Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

terça-feira, 3 de julho de 2018

Santo Terço: rezando (e vivendo) mais intensamente

Dicas para rezar (e viver) o Santo Terço mais intensamente

Acredite: você nunca mais vai rezar o terço de maneira monótona depois de ler isso



Como católico, confesso que Maria é o meu ponto fraco. Sempre que preciso pedir reforços para alcançar graças do céu, Ela é sem dúvida minha mediadora favorita.


Mesmo sendo capaz de conceber perfeitamente em minha mente que Maria é um ser humano como seu, às vezes no meu coração sinto como se ela estivesse em uma categoria muitíssimo superior à minha, e é difícil imaginar como Ela poderia entender o que acontece no meu dia a dia.


O terço já me confortou enormemente em incontáveis momentos de intenso sofrimento, mas também já me deu a sensação de estar, às vezes, muito distante de Maria. Graças a Deus, como sou um hipster católico em busca constante das esquisitices mais alucinantes da nossa fé, acabei encontrando uma oração meditativa alternativa que significou para mim um giro de 180 graus: o Terço Servita ou Terço das Sete Dores – era justamente aquilo de que eu precisava!


Este terço tem sua origem na Ordem dos Servitas e se centra nas Sete Dores da Santíssima Virgem Maria. A viagem na qual embarcamos à medida em que vamos passando as contas do terço pelos dedos tem uma capacidade incrível de nos aproximar profundamente da Santa Mãe de Deus, para que Ela nos acompanhe durante a vida diária.


1ª dor: Profecia de Simeão

Poucos dias após o nascimento do meu primeiro filho, minha esposa passou uma noite extremamente difícil, que acabou em uma visita urgente ao nosso médico. Uma vez lá, nos deram a notícia de que nosso filho seria internado no hospital para passar a noite em observação. Escutar estas palavras foi algo assustador.


A Bíblia não documenta nenhuma das batalhas de Jesus com as doenças da infância, mas sim registra como Simeão conta a Maria que seu bebê seria causa de queda e levantamento para muitos em Israel, e que sua própria alma, a de Maria, seria atravessada por uma espada de dor por causa dele. Maria com certeza conhece os temores dos pais e mães.


2ª dor: Fuga ao Egito

Você já viveu algum desses momentos nos quais está sozinho no frio, seja literal ou emocionalmente? Sabe esses momentos em que você sente que não é bem-vindo, inclusive entre seus amigos e familiares mais próximos, simplesmente porque seus passos o levam numa direção diferente? Maria passou pela mesma coisa: isolada e sem apoios, a não ser o consolo de Deus, do seu marido e do seu filho.


3ª dor: Jesus perdido no templo

Pense naquele frio na barriga, naquele medo vertiginoso que você sente quando perde seu filho de vista em um lugar público, mesmo que seja somente por alguns segundos, seguido desse vazio e dessa culpa que substituem inevitavelmente o pânico uma vez que você verifica onde seu filho está. Isso certamente foi apenas um instante, coisa de nada, mas o remorso dura muito: “Como eu pude ser tão descuidado(a)?”. Maria passou pela mesma situação, durante longos 3 dias, e num contexto muito mais grave.


4ª dor: Encontro de Jesus e Maria no caminho do calvário

Como profissional de saúde mental, já ofereci meu apoio a muitos pais na hora de enfrentar certas situações dos seus filhos: perceber que os filhos ainda não chegaram ao fundo do poço e não estão preparados para receber a ajuda necessária; ver que chegou a hora de deixá-los partir; permitir que tenham a liberdade de fracassar por completo, com a esperança de poder voltar a levantar-se renovados.


A confrontação nestes casos é muito difícil, porque é assustador, desgarrador sentir-se impotente frente aos problemas de um filho. Não há nada pior que isso. Maria sabe o que significa ser uma testemunha impotente da dor nos olhos do seu Filho. Assim, não existe companhia melhor que a sua quando chegam a nós momentos terríveis desse tipo.


5ª dor: Crucificação

Você já teve de suportar alguma vez a insuportável e indescritível dor de perder um filho ou uma filha, por morte, distanciamento ou perda? Não há nada que nos console humanamente. Mas Maria está aí, chorando ao seu lado.


