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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Como ser criança

É preciso ser criança!

 Jesus disse que para entrar no Reino de Deus é preciso ser como as crianças. “Deixai vir a mim as criancinhas”. Então vale a pena meditar o que a criança tem de tão especial, embora já carregue as marcas do pecado original que afeta toda natureza humana.

As crianças nos dão lições de vida.
Não discriminam ninguém, acolhe a cada um sem olhar a sua condição social, a sua beleza física, os seus defeitos e qualidades… apenas veem nas outras um igual.

As crianças aceitam qualquer roupa, qualquer casa, não cobram luxo e nem conforto; querem apenas brincar e viver.

As crianças vivem o presente sem a menor preocupação com o passado ou com o futuro; confiam no pai e na mãe e não se dão conta das ameaças da vida. Não se preocupam com nada, a não ser com viver a vida e dela desfrutar. Não correm atrás do dinheiro, não se preocupam em acumular bens e vivem na inocência da castidade.

As crianças são espontâneas e puras, dizem o que sentem e sentem o que dizem; choram copiosa e facilmente se estão tristes ou se estão contrariadas; não mascaram seus sentimentos.

A criança é simples, dócil, sincera, não tem malícia, tem o coração puro, não tem maldade, é honesta, não tem preconceitos, ama gratuitamente, não têm medo de expressar seus sentimentos, não se preocupa com sua autoimagem.

A criança é alegre, verdadeira, perdoa com facilidade e se reconcilia rapidamente, não guarda mágoa, não tem preocupações, faz amizade com facilidade, e se deixa conduzir por seus pais com docilidade e confiança, sabe silenciar e obedecer.

As crianças são mais sensíveis e mais abertas para aprender o novo, apresentam uma grande capacidade de aprendizagem, são espontâneas e falam o que tiverem de falar, são como folhas em branco onde você pode escrever o que quiser; se deixam moldar.

A criança ama a todos, confia em todos, sabe aproveitar cada momento do dia como se a vida fosse só uma festa, não se preocupa com o amanhã. Ela tem confiança e sabe ser pequena, e precisa de pouca coisa para ser feliz. Sabe pedir ajuda sempre que precisa; é humilde, não tem medo de dizer que não sabe.

Penso que ainda haja muito mais coisas bonitas a descobrir nas crianças; basta você parar diante de um grupo delas que esteja brincando, e saber observar suas grandezas.
Temos de aprender as simples e belas lições que elas nos dão, sob pena de não passarmos na porta estreita da vida que leva ao céu.


Se na segunda-feira se pudesse correr livremente pelos prados
e as flores desabrochassem numa explosão de cor…
Se na terça-feira se contemplasse o céu
no seu mistério de um azul sem fim…
Se na quarta-feira se retirassem as máscaras
tornar_a_vida_amavele a verdade brotasse…
Se na quinta-feira a alegria entrasse nos corações…

Se na sexta-feira todos se dessem as mãos…

Se no sábado os pais contassem aos filhos histórias de encantar…

Se no domingo a beleza do silêncio se renovasse em cada ser…

Então eu seria uma criança feliz,
e a minha canção voaria por sobre as casas,
dançaria entre os ramos das árvores,
e à hora do crepúsculo repousaria sobre os mares do mundo,
tornada canção de embalar,
a encher de paz e de ternura os sonhos das crianças.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Santo do dia - 11 de outubro

Santo Alexandre Sauli

Bispo (1534-1593)

Para dar prova da própria vocação religiosa, aos 17 anos, Alexandre, nascido em Milão, de nobre família genovesa, improvisou-se em pregador, subindo a um palanque de caixas de hortaliças na praça pública do mercado milanês. E, diante de um público atônito e curioso, falou de Deus e da fugacidade existente neste mundo.

Mal deixara para trás uma brilhante carreira no séquito do imperador Carlos V, juntou-se aos clérigos regulares de São Paulo, conhecidos com o nome de barnabitas.

Entre outros dotes, possuía uma memória formidável. Memorizava tratados inteiros da Suma Teológica de são Tomás e as obras dos padres da Igreja. Tinha sobretudo uma grande devoção à Virgem, à qual se havia consagrado ainda jovem com um voto particular de castidade.

