Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador Pontífice. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pontífice. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Papa Francisco desmente rumores de possível renúncia

A agência Reuters publicou uma entrevista na qual o pontífice nega qualquer plano de deixar o cargo a curto prazo 
  
Portais de todo o mundo noticiaram, nos últimos meses, rumores de que o papa Francisco estaria planejando renunciar em breve, principalmente em razão de problemas de saúde. A agência Reuters, no entanto, publicou nesta segunda-feira, 4, uma entrevista na qual o papa nega a informação. Pelo contrário, ele disse que irá ao Canadá neste mês e que planeja ir a Moscou e a Kiev o mais rápido possível, depois de voltar do continente americano.

 Na entrevista, Francisco voltou a condenar o aborto e compará-lo a um assassinato - Foto: Reprodução/Vatican News

De acordo com os boatos propagados na mídia, a renúncia estaria prevista para o fim de agosto, quando cardeais de todo o mundo irão se reunir para discutir uma nova Constituição do Vaticano, haverá uma cerimônia para empossar novos cardeais e uma visita à cidade italiana de L’Aquila, associada ao papa Celestino V, que renunciou ao papado em 1294.

Segundo a Reuters, Jorge Bergoglio, 85 anos, riu da pergunta e disse que “nunca passou pela minha cabeça” renunciar. “Por enquanto, não; por enquanto, não. Realmente”, enfatizou o pontífice. No entanto, voltou a repetir que poderia renunciar algum dia se a saúde debilitada tornasse impossível para ele dirigir a Igreja — algo quase impensável antes de Bento XVI.

Francisco também negou que esteja com câncer e deu detalhes de sua enfermidade no joelho, que fez com que, em maio, aparecesse em uma cadeira de rodas e cancelasse a viagem programada para junho ao Congo e ao Sudão. Ele disse ter sofrido “uma pequena fratura” no joelho quando deu um passo em falso enquanto um ligamento estava inflamado e que não quer uma operação, porque a anestesia geral na cirurgia no colón do ano passado teve efeitos colaterais negativos.

Papa volta a condenar o aborto
O papa argentino também repetiu sua condenação ao aborto, após a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos rever uma posição de 49 anos e delegar aos Estados a competência para legislar sobre o tema. Comparou o aborto a “contratar um assassino de aluguel” e lançou uma pergunta ao repórter da Reuters: “É legítimo, é certo eliminar uma vida humana para resolver um problema?”.

Questionado sobre o fato de políticos católicos norte-americanos, como o próprio Joe Biden e a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, defenderem o aborto, Francisco preferiu não polemizar: “Quando a Igreja perde sua natureza pastoral, quando um bispo perde sua natureza pastoral, isso causa um problema político. Isso é tudo o que posso dizer”.

Agência Reuters

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

As batalhas do papa Francisco



Popular e com pulso firme, o pontífice enfrenta oposições dentro do próprio Vaticano 

O papa Francisco, na Capela Sistina, no dia de Natal (Dave Yoder/National Geographic)

Prestes a completar cinco anos de pontificado, Francisco enfrenta uma grande batalha – e os inimigos estão dentro do próprio Vaticano. Ele luta para arejar a Igreja Católica e atrair mais fiéis, mas o fogo amigo é só boicote. A guerra é fria, as armas são palavras, mas ferem como lança. Jorge Mario Bergoglio, o papa do fim do mundo, das favelas de Buenos Aires, do confronto com a ditadura militar argentina, tem um ideário muito nítido, traduzido por sua retórica, minuciosamente atrelada a temas delicados para o catolicismo. Já defendeu o acolhimento de homossexuais (“Se uma pessoa é gay, quem sou eu para julgá-la?”), de mães solteiras (“Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez”) e admitiu o divórcio (“Existem casos em que a separação é inevitável”). Fez mais, em sua toada modernizadora: desestimulou as missas em latim, destituiu prelados influentes sob a acusação de desvio de dinheiro, deu poder a laicos e condenou o clericalismo exacerbado. Mexeu num vespeiro milenar – ainda que não tenha sido o primeiro pontífice a fazê-lo, foi pioneiro em tempos de redes sociais, em que tudo corre muito mais rapidamente, inclusive a lentíssima movimentação da religião dos discípulos de Jesus.

