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sexta-feira, 8 de maio de 2009

8 de maio - Santo do dia

São Pedro de Tarantásia

Nasceu no ano de 1102 perto de Viena, numa família que buscava a Deus.
Com 20 anos ele entrou para a vida religiosa. E mais tarde, seus pais e sua única irmã, também ingressaram na Ordem da qual fazia parte. Todos se tornaram religiosos.

Ele viveu um longo tempo em um convento, depois transferido para outro, como superior, nas montanhas de Tarantásia.
Ali, na sua vida religiosa, eucarística, mariana e obediente as regras, fundou obras sociais. Ganhou simpatia e conquistou o coração de autoridades para Cristo. Assim, somando a caridade que reinava em seu coração e a ajuda material de muitos outros, que era beneficiado era o pobre. Chegou a criar um grande hospital.

São Pedro foi um homem pacificador.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que onde quer que estejamos, sejamos sinais de paz.
São Pedro de Tarantásia, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Veneração a Mãe Santíssima


Por que veneramos Maria?

Porque sou devoto de Nossa Senhora? Porque nós veneramos e temos este carinho pela mãe de Deus? Nossa veneração por Maria é justamente por ela ser mãe do nosso Salvador. Venerar Maria é justamente ter este carinho especial pela mãe de nosso Salvador.

“E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo”. (Lucas 1, 46 a 49)

Nós veneramos Maria por que ela reconheceu a grandeza do Senhor e se fez serva, ela não quer tomar o lugar de Deus, ela apenas aponta para Jesus. Maria não quer que nós, seus filhos, olhemos para ela e vejamos só ela, mas ela quer que olhando para ela nós enxerguemos Jesus. É importante nos equilibrarmos em nossa devoção. É importante que caminhemos com Maria e saibamos olhar para Jesus.

Muitas vezes nós pedimos a Jesus uma benção especial e pedimos que Jesus visite nossas casas, cuide de nossas vidas. Também podemos ter este diálogo com Nossa Senhora. Tem gente que é sincero na oração e diz para Nossa Senhora: “Mãezinha, ajuda-me a cuidar dos meus filhos”. Isso é importante, assim nós estaremos venerando Nossa Senhora.

Maria é mãe da Igreja, mãe nossa e mãe até daqueles que não a reconhecem como mãe. Na ordem natural, nós temos nossas mães aqui na terra. E eu pergunto a você: porque será que nós amamos nossas mães? Porque somos frutos dela e do nosso pai. Nós também temos uma mãe na ordem sobrenatural que é a mãe de Jesus: Maria. Quantas vezes as pessoas vendo minha mãe, falaram “olha a mãe do padre!”, pois as pessoas admiram e se alegram muito quando vêem a minha mãe, porque sou padre. Imagine só quando nós falamos da mãe de Jesus. Ela merece um carinho especial, pois é a mãe do Nosso Senhor.

Tenho muito carinho pela minha mãe terrena e por Nossa Senhora tenho um carinho todo especial. Maria nos pega no colo. Eu tenho uma amiga que me contou um testemunho sobre uma experiência que ela teve com Maria. Essa minha amiga sentia uma dor muito forte na barriga e um dia em um grupo de oração, ela estava rezando e a dor estava muito forte. Terminado o grupo de oração, ela foi para casa e deitou em sua cama, na cabeceira da cama havia um terço e naquele momento ela começou a rezar para Nossa Senhora, pedindo que ela a ajudasse a suportar a dor.

Enquanto ela rezava viu que o terço começou a brilhar e ela foi tomada por uma dor muito forte e teve que ser levada para o hospital. Um cisto havia estourado e ela teria que fazer uma cirurgia de emergência. Colocaram ela em uma maca, a levaram para uma sala de cirurgia e deixaram ela sozinha nesta sala. De repente ela olha para a porta da sala e vê Nossa Senhora e ouviu Maria dizer a ela: “Marcela pode ficar tranqüila, eu estou com você, vai dar tudo certo”.

