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Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões.
Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
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São Judas Tadeu é identificado várias vezes na Bíblia como sendo
Judas “irmão de Jesus”, mas não deve ser confundido com Judas
Iscariotes, um dos apóstolos que traiu Jesus Cristo.
São Judas é responsável por ter levado o cristianismo
à Armênia e é padroeiro das causas desesperadas e impossíveis. Suas
preces são conhecidas por conterem mensagens muito poderosas, que
normalmente socorrem quem está em aflição ou desamparado.
Abaixo deixo a minha oração preferida de São Judas Tadeu,
onde você poderá pedir uma graça que se julga de difícil concretização.
Para São Judas, não existem causas impossíveis…ore com fé!
Oração milagrosa a São Judas Tadeu para causas impossíveis
São Judas Tadeu é identificado várias vezes na Bíblia como sendo
Judas “irmão de Jesus”, mas não deve ser confundido com Judas
Iscariotes, um dos apóstolos que traiu Jesus Cristo.
São Judas é responsável por ter levado o cristianismo
à Armênia e é padroeiro das causas desesperadas e impossíveis. Suas
preces são conhecidas por conterem mensagens muito poderosas, que
normalmente socorrem quem está em aflição ou desamparado.
Abaixo deixo a minha oração preferida de São Judas Tadeu, onde você poderá pedir uma graça que se julga de difícil concretização. Para São Judas, não existem impossíveis…ore com fé!
Oração milagrosa a São Judas Tadeu para causas impossíveis
“São Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus!
O nome de Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, foi causa de que
fôsseis esquecido por muitos, mas agora a Igreja vos honra e invoca por
todo o mundo como patrono dos casos desesperados e dos negócios sem
remédio. Rogai por mim que estou tão desolado.
Eu vos imploro, fazei uso do privilégio que tendes de trazer socorro imediato, onde o socorro desapareceu quase por completo.
Assiste-me nessa grande necessidade,
para que eu possa receber as consolações e o auxílio do céu em todas as
minhas precisões, tribulações e sofrimentos. São Judas Tadeu,
alcançai-me a graça que vos peço (pedido).
Eu vos prometo, ó bendito São Judas
Tadeu, lembrar-me sempre deste grande favor e nunca deixar de vos louvas
e honrar como meu especial e poderoso patrono e fazer tudo que estiver
ao meu alcance para espalhar a vossa devoção por toda a parte.
Segundo um escritor judeu do século II,
Hegesipo, São Judas Tadeu era filho de Alfeu, o mesmo que Cléofas, um
dos discípulos de Emaús, esposo de Maria de Cléofas, que estava aos pés
de Jesus na Cruz. Segundo o mesmo autor, Cléofas era irmão de São José, e
teria ainda como filhos, os apóstolos Simão menor e Tiago menor. Daí
esses serem chamados de “irmãos do Senhor”, na verdade primos. Sabemos
que o hebraico não usava a palavra “primos”.
O livro apócrifo “Atos de Simão e Judas”,
afirma que os dois apóstolos percorreram juntos as doze províncias do
império persa tendo sido martirizados. Judas, não o Iscariotes, diz o
evangelista São João, tem o sobrenome de Tadeu, e é identificado como o
autor da epístola que traz o seu nome.
Conforme as notícias de Eusébio, bispo de
Cesareia no século IV, em sua História Eclesiástica, São Judas teria
sido o esposo nas bodas de Caná, o que explicaria a presença de Maria e
de Jesus.
A Carta de São Judas é uma severa
advertência contra os falsos mestres, um combate aos gnósticos, e um
convite a manter a pureza da fé. Judas escreve para cristãos oriundos do
paganismo ameaçados por falsas doutrinas, o que era comum em toda a
Ásia Menor, onde se negava a divindade de Jesus, injuriavam os anjos,
zombavam das verdades pregadas pelos Apóstolos e causavam divisões na
comunidade. É o gnosticismo presente na Igreja.