Mas apesar de sua língua ferina, Francisco prefere sempre o perdão a qualquer gesto que soe confronto. Sua postura é misericordiosa. O pontífice age com a convicção de sua formação jesuítica. O cardeal argentino foi membro de uma corporação fundada pelo ex-soldado Santo Inácio de Loyola (1491-1556), que incorporou princípios militares em sua governança interna, cujo principal compromisso é associar o espírito missionário na propagação e defesa da fé católica à obediência e disciplina férrea.

Nenhuma seara comportamental provocou mais ruído do que a do divórcio.  Em um de seus recentes documentos, a exortação apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), de 2016, texto com poder de disseminar caminhos para o clero, Francisco imprimiu uma nova visão sobre a relação da Igreja com os divorciados em segunda união. Na liturgia católica, quem se separa e se casa novamente comete o adultério e, portanto, não pode receber o sacramento da comunhão nas missas. Francisco afirmou que a separação pode se tornar moralmente necessária quando se trata de defender o cônjuge mais frágil ou os filhos pequenos. E mais: “Em certos casos, poderia haver também a ajuda dos sacramentos. Por isso, aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor”.

A reação foi imediata, mercurial. Por meio de uma carta aberta, um grupo de cardeais, liderado pelo influente americano Raymond Burke, pediu explicações ao pontífice com uma justificativa sem meias palavras: “É nossa intenção ajudar o papa a prevenir divisões e contraposições na Igreja, pedindo-lhe que dissipe todas as ambiguidades".

Em outra manifestação interna ainda mais vigorosa, um grupo de 40 pessoas, entre eles padres e teólogos, assinaram um manifesto no qual acusam Francisco de heresia. O primeiro parágrafo não poderia ser mais direto: “Santo Padre, com profunda aflição, mas movidos pela fidelidade ao Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor à Igreja e ao papado, e a devoção filial a Sua Pessoa, vemo-nos obrigados a dirigir a Sua Santidade uma correção, devido à propagação de heresias produzida pela exortação apostólica Amoris Laetitia e de outras palavras, atos e omissões de Sua Santidade.”

Na homilia da tradicional Missa do Galo do Natal da semana passada, o papa denunciou o drama dos refugiados, e fez um chamado aos fiéis por caridade e hospitalidade. O pontífice lembrou que na noite que os católicos celebram o nascimento de Jesus, segundo a Bíblia, Maria e José estavam em fuga devido a um decreto do rei Herodes. Eram refugiados, portanto. Nos passos de José e Maria, escondem-se tantos outros passos. Vemos as pegadas de famílias inteiras que hoje são obrigadas a partir, a separar-se de seus entes queridos, expulsas de suas terras”, destacou Francisco, perante milhares de fiéis que lotaram a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Francisco foi mais Francisco do que nunca: quase mundano, ao tratar de assunto de geopolítica internacional, agindo como chefe de Estado, incomodando os grupos da Cúria que desejam deixar tudo onde está e sempre esteve, porque a Igreja exige tradição. Para eles, Francisco terminaria seus dias de escova na mão, tentando inutilmente limpar a esfinge. [esclarecimento: na noite do nascimento de Jesus, Maria e José não estavam e fuga e sim cumprindo um decreto de recenseamento; 
Jesus, Maria e José estavam em fuga alguns anos após, com destino ao Egito,  para fugir do rei Herodes.]


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

16 de janeiro - Santo do dia

São Berardo e companheiros mártires

Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho. Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. 

Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.
 
Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.

Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje, intercedem por nós. São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.

São Berardo e companheiros mártires, rogai por nós!