Ordenado sacerdote em 1556, durante a celebração da missa foi assistido por um confrade que tinha o encargo de recordar-lhe em que ponto estava da celebração da Eucaristia — não porque tivesse facilidade de se distrair, mas, sim, para trazê-lo de volta à terra, depois de frequentes arroubos e êxtases. Com apenas 33 anos foi eleito superior geral da ordem. Depois, o papa são Pio V o nomeou bispo e foi consagrado por um outro santo, são Carlos Borromeu, bispo de Milão, seu discípulo e amigo, e destinado à diocese de Aleria, na Córsega.

A pobreza do lugar e a total desorganização da igreja local não o espantaram. “Aqui, ao menos Deus não nos faltará”, foi seu comentário. Por 20 anos, trabalhou sem poupar esforços, reformando, corrigindo, socorrendo. Muitas vezes se interpôs como pacificador nas frequentes vinganças entre famílias e entre regiões. Foi um pai solícito pelo bem material e espiritual e autêntico mestre da vida cristã.

Por sua heroica dedicação, mereceu o título de “anjo tutelar, pai dos pobres, apóstolo da Córsega”. Depois, foi destinado à sede de Pávia pelo papa Gregório XIV. Morreu pouco depois em Caloso d’Asti. Foi canonizado em 1904.


Santo Alexandre Sauli 

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A indústria do aborto

Vale a pena ler esta entrevista…

Há tempos, muitos estão interessados na aprovação do aborto no Brasil, para poderem se enriquecer com as chamadas “clínicas de aborto”, abundantes nos EUA e nos países onde ele é legalizado.

Abaixo você poderá ler uma entrevista um pouco antiga, mas que parece possuir o conteúdo um tanto atual. Continuamos vivendo essa luta contra o aborto. É preciso que conheça o que pode acontecer nessas clínicas abortistas e o quanto isso fere o coração humano e o coração de Deus.

A revista Pergunte e Responderemos (nº 349 – Ano 1991 – p. 277) trouxe o artigo “Tornei-me rica mediante o aborto”. Conta a história da Sra. Carol Everett, que foi proprietária de duas Clínicas de Aborto nos Estados Unidos e Diretora de duas outras desde 1977 até 1983, logo depois que se legalizou tal prática nos Estados Unidos. Deixou este ramo de trabalho, porque se converteu ao Cristianismo. Ela foi entrevistada por Marta Scheiber , e descreveu os procedimentos das Clínicas de Aborto, voltados principalmente para o lucro financeiro, iludindo e manipulando as suas clientes.

Ela conta os bárbaros métodos aplicados para eliminar as crianças, e os artifícios usados para que as mães superem a dor e o trauma do aborto.

Conheça as suas declarações:
Repórter: Qual foi o motivo que a envolveu na indústria do aborto?
Carol Everett: Eu estava procurando uma razão para justificar meu próprio aborto. Finalmente encontrei-me a trabalhar com um homem que se tornou proprietário de quatro Clínicas de Aborto. Rapidamente, mediante habilidade de mercado, os seus negócios se duplicaram. Cada vez que eu vendia a ideia do aborto, eu justificava o meu próprio aborto.
Notei que os rendimentos de meu patrão aumentaram de 25.000 para 125.000 dólares por ano em duas Clínicas. Eu desejava parte desse dinheiro, pois sabia que era resultado de meus esforços. Por isto entrei no escritório do patrão e lhe disse: “Eu dupliquei seus lucros, quero os juros dos negócios”. Ele, porém, muito delicadamente me respondeu: “Não!” Pus um anúncio nas páginas amarelas do catálogo telefônico oferecendo a minha própria Clínica de Abortos, que conseguiria abrir seis meses após a publicação desse anúncio.

R.: Por que você se refere ao aborto como indústria?
C.E.: Porque é a maior indústria não controlada do nosso país. A maioria das Clínicas trabalham em cadeia por causa do seu grande rendimento. Diga-me: em que outro lugar pode alguém como eu ganhar no mínimo 150.000 dólares por ano?
Eu lucrava 25 dólares por cada aborto, de tal modo que eu sabia exatamente quanto dinheiro produzíamos. No último mês em que trabalhei nessa indústria, realizaram-se 545 abortos, que trouxeram para o meu bolso a quantia de 13.625 dólares.
Vi três médicos repartirem entre si 4.500 dólares por três horas de trabalho. Imagino que o lucro é muito maior atualmente, mas tal quantia não ficava mal para três horas de trabalho num sábado de manhã.