A enfermeira pediu que ela saísse da maca para ir para mesa de cirurgia, mas ela estava com dificuldades de ir e ficou pensando como faria sem que alguém a ajudasse. Logo depois ela sentiu que Nossa Senhora a pegou e a levou até a mesa de cirurgia. Porque conto este testemunho? Porque assim como Maria pegou o menino Jesus no colo, ela também nos pega no colo.

Deixe-se ser pego no colo por Nossa Senhora! Viva Nossa Senhora!!
Transcrição e adaptação: Flávio Pinheiro e Célia Grego

Santo do dia - 7 de maio


SANTA FLÁVIA DOMITILA

Há muito mais lendas envolvendo a existência de Santa Flávia Domitila do que documentos históricos ou dados comprovados. Seu nome e santidade tanto se espalharam, nos primeiros tempos do cristianismo, que seus devotos tiveram de criar uma vida para ela.

Flávia teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre as virtudes da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.

Dizia também a lenda que o próprio imperador tentou vencer a recusa pelo casamento da mulher com uma tarde dançante em sua homenagem. A morte do próprio noivo aconteceu em meio às danças.

Segundo a lenda, Flávia morreu queimada num incêndio criminoso que destruiu sua casa, sendo provocado por um irmão do noivo.

Mas, o que existe de real sobre a vida da santa é que era uma nobre dama romana que, no final do primeiro século e início do segundo, enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé na doutrina de Cristo.

Banida do convívio social foi depois julgada e condenada ao desterro, sendo deportada para a ilha de Ponza.

Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência.

Santa Flávia Domitilia, rogai por nós

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo


conclusão...

TIA 2, 14-19.24-26: “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras?
Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos”, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas alguém dirá: ‘Tu tens fé, e eu tenho obras’. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Crês que há um só Deus. Fazes bem. Também os demônios crêem e tremem. Vêdes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho? Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.”.

3 - Só a Graça de Deus é suficiente para a nossa salvação? ou Graça e natureza humana?

Com relação a nossa salvação, basta-nos a graça de Deus? Ou nossa natureza humana deve
fazer a sua parte também? Para os protestantes só a graça de Deus basta, não necessitamos da natureza humana para alcançar a nossa salvação, isto é, nada precisamos fazer para alcançarmos a salvação, pois pela graça de Deus somos redimidos e salvos.
Para os católicos graça e natureza. Precisamos sim fazer a nossa parte, isto é, através da
nossa natureza humana, logicamente aliados à graça de Deus. Citam os protestantes, para demonstrar seu embasamento doutrinário, várias passagens, entre elas as seguintes:
MAT 19, 25-26: “ ‘A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: Quem poderá
então salvar-se?’ Jesus olhou para eles e disse: ‘Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível”;
JOA 15, 4-7: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por
si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanecer em mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo. Êle secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.”;
ROM 11, 5-7: “É o que continua a acontecer no tempo presente: subsiste um resto, segundo a
eleição da graça. E se é pela graça, já não o é pelas obras; de outra maneira, a graça cessaria de ser graça.

Consequência? – Que Israel não conseguiu o que procura. Os escolhidos, estes sim, o conseguiram. Quanto aos mais, foram obcecados,”;
TIT 2, 11: “Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os
homens.”;


I COR 15, 10: “Mas, pela graça de Deus sou o que sou, e a graça que ele me deu não tem
sido inútil. Ao contrário tenho trabalhado mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus queestá comigo.”

Porém como sempre nos lembra a Igreja:
II TIM 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender,
para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”.

