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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vaticano desaprova "anjos e demonios"

O Vaticano pode encampar um pedido oficial de boicote a "Anjos e Demônios", a continuação de "O Código Da Vinci", de Ron Howard.

O jornal oficial do Vaticano publicou um artigo na edição de sexta-feira ressaltando que a Igreja "não poderia aprovar" um filme tão problemático. O jornal de Turim "La Stampa", entretanto, disse que o Vaticano iria em breve convocar um boicote contra o filme, ainda que no mesmo artigo o arcebispo Velasio De Paolis advertiu contra o "efeito bumerangue", que poderia chamar mais a atenção ao filme e eventualmente torná-lo mais popular.

A assessoria de imprensa do Vaticano recusou-se a fazer comentários sobre a notícia.

Produtores pediram permissão a autoridades da Igreja para filmar cenas de "Anjos e Demônios" no Vaticano, mas os pedidos foram negados.

Membros da Igreja defenderam um boicote contra "O Código da Vinci" quando foi lançado em 2006, mas teve um efeito muito pequeno na popularidade do filme, baseado no best-seller de Dan Brown. O filme arrecadou aproximadamente 760 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.

"Anjos e Demônios" traz muitos dos mesmos personagens de "O Código Da Vinci", mas a história acontece antes dos eventos retratados no primeiro filme. "Anjos e Demônios" estreará mundialmente no dia 15 de maio.

'Anjos e demônios' - Igreja aumenta ataques contra filme

'Anjos e demônios' desperta a ira da Igreja Católica antes mesmo da estreia

Enquanto cresce a expectativa quanto ao lançamento de "Anjos e demônios", a Igreja Católica, que declaradamente repudia a obra do escritor Dan Brown, aumenta o tom das críticas ao novo filme de Ron Howard. Estrelado por Tom Hanks e Ewan McGregor, o sucessor do polêmico "O Código Da Vinci" (mas que se passa num tempo anterior a este) está sendo duramente atacado por líderes católicos antes mesmo de sua estreia mundial, programada para 15 de maio.

O filme, adaptação do best-seller de Brown, é centrado num complô dos Illuminati, uma sociedade secreta de intelectuais que pretende se vingar de um massacre orquestrado, século atrás, pelo Vaticano. Apesar de os Illuminati existirem de fato, não há registro histórico de que seus membros tenham sofrido qualquer matança. E esse é só o primeiro dos pontos que a Igreja contesta no filme.

"Isso é uma imundície completa", protestou o bispo de Nottingham, reverendo Malcolm McMahon, em entrevista ao jornal inglês "Daily Telegraph". Ele está preocupado com as reações que o filme pode causar. "É perverso provocar este tipo de sentimento anticatólico. É uma agressão gratuita à Igreja e eu não consigo ver razão para isso."

Normalmente nós lemos os roteiros. Mas desta vez não foi preciso - o nome Dan Brown bastou", explicou um porta-voz do Vaticano para negar a permissão de filmar lá.

A exemplo do "Código", "Anjos e demônios" foi produzido para ser um blockbuster. E enfrentou a oposição da Igreja desde o início da produção, a quem foi negada permissão para filmar no Vaticano. Para driblar o veto e poder recriar cenários fiéis a locais como a Basílica de São Pedro, uma legião de fotógrafos e cinegrafistas se infiltrou entre turistas para fotografar e filmar tudo o que vissem pela frente.

Ron Howard apimentou a briga ao dizer que os católicos vão gostar de seu filme. Nele, o professor Robert Langdon (Tom Hanks) corre contra o tempo para tentar deter os planos dos Illuminati de desintegrar a cúpula do Clero com uma bomba durante um conclave para eleger o novo Papa.

"Deixe-me ser bem claro: nem eu nem 'Anjos e demônios' somos anticatólicos. E deixe-me levantar uma pequena controvérsia: acredito que católicos, incluindo muitos na hierarquia da Igreja, vão gostar do filme pelo que ele é - um mistério excitante, rodado em meio à beleza espantosa de Roma", disse Howard.