A Carta de Judas tem
grande semelhança com a segunda de Pedro. Em ambas aparecem as mesmas
expressões raras e as mesmas ideias, especialmente com relação aos
falsos pregadores e falsas doutrinas. São Judas diz que escreveu a seus
amados para “exortar-vos a combaterdes pela fé, uma vez por todas
confiada aos santos. De fato infiltraram-se entre vós alguns homens
marcados por essa sentença, uns ímpios que converteram a graça de nosso
Deus num pretexto para a licenciosidade e negam Jesus Cristo nosso único
mestre e Senhor.” (Jd 1,3-4).
O povo tem uma devoção profunda a São
Judas, como santo das causas perdidas, porque sabe que, como Apóstolo e
mártir, intercede diante de Deus por nós sem cessar.
São Judas Tadeu é o nome e o protetor de
nossa Fábrica de imagens sagradas, associada à Editora Cléofas,que
produz belas imagens pintadas artesanalmente em seis tipos de pintura:
Tradicional, Envelhecida, Semi barroca, Barroca, Marfim e Areia.
A
Fábrica tem mais de 60 anos produzindo com devoção e arte as belas
imagens.
O pão e o vinho têm, certamente, significados especiais. De fato:
O pão e o vinho são alimento, comida,
sustento: isto nos faz compreender que, assim como a nossa vida física
tem necessidades de ser constantemente alimentada, assim a nossa vida
espiritual tem necessidade de ser nutrida com o alimento que Jesus no
dá: o seu Corpo e o seu Sangue.
Além
disso, o pão e o vinho são, como diz o sacerdote durante o Ofertório da
Santa Missa, fruto da terra e do trabalho humano. Portanto é toda a
criação que está presente, sintetizada no pão e no vinho, e que
participa deste mistério da transubstanciação no Corpo e no Sangue de
Cristo.
O pão, formando por muitos grãos de
trigo, e o vinho, feito com muitos bagos de uva, encerram também um
sentido de união: tornam-se pão os grãos moídos, tornam-se vinho os
bagos esmagados graças à união, unificação. Tudo isto indica que também
nós, que participamos do Banquete Eucarístico, por mias numerosos que
sejamos, devemos nos tornar um só pão, um só vinho, quer dizer, devemos
formar, unidos em Cristo, um só corpo, como nos diz São Paulo: (1 Cor 10,
17). A Doutrina dos Doze Apóstolos (“Didaqué”), um livro composto por
volta do ano 100, traz em uma de suas orações esta afirmação: (IX, 4).
E mais, o pão e vinho indicam a fadiga
humana, o trabalho quotidiano de quem cultiva a terra, colhe as espigas e
os cachos de uva e os transforma em pão e vinho. Estes alimentos
simbolizam todos os vários trabalhos que os homens realizam para
satisfazer suas exigências pessoais, familiares, sociais. Todo o
trabalho humano é santificado deste modo.
Deus
realiza o seu mistério de comunhão com os himens escondendo-se sob as
espécies consagradas do pão e do vinho, que, sendo frutos da terra e do
trabalho do homem, evidenciam a colaboração harmoniosa do homem com a
Criação e, ao mesmo tempo, antecipam os Novos Céus e a Nova Terra que
Deus, em Cristo realizará no fim do mundo. Desse modo a Criação
demonstra que aspira, para além de si mesma, a algo maior…
Por que usam pão e vinho no Banquete Eucarístico?
Usam-se pão e vinho porque assim o fez
Jesus na Última Ceia, na Quinta Feira Santa, e a Igreja não pode mudar
esta decisão de Cristo. Respeita-a desde há dois mil anos e a respeitará
até o fim do mundo.
Retirado do livro: “Eucaristia, Pão de vida eterna”, Ed. Cléofas e Ed. Cultor de Livros
No século VI, a nação etíope situada a oeste do Mar Vermelho possuía
seus maiores limites de fronteira, era um vasto reino que incluía outros
povos além dos etíopes. O soberano era Elesbão, rei católico,
contemporâneo do imperador romano Justiniano, muito estimado por todos
os súditos e seu reino era uma fonte de propagação da fé cristã.
