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sábado, 1 de julho de 2023
Consagração ao Preciosíssimo Sangue de Cristo?
O mês de julho a Igreja dedica ao preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados.
O precioso Sangue de Cristo
O mês de julho a Igreja dedica ao preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados.
O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9).
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pd 1, 2).
“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)
Ao despedir dos bispos de Éfeso, em lágrimas, S.Paulo pede que cuidem do rebanho de Deus contra os hereges que já surgiam naquele tempo, porque este rebanho foi “adquirido com o seu Sangue” (At 20,28).
Leia também: Ladainha do Preciosíssimo Sangue de Cristo
A grandeza do Sangue de Cristo
Jorram Sangue e Água (Jo 19, 34s) – EB
Para os judeus a vida estava no sangue (cf. Lv 11,17), e por isso eles não comiam o sangue dos animais; na verdade, a vida está na alma e não no sangue; mas para eles o sangue tinha este significado. É muito interessante notar que no dia da Páscoa, a saída do povo judeu do Egito, naquela noite da morte dos primogênitos, Deus, segundo o entendimento do povo, mandou que este passasse o sangue do cordeiro imolado nos umbrais das portas para que o Anjo exterminador não causasse a morte do primogênito naquela casa.
Este sangue do cordeiro simbolizava e prefigurava o Sangue de Cristo, da Nova e Eterna Aliança que um dia seria celebrada no Calvário. É por isso que S.João Batista, o Precursor de Jesus, ao anunciá-lo aos judeus vai dizer: “Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (Jo 1, 19). É a missão de Cristo, ser o Cordeiro de Deus imolado por amor dos homens.
Assista também: Fomos resgatados pelo sangue de Cristo – 1Pe 1,17ss
É este Sangue de Cristo que nos purifica de todo pecado:
“Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1,7).
“Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu Sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém.” (Ap 1, 5)
“Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu Sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra” (Ap 5, 9-10).
Os mártires derramaram o seu sangue por Cristo, na força do seu Sangue:
“Mas estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
Ele está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo
ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e
lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos
católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem
dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os
nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e
psicológicas.
Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e
Divindade de Jesus. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo
Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa
alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós.
Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças,
sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
Prof. Felipe Aquino
A devoção ao Sangue de Cristo e seu significado
“Contemplemos com devoção o sangue de Jesus derramado até a última gota por nós na cruz pela redenção da humanidade.” (São Pio de Pietrelcina)
O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.
Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade. Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo. É o Sangue e o Sacrifício do Senhor oferecido ao Pai para satisfazer a Justiça divina ferida por nossos pecados.
O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
Leia também: O Precioso Sangue de Cristo
Ladainha do Preciosíssimo Sangue de Cristo
Jorram Sangue e Água (Jo 19, 34s) – EB
A grandeza do Sangue de Cristo
Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue ensina São Paulo: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9).
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe 1,19).
O Papa João Paulo II disse que: “O sinal do “Sangue derramado”, como expressão da vida doada de modo cruento em testemunho do amor supremo, é um ato da condescendência divina à nossa condição humana. Deus escolheu o sinal do sangue, porque nenhum outro sinal é tão eloquente para indicar o envolvimento total da pessoa”.
O Papa Bento XIV (1740-1748), ordenou a missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus, que foi estendida à Igreja Universal por decreto do Papa Pio IX (1846-1878). São Gaspar de Búfalo propagou fortemente esta devoção, tendo a aprovação da Santa Sé; foi o fundador da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – CPPS, em 1815. Nasceu em Roma aos 06 de Janeiro de 1786.
O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. “Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28).
Assim, o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna e da escravidão do demônio. São Paulo diz: “Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,9). Por seu Sangue Cristo nos reconciliou com Deus: “ por seu intermédio reconciliou consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).
Com o seu Sangue Cristo nos resgatou, nos comprou, nos fez um povo Seu: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue”(At 20,29). “Por esse motivo, irmãos, temos ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do Sangue de Jesus” (Hb 10,19).
Este Sangue redentor está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.
Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus.
“O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor” (1 Cor 10,16-27).
É pelo Sangue de Cristo que os santos e os mártires deram testemunho de sua fé e chegaram ao céu: “Meu
Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da
grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do
Cordeiro” (Ap 7,14).“Estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e
de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
Assista também: Fomos resgatados pelo sangue de Cristo – 1Pe 1,17ss
É pelo Sangue derramado que Ele venceu e se tornou Rei e Senhor:
“Está vestido com um manto tinto de Sangue, e o seu nome é Verbo de Deus…” (Ap 19,13-16).
O Sangue de Cristo por nós derramado deve nos levar a viver como Ele viveu. Como disse a Carta aos hebreus: “Portanto,
irmãos, já que pelo Sangue de Cristo temos uma fundada esperança no
acesso ao santuário… atendamos uns aos outros, para nos estimularmos à
caridade e às boas obras… ” (Hb 10, 19.24).