Em "O Código Da Vinci", a maior bronca da Igreja era pelo romanceado envolvimento de Jesus Cristo com Maria Madalena, que teria concebido um filho seu. Retratado como uma influente facção católica no "Código", o Opus Dei fez coro às críticas à trama do novo filme. "É bizarra, uma fabricação total. Eu me sinto ofendido, como outros católicos, mas não quero perder muito tempo pensando nisso", menosprezou Jack Valero, porta-voz do Opus Dei na Inglaterra.

"Não acreditamos que o filme seja anticatólico, nem que as cerca de 40 milhões de pessoas que leram o livro ficaram confusas, pelo simples fato de que 'Anjos e demônios' é um 'thriller' de ficção", defendeu o longa, por sua vez, Steve Elzer, vice-presidente sênior da Sony Pictures, distribuidora do filme.

O reverendo McMahon, que cuida do departamento de evangelização e catequese da Igreja, afirmou que os fiéis estão "cansados" dos "sensacionalismos" e "complôs inventados" por Brown em suas obras e nas adaptações de seus livros para o cinema. "Eu não acho que os católicos vão se dignar a ver isto", disse.

"Anjos e demônios", o livro, inclui ainda outros temas que deixam os católicos de cabelo em pé. Como, por exemplo, um papa que planeja conceber um filho via inseminação artificial - um drible e tanto no voto de celibato, que a Sony Pictures não quis confirmar se estará no filme.

Para Bill Donahue, presidente da Liga pelos direitos civis e religiosos dos católicos, tanto faz. Ele acusou tanto Brown como Howard de "caluniarem a Igreja Católica com contos fantásticos e fictícios". Donahue não engole as misturas entre fatos, ficção e teorias conspiratórias levantadas pela dupla. "Eles não ousariam fazer isso com outra religião", reclamou.

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo - Parte III

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

continuação...

Será que Jesus só começou a cumprir a sua promessa a partir de
1519 e até este ano não havia Igreja?

Respondemos que não. A verdadeira Igreja de Jesus é aquela que vem desde os Apóstolos,
mas que foi dividida pelos homens. Jesus não queria a divisão da sua Igreja, apesar de saber, como Deus, que isto iria acontecer.
Vejamos o que o próprio Jesus nos fala contra a divisão da sua Igreja:
JOA 17, 21-23: “A fim de que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que
eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviastes, eu lhes dei a glória que me deste para que sejam um como nós somos um: Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e para que o mundo reconheça que me enviaste e os amaste como amaste a mim”.
Vejamos o que mais a Bíblia nos fala a respeito:


EFE 4, 1-6: “Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida
digna da vocação à qual fostes chamados, com toda humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sêde solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sêde um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos”.

2 - A Questão da Fé e Obras para a nossa salvação
Com relação a nossa salvação, basta-nos a fé? Ou temos que ter fé e obras? Para os
protestantes só a fé basta, não precisamos de obras para a nossa salvação.Para os católicos a fé e as obras.
Precisamos sim ter fé, mas as obras são indissociáveis, inseparáveis da fé, isto é, não existe salvação e verdadeira fé sem as obras. Citam os protestantes, para demonstrar seu embasamento doutrinário, várias passagens de São Paulo, entre elas as seguintes:
ROM 10, 9-10.13: “Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. É crendo de coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”;
ATO 16, 29-31: “Então o carcereiro pediu luz e entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e
Silas. Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: ‘Senhores, que devo fazer para me salvar?’- Disseram-lhe: ‘Crê no Senhor Jesus, e serás salvo tu e tua família’ ”;
GAL 2, 16: “Sabemos, contudo, que ninguém se justifica pela prática da Lei, mas somente pela
fé em Jesus Cristo. Também nós cremos em Jesus Cristo, e tiramos assim a nossa justificação da fé em Cristo, e não pela prática da Lei. Pois, pela prática da Lei, nenhum homem será justificado.
Porém, como sempre lembra a nossa Igreja, antes de se interpretar um ponto doutrinário
bíblico:
II TIM 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender,
para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”.