O reino vizinho, formado pelos hameritas, era chefiado por Dunaan, que
renegara a fé convertendo-se ao judaísmo. Na ocasião, mandou matar todos
os integrantes do clero e transformou as igrejas em sinagogas,
tornando-se temido e famoso por seu ódio declarado aos cristãos.
Por isso, muitos deles, até o arcebispo Tonfar, buscaram abrigo e
proteção nas terras do rei Elesbão, pois até a própria esposa de Dunaan,
chamada Duna, foi morta por ele, juntamente com as filhas, por ser
cristã. Os registros indicam que houve um verdadeiro massacre, no qual
morreram cerca de 4 mil cristãos.
Elesbão decidiu reagir àquela verdadeira matança imposta aos irmãos
católicos e declarou guerra a Dunaan. Liderando seu povo na fé e na
luta, ganhou a guerra, e a vizinhança passou a ser governada pelo rei
Ariato, um cristão fervoroso.
Mas ele teve que vencer outra batalha ainda maior, aquela contra si
mesmo. Depois de um curto período de muita oração e penitência, aceitou o
chamado de Deus. Abdicou do trono em favor do filho, seu sucessor
natural, e dividiu seus tesouros entre os súditos pobres. Assim, Elesbão
partiu para Jerusalém, onde depositou sua coroa real na igreja do Santo
Sepulcro e retirou-se para o deserto, vivendo como monge anacoreta até
morrer em 555.
No Brasil, a partir dos escravos, foi muito difundida a devoção pelo
santo Elesbão, o rei negro da Etiópia. Sua festa é celebrada em todo o
mundo cristão, do Ocidente e do Oriente, no dia 27 de outubro,
considerado o dia de sua morte.
Santo Elesbão, rogai por nós!
São Frumêncio
Bispo (+380)
Frumêncio é o primeiro bispo missionário na Etiópia, de onde é
considerado o apóstolo, junto com o irmão Edésio. Sua história poderia
oferecer a trama a um interessante romance de aventuras. No tempo do
imperador Constantino, um filósofo voltava a Tiro de uma viagem à Índia,
acompanhado de seus discípulos e de dois meninos, Frumêncio e Edésio. A
nau atracou no porto de Aulis, nas proximidades de Massaua, e pouco
depois foi atacada por uma horda de etíopes que trucidaram todos os
passageiros. Salvaram-se apenas os dois meninos, que se tinham apartado
para ler um livro debaixo de uma árvore. Jamais um livro foi tão
precioso...
Quando se deram conta dos dois meninos, os etíopes, já pagos pelo butim,
conduziram-nos como escravos a Axum, e o rei os reteve a seu serviço.
Depois da morte do soberano, a rainha confiou a Frumêncio a educação do
filho.
Os dois irmãos fizeram-se amar e obtiveram a permissão para erguer uma
igreja junto ao porto; depois puderam voltar à sua pátria para pedir a
Atanásio, bispo de Alexandria do Egito, o envio de um bispo e de
sacerdotes.
Atanásio consagrou bispo o próprio Frumêncio e o mandou de volta à
Etiópia com alguns sacerdotes. Surgia assim a primeira comunidade cristã
na África negra, destinada a expandir-se e a manter-se firme mesmo
durante a tempestade islâmica que levou de roldão o cristianismo em
quase toda a África.
Frumêncio foi acolhido com alegria pelos etíopes de Axum e pelo próprio
jovem rei Ezana, que esteve entre os primeiros a receber o batismo.
Também os súditos seguiram o exemplo do rei. Frumêncio — que os etíopes
chamam “abba Salama”, isto é, o portador de luz — é justamente incluído
entre os maiores missionários cristãos.
São Frumêncio, rogai por nós!
