Sacrifício e escrava para as dores do Calvário.

O Papa Pio X destaca esta santa missão da Virgem admiravelmente na Encíclica “Ad diem illum”, de 02 de fevereiro de 1904: “À Virgem Santíssima não somente coube a glória de haver ministrado a substância de Sua Carne ao Unigênito do Eterno, que devia nascer Homem, Hóstia excelentemente preparada para a salvação dos homens, mas igualmente teve a Missão de Zelar e conservar esta Hóstia e, ao tempo devido, apresenta-LA ao Sacrifício.”

DEUS LHE lembra esta Sua Missão, quando, apenas decorridas 40 dias do Nascimento do FILHO, vai ao Templo e, numa oferta total, entrega e Consagra solene e oficialmente o Seu JESUS ao Eterno PAI. São Lucas nos descreve esta oferta, no capítulo 2, versículos de 22 a 24, do seu Evangelho:

“Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex. 13,2); e para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.”

MARIA compreende a diferença essencial que existe entre o Seu oferecimento e o das outras mães. Pois estas cumpriam uma cerimônia: ofereciam os filhos e em seguida os tornavam a receber, pagando o resgate.

MARIA sabe que oferece Seu FILHO para a morte, e que DEUS O aceita, e que a morte infalivelmente será executada.

Pela boca do santo e idoso Simeão, DEUS Lhe manifesta que também ELA acompanhará os Martírios da Vítima com sofrimentos inauditos, pois. Lhe diz o santo: “E uma espada transpassará a Tua própria Alma.”

A participação que a Virgem terá nos sofrimentos do FILHO, Leão XIII a expõe na Encíclica “Jucunda semper expectatione”, de 8 de setembro de 1894:

“Quando se ofereceu a DEUS como escrava para a Missão de MÃE, ou quando se ofereceu com Seu FILHO como total holocausto, no templo, desde esses fatos, se tornou Co-participante da laboriosa Obra da expiação do gênero humano.”

Pelo que não se pode duvidar da Sua máxima participação, em Espírito, das terríveis Angústias e Sofrimentos do FILHO. Aliás, aquele Divino Sacrifício, para o qual nutria generosamente do Seu Sangue a VÍTIMA, tinha que consumar-se, na Sua presença, e à Sua vista.

A Mediação Universal exige-Lhe uma longa caminhada rumo à Cruz; uma jornada de trinta e três anos, com seus dias intermináveis de dores e com Suas noites de prolongadas vigílias.

Embora as riquezas e frutos da Redenção consolem a Virgem e a encorajem, cada vez mais, a se entregar como Escrava do SENHOR à Sua tarefa, contudo, ELA não pode e nem deve esquecer que a hóstia do Sacrifício que está preparando, é Seu próprio FILHO.

JESUS, condenado à morte, sobe o monte Calvário, carregando a Cruz às Costas. Jerusalém em peso quer assistir a Crucificação do MESSIAS.

JESUS, enfraquecido pela flagelação e coroação de espinhos, caminha, com extrema dificuldade, gotejante de Sangue.

A imensa turba de curiosos contempla esse trágico espetáculo. Todos o fitam, JESUS levanta os olhos à procura de alguém que o queira animar.

Não passara ELE a vida fazendo o bem? “Pertransiit bene faciendo”, como diz São Lucas. Onde agora se encontram os miraculados? Onde os cegos a quem abrira os olhos, com tanto carinho? Por que não são vistos, a SEU lado, os coxos, a quem outorgara a caminhar? Os surdos a quem fizera de novo ouvir? E onde, sim, estão os mortos, aqueles a quem, com Sua Força Divina chamara de volta à vida?

Que é feito daquelas cinco mil pessoas que alimentara, multiplicando os pães e peixes, e as quais; saciadas queriam, com tanto entusiasmo, proclamá-LO seu Rei e Senhor?

Ei-LO hoje, Sexta-Feira Santa, a caminho da morte, quando cinco dias atrás, os clamores do Domingo de Ramos O tinham recebido triunfalmente: “Hosana, Bendito O que vem em Nome do SENHOR! Rei de Israel! ”E agora...? Sim, O recebem, mas aos gritos de: “Crucifica-O, crucifica-O...”

Entre tantos beneficiados pelos mais estupendos Milagres, não haverá, porventura, um único sequer, que venha dizer em SUA defesa, uma única palavra que seja neste abismo de dor e desprezo em que SE encontra?

Eis que uma nobre SENHORA vem chegando e se aproxima tanto do CONDENADO, que os Olhos DELA se encontram com o Olhar de Sangue da VÍTIMA. Não trocam palavras, mas se compreendem, falam-se Dois CORAÇÕES...