Portanto vejamos outras passagens bíblicas sobre a questão da graça de Deus e da natureza
humanas:
MAT 15, 21-28: “Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia. E eis que
uma cananéia, originária daquela terra, gritava: ‘Senhor, Filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio.’ Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência; ‘Despede-a: ela nos persegue com seus gritos.’ Jesus respondeu-lhes: ‘Não fui enviado senão as ovelhas perdidas da casa de Israel.’ Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dêle, dizendo: ‘Senhor, ajuda-me!’ Jesus respondeu-lhe: Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos.’ ‘Certamente, Senhor, replicou-lhe ela, mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos...’ Disse-lhe, então, Jesus: ‘Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas’. E na mesma hora, sua filha ficou curada.”;
MAT 25, 24-28: “Veio, por fim, o que recebeu só um talento: ‘Senhor, disse-lhe, sabia que és
um homem duro, que colhes onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste. Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence.’ Respondeu-lhe seu senhor: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco, e à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu. Tirai-lhe êste talento e dai-o ao que tem dez.”;
MAR 14, 33: “Levou consigo a Pedro, Tiago e João; e começou a ter pavor e a angustiar-se.”;
MAR 14, 35-38: “Adiantando-se alguns passos, prostrou-se com a face por terra e orava que, se
fosse possível, passasse dele aquela hora. “Aba! Ó Pai! Suplicava ele, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres.” Em seguida foi ter com seus discípulos e achou-os dormindo. Disse a Pedro: “Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”;
JOA 11, 32-35: “Quando, porém, Maria chegou aonde Jesus estava e o viu, lançou-se aos seus
pés e disse-lhe: ‘Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!’ Ao vê-la chorar assim, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E sob o impulso de profunda emoção, perguntou: ‘Onde o puseste?’ Responderam-lhe: ‘Senhor, vinde ver.’

Jesus pôs-se a chorar.”;
MAR 15, 34: “E a hora nona Jesus bradou em alta voz: ‘Elói, Elói, lamma sabactáni?’ que quer
dizer: ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”;
SAL 21, 2: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E permaneceis longe de
minhas súplicas e de meus gemidos?”;
MAR 9, 16-18.25-29: “Ele lhes perguntou: ‘Que estais discutindo com eles?’ Respondeu um
homem dentre a multidão: ‘Mestre, eu te trouxe meu filho, que tem um espírito mudo. Este, onde quer que o apanhe, lança-o por terra, e ele espuma, range os dentes e fica endurecido. Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas não o puderam.’ Vendo Jesus que o povo afluía, intimou o espírito imundo e disselhe: ‘Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai deste menino e não tornes a entrar nele.’ E gritando e maltratando-lhe extremamente, saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitos diziam: ‘Morreu...’ Jesus, porém, tomando-o pela mão, ergueu-o, e ele levantou-se. Depois de entrar em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe em particular: ‘Por que não pudemos nós expeli-lo?’ Ele disse-lhes: ‘Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.”;
MAR 6, 7.12-13: “Então, chamou os doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes
poder sobre os espíritos imundos. Eles partiram e pregaram a penitência. Expeliam numerosos
demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.”

RESUMINDO: Sem a graça de Deus, não conseguimos nos salvar, porém, mesmo com a graça
de Deus, é necessário que a nossa natureza humana faça a sua parte através de nosso esforço, trabalho, vontade, penitência, aprendizado, obras, leitura da palavra de Deus, orações, jejuns, etc. Ou seja, Deus nos oferece a sua graça e a salvação a todos, porém só aqueles que vivenciarem esta graça e os seus ensinamentos é que obterão a vitória, a salvação.