E, se toda a Bíblia é inspirada por Deus, nela não existe erro de ensinamento doutrinário,
nem contradições. Portanto vejamos outras passagens bíblicas que tratam da Fé e Obras:
I COR 13, 1.2.8.13: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver
caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade não sou nada. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém a maior delas é a caridade”;

MAT 25, 31-46: “Quando o filho do homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele.
Sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas a sua direita, e os cabritos a sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estão a direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfêrmo e me visitastes;estava na prisão e viestes a mim’. Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino, e te acolhemos; nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfêrmo ou na prisão, e te fomos visitar?’.
Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um
destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’. Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era peregrino e não me acolhestes; nu, e não me vestistes; enfêrmo e na prisão, e não me visitastes’.
Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede,
peregrino, ou nu, ou enfêrmo, ou na prisão, e não te socorremos?’ E ele responderá: ‘Em verdade
eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ E estes irão para o castigo eterno, e os justos para a vida eterna”;

continua...

6 de maio - Santo do dia

São Domingos Sávio

Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: "Antes morrer do que pecar". Cumpriu-o integralmente enquanto viveu.

Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de
uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. "Atirem a primeira pedra em mim" disse, acabando com a briga.

Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida religiosa. No dia 8 de dezembro de 1954, quando foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a "Companhia da Imaculada", para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora.

Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857.

Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957.

Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como "pequeno, porém um grande gigante de alma" e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio.

São Domingos Sávio, rogai por nós

terça-feira, 5 de maio de 2009

5 de maio - Santo do dia

Santo Ângelo

Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.

Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.

Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.

Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.

Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.

No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.

Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.

Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil.

Santo Ângelo, rogai por nós

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo - Parte II

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

continuação...

Os Judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre
250 e 100 AC.. Jesus e os Apóstolos citam o A.T. 350 vezes. Pois bem, destas 350 citações, 300 são tiradas da Bíblia dos setenta. Isto demonstra, sem dúvida, que os livros deuterocanônicos contém a Palavra de Deus autêntica e revelada. Verificamos também que nos escritos do N.T. há citações implícitas dos livros deuterocanônicos.

Vejamos algumas:
- ROM 1, 19-32 = Sabedoria 13, 1-9;
- ROM 13, 1 = Sabedoria 6, 3;
- MAT 27, 43 = Sabedoria 2, 13.18;
- TIA 1, 19 = Eclesiástico 5, 11; (obs.: Eclesiástico também é conhecido como
Sirácida)
- MAT 11, 29s = Eclesiástico 51, 23-30;
- HEB 11, 34s = 2 Livro dos Macabeus 6, 18 - 7, 42;
- APO 8, 2 = Tobias 12, 15.

A Bíblia dos Setenta sempre foi, desde o início da Igreja, a Bíblia utilizada pelos cristãos de
todo o mundo.
2) Fundamentação para a Fé e Doutrina:

- Para os Protestantes: só a Bíblia (Livre Exame);
- Para os Católicos: Bíblia, Tradição e Magistério.

Com a cisão no cristianismo, os cristãos protestantes resolveram rever o entendimento da
Igreja com relação aos seus ensinamentos e, uma das decisões foi não mais aceitar a Tradição e o
Magistério da Igreja Católica, além de optar pela Bíblia hebraica.
Segundo o Protestantismo, o método para se obter a verdadeira interpretação da Bíblia, é
através do livre exame, isto é, ao lermos e refletirmos sobre a Palavra de Deus, oramos ao Espírito Santo e lhe suplicamos que nos revele a verdadeira interpretação da passagem bíblica lida.
Já a Igreja Católica ensina que, não somente a Bíblia Sagrada é fonte de revelação e
ensinamento de Deus para nós, mas também a Tradição e o Magistério.