 
São Marcelo I

No início do ano 304 com a morte do Papa Marcelino, a Igreja viveu um longo e confuso período de sua história, recheado de incertezas e de perseguições, que a desorganizou, inclusive internamente. Neste quadro, apareceu a singela figura de Marcelo I, confundido por muitos anos com o próprio Marcelino pois, alguns biógrafos acreditaram que eram a mesma pessoa e outros historiadores afirmaram, que ele havia sido apenas um padre. Vejamos como tudo se esclareceu e a relevância deste Papa e Santo, para a Igreja.

Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio.

A Cátedra de São Pedro vivia num período de "vicatio", como é chamado o tempo de ausência entre a eleição legítima e a entrada de um novo pontífice. Foi uma época obscura e de solavancos para toda a Igreja, que agonizava com a confusão generalizada provocada pelas heresias e pelos "lapsis", esta figura sombria que surgira em conseqüência das perseguições.

Em 27 de maio de 308, foi eleito o Papa Marcelo I, um presbítero de origem romana, humilde, generoso, de caráter firme e fé inabalável. Ele assumiu a direção da Igreja, após quatro anos da morte do seu predecessor e se ocupou da difícil tarefa de sua reorganização.

O seu pontificado, ao contrário do que se imaginava, ficou muito bem atestado pelas fontes da época. Nestes relatos se constatou o comportamento pós-perseguição que a Igreja teve com os "lapsis" ou "renegados", como eram chamados os cristãos que, por medo, haviam publicamente renunciado a Fé em Cristo.

A esse respeito, existe o registro de um elogio feito ao papa Marcelo I pelo papa Damásio I em 366, com muita justiça. Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso mas menos radical. Severo, decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência. Também, determinou que nenhum concílio podia ser convocado sem a prévia autorização do papa.

Mas acabou sendo preso por ordem do imperador Maxêncio, que o exilou e obrigou a trabalhar na sua própria igreja, a qual fôra transformada em estábulo. Morreu em conseqüência dos maus tratos recebidos, no dia 16 de janeiro de 309.

A Igreja declarou Marcelo I santo e mártir da fé, para ser festejado nesta data . As suas relíquias estão guardadas na Cripta dos Papas no cemitério de Santa Priscila, em Roma.


São Marcelo I, rogai por nós!


São Tamaro 

Sabemos que no século cinco houve a grande invasão dos vândalos no norte da África liderados pelo rei Genserico. Eles promoveram a separação entre a nova população vândala e os cidadãos romanos. Em conseqüência, muitos padres acabam expulsos da África, incluindo Tammaro.

Os registros mostram que após de serem ameaçados os sacerdotes foram embarcados num navio que ficaria à deriva até atracar próximo da costa sul da Itália. Alí os sobreviventes desembarcaram e iniciaram uma caminhada de pregação do Evangelho ao longo dessa península.

Segundo a tradição, o sacerdote Tammaro foi um aluno da escola de Santo Agostinho, embora não haja registros que comprovem esse fato. E ainda, segundo os estudiosos, Tammaro se tornou um monge eremita na região de Caserta. Devido à sua sabedoria e solidariedade, o povo o teria aclamado bispo.

São muitos os registros da veneração que o povo tinha por esse religioso, principalmente os calendários litúrgicos antigos, além das inúmeras igrejas erguidas em sua homenagem.
Mesmo tendo deixado poucos dados e testemunhos de sua vida, a recordação e veneração de seu nome se mantiveram vigorosos ao longo dos séculos chegando aos nossos dias.

Sabe-se que o seu culto teria surgido na região do Benevento, especificamente onde hoje está a cidade de Nápoles. No século dezessete, os habitantes o proclamaram como seu padroeiro difundindo amplamente o seu culto.