4 - O Sacramento da Penitência e da Reconciliação (CONFISSÃO)
Vejamos o que a Bíblia nos fala a respeito deste assunto:
1- JO 20, 19-23: “Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham
fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles.
Disse-lhes Ele: ‘A paz esteja convosco!’ Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos
alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: ‘A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou,
asssim também Eu vos envio a vós.’ Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: ‘Recebei o
Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos.’”
2- MC 16, 14-18: “Por fim apareceu aos onze, quando estavam sentados à mesa, e censuroulhes
a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem aos que o tinham visto ressuscitado. E
disse-lhes: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado, será
salvo, mas quem não crer, será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão
os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum
veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos, e eles ficarão curados.’”
3- MT 9, 1-8: Jesus tomou de novo a barca e passou o lago e veio para a sua cidade. Eis que lhe
apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico:
‘Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados.’ Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram
entre si: ‘Este homem blasfema.’ Jesus penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: ‘Por que
pensais mal em vossos corações? Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados ou: Levanta-te e
anda? Ora, para que saibais que o filho do homem tem na terra o poder de perdoar pecados:
Levanta-te – disse Ele ao paralítico – toma a tua maca e volta para tua casa.’ Levantou-se aquele homem
e foi para sua casa. Vendo isto a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por Ter dado tal
poder aos homens.
4- JO 16, 12-13: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por
si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.”
Importantíssimo: Ao confessarmos à Deus os nossos pecados, através de um Sacerdote,
devemos verdadeiramente nos arrepender dos pecados cometidos e lutar para não mais cometê-los. ÉDeus que nos perdoa na confissão e não o Sacerdote. Ele apenas invoca o perdão de Deus sobre nós,
como intermediário entre Jesus e os homens.
5 - Os Intercessores e a Ressurreição após a morte
Com relação a questão da vida após a morte, tanto católicos como protestantes concordam e
pregam a doutrina da Ressurreição, porém discordam com relação ao nosso destino, aonde e de que
forma ficamos, entre o momento de nossa morte e o da nossa Ressurreição dos mortos. Por este motivo
discordam também, com relação a intercessão de Maria Santíssima e dos santos, e falecidos, junto à Deus,
por nós.
Pregam os protestantes que, quando morremos, permanecemos mortos (adormecidos,
desacordados, sem sentidos) até o dia da volta de Jesus, no dia do juízo final; por isso quando os católicos
oram a Maria ou a santos, estão orando e pedindo a intercessão de mortos, que nada poderão fazer e além
do mais, acrescentam, só existe um intercessor entre os homens e Deus (Pai), é Jesus.
Já os católicos pregam que, Nossa Senhora e os santos estão junto a Deus e intercedendo por
nós, pois a morte, nada mais é que uma passagem para a outra vida, na qual nosso corpo morre e é
enterrado, mas nossa alma tem dois destinos distintos, ou o inferno (para aqueles que se
autocondenaram), ou o céu (para aqueles que se salvaram), sendo que, se tivermos qualquer pecado,
impureza, mal, teremos antes que nos purificar no purgatório, pois não poderemos entrar na herança
prometida por Deus para nós a não ser totalmente puros, pois só totalmente puros e imaculados
poderemos permanecer na presença de Deus por toda a eternidade:
TIA 1, 13: “... Deus é inacessível ao mal...”
Os protestantes citam as seguintes passagens bíblicas para demonstrar o seu entendimento:
DEU 18, 9-14: “Quando entrares na terra que Iahweh teu Deus te dará, não aprendas a imitar as
abominações daquelas nações. Que em teu meio não se encontre alguém que queime seu filho ou sua
filha, nem que faça presságio, oráculo, advinhação ou magia, ou que pratique encantamentos, que
interrogue espíritos ou advinhos, ou ainda, que evoque os mortos; pois quem pratica essas coisas é
abominável a Iahweh, e é por causa dessas abominações que Iahweh teu Deus as desalojará em teu favor.
Tu serás íntegro para com Iahweh teu Deus. Eis que as nações que vais conquistar ouvem oráculos e
advinhos, quanto a ti, isto não te é permitido por Iahweh teu Deus”;
LUC 16, 19-26: “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e cada dia se
banqueteava com requinte. Um pobre, chamado Lázaro, jazia a sua porta, coberto de úlceras. Desejava
saciar-se do que caía da mesa do rico, mas ninguém lho dava. E até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e
foi sepultado. Na mansão dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão
e Lázaro em seu seio. Então exclamou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim e manda que Lázaro molhe a
ponta do dedo para me refrescar a língua, pois estou torturado nesta chama’. Abraão respondeu: ‘filho,
lembra-te que recebestes os teus bens durante a tua vida, e Lázaro por sua vez os males; agora, porém, ele
encontra aqui consolo e tu és atormentado. E além do mais, entre nós e vós existe um grande abismo, a
fim de que aqueles que quiserem passar daqui para junto de vós não o possam, nem tampouco
atravessem de lá até nós”