Por estes e tantos outros motivos precisamos cultivar em nós a fé e a devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo e colher as inúmeras bênçãos que o Senhor têm para distribuir em nossas vidas.
Retirado do livro: “Você conhece o poder do Sangue de Cristo?”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
1º de julho - Santo do Dia
Tinha a bela idade de 83 anos quando se apresentou diante do faraó, junto com o irmão, e foi o autor dos milagres das três primeiras pragas. Durante a caminhada no deserto, compartilhou com Moisés as dificuldades e responsabilidades. Conduziu o povo durante todo o tempo em que o irmão permaneceu no Sinai, mas teve a fraqueza de ceder ao desejo do povo de construir uma imagem de Deus (um bezerro de ouro, segundo a simbologia semítica). Foi duramente exprobrado, mas poupado da terrível cólera divina graças à intercessão de Moisés.
Após a solene consagração sacerdotal, o próprio Deus tomou a defesa da legitimidade contra a insubordinação de alguns opositores em relação ao milagre da vara. Mas quando Aarão, como Moisés, duvidou da possibilidade de uma intervenção divina para fazer brotar água da rocha, Deus o puniu da mesma forma que ao irmão: nenhum dos dois poria os pés na terra de Canaã!
De fato, Aarão morreu nas proximidades de Cades, aos pés do monte Hor, após ter sido despojado por Moisés das insígnias sacerdotais em favor de Eleazar. Foi pranteado pelo povo, que guardou luto por 30 dias, considerando-o — como se lê no livro de Sirácida* — grande e semelhante a Moisés, a despeito das fraquezas humanas de que deu mostras em mais de uma ocasião. Entretanto, redimiu-se porque aceitou humildemente as repreensões e os castigos.
Sua hierática figura também se encontra no Novo Testamento: a Epístola aos Hebreus menciona Aarão quando submete a nossa reflexão o significado bem mais alto do sacerdócio de Cristo: “Porquanto todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus. A sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”.
Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isso ele estava predestinado a casar-se com uma jovem donzela de nobre estirpe.
Mas Galo, desde criança, já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de Cournou, daquela mesma diocese.
Após intensas negociações, seu pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da santa missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa, que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Mas suas virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais citados foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo teriam aplacado as chamas, que se apagavam na medida em que ele rezava. Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel ficava curado da doença.
Ele morreu em 1o de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo de sua canonização ter sido decretada. Com o passar dos séculos, são Galo, foi incluído no livro dos santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no dia da sua morte, como quer a tradição cristã.
São Galo, rogai por nós!
Oliver
Plunkett, irlandês, nasceu no ano de 1625, em Loughcrew, numa família
de nobres. Ele queria ser padre, mas para realizar sua vocação estudou
particularmente e na clandestinidade. Devido à perseguição religiosa
empreendida contra os católicos, seus pais o enviaram para completar o
seminário em Roma, onde recebeu a ordenação em 1654.
A ilha
irlandesa pertence à Coroa inglesa e possuía maioria católica. Mas como
havia rompido com a Igreja de Roma, o exército real inglês, liderado por
Cromwel, assumiu o poder para conseguir a unificação política da
Inglaterra, Escócia e Irlanda. Obcecado pelo projeto, mandara até mesmo
assassinar o rei Carlos I. E na Irlanda não fez por menos, todos os
religiosos, sem exceção, foram mortos, além de leigos, militares e
políticos; enfim, todos os que fossem católicos. Por isso o então padre
Plunkett ficou em Roma exercendo o ministério como professor de
teologia.
Em 1669, o bispo da Irlanda, que estava exilado na
Itália, morreu. Para sucedê-lo, o papa Clemente IX consagrou o padre
Oliver Plunkett, que retornou para a Irlanda viajando como clandestino.
Dotado de carisma, diplomacia, inteligência, serenidade e de uma fé
inabalável, assumiu o seu rebanho com o intuito de reanimar-lhes a fé.
Junto às autoridades ele conseguiu amenizar os rigores impostos aos
católicos.
Porém Titus Oates, que fora anglicano e depois
conseguiu tornar-se jesuíta, ingressando num colégio espanhol, traiu a
Igreja romana. Ele, para usufruir os benefícios da Coroa inglesa,
apresentou uma lista de eclesiásticos e leigos afirmando que tentariam
depor o rei Carlos II. Nessa relação estava o bispo Plunkett, que foi
condenado à morte por decapitação pública.
A execução ocorreu em
Londres, no dia 1o de julho de 1681. Antes, porém, ele fez um discurso
digno de um santo e mártir. Segundo registros da época, o seu heroísmo
na hora do martírio, somado ao seu discurso, contribuiu para a glória da
Igreja de Roma mais do que muitos anos do mais edificante apostolado.
O
seu culto foi confirmado no dia 1o de julho ao ser beatificado em 1920.
Canonizado pelo papa Paulo VI em 1975, santo Oliver Plunkett possui
duas sepulturas. O seu corpo esta na Abadia de Downside, em Londres,
enquanto sua cabeça esta na Abadia de Drogheda, na Irlanda. Ele foi o
último católico condenado à morte na Inglaterra em razão de sua fé.