R.: Você abria a Clínica nos dias de semana?
C.E.: Sim. Os domingos eram os dias mais rendosos. A maioria das mulheres deseja ser despachada e sair rapidamente.
Sabem que o aborto é algo de mau, principalmente quando praticado num domingo, de tal modo que não fazem perguntas nos domingos. Pode-se trabalhar com uma infraestrutura mínima, porque a mulher que vem para abortar num domingo, está decidida. Nós fazíamos de 15 a 20 abortos nos domingos em duas ou três horas! Enquanto todos estavam participando do culto na igreja, nós estávamos fazendo abortos.

R.: Quanto custava um aborto?
C.E.: Naquela época custava de 185 a 1.250 dólares o aborto no segundo ou no terceiro trimestre da gestação. O preço era calculado segundo o número de semanas da gestação. Quando menos de doze semanas, saía por 185 dólares; quando de treze a quatorze semanas, 250 dólares; e, de quatorze a quinze semanas, ficava por 375 dólares. Os abortos mais especializados, que exigiam anestesia geral, saiam por 1.250 dólares. Tais abortos eram realizados no segundo ou no terceiro trimestre de gestação. Os abortos podem ser provocados por medicamentos orais ou, se a pessoa tem dinheiro, são efetuados com anestesia geral. Nunca se fazem gratuitamente!

R.: Nas Clínicas negava-se o aborto às mulheres que não pudessem pagar o preço completo?
C.E.: Quando eu trabalhava na indústria do aborto, uma jovem de 18 anos queria submeter-se a um aborto, mas só possuía 50 dólares; tinha 18 ou 19 semanas de gestação, o que exigia 450 dólares para cobrir as despesas todas do aborto. Recorreu a várias Clínicas de Aborto em Dallas, mas nenhuma delas quis fazer o aborto gratuitamente, de modo que ela caiu nas mãos de um aborteiro ilegal, que todos supunham estar aposentado. Ele lhe praticou o aborto e ela morreu.

R.: Como você anunciava suas Clínicas?
C.E.: Investíamos 350.000 dólares por ano em anúncios de propaganda: 250.000 dólares nas páginas amarelas, 50.000 em publicidade de periódicos e o restante em propaganda direta pelo Correio, quando mandávamos cupons de desconto.
Nosso lema era: “Sonda o teu mercado, e faça tua propaganda onde o público a possa perceber”. Usávamos o método de cupons para comprovar os efeitos da publicidade…


R.: Que estratégia de mercado utilizavam?
C.E.: A mulher procurava a Clínica de Aborto para ser informada sobre as alternativas que estavam à disposição. Pagávamos a uma conselheira, para que vendesse o produto (a recomendação de aborto); era um processo simples, seguro e legal de “manipular o problema”. Que a mulher simplesmente trouxesse o seu dinheiro e viesse! Aos conselheiros de aborto paga-se melhor do que a outros tipos de conselheiro, e eles creem no produto que transmitem.

R.: Que tipo de conselhos se oferecia nas Clínicas?
C.E.: Nas Clínicas em que trabalhei, não dávamos conselhos. Apenas respondíamos às perguntas que as mulheres nos faziam, e tratávamos de “não revolver a terra”. Não discutíamos as alternativas do aborto senão quando as clientes o exigiam.

Todas as mulheres perguntavam a mesma coisa: “O que trago, é um bebê?” Respondíamos-lhes: “Não; é apenas um produto da concepção (um coágulo sanguíneo ou uma formação de tecidos)”. – “Vai doer?” – “Não; você sentirá apenas uma sensação leve de contrações ou câimbras”.

A maioria das mulheres sofreram dores e as sobrepujaram, de modo que julgam que tal procedimento não é demasiado doloroso. Não obstante, o aborto é extremamente doloroso!
Na entrevista a conselheira tratava de determinar a causa pela qual a mulher queria abortar, não tanto para ajudá-la, mas para justificar a decisão de abortar.