APO 20, 12-15: “Vi então os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e abriram-se
livros. Também foi aberto outro livro, o da vida. Os mortos foram então julgados conforme sua
conduta, a partir do que estava escrito nos livros. O mar devolveu os mortos que nele jaziam, a
morte e o hades entregaram os mortos que neles estavam, e cada um foi julgado conforme sua
conduta. A morte e o hades foram então lançados no lago de fogo. Esta é a Segunda morte: o lago de
fogo. E quem não se achava inscrito no livro da vida foi também lançado no lago de fogo”.I TIM 2, 1-5: “Eu recomendo, pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e
ações de graças por todos os homens, pelos reis e todos os que detêm a autoridade, a fim de que levemos
uma vida calma e serena, com toda piedade e dignidade. Eis o que é bom e aceitável diante de Deus,
Nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.
Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus”.
Vejamos agora outras passagens bíblicas para esclarecer o assunto:
MAT 22, 23-33: “Naquele dia, aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não existir
ressurreição e o interrogaram: ‘Mestre, Moisés disse: se alguém morrer sem ter filhos, o seu irmão se
casará com a viúva e suscitará descendência para o seu irmão. Ora, havia entre nós sete irmãos. O
primeiro, tendo-se casado, morreu e, como não tivesse descendência, deixou a mulher para o seu irmão. O
mesmo aconteceu com o segundo, com o terceiro, até o sétimo. Por fim, depois de todos eles, morreu
também a mulher. Pois bem, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, pois que todos a tiveram?
Jesus respondeu-lhes: ‘Estais enganados, desconhecendo as Escrituras e o poder de Deus. Com efeito, na
ressurreição, nem eles se casam e nem elas se dão em casamento, mas são todos como os anjos no céu.
Quanto a ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus
de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, Ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos.’ Ao ouvir isso as multidões
ficaram extasiadas com o seu ensinamento”.
APO 6, 9-11: “Quando abriu o quinto selo, vi sob o altar as vidas dos que tinham sido imolados
por causa da Palavra de Deus e do testemunho que dela tinham prestado. E eles clamaram em alta voz:
‘Até quando ó Senhor Santo e Verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os
habitantes da terra?’ A cada um deles foi dada, então, uma veste branca, e foi-lhes dito, também, que
repousassem por mais um pouco de tempo, até que se completasse o número dos seus companheiros e
irmãos, que iriam ser mortos como eles”.
Acrescentamos, ainda, mais duas passagens bíblicas extraídas do 2o. Livro dos Macabeus
(que em virtude das diferenças no canon da Bíblia Católica e no da Protestante) presente apenas na
Católica. Uma delas, nos comprova que aqueles que partiram estão “vivos” e estão (os santos)
intercedendo por nós, e a outra nos confirma que devemos sim orar pelos que já morreram, vejamos:
II MAC 15, 12-14: “Ora, este foi o espetáculo que lhe coube apreciar: Onias, que tinha sido
sumo-sacerdote, homem honesto e bom, modesto no trato e de caráter manso, expressando-se
convenientemente no falar, e desde a infância exercitado em todas as práticas da virtude, estava com as
mãos estendidas, intercedendo por toda a comunidade dos Judeus. Apareceu a seguir, da mesma
forma, um homem notável pelos cabelos brancos e pela dignidade, sendo maravilhosa e
majestosíssima a superioridade que lhe circundava. Tomando então a palavra, disse Onias: ‘Esse é o
amigo dos seus irmãos, aquele que muito ora pelo povo e por toda a cidade santa, Jeremias, o
Profeta de Deus’”.
II MAC 12, 43-46: “Depois, tendo organizado uma coleta individual, enviou a Jerusalém cerca
de duas mil dracmas de prata, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado: agiu assim
absolutamente bem e nobremente, com o pensamento na ressurreição. De fato, se ele não esperasse que os
que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerava
que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então era santo e
piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que
haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.
COMENTA-SE: Em virtude deste entendimento diferente dos protestantes, os mesmos não
aceitam à Nossa Senhora e aos santos como intercessores diante de Deus, pois para eles estão todos
mortos (desacordados, apagados, distantes de Deus).
Ministério de Música Ieshua – ministerioieshua@hotmail.com 12
ESCLARECE-SE: A Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, interpretando a Palavra de
Deus, segundo a sua promessa: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a
verdade...” (JOA 16, 13), ensina que, quando morremos, passamos para a outra vida, na qual somos logo
“julgados” e vamos para o céu (aqueles totalmente santos, puros), para o purgatório ( aqueles que vão
para o céu, mas que antes precisam ser purificados de seus pecados, chamados pecados “leves”ou
“veniais”), ou para o inferno (aqueles que se condenaram a si próprios, ou seja disseram não a esse Deus
de amor) , somente em alma. Porém no dia da vinda do Senhor, o chamado dia do juízo final, seremos
reunidos em corpo e alma e, em corpo e alma, reinaremos com Cristo Jesus ou seremos lançados no
fogo da geena (aqueles que se condenaram).
Sugere-se ainda as seguintes leituras:
· JOA 20, 21-23;
· JOA 21, 24-25;
· MAR 16, 9;
· MAT 16, 1519;
· I COR 15, 35-49.
Para concluir oremos e trabalhemos pela unidade da Igreja pedida por Jesus Cristo. Só
depende de nós!
Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vaticano desaprova "anjos e demonios"