Vejamos o que a própria Bíblia nos diz a respeito disto:
· Livre Exame:
II PED 1, 20-21: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de
interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana.
Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus”.

· Tradição:
Alegam os protestantes não aceitar a Tradição, entre outros motivos, pelas palavras de Jesus em Mat 15, 2-3, vejamos então este texto:
MAT 15, 2-3: “Por que transgridem teus discípulos a tradição dos antigos? Nem mesmo lavam
as mãos antes de comer. Jesus respondeu-lhes: E vós, por que violais os preceitos de Deus, por causa da vossa tradição?”.


É necessário esclarecer que, a tradição à qual Jesus se refere na passagem narrada segundo
Mateus, é a tradição ( ensinamentos) dos homens e que muitas vezes contradizem a Palavra de Deus. A Tradição ensinada pela Igreja e proclamada também, como fonte de revelação da Palavra de Deus, nada mais é que, o ensinamento oral de Jesus e dos Apóstolos que não foi escrito em pergaminhos (livros), mas que só foi ensinado oralmente.
Tradição e Bíblia não se contradizem mas sim, se complementam e se confirmam uma a
outra.
Vejamos o que a Bíblia diz a respeito:
II TIM 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para
repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito,
capacitado para toda boa obra”.
JOA 20, 30-31: “Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda muitos outros milagres,
que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome”.
JOA 21, 25: “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso
que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever”.
ATO 20, 35: “Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir aos fracos, e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto Ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!”.
II TES 2, 15: “Assim pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós
aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa”.
II TIM 2, 1-2: “Tu, portanto, meu filho procura progredir na graça de Jesus Cristo. O que de
mim ouviste em presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis que, por sua vez, sejam capazes de instruir a outros”.

· Magistério:
Ao contrário do Livre Exame pregado pelos protestantes a Igreja Católica prega que a interpretação da Bíblia é revelada pelo Espírito Santo à sua Igreja, esta Igreja na pessoa dos Bispos e Papas forma o Magistério que nada mais é que os esclarecimentos da Igreja, em nome de Deus, sobre a interpretação correta da Palavra de Deus.
Há uma grande diferença entre o Magistério da Igreja Católica e o Método do Livre Exame
dos protestantes. No Protestantismo existem várias explicações diferentes para um mesmo ponto doutrinário, algumas até contrárias umas as outras. Já no Magistério da Igreja Católica, o entendimento é um só e aceito e pregado pelo mundo inteiro, em todas as paróquias, dioceses e em toda a Igreja Católica.

Pois se o Magistério da Igreja se pronuncia a respeito de um ensinamento, dúvida de fé ou
dogma é porque ela não tem dúvida de que o que ela proclama é confirmado por Deus, na pessoa do Espírito Santo, pois quando não sabe, se cala. Esclareça-se que o Magistério não é fonte de revelação da Palavra de Deus, mas apenas esclarece e corrige entendimentos errôneos sobre a Palavra de Deus.
Vejamos o que a Bíblia nos fala a respeito deste assunto:
JOA 14, 26: “Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vosá
todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.

JOA 16, 12-13: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
JOA 20, 22-23: “Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: ‘Recebei o Espírito
Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’”.
LUC 24, 45: “Abriu-lhes então o Espírito para que compreendessem as Escrituras”.
ATO 2, 1-4a : “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De
repente veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceram-lhes, então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiam e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo ...”.
ATO 15, 28: Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso
além do seguinte indispensável...”.
ATO 16, 4-5: “Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões
que haviam sido tomadas pelos Apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim as Igrejas eram confirmadas na fé, e cresciam em número de dia para dia”.
EFE 2, 19-20: “Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos
dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus”.
II PED 3, 15-16: “Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar, como
também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o Dom da Sabedoria que lhe foi dado. É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras”.
MAT 28, 19-20: “Ide, pois ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Pois bem, esta é a promessa de Deus para a sua Igreja, estar conosco ”todos os dias até o fim
do mundo”.
As Igrejas Protestantes surgiram só por volta do ano de 1519. Conforme alguns protestantes afirmam, a verdadeira Igreja de Jesus não é a Igreja Católica e sim a Igreja Protestante. Então Jesus só passou a cumprir a sua promessa a partir de 1519? E antes, no período compreendido entre a sua morte/ressureição e 1519? Reflita bem.
Será que Jesus só começou a cumprir a sua promessa a partir de 1519 e até este ano não havia Igreja?