6ª dor: Jesus é retirado da cruz

Esse dia chega para todos: o dia do sofrimento mais obscuro, quando você precisa enfrentar algo e carregá-lo sobre os ombros; algo tão pesado que você acha que não vai conseguir seguir em frente; um dia no qual não há nada além de uma dor lacerante e um futuro que parece vazio e sem sentido. Maria, após receber o frágil corpo ensanguentado do seu Filho, entende muito bem o que é isso.


7ª dor: Sepultura de Jesus

Todos nós conhecemos o final: “Vocês terão sofrimento no mundo, mas sejam corajosos: eu venci o mundo!”. Jesus ganha, é verdade. Mas mesmo assim acabamos nos esquecendo disso; mortes, dificuldades financeiras, abortos espontâneos, conflitos no casamento, problemas no trabalho… É difícil encontrar esperança em meio a tão árduos momentos, e a única vontade que temos é de nos render.


Maria certamente se sentiu assim também enquanto carregava o corpo do seu Filho. Não sabemos se nesse momento Ela sabia que a Páscoa da Ressurreição estava a ponto de chegar; mas o que Ela certamente sabia melhor que ninguém era o quão difícil pode ser para nossos corações enxergar algo além da Sexta-Feira Santa.


Conclusão

Certamente, Maria pode parecer estar tão acima de nós, que fica fora do nosso alcance. Mas se dedicarmos um momento a refletir sobre tudo o que Ela padeceu durante a vida, começaremos a ver com clareza que Nossa Senhora realmente entende tudo o que estamos vivendo e sofrendo.


O Terço Servita me ajudou a ver isso com clareza, e a confiar em que, se eu persistir, Ela virá com carinho, segurará minha mão e me guiará de volta para casa.

(Tommy Tighe é um hipster católico, esposo e pai de quatro filhos)


Fonte: Aleteia

3 de julho - Santo do dia

São Leão II


O papa Leão II era filho de um médico chamado Paulo e nasceu na Sicília. Os outros poucos dados que temos sobre ele foram extraídos do seu curto período à frente do governo da Igreja de Roma, quase onze meses.

Em 681, ele já estava em Roma, onde exercia a função de esmoler-mor da Igreja. Era um homem extremamente culto, eloqüente, professor de ciências, profundo conhecedor de literatura eclesiástica. Além de falar fluentemente o grego e o latim, era especialista em canto e salmodia. Por tudo isso os historiadores entendem que ele deve ter sido um mestre em alguma escola teológica cristã, de seu tempo e sua região.

Foi eleito dias após a morte do papa Ágato. Mas o centro do império, em Constantinopla, opunha-se à sua posse, por não ter tido tempo suficiente para influenciar na escolha do sucessor ao pontificado, como seria mais conveniente aos interesses dos bispos do Oriente.

Então, num verdadeiro ato de chantagem, o imperador exigiu uma compensação financeira. Um ano demoraram as negociações entre Roma e Constantinopla, até que o imperador desistiu da absurda exigência e o papa Leão II pôde assumir o governo da Santa Sé, sendo consagrado em 17 de agosto de 682.

Sua primeira providência foi confirmar o VI Concílio Ecumênico. Enalteceu de maneira mais didática os argumentos do seu antecessor, aliviando a tensão que se formara com os bispos do Oriente.

Depois, instituiu a aspersão da água benta nos ritos litúrgicos e sobre o povo. Também conseguiu que a escolha do bispo de Ravena ficasse sujeita à determinação de Roma e não por indicação política, como ocorria na época. E ainda fez valer sua autoridade diante do abuso do poder dos bispos usurpadores dos bens da Igreja.

Zelou pela pureza da fé e dos costumes, dando ele próprio o exemplo, confortando os pobres com vigoroso socorro espiritual e material, por meio de obras de caridade financiadas pela Igreja.

Mandou restaurar a igreja de Santa Bibiana especialmente para acolher as relíquias dos santos mártires Simplício, Faustino e Beatriz, que ainda estavam sepultados num campo que antes fora um templo pagão. Além disto, por ter muita devoção pelos soldados mártires são Sebastião e são Jorge, propagou-a entre os fiéis, que passaram a considerá-los padroeiros dos militares.