O Vaticano pode encampar um pedido oficial de boicote a "Anjos e Demônios", a continuação de "O Código Da Vinci", de Ron Howard.

O jornal oficial do Vaticano publicou um artigo na edição de sexta-feira ressaltando que a Igreja "não poderia aprovar" um filme tão problemático. O jornal de Turim "La Stampa", entretanto, disse que o Vaticano iria em breve convocar um boicote contra o filme, ainda que no mesmo artigo o arcebispo Velasio De Paolis advertiu contra o "efeito bumerangue", que poderia chamar mais a atenção ao filme e eventualmente torná-lo mais popular.

A assessoria de imprensa do Vaticano recusou-se a fazer comentários sobre a notícia.

Produtores pediram permissão a autoridades da Igreja para filmar cenas de "Anjos e Demônios" no Vaticano, mas os pedidos foram negados.

Membros da Igreja defenderam um boicote contra "O Código da Vinci" quando foi lançado em 2006, mas teve um efeito muito pequeno na popularidade do filme, baseado no best-seller de Dan Brown. O filme arrecadou aproximadamente 760 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.

"Anjos e Demônios" traz muitos dos mesmos personagens de "O Código Da Vinci", mas a história acontece antes dos eventos retratados no primeiro filme. "Anjos e Demônios" estreará mundialmente no dia 15 de maio.

'Anjos e demônios' - Igreja aumenta ataques contra filme

'Anjos e demônios' desperta a ira da Igreja Católica antes mesmo da estreia

Enquanto cresce a expectativa quanto ao lançamento de "Anjos e demônios", a Igreja Católica, que declaradamente repudia a obra do escritor Dan Brown, aumenta o tom das críticas ao novo filme de Ron Howard. Estrelado por Tom Hanks e Ewan McGregor, o sucessor do polêmico "O Código Da Vinci" (mas que se passa num tempo anterior a este) está sendo duramente atacado por líderes católicos antes mesmo de sua estreia mundial, programada para 15 de maio.