R.: Era proporcionada ajuda psicológica após o aborto?
C.E.: Dizíamos às clientes que tal ajuda estava à sua disposição, caso dela necessitassem; mas na sala de recuperação usávamos técnicas para desalentar todo contato futuro a menos que fosse para outro aborto. Dizíamos às clientes: “Dentro de sete a dez dias, você se sentirá deprimida; isto durará alguns dias. Mas não se preocupe com isso. Quando a mulher dá à luz uma criança, ela também passa por um período de depressão posterior ao parto”.
Em consequência, quando a mulher começa a tomar dolorosamente consciência de que “matou seu bebê”, pensa que esse sentimento é normal em virtude da atividade dos hormônios. Ela é induzida a reprimir esses sentimentos naturais.
Não obstante, uma menina de treze anos, certa vez, veio à Clínica para fazer o exame rotineiro de verificação duas semanas após ter abortado. Tal exame é feito não tanto para se chegar à certeza de que ela está passando bem, mas para averiguar se já não existe gravidez. Ora a menina não saía do quarto da consulta após muito tempo decorrido. Quando lá entramos, descobrimos que estava cortando as suas veias!


R.: Que métodos abortivos eram aplicados na sua Clínica?
C.E.: A maioria de nós que praticávamos a indústria do aborto, deixamos de usar os processos do sal e da prostaglandina, pois deixavam escapar muitas criancinhas ainda vivas. Uma criancinha eliminada ainda com vida implica que esperemos que morra, ou exige que nos desembaracemos dela de maneira muito grosseira.

A maioria dos que realizam abortos no segundo ou terceiro trimestre de gestação, utilizam o método de dilatação e evacuação. O aborteiro se serve de pinças grandes para despedaçar o bebê dentro do útero e retirá-lo em fragmentos.

Evita-se de todo modo o efeito secundário do nascimento da criança viva… Todavia tal processo é horrível, porque o bebê tem que ser reconstruído fora do seio materno para se ter certeza de que todos os seus pedaços foram extraídos.

R.: Como é que você eliminava o bebê abortado?
C.E.: Em nossas Clínicas nós o colocávamos num triturador de dejetos. Usávamos os modelos mais potentes. Algumas das estruturas do bebê no segundo e no terceiro trimestres são tão fortes que não se destruíam no triturador, de modo que tínhamos de jogá-las fora em bolsas de lixo.

R.: Conhece mulheres a quem o abortamento tenha sido aplicado sem que estivessem grávidas?
C.E.: Sim; acontecia que mulheres que não estavam grávidas, consultavam o médico antes de se praticar o aborto. Eram submetidas a uma sonografia, e se fixava o ponteiro do sonógrafo num ponto-chave do útero. Dizia então o médico: “Veja, você está grávida”. A mulher, que geralmente não sabe ler um sonograma, aceitava a opinião do perito e pedia o aborto de que ela não necessitava.

R.: Qual foi a menina mais jovem que você viu entrar na Clínica para abortar?
C.E.: A mais jovem que vi, foi uma menina de onze anos. A mais jovem de que tive notícia, tinha nove anos. Paralelamente, num Centro Clínico para atender a casos de gravidez, trataram de uma menina de dez anos, que depois deu à luz um bebê saudável.

R.: Qual é a última etapa da gestação na qual ainda se pode praticar o aborto?
C.E.: O bebê maior que vi abortado, tinha 32 semanas.

R.: Diz-se que praticar um aborto é experiência sem riscos. Conte alguns dos problemas que você presenciou em mulheres que procuraram a sua Clínica.
C.E.: Estávamos praticando a dilatação traumática de um dia, que tem elevado índice de complicação. Fazíamos 500 abortos por mês, matávamos ou mutilávamos uma mulher sobre quinhentas.
As complicações mais comuns eram as deformações ou os deslocamentos do útero. Muitas terminavam em ablação do útero. Às vezes o médico cortava o canal urinário, que requeria remodelação cirúrgica. Uma complicação que raramente se menciona, mas que ocorre, é a perfuração do intestino por parte da vagina – o que exige finalmente uma colostomia.
Em alguns casos, a colostomia é reversível, mas algumas mulheres têm que viver com ela para o resto da vida.