Santo Oliver Plunkett, rogai por nós!
sexta-feira, 30 de junho de 2023
Santo do Dia - 30 de junho
Santos primeiros mártires da Igreja Romana - Protomártires da Igreja de Roma
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em DeusOs primeiros mártires romanos, martirizados em Roma em 64 durante o reinado de Nero, ao lado da comunidade hebraica florescente e respeitada (Popéia, a mulher de Nero, era judia), vivia a exígua e pacífica comunidade cristã guiada pelo príncipe dos apóstolos.
Quais fossem suas culpas nós o sabemos muito bem: reuniam-se nas noites de sábado para celebrar a eucaristia, na qual se fala de corpo e sangue de Cristo dado como alimento aos fiéis.
O Martirológio romano diz:
“Em Roma, celebra-se o natal de muitíssimos santos mártires que, sob o império de Nero, foram falsamente acusados do incêndio da cidade e por sua ordem foram mortos de vários modos atrozes: alguns foram cobertos com pêlos de animais selvagens e lançados aos cães para que os fizessem em pedaços; outros, crucificados e, ao declinar do dia, usados como tocha para iluminar a noite. Todos eram discípulos dos apóstolos e foram os primeiros mártires que a santa Igreja romana enviou a seu Senhor antes da morte dos apóstolos”.
A ferocidade com a qual Nero golpeou os inocentes cristãos (o incêndio tinha sido provocado por sua ordem com o fim de reconstruir Roma com base num grandioso projeto) não encontra obviamente a justificação do supremo interesse do império. Aqueles pacíficos crentes em Cristo não constituíam ameaça. A selvageria usada contra eles foi tal que provocou horror e piedade nos próprios espectadores do circo.
“Agora se manifestou piedade”, escreve ainda Tácito, “mesmo se tratando de gente merecedora dos mais exemplares castigos, porque se via que eram eliminados não para o bem público, mas para satisfazer a crueldade de um indivíduo.” A perseguição durou três anos, e seu exórdio teve o mais ilustre dos mártires: Pedro. A conclusão foi assinalada pela decapitação de são Paulo.
Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.
Os mártires viveram tudo em Cristo.
No
ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos.
Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como
uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer
coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso,
foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64,
começaram a ser perseguidos.
Os
escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas
arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de
piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.
E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos
encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as
preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e
venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é
bom e o que é agradável ao nosso criador.”
A minha oração
“Senhor, concedei-me, pelo sangue dos protomártires da Igreja, um coração abrasado de amor por Vós, que não tema morrer para testemunhar que só Vós sois Senhor e Rei! Amém!”
São
Theobaldo era filho do Conde Arnaldo de Champagne e educado para ser um
soldado, mas na idade de 18 anos, depois de estudar as vidas dos santos
sentiu um grande desejo de seguir a vida religiosa e viver uma vida
ascética. Ele deixou os militares, e com a permissão de seu pai entrou
para a Abadia de São Remy em Rheims. Ele e outro nobre de nome Walter se
tornaram eremitas em Suxy, Ardenha. Em 1135 eles mudaram para a
Floresta de Pettingen em Luxemburgo onde trabalharam como pedreiros e no
campo durante o dia e a noite passavam em orações.
Na
busca de solidão e contemplação eles peregrinaram para Compostela e
Roma e reassumiram suas vidas de eremitas em Salanigo, perto de Vicenza,
Itália. Walter morreu dois anos mais tarde. A santidade de Theobaldo
atraiu muitos discípulos e ele foi ordenado e tornou-se um monge
Camaldoles. Ele curava varias doenças apenas com sua benção e oração.
Sua fama se espalhou e vários nobres e príncipes vinha a sua procura
para conselhos e curas. Sua fama alcançou também os seus parentes que
vinham visita-lo. Sua mãe mais tarde também se tornou uma eremita em um
local próximo. Ele faleceu em Salanigo, Itália em 30 de junho de 1066.
Ele foi canonizado pelo Papa Alexandre II em 1073. Sua festa é celebrada
no dia 30 de junho.
São Theobaldo, rogai por nós!
quinta-feira, 29 de junho de 2023
29 de junho - Santo do Dia
Pedro,
que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do
Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando
tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes
da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em
princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que
culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na
fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o
intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de
Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira
comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o
próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos
cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido,
por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.
Escreveu
duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que
São Marcos escrevesse seu Evangelho. Paulo, cujo nome antes da conversão
era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos
pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se
fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo
responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se
à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado
lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do
Espírito Santo e preparou-se para o ministério.
Tornou-se
um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De
perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o
martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e
ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.
São Pedro e São Paulo Apóstolos
Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por
terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por
sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.
A minha oração
“Senhor, hoje eu quero Te pedir por toda a Santa Igreja Católica. Que pela intercessão de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, possamos ser sempre fiéis à fé e à doutrina que o próprio Cristo nos deixou. Amém!”
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!