O filme, adaptação do best-seller de Brown, é centrado num complô dos Illuminati, uma sociedade secreta de intelectuais que pretende se vingar de um massacre orquestrado, século atrás, pelo Vaticano. Apesar de os Illuminati existirem de fato, não há registro histórico de que seus membros tenham sofrido qualquer matança. E esse é só o primeiro dos pontos que a Igreja contesta no filme.

"Isso é uma imundície completa", protestou o bispo de Nottingham, reverendo Malcolm McMahon, em entrevista ao jornal inglês "Daily Telegraph". Ele está preocupado com as reações que o filme pode causar. "É perverso provocar este tipo de sentimento anticatólico. É uma agressão gratuita à Igreja e eu não consigo ver razão para isso."

Normalmente nós lemos os roteiros. Mas desta vez não foi preciso - o nome Dan Brown bastou", explicou um porta-voz do Vaticano para negar a permissão de filmar lá.

A exemplo do "Código", "Anjos e demônios" foi produzido para ser um blockbuster. E enfrentou a oposição da Igreja desde o início da produção, a quem foi negada permissão para filmar no Vaticano. Para driblar o veto e poder recriar cenários fiéis a locais como a Basílica de São Pedro, uma legião de fotógrafos e cinegrafistas se infiltrou entre turistas para fotografar e filmar tudo o que vissem pela frente.

Ron Howard apimentou a briga ao dizer que os católicos vão gostar de seu filme. Nele, o professor Robert Langdon (Tom Hanks) corre contra o tempo para tentar deter os planos dos Illuminati de desintegrar a cúpula do Clero com uma bomba durante um conclave para eleger o novo Papa.

"Deixe-me ser bem claro: nem eu nem 'Anjos e demônios' somos anticatólicos. E deixe-me levantar uma pequena controvérsia: acredito que católicos, incluindo muitos na hierarquia da Igreja, vão gostar do filme pelo que ele é - um mistério excitante, rodado em meio à beleza espantosa de Roma", disse Howard.

Em "O Código Da Vinci", a maior bronca da Igreja era pelo romanceado envolvimento de Jesus Cristo com Maria Madalena, que teria concebido um filho seu. Retratado como uma influente facção católica no "Código", o Opus Dei fez coro às críticas à trama do novo filme. "É bizarra, uma fabricação total. Eu me sinto ofendido, como outros católicos, mas não quero perder muito tempo pensando nisso", menosprezou Jack Valero, porta-voz do Opus Dei na Inglaterra.

"Não acreditamos que o filme seja anticatólico, nem que as cerca de 40 milhões de pessoas que leram o livro ficaram confusas, pelo simples fato de que 'Anjos e demônios' é um 'thriller' de ficção", defendeu o longa, por sua vez, Steve Elzer, vice-presidente sênior da Sony Pictures, distribuidora do filme.

O reverendo McMahon, que cuida do departamento de evangelização e catequese da Igreja, afirmou que os fiéis estão "cansados" dos "sensacionalismos" e "complôs inventados" por Brown em suas obras e nas adaptações de seus livros para o cinema. "Eu não acho que os católicos vão se dignar a ver isto", disse.

"Anjos e demônios", o livro, inclui ainda outros temas que deixam os católicos de cabelo em pé. Como, por exemplo, um papa que planeja conceber um filho via inseminação artificial - um drible e tanto no voto de celibato, que a Sony Pictures não quis confirmar se estará no filme.

Para Bill Donahue, presidente da Liga pelos direitos civis e religiosos dos católicos, tanto faz. Ele acusou tanto Brown como Howard de "caluniarem a Igreja Católica com contos fantásticos e fictícios". Donahue não engole as misturas entre fatos, ficção e teorias conspiratórias levantadas pela dupla. "Eles não ousariam fazer isso com outra religião", reclamou.