O papa Leão II morreu no dia 3 de julho de 683, sendo festejado como santo pela Igreja no dia do seu trânsito. 


São Leão II, rogai por nós!


São Tomé

Embora na nossa memória a presença de são Tomé faça sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles que "precisam ver para crer", sua importância não se resume a permitir a inclusão na Bíblia da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras fraquezas naturais do ser humano, como a aflição e a necessidade de clareza e pé no chão. Mas, e principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus e seu Filho no projeto de sua vinda para nossa salvação.

São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com ele!"

Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho". Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".

E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história da humanidade.

O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer "gêmeo e natural da Galiléia". Era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos.

Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é comemorada em 3 de julho. 


São Tomé, rogai por nós!

 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

2 de julho - Santo do dia

São Bernardino Realino



Bernardino nasceu no dia 1o de dezembro de 1530, na rica e nobre família dos Realino, na ilha de Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, estudando na academia de Modena e depois na Universidade de Bolonha, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.

Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai. Bernardino ocupou cargos importantes, social e politicamente. Foi prefeito de Felizzano de Monferrato, advogado fiscal em Alexandria, depois prefeito de Cassine, prefeito de Castel Leone e, finalmente, auditor e lugar-tenente de Nápoles.

Todavia abandonou tudo, pois, quando doente, recebeu a aparição de Nossa Senhora carregando o Menino Jesus nos braços. Era o ano de 1564. Desde então, com a ajuda de um padre jesuíta que se tornou seu orientador espiritual, Bernardino assumiu definitivamente a vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade, ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, que sempre realizara, tornou-se um perfeito pastor de almas: evangelizador e confessor.

Possuindo o dom da cura e do conselho, era procurado por bispos e príncipes que desejavam sua iluminada orientação. O próprio papa Paulo V, assim como diversos soberanos, lhe escrevia, pedindo orações.

Em 1574, foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que, quando estava no seu leito de morte, ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, que pedia sua proteção eterna para a cidade.

Equivale a dizer que estavam lhe pedindo ainda em vida que aceitasse ser o padroeiro daquela diocese, tal a sólida fama de sua santidade. Talvez um fato único já registrado pelos católicos. Isso porque santo protetor toda cidade escolhe um. Eleger um santo patrono antes mesmo de este ser canonizado também não é uma situação nova na história das comunidades cristãs. Mas pedir permissão pessoalmente a um homem para que aceite de viva voz ser o padroeiro de uma cidade, realmente, é um raro acontecimento na Igreja.

Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 2 de julho de 1616, em Lecce. Cultuado em vida como santo, foi beatificado, em 1895, pelo papa Leão XIII e canonizado pelo papa Pio XII em 1947. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.



São Bernardino Realino, rogai por nós!



São Processo e São Martiniano
Os martírios de cristãos, para frustração dos governantes e opositores da Igreja, não só acabavam produzindo no povo pagão um sentimento de pena e solidariedade como também frutificavam em conversões inesperadas para os dominantes e exemplares para a população. Foi o caso de Processo e Martiniano, que eram carcereiros de são Pedro nos anos 64 ou 67.

Eram soldados romanos, mais exatamente carcereiros. Sensibilizaram-se com as pregações feitas pelo apóstolo no cárcere Marmetino. Encantaram-se com os ensinamentos de Jesus, converteram-se e foram batizados pelo próprio são Pedro, preso que eles vigiavam. Após a execução de Pedro, mudaram totalmente seu comportamento.

Ao serem acusados, seus superiores mandaram que participassem de um culto a Júpiter, ao qual ambos se recusaram firmemente. O resultado é que foram torturados e mortos a fio de espada, no centro do anfiteatro romano.

No futuro, receberiam a honra de uma homilia do papa São Gregório Magno, a trigésima segunda, bem como o traslado de suas relíquias para o Vaticano no século IX.


São Processo e São Martiniano, rogai por nós!
  

domingo, 1 de julho de 2018

Evangelho do Dia

Solenidade de São Pedro e São Paulo - Domingo



Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 16,13-19

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja; e as portas do inferno não irão derrotá-la (Mt 16,18);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 

Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor