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domingo, 20 de agosto de 2023

Santo do Dia - 20 de agosto

São Bernardo de Claraval

Abade e doutor da Igreja

 
Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.

Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, 30 pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude  que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante 38 anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com 165 mosteiros. Bernardo, sozinho, fundou 78 e, em suas mãos, mais de 700 religiosos professaram os votos. Quando Bernardo faleceu, havia 700 monges em Claraval.

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes, teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em  questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou  afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.

Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período, teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde  sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com frequência e impunha-se severa penitência.

Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.

Seus livros de teologia e de ascética são lidos ainda hoje. Recorde-se "Tratado do amor de Deus" e "O Cântico dos Cânticos", uma terna declaração de amor à Virgem.

Um de seus pensamentos: "Amar a Deus é ter caridade. Procurar ser amado por Deus é servir à caridade".

São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174,por Alexandre II, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830, por Pio VIII.

Minha oração

“Mestre na arte da oração e dotado da sabedoria do Alto, ajudai-nos a viver a santidade e nos unir a Deus por inteiro. Ensina-nos o caminho da sabedoria e da verdade, assim como ensinaste aos cistercienses, Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”

 
 São Bernardo de Claraval, rogai por nós!

 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Santo do dia - 21 de maio

Santo Eugênio de Mazemod 
Carlos José Eugênio de Mazemod nasceu no sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. 

Ao retornar para a França em 1802, com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa. Entrou no seminário em Paris, recebendo a ordenação três anos depois. Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. 

Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos. Em 1816, fundou a congregação dos "Oblatos de Maria Imaculada". Eugênio foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. O povo pobre o amava e respeitava. Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861.

Santo Eugênio de Mazemod, rogai por nós!



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

31 de agosto - Santo do dia

São Raimundo Nonato

Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinqüenta escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.

São Raimundo Nonato, rogai por nós!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Santo do dia - 16 de março

Santa Eusébia

Pertenceu a uma família de muitos santos. Com oito anos seu pai, Santo Adalberto, faleceu. Sua mãe, chamada a uma vida de entrega total a Deus, montou um convento e quis a sua filha junto. Sua avó Gertrudes também a chamou para a vida religiosa em Hamage (França), e ela aceitou.

A mãe, Santa Riertrudes, soube que Eusébia seria a Abadessa após a morte de sua avó. Então fez de tudo para ela ser bem formada antes, pois tinha apenas 12 anos. E foi para junto de sua mãe, mas às vezes escapava para a comunidade de Hamage (França), onde percebia ser o seu lugar.

Riertrudes repensou, e após se aconselhar com bispos e abades liberou sua filha para voltar e ser Abadessa, talvez a mais jovem da França.

Eusébia pressentiu que não duraria muito por aqui. Com apenas 23 anos reuniu suas filhas espirituais, e deu-lhes vários conselhos. Depois, esperou a morte de maneira calma e confiante. Isso no ano de 680.

Santa Eusébia, rogai por nós!

domingo, 20 de junho de 2010

20 de junho - Santo do dia

Bem-aventuradas Teresa, Mafalda e Sancha, filhas de Dom Sancho I e da Rainha Dulce, eram portuguesas.

Teresa, a primogênita, nasceu em 1177.
Desde de cedo, muito bem educada, sentiu o chamado à vida religiosa, mas conforme o costume do tempo, acabou sendo dada em casamento com o Rei Afonso e tornou-se Rainha de Lion. Por diversos motivos o casamento foi nulo. Ela voltou pra casa e entrou para a vida religiosa. Afonso não gostou e armou uma guerra contra o pai de Teresa e contra Portugal. Ela, já no convento, consumiu-se na intercessão. Um exemplo a seguir de despojamento e de busca da vontade de Deus.

Mafalda teve momentos parecidos com o de Teresa. Casou com Henrique I, mas este faleceu e ela retornou para casa, despojando-se de seus bens e entrando para a vida religiosa.
Viveu a total dependência de Deus.

Sancha: uma jovem que não se casou como acontecera com suas irmãs. Fundou um convento da Ordem Cisterciense em Coimbra, onde viveu as regras com fidelidade até sua morte.

No ano de 1705, as três irmãs portuguesas foram beatificadas.

Que sigamos o exemplo dessas mulheres de oração, que buscaram a vontade de Deus.

Bem-aventuradas Teresa, Mafalda e Sancha, rogai por nós!

sábado, 9 de janeiro de 2010

9 de janeiro - Santo do dia



Santo André Corsini

Nasceu no século XIV, dentro de uma família muito conhecida em Florença: a família Corsini. Nasceu no ano de 1302. Seus pais, Nicolau e Peregrina não podiam ter filhos, mas não desistiam, estavam sempre rezando nesta intenção até que veio esta graça e tiveram um filho. O nome: André.