R.: Como as Clínicas de Aborto encobrem os óbitos que ocorrem durante um aborto?
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C.E.: As Clínicas de Aborto nunca aceitam a responsabilidade pelas complicações ocorrentes. Limitam-se a dizer que não foram de sua culpa. A preocupação dos profissionais, no caso, não é a paciente; é, sim, proteger a reputação do médico e manter o nome da Clínica. Para se proteger, eles podem utilizar a família do paciente. Sentem-se culpados e sofrem as emoções decorrentes da situação criada; não querem passar pelo momento amargo de expor a verdade aos meios de comunicação social.

R.: Que motivo afastou você da indústria do aborto?
C.E.: Foi minha conversão religiosa. Viajo e converso com mulheres que cometeram aborto, nunca encontrei alguma que se tenha curado do aborto sem ter tido um encontro pessoal com Nosso Senhor Jesus Cristo. Entrei numa crise muito dolorosa. Mas Deus me enviou uma série de pessoas incrivelmente boas, que me ajudaram e instruíram durante todos estes anos.

R.: Que fez você com as Clínicas?
C.E.: Vendi-as, mas os compradores não me pagaram dentro dos prazos previstos. Denunciei-os à Justiça e entramos em acordo fora do Tribunal. Tudo o que recebi, doei ao Fundo Pró-Vida, a fim de ajudar as mulheres grávidas que têm problemas.

R.: Que conselhos daria você a uma mulher que pense em submeter-se a um aborto?
C.E.: Primeiramente eu a ajudaria a tomar consciência das mudanças que estão ocorrendo em seu corpo durante a gravidez. Ajuda-la-ia a compreender que o seu bebê é realmente uma pessoa.

Numa situação tal, é preciso tratar de equacionar o problema. Geralmente há uma só razão que impede de continuar a gestação no caso mais comum: é o medo de que se descubra o seu tipo de atividade sexual. Devemos apoiar e ajudar tal mulher, qualquer que seja sua necessidade. Temos que ser bons vendedores, como são os abortistas, com a única diferença de que temos a verdade em nosso favor. Estude com tal mulher todas as alternativas para evitar o aborto.

Trecho retirado do livro: Aborto?Nunca!, Prof. Felipe Aquino. Editora Cléofas.
 http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2016/10/07/a-industria-do-aborto/


Santo do dia - 10 de outubro

São Daniel Comboni

Fundou os Padres Missionários Combonianos e as Irmãs Missionárias Combonianas (1831-1881)

Daniel Comboni era italiano de Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de 1831, numa família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses. Os pais, Luis e Domenica, dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de oito filhos.

Por causa da condição econômica, enviaram Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos em Verona, quando, então, despertou sua vocação para o sacerdócio, especialmente para a missão da África Central, onde os mazzianos atuam. Em 1854, já formado em Filosofia e Teologia, Daniel é ordenado sacerdote. Três anos depois, recebe as bênçãos dos pais e parte para a África, junto com mais cinco missionários.

Após quatro meses de viagem, padre Comboni chega a Cartum, capital do Sudão. A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Porém, tudo serve de estímulo para seguir adiante, sem abandonar a missão e o entusiasmo.

Pela África e seu povo, padre Comboni regressa à Itália, numa tentativa de conseguir uma nova tática para evangelizar naquele continente. Em 1864, rezando junto ao túmulo de são Pedro, em Roma, surge a luz. Elabora seu plano para a regeneração da África, resumido apenas num tema: "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado para a época.

Padre Comboni passa, imediatamente, à ação, pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade europeia, vai aos reis, bispos, ricos senhores e recorre também ao povo pobre e simples. A missão da África Central precisa de todos engajados no mesmo objetivo cristão e humanitário. Dedica-se com tanto empenho e ânimo, que consegue fundar uma revista de incentivo missionário, a primeira na Itália.

Além disso, fundou, em 1867, o Instituto dos Missionários, depois chamados de Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Missionárias, mais tarde conhecidas como Irmãs Missionárias Combonianas.

No Concílio Vaticano I, ele participa como teólogo do bispo de Verona, conseguindo que outros 70 bispos assinem uma petição em favor da evangelização da África Central. Em 1877, Comboni é nomeado vigário apostólico da África Central e, em seguida, é também consagrado o primeiro bispo católico da África Central, confirmação de que suas ideias, antes contestadas, são as mais eficientes para anunciar a Palavra de Cristo aos africanos.

Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o bispo Comboni morre, em Cartum, em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.

Chamado de "Pai dos Negros" pelo papa João Paulo II, ao beatificá-lo em 1996, o mesmo pontífice declarou santo Daniel Comboni em 2003. A sua comemoração litúrgica ocorre no aniversário de sua morte.


São Daniel Comboni, rogai por nós! 


São Francisco Borja (ou Bórgia)

Sacerdote (1510-1572)

Típico exemplo da nobreza espanhola, gentil e refinado, generoso e empreendedor, Francisco de Borja, bisneto do papa Alexandre VI e de Fernando II de Aragão, resume em seus 62 anos de vida o contraditório mundo quinhentista — luzes e sombras de onde emergem figuras de grandes santos, numa época de violentas contestações também no campo religioso.

Primogênito de João de Borja, duque de Gandia (Valência), Francisco formou-se na corte de Carlos V, que o adornou com o título de 'marquês' aos 20 anos. No ano anterior havia se casado: um casamento feliz, alegrado por oito filhos em dez anos.

Da prematura morte da mulher e imperatriz, Francisco deduziu o sentido da caducidade de tudo e decidiu dedicar-se ao serviço de um Senhor “que nunca pudesse morrer”. Exerceu por quatro anos o cargo de governador da Catalunha, embora secretamente votado à vida religiosa. A alta posição que ocupava permitiu-lhe, nesse tempo, estabelecer os filhos.

O encontro com o jesuíta Pedro Fabro foi determinante. Em 1546, fechou definitivamente a porta às honras mundanas e, demitindo-se dos altos cargos, depois de haver feito os exercícios espirituais, emitiu voto de castidade, empenhando-se com outro voto a ingressar na Companhia de Jesus. E o fez, de modo efetivo, em 1548 e, oficialmente, dois anos depois.

Nesse meio-tempo renunciara ao ducado de Gandia. Em Roma, foi acolhido pelo próprio santo Inácio de Loyola, e a 26 de maio de 1551, celebrou a primeira missa.

As honrarias — que o haviam perseguido desde a juventude na corte da Espanha — continuaram a persegui-lo também na vida religiosa, a tal ponto que Francisco se apressou em emitir todos os votos da Companhia de Jesus, dos quais um veta a aceitação de dignidades eclesiásticas.

Apenas soube que o imperador Carlos V propusera seu nome ao papa para a púrpura cardinalícia. Mas não pôde subtrair-se, em 1555, à eleição ao mais alto cargo no seio da companhia, cujo capítulo o elegeu geral. Francisco exerceu esse cargo até a morte, que o colheu em Ferrara. Foi canonizado em 1671.


São Francisco Borja, rogai por nós!


 

domingo, 9 de outubro de 2016

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

28º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 17,11-19.
Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia.
Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos. Conservando-se a distância,
disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». 
Ao vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no caminho ficaram limpos da lepra.
Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz,
e prostrou-se de rosto em terra aos pés de Jesus, para Lhe agradecer. Era um samaritano.
Jesus, tomando a palavra, disse: «Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove?
Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?». 
E disse ao homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».

Comentário do dia: São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo
A fé que purifica

Que representam os dez leprosos, senão o conjunto dos pecadores? [...] Quando Cristo Nosso Senhor veio, todos os homens sofriam de lepra da alma, mesmo que nem todos estivessem fisicamente doentes. [...] Ora, a lepra da alma é bem pior que a do corpo.

Mas vejamos a continuação: « Conservando-se a distância, disseram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"» Esses homens mantinham-se à distância porque não ousavam, tendo em conta o seu estado, avançar para mais perto dele. O mesmo se passa conosco: enquanto permanecemos nos nossos pecados, mantemo-nos afastados. Portanto, para recuperarmos a saúde e nos curarmos da lepra dos nossos pecados, supliquemos com voz forte e digamos: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!» Esta súplica, no entanto, não deve vir da boca, mas do coração, porque o coração fala mais alto. A oração do coração penetra os céus e eleva-se até ao trono de Deus.