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo - Parte III

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

continuação...

Será que Jesus só começou a cumprir a sua promessa a partir de
1519 e até este ano não havia Igreja?

Respondemos que não. A verdadeira Igreja de Jesus é aquela que vem desde os Apóstolos,
mas que foi dividida pelos homens. Jesus não queria a divisão da sua Igreja, apesar de saber, como Deus, que isto iria acontecer.
Vejamos o que o próprio Jesus nos fala contra a divisão da sua Igreja:
JOA 17, 21-23: “A fim de que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que
eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviastes, eu lhes dei a glória que me deste para que sejam um como nós somos um: Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e para que o mundo reconheça que me enviaste e os amaste como amaste a mim”.
Vejamos o que mais a Bíblia nos fala a respeito:


EFE 4, 1-6: “Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida
digna da vocação à qual fostes chamados, com toda humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sêde solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sêde um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos”.

2 - A Questão da Fé e Obras para a nossa salvação
Com relação a nossa salvação, basta-nos a fé? Ou temos que ter fé e obras? Para os
protestantes só a fé basta, não precisamos de obras para a nossa salvação.Para os católicos a fé e as obras.
Precisamos sim ter fé, mas as obras são indissociáveis, inseparáveis da fé, isto é, não existe salvação e verdadeira fé sem as obras. Citam os protestantes, para demonstrar seu embasamento doutrinário, várias passagens de São Paulo, entre elas as seguintes:
ROM 10, 9-10.13: “Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. É crendo de coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”;
ATO 16, 29-31: “Então o carcereiro pediu luz e entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e
Silas. Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: ‘Senhores, que devo fazer para me salvar?’- Disseram-lhe: ‘Crê no Senhor Jesus, e serás salvo tu e tua família’ ”;
GAL 2, 16: “Sabemos, contudo, que ninguém se justifica pela prática da Lei, mas somente pela
fé em Jesus Cristo. Também nós cremos em Jesus Cristo, e tiramos assim a nossa justificação da fé em Cristo, e não pela prática da Lei. Pois, pela prática da Lei, nenhum homem será justificado.
Porém, como sempre lembra a nossa Igreja, antes de se interpretar um ponto doutrinário
bíblico:
II TIM 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender,
para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”.

E, se toda a Bíblia é inspirada por Deus, nela não existe erro de ensinamento doutrinário,
nem contradições. Portanto vejamos outras passagens bíblicas que tratam da Fé e Obras:
I COR 13, 1.2.8.13: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver
caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade não sou nada. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém a maior delas é a caridade”;

MAT 25, 31-46: “Quando o filho do homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele.
Sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas a sua direita, e os cabritos a sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estão a direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfêrmo e me visitastes;estava na prisão e viestes a mim’. Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino, e te acolhemos; nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfêrmo ou na prisão, e te fomos visitar?’.
Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um
destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’. Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era peregrino e não me acolhestes; nu, e não me vestistes; enfêrmo e na prisão, e não me visitastes’.
Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede,
peregrino, ou nu, ou enfêrmo, ou na prisão, e não te socorremos?’ E ele responderá: ‘Em verdade
eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ E estes irão para o castigo eterno, e os justos para a vida eterna”;

continua...

6 de maio - Santo do dia

São Domingos Sávio

Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: "Antes morrer do que pecar". Cumpriu-o integralmente enquanto viveu.

Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de
uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. "Atirem a primeira pedra em mim" disse, acabando com a briga.

Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida religiosa. No dia 8 de dezembro de 1954, quando foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a "Companhia da Imaculada", para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora.

Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857.

Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957.

Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como "pequeno, porém um grande gigante de alma" e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio.

São Domingos Sávio, rogai por nós