São Gonçalo de Lagos
Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto
aplicava-se às letras e aos estudos. Zeloso na vivência da Regra
Religiosa, virtuoso e cheio de pureza
Este santo português nasceu em Lagos, no Algarve, por volta do ano de
1370. Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em
Lisboa, aos 20 anos.
Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto aplicava-se
às letras, aos estudos. Homem zeloso na vivência da Regra Religiosa,
virtuoso e cheio de pureza, Gonçalo dedicou-se também à pregação
chegando a ser superior de alguns mosteiros da sua Ordem.
O último mosteiro foi o de Torres Vedras, onde morreu em 1422, depois
de exortar aos que viviam com ele no mosteiro à observância religiosa e
à uma vida virtuosa.
Um
jejum eucarístico significativo demonstra nosso respeito a Jesus Cristo
e o desejo que temos de recebê-lo como o mais importante alimento da
nossa vida.
Embora se fale muito pouco do assunto hoje em dia, a ascese (ou seja, a prática da abnegação) é um elemento inegociável da espiritualidade católica
e, portanto, da vida espiritual dos casais e das famílias. Todos nós,
pecadores sempre necessitados de purificação, temos de examinar nossas
consciências, fazer penitência e preparar-nos com diligência para
receber os sacramentos.
O pior problema dos tempos modernos, já deplorado pelo Papa Pio XII, é a perda da noção de pecado. O problema, contudo, torna-se ainda mais grave devido à perda de muitos costumes que faziam os católicos lembrar-se de que são pecadores e precisam fazer penitência: abstinência de carne todas as sextas-feiras do ano;
jejum diário ao longo da Quaresma inteira, e não só na Quarta-feira de
Cinzas e na Sexta-feira Santa; e o jejum eucarístico a partir da
meia-noite, depois reduzido a três horas e, por fim, a somente uma hora.
Quando, em 1953, Pio XII reduziu o jejum eucarístico da meia-noite em
diante para três horas antes da Missa, o gesto foi aclamado como uma
memorável concessão da Igreja às necessidades modernas. E poderíamos,
sim, reconhecer que o ato foi apropriado, dadas as circunstâncias da
época.
Mas, em 1964, o Papa Paulo VI reduziu de três para uma hora antes da
comunhão o jejum eucarístico, o que, na maiorias das vezes, quer dizer: fique sem comer pelo menos a caminho da igreja para a Missa de domingo. Ficou tão fácil observar a nova lei que, como irônica consequência, muitos católicos simplesmente a ignoram, já que, como observou Aristóteles, “parece não ser nada o pequeno desvio que faz errar o alvo”.
“Nossa Senhora recebendo a Eucaristia”, vitral do século XIX.Um jejum eucarístico significativo demonstra nosso respeito a
Jesus Cristo e o desejo que temos de recebê-lo como o mais importante
alimento da nossa vida. Impõe-nos também uma obrigação moral
que ajuda a salientar o dever de recebê-lo dignamente: lembra-te,
cristão, do que estás prestes a fazer; pondera com cuidado se estás em
estado de graça, de modo que possas aproximar-te do Senhor Jesus e
comungá-lo da maneira mais devota. O antigo jejum de três horas tinha em
mira, ao mesmo tempo, o Senhor, a fim de honrá-lo, e a nós, a fim de fazer-nos refletir sobre a nossa condição. Era uma disciplina que desencorajava comunhões “sociais”, indiferentes e impensadas.
O ambiente em que se vive num número não desprezível de paróquias é mais do que suficiente para acabar com a fé no Santíssimo Sacramento,
que a Igreja confessa ser o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de
Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem devemos estar unidos, em comunhão de
fé e caridade, antes de o comungarmos, na união de uma só carne.
O novo lecionário da Missa deixa totalmente de fora a exortação de S.
Paulo a que todos examinem a própria consciência antes de receber a
Eucaristia (cf. 1Cor 11, 27-29), antes presente em múltiplas passagens do lecionário tradicional. Leigos, homens e mulheres, distribuem hoje o Santíssimo Sacramento com toda informalidade. Músicas insossas e carregadas de sentimentalismo são incapazes de ressaltar o caráter sagrado
dos mistérios e de suscitar nos fiéis a resposta de uma humilde
adoração. A disciplina atual do jejum, como dissemos, é levíssima. Preparar-se para a Missa e dar ação de graças após comungar são práticas quase varridas do mapa.
