Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
4º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 4,21-30.
Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré dizendo: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.»
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»
Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.»
Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»
Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.»
Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.
Comentário ao Evangelho do dia feito por: Santo Agostinho
Veio até nós um médico para nos restituir a saúde: Nosso Senhor, Jesus Cristo. Tendo encontrado a cegueira do nosso coração, prometeu-nos a luz que «os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu» (1Cor 2,9).
A humildade de Jesus Cristo é o remédio do nosso orgulho. Não duvides nunca de Quem te traz a cura e sê humilde, tu por quem Deus Se fez humilde. Com efeito, Ele bem sabia que o remédio da humildade seria a tua cura, porque conhece muito bem a enfermidade e sabe muito bem como curá-la. Uma vez que não podias ser tu a visitar o Médico, foi o Médico Quem veio visitar-te. [...] Veio ver-te e veio em teu socorro porque sabe muito bem do que necessitas.
Deus veio na Sua humildade para que o homem O pudesse imitar, pois se tivesse permanecido inacessível, como poderíamos nós imitá-Lo? E, sem O imitar, como poderíamos nós ser curados? Veio na humildade porque sabia muito bem qual o remédio que devia receitar: um pouco amargo, por certo, mas salutar. E tu? Continuas a duvidar d'Ele, de Quem te oferece a Sua taça, e murmuras: «Mas que Deus é este, Senhor? Nasceu, sofreu, foi coberto de escarros, coroado de espinhos, cravado numa cruz!» Miserável alma, que vês a humildade do médico mas não o cancro do teu orgulho! E é por isso que a humildade não te agrada. [...]
Por vezes acontece aos doentes mentais baterem nos médicos, mas neste caso o Médico, misericordioso, não só não fica indignado com quem Lhe bate, mas também cuida de o tratar. [...] O nosso Médico não teme ser atacado por pacientes dementes. Ele fez da Sua morte o seu remédio. Com efeito, Ele morreu e ressuscitou.
A humildade de Jesus Cristo é o remédio do nosso orgulho. Não duvides nunca de Quem te traz a cura e sê humilde, tu por quem Deus Se fez humilde. Com efeito, Ele bem sabia que o remédio da humildade seria a tua cura, porque conhece muito bem a enfermidade e sabe muito bem como curá-la. Uma vez que não podias ser tu a visitar o Médico, foi o Médico Quem veio visitar-te. [...] Veio ver-te e veio em teu socorro porque sabe muito bem do que necessitas.
Deus veio na Sua humildade para que o homem O pudesse imitar, pois se tivesse permanecido inacessível, como poderíamos nós imitá-Lo? E, sem O imitar, como poderíamos nós ser curados? Veio na humildade porque sabia muito bem qual o remédio que devia receitar: um pouco amargo, por certo, mas salutar. E tu? Continuas a duvidar d'Ele, de Quem te oferece a Sua taça, e murmuras: «Mas que Deus é este, Senhor? Nasceu, sofreu, foi coberto de escarros, coroado de espinhos, cravado numa cruz!» Miserável alma, que vês a humildade do médico mas não o cancro do teu orgulho! E é por isso que a humildade não te agrada. [...]
Por vezes acontece aos doentes mentais baterem nos médicos, mas neste caso o Médico, misericordioso, não só não fica indignado com quem Lhe bate, mas também cuida de o tratar. [...] O nosso Médico não teme ser atacado por pacientes dementes. Ele fez da Sua morte o seu remédio. Com efeito, Ele morreu e ressuscitou.
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