É a MÃE do CONDENADO que O vem confortar e tomar parte em SEU Martírio. O Coração da MÃE das Dores fala ao FILHO das Dores:

“Meu Filho, aqui ME tens, é TUA MÃE que TE Fala. O conforto que uma MÃE pode dar ao FILHO condenado à morte, aqui o tens todo. TUA MÃE jamais te abandonará. Não importa que ME apontem como a MÃE de um CONDENADO à Cruz. Filho, estou a TEU lado.

Nesta “Via Crucis”, Minha Alma é arremessada a um imenso mar de fel e amargura, mas EU vou CONTIGO.

Embora Meu Coração seja transpassado pela espada, subirei CONTIGO ao Calvário; estarei a TEU lado, EU, TUA MÃE!

Tuas feridas abertas e gotejantes de Sangue são Minhas feridas, TEUS passos de morte são Meus passos, TUA morte é Minha morte. TUA MÃE está aqui a TEU lado; CONTIGO, caminho para a morte.

FILHO, vamos, subamos a montanha da Redenção, a hora já está soando, a NOSSA grande hora soando já está...”

O grande conforto recebido da MÃE no caminho para o Calvário, jamais poderá o FILHO de DEUS esquecê-lo...

continua...

Depois de Irmã Dulce, comerciante gaúcho é candidato a Santo - Processo irá ao Vaticano

Pequeno comerciante do RS é o próximo candidato a santo que o Brasil leva ao Vaticano

Um pequeno comerciante, casado duas vezes e pai de sete filhos, é o próximo candidato a santo brasileiro. Gaúcho de São João do Polêsini, nascido em 1904 e falecido em 1985, vítima de atropelamento, João Luiz Pozzobon dedicou sua vida à evangelização. O processo de beatificação, iniciado em 1994 e comandado pela Diocese de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, será encerrado no próximo dia 8 e entregue ao Vaticano em solenidade marcada para o dia 17 de maio.

Pozzobon é um modelo de santo que agrada à Igreja Católica: não é saído da hierarquia da instituição, mas da leva de leigos que hoje trabalham a serviço de suas igrejas e das comunidades de seu entorno. Pozzobon é considerado o segundo candidato a santo mais forte do país, atrás apenas de Irmã Dulce, da Bahia, recém-declarada "Venerável" pelo Vaticano, que já reconheceu as virtudes heróicas de sua vida.Foi devoto da Virgem Peregrina de Schoenstatt.

Viúvo pela segunda vez e com filhos crescidos, Pozzobon só não se tornou padre porque lhe faltou cultura formal. Mal tinha completado o antigo curso primário, o que o deixava longe do preparo exigido pela Igreja, que inclui os cursos de Filosofia e Teologia. Sem diploma, virou diácono permanente. Ou seja, podia fazer casamentos e realizar batizados, menos confessar, dar a unção dos enfermos e rezar missas - as três ações do ritual católico que cabem exclusivamente aos padres.

Sem ser padre, Pozzobon caminhou a pé cerca de 140 km levando debaixo do braço uma imagem de santa, que servia para pregar a palavra de Deus em escolas, presídios e residências do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro. Em dezembro passado, o corpo de Pozzobon foi exumado, retirado do cemitério Santa Rita de Cássia e levado para a Capela Nossa Senhora das Graças, onde as peregrinações já começaram. A ele são atribuídas diversas graças - ou seja, pedidos atendidos.

- A vida de Pozzobon é um modelo para a comunidade católica - diz o bispo de Santa Maria, Hélio Adelar Rubert.

- A beatificação de Pozzobon é de interesse da Igreja. Ele é um modelo para os dias atuais, onde a participação de leigos é fundamental - diz Roberto Paz, bispo auxiliar de Niterói, Rio de Janeiro, especialista em canonização.

Para que Pozzobon seja considerado um beato, porém, é preciso que tenha feito um milagre comprovado. Na lista de milagres do diácono está a cura de uma médica infectologista, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e teria tido uma melhora que, na avaliação feita até agora, não pode ser atribuída a remédios, mas à graça pedida pelo padre de sua comunidade.

- Tudo indica que não foram os remédios, mas um milagre - diz o bispo Rubert.

O Vaticano exige que curas sejam avaliadas por médicos especialistas, que garantam por escrito que não há explicação na ciência para o fato.

Há uma grande diferença entre beato e santo. O beato pode ser cultuado, mas só localmente. O santo entra no calendário mundial do Vaticano. Para ser considerado santo, após a beatificação, a Diocese de Santa Maria deverá apresentara a Roma novos milagres, igualmente comprovados, atribuídos a Pozzebon. Na Igreja Católica, não existe santo de um milagre só.

Oração a São Jorge

Oração a São Jorge


Oração a São Jorge

São Jorge, meu santo guerreiro, invencível na fé em DEUS.

Que trazeis em Vosso rosto esperança e confiança protegei-me.

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge Rogai por Nós.