continua...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Algumas razões para não ser protestante

Razões para não ser protestante

1 - Não sou protestante porque o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.

2 - Não sou protestante porque apesar da afirmação de que somente a Bíblia deve ser considerada como norma de fé e prática, eles não concordam entre si no tocante a pontos importantes, entrando assim, em contradições. São mais de 20.000 mil denominações diferentes. Cada uma pregando uma suposta verdade.

3 - Não sou protestante porque atribuem a si próprios o direito de interpretar a Bíblia. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do Espírito Santo sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante é a diferença que o Espírito Santo manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.

4 - Não sou protestante porque a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente crer em Cristo, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do crer em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.

5 - Não sou protestante porque apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

6 - Não sou protestante porque há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo, Jesus disse claramente: Isto é o meu corpo (Mateus 26,26) e Isto é o meu sangue (Mateus 26,28).

7 - Não sou protestante porque os supostos intérpretes da Bíblia não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida.

8 - Não sou protestante porque os mesmos não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse; Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja; (Mateus16,18).

9 - Não sou protestante porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23)

10 - Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

11 - Não sou protestante porque Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas igrejas; que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.

12 - O subjetivismo protestante entra pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...) Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas ; o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem Bíblica.

13 - Não sou protestante porque quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

14 - Não sou protestante porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.

15 - Não sou protestante porque cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.

16 - A grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.

17 - Não sou protestante porque esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador Martinho Lutero;que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém".

18 - Não sou protestante porque Maria Santíssima disse: Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-aventurada; (Lucas 1.48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1.48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.

19 - Não sou protestante porque eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).

20 - Não sou protestante porque algumas denominações batizam crianças, outras não as batizam; algumas observam o domingo; outras, o sábado; algumas têm bispos; outras não os têm; algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação; algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo. Outras não se preocupam com isto, etc.

Santo do dia - 4 de maio


São Ciríaco

Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a Cruz de Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que era cristã e mãe do então imperador Constantino. Este hebreu se converteu e se tornou um sacerdote tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa "Patrício", comum entre os romanos.

Mais tarde, após ter percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí teria sido martirizado, junto com sua mãe chamada Ana, durante a perseguição de Juliano, o Apóstata.

Esta seria a história de São Ciríaco que comemoramos hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de Ancona, em Nápolis. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano, que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas cidades. A conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir.

Logo que se converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria abandonado a Palestina para se exilar na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa cidade ele foi eleito bispo, trabalhando arduamente para difundir o cristianismo, pois o edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião, em todos os domínios do Império.

Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já idoso fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém onde fora bispo na juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363

Os devotos dizem que suas relíquias chegaram ao porto de Ancona, trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é celebrada no dia 04 de maio na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços de junco benzidos.

Na realidade as relíquias de São Ciríaco retornaram à cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395 graças à sua filha Gala Plácida que interveio favoravelmente junto as autoridades conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava.

A memória desse culto antiqüíssimo à São Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais remotas épocas, que existem em toda a cidade com a imagem do Santo. Aliás São Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no século XIV, foi dedicada à ele, mudando inclusive o nome. Essa majestosa igreja, que domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos que chegam em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à São Ciríaco, por seu exílio e vida episcopal.


São Ciriaco, rogai por nós