Tudo isso, somado, torna tão banal e vulgar a recepção da Sagrada Comunhão que parece quase impensável que se possa negá-la a quem quer que seja.
Em algumas comunidades afeitas à Missa tradicional em latim, os fiéis
costumam estar mais atentos ao dever de examinar a própria consciência
e, se estiverem conscientes de algum pecado mortal, confessar-se antes
de receber o Santíssimo Sacramento.
Nessas mesmas comunidades, as confissões costumam acontecer antes e
durante a Missa, ao menos aos domingos e dias de guarda — um esquema bem
adequado às necessidades espirituais de um católico comum. Nestes
casos, há um padre a celebrar a Missa, enquanto outro atende as
confissões. (Durante a consagração, as confissões são momentaneamente
interrompidas; na hora da comunhão, o confessor auxilia o celebrante a
distribuir as hóstias.)
Ali não se vêem multidões levantadas, formando filas banco após banco. Os que estão prontos
para aproximar-se do banquete místico vão na frente, ajoelham-se em
sinal de reverente adoração e recebem na língua, das mãos consagradas do
sacerdote, o Corpo de Cristo. E tudo é feito com jeito, delicadeza e cuidado:
é o homem que se dirige a Deus e, após ter removido os obstáculos que
estava em suas mãos remover, implora a Ele o dom inestimável de sua
própria vida divina.
O amor de quem sabe esperar
Estará a nossa falta de prática (na ausência de melhor termo) na
“temperança eucarística” e na reverência devida ao Corpo do Senhor relacionada à destruição da virtude da castidade,
assim como a falta desta está ligada à destruição do matrimônio (pois a
falta de temperança sexual leva à perda de respeito pelo corpo do
cônjuge)?
De fato, assim como a muitos parece não ser preciso esperar e pedir a graça de ser digno do dom de si
que o Senhor nos faz na comunhão, assim também parece não haver
necessidade de preparar-se, esperar e rezar para ser digno de receber o
dom de outra pessoa e oferecer-se a ela como dom recíproco num matrimônio indissolúvel.
Na nossa sociedade e, infelizmente, até mesmo em certos grupos
católicos, as pessoas não vêem nenhuma necessidade em ser castas antes
ou durante o casamento. Tudo se resume ao “amor livre”. Mas um amor livre é barato e falso.
Não acontecerá o mesmo com a comunhão eucarística? Trata-se da suprema entrega mútua
de amor: de Cristo a mim e do meu próprio ser a Cristo. Mantenho-me
“casto” como preparação para esse matrimônio místico com o Salvador, e
“casto” no sentido de não ter nenhum outro senhor de minha alma? Estou
disposto a dar-me por inteiro a Ele, obedecendo-lhe aos
mandamentos e ensinamentos? Não há dúvida de que Ele é e sempre será
digno do meu amor; mas serei eu digno do dele?
Recuperar a disciplina do jejum, abolir o costume (existente em
alguns lugares) de motivar toda a assembléia a levantar-se para comungar
e reintroduzir o hábito de comungar de joelhos e na língua diretamente
das mãos do sacerdotes: eis algumas medidas óbvias para combater essa irreverência epidêmica e a praga de tantas comunhões indignas.
São medidas que, com o passar do tempo, podem levar os casais a
pensarem de outra maneira sobre si e seus corpos, sobre o cuidado e o
respeito que todos devemos ter com o corpo de qualquer cristão, templo
do Espírito Santo, e sobre a reverência — livre e sem manipulações — que
se deve ao corpo do esposo. A intimidade matrimonial, ao fim e ao cabo,
diz respeito à mútua abnegação sob os ditames da lei de Deus, e não a um consentido “egoísmo a dois”.