Os pais fizeram de tudo para bem formá-lo. Com apenas 15 anos, ele dava tanto trabalho e decepções para seus pais que sua mãe chegou a desabafar: “Filho, você é, de fato, aquele lobo que eu sonhava”. Ele ficou assustado, não imaginava o quanto os caminhos errados e a vida de pecado que ele estava levando, ainda tão cedo, decepcionava tanto e feria a sua mãe. Mas a mãe completou o sonho: “Este lobo entrava numa igreja e se transformava em cordeiro”. André guardou aquilo no coração e, sem a mãe saber, no outro dia, ele entrou numa igreja. Aos pés de uma imagem de Nossa Senhora ele orava, orava e a graça aconteceu. Ele retomou seus valores, começou uma caminhada de conversão e falou para o provencial carmelita que queria entrar para a vida religiosa. Não se sabe, ao certo, se foi imediatamente ou fez um caminho vocacional, o fato é que entrou para a vida religiosa na obediência às regras, na vida de oração e penitência. Ele foi crescendo nessa liberdade, que é dom de Deus para o ser humano.

Santo André ia se colocando a serviço dos doentes, dos pobres, nos trabalhos tão simples como os da cozinha. Ele também saía para mendigar para as necessidades de sua comunidade. Passou humilhação, mas sempre centrado em Cristo.

Os santos foram e continuam a ser pessoas que comunicaram Cristo para o mundo. Mas Deus tinha mais para André. Ele ordenou-se padre e como tal continuava nesse testemunho de Cristo até que Nosso Senhor o escolheu para Bispo de Fiesoli. De início, ele não aceitou e fugiu para a Cartuxa de Florença e ficou escondido; ao ponto de as pessoas não saberem onde ele estava e escolher um outro para ser bispo, pela necessidade. Mas um anjo, uma criança apareceu no meio do povo indicando onde ele estava escondido. Apareceu também uma outra criança para ele dizendo-lhe que ele não devia temer, porque Deus estaria com ele e a Virgem Maria estaria presente em todos os momentos. Foi por essa confiança no amor de Deus que ele assumiu o episcopado e foi um santo bispo. Até que em 1373, no dia de Natal, Nossa Senhora apareceu para ele dizendo do seu falecimento que estava próximo. No dia da Epifania do Senhor, ele entrou para o céu.

Santo André Corsini, rogai por nós!

domingo, 22 de novembro de 2009

Testemunho de Consagração

Fui visitar uma jovem vocacionada da Arquidiocese do Rio de Janeiro que se preparava para ingressar na vida religiosa, mas que se encontrava internada num hospital, por motivo de uma grave doença.
Após meses de grandes sofrimentos, no leito hospitalar, na presença do Bispo responsável pelo setor das vocações, Dom Karl Joseph Romer, ela realizou seu grande desejo de se consagrar a Deus em suas mãos, durante uma Santa Missa celebrada em seu quarto de hospital. Dias depois veio a falecer. Era o ano de 1981.
A mais velha dos 15 irmãos, dos quais 11 estão vivos, Ângela Maria Bravin, participante do 4º Retiro de “Discernimento Vocacional”, achava-se muito doente, desde setembro de l979. O último encontro de acompanhamento do qual participou foi em outubro, do mesmo ano, no Colégio Sion, Cosme Velho, Rio de Janeiro.
Ângela nos deixou neste 30 de dezembro, após 15 meses de terrível sofrimento, aceito de modo admirável, plenamente consciente de seu fim próximo.
Muitos de vocês a puderam visitar. Como dezenas de pessoas desfilavam, cada dia, diante de seu leito, o médico achou por bem restringir as visitas. Todos guardamos lembrança de sua total, alegre e confiante entrega nas mãos do Pai.
Ângela não realizou o seu ideal de vida religiosa, mas consagrou-se a Deus, no mês de novembro. Para esta grande festa, início de nova caminhada em sua total doação, fez questão da presença de seus pais que, muito emocionados, participaram conosco da cerimônia.
Na véspera desta data fui ter com ela, sugerindo-lhe que redigisse seu ato de consagração. Como havia sido operada e não pudesse escrever, foi falando pausadamente, enquanto eu, em silêncio, de modo discreto anotava o que dizia, com fidelidade, registrando, inclusive as reflexões intercaladas. Ela não percebeu que eu escrevia.
Ângela encarou com muita seriedade o ideal de vida religiosa e foi se preparando para vivê-lo de modo generoso e exigente.
Agora, passo a vocês essas linhas, certa de que ficarão felizes de guardá-las como lembrança dessa companheira da pastoral vocacional que hoje, no céu, por todos nós intercede.


- ÂNGELA , o que você espera dessa Consagração ?
“Que Deus me dê paciência e coragem para viver, como doente, uma consagração a Ele, que não pude levar a frente numa vida ativa”.
“Quero uma consagração que seja só a Deus, para a glória d’Ele e o bem da humanidade… não procurando só a mim, mas que abranja a todos, não importa quem”.
“Sempre procurei rezar e pedir pelas vocações e o Santíssimo Sacramento…”
“(Irmã, agora não sei mais…)”.
“Puxa, eu quero uma entrega total a Deus. Saber o que se passa no mundo, mas, como Santa Teresinha que amou a todos, sem nada querer para si. Como Nossa Senhora que disse o “SIM” dela.”
“(…Estou tão enrolada!…)”
“Quero que, com a minha consagração, minha família seja sempre honesta e direita; que em mim, Deus possa mostrar a meus irmãos um caminho reto para Ele”.


- Você falou de vocações. O que você pediria a Deus por elas, nesta sua consagração?
“Que a cada ano que passe as vocações aumentem. Mas, vocações com ideal de seguir realmente o caminho de Cristo. Que sejam jovens autênticos, que digam “aqui é que eu quero ir, aqui é que eu quero ficar,” e ponham a cabeça no lugar. E quando eles estiverem em apuros, que recorram ao  SANTÍSSIMO SACRAMENTO…”
(“Não sei se estou dizendo muita coisa infantil…”)
(“A gente quer dizer muita coisa a Ele… mas não precisa dizer nada; é um problema, não?”).

- O que representa para você esta Consagração?
“Para mim é uma entrega de amor total a Deus, sem querer saber das vaidades do mundo, das paixões que cercam a gente. Amar o mundo, mas procurando mais a Deus”.
(“Irmã, se eu soubesse que tinha de escrever tanto, teria começado ontem!”)
“No momento não me lembro de mais nada… Sempre tive uma vida simples. Tinha gente que julgava a minha vida monótona, boba, mas eu não achava assim. Aprendi a viver uma vida simples. Sempre passeei muito… mas procurava fazer de meus passeios uma oração. Desta forma eu consegui ficar na cama. Se eu não tivesse procurado me educar desse jeito, não o conseguiria agora. Enquanto os outros namoravam, eu também dava uma de romântica, mas, diferente… ficava contemplando… Deus me preparou para o que ia acontecer”.
“Mas, na hora de rezar é um desastre! Sempre foi! Parece que o diabinho vem dar umas voltas…”
“Para mim, é uma doação que eu quero, que sempre pedi a Deus, desde criança… e que faço por livre e espontânea vontade. Poderia estar casada, com filhos, mas não quis, por causa da vocação!…”
No dia seguinte as religiosas do hospital colocaram Ângela num quarto grande, pois que além da família e amigos, muitos enfermeiros, médicos e atendentes desejavam participar da Santa Missa de Consagração que seria ali celebrada por Dom Romer, Bispo responsável pelo setor das Vocações e Vida Religiosa na  Arquidiocese.
E Deus não tardou em vir buscar esta jovem, que partiu na alegria de só a Ele pertencer…

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Santo do dia - 11 - de maio

Santo Inácio de Lácomi

Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.

Santo Inácio de Lácomi, rogai por nós

sexta-feira, 8 de maio de 2009

8 de maio - Santo do dia

São Pedro de Tarantásia

Nasceu no ano de 1102 perto de Viena, numa família que buscava a Deus.
Com 20 anos ele entrou para a vida religiosa. E mais tarde, seus pais e sua única irmã, também ingressaram na Ordem da qual fazia parte. Todos se tornaram religiosos.

Ele viveu um longo tempo em um convento, depois transferido para outro, como superior, nas montanhas de Tarantásia.
Ali, na sua vida religiosa, eucarística, mariana e obediente as regras, fundou obras sociais. Ganhou simpatia e conquistou o coração de autoridades para Cristo. Assim, somando a caridade que reinava em seu coração e a ajuda material de muitos outros, que era beneficiado era o pobre. Chegou a criar um grande hospital.

São Pedro foi um homem pacificador.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que onde quer que estejamos, sejamos sinais de paz.
São Pedro de Tarantásia, rogai por nós!