Tammaro morreu por volta do ano 490, com a idade já avançada, na Vila Literno e foi sepultado na Catedral de Benevento, Itália. As relíquias foram colocadas em uma urna de mármore a qual resistiu ao bombardeio que destruiu a igreja onde estava para salvaguarda durante a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, uma parte dessas relíquias encontra-se em Grumo Nevano, na Basílica dedicada à Santo Tammaro, que é venerado em 16 de janeiro.

São Tamaro, rogai por nós! 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

4 de outubro - Santo do dia

São Francisco de Assis


Este gigante da santidade era fisicamente de modesta estatura, tinha barbicha rara e escura. E, no plano cultural, ainda mais modesto. Conhecia o provençal, ensinado pelo pai, por ter feito algumas leituras de romances de cavalaria. Era um hábil vendedor de tecidos, ao lado de um pai que lhe enchia a bolsa de moedas. Nas alegres noitadas com os amigos, Francisco não media despesas. Participou das lutas entre as cidades e conheceu a humilhação da derrota e de um ano de prisão em Perúgia.

No regresso, fez-se armar cavaleiro pelo conde Gualtério e esteve a ponto de partir para a Apúlia; mas em Espoleto, “pareceu-lhe ver”, conta são Boaventura na célebre biografia, “um palácio magnífico e belo, e dentro dele muitíssimas armas marcadas com a cruz, e uma voz que vinha do céu: São tuas e dos teus cavaleiros”.

A interpretação do sonho veio-lhe no dia seguinte: “Francisco, quem te pode fazer mais bem, o senhor ou o servo?” Francisco compreendeu, voltou sobre seus passos, abandonou definitivamente a alegre companhia e enquanto estava absorto em oração, na igreja de São Damião, ouviu claramente o apelo: “Francisco, vai e repara a minha Igreja que, como vês, está toda em ruínas”.
O jovem não fez delongas e, diante do bispo Guido — a cuja presença o pai o conduzira à força para fazê-lo desistir —, despojou-se de todas as roupas e as restituiu ao pai.
Improvisou-se em pedreiro e restaurou do melhor modo possível três igrejinhas rurais, entre as quais Santa Maria dos Anjos, dita Porciúncula. Uma frase iluminante do Evangelho indicou-lhe o caminho a seguir: “Ide e pregai... Curai os enfermos... Não leveis alforje, nem duas túnicas, nem sapatos, nem bastão”.

Na primavera de 1208, 11 jovens tinham-se unido a ele. Escreveu a primeira regra da ordem dos frades menores, aprovada oralmente pelo papa Inocêncio III, depois que os 12 foram recebidos em audiência, em meio ao estupor e à indignação da cúria pontifícia diante daqueles jovens descalços e mal-vestidos.

Mas aquele pacífico contestador teve também a solene aprovação do sucessor, Honório III, com a bula Solet annuere, de 29 de novembro de 1223.

Um ano depois, na solidão do monte Alverne, Francisco recebeu o selo da Paixão de Cristo, com os estigmas impressos em seus membros. Depois, ao aproximar-se da “irmã Morte”, improvisou seu “Cântico ao irmão Sol”, como hino conclusivo da pregação de seus frades. Por fim, pediu para ser levado à sua Porciúncula e deposto sobre a terra nua, onde se extinguiu cantando o salmo "Voce mea", nas vésperas de 3 de outubro.

São Francisco de Assis, rogai por nós!


São Petrônio

Petrônio era descendente da nobre e influente família Petrônia, de cônsules romanos, o que lhe propiciou ocupar cargos importantes na política. Alguns historiadores afirmam que era cunhado do imperador Teodósio II, apelidado de o Moço.

Ao certo, temos que foi ordenado sacerdote pelo bispo de Milão, santo Ambrósio, no ano 421. Até então, levava uma vida fútil e mundana na Gália, atual França, quando teve uma profunda crise existencial e largou tudo para vestir o hábito.

Até por isso ele foi usado como exemplo por Euquério, bispo de Lyon. Em carta a um cunhado, o bispo diz que ele deveria agir como Petrônio, que largou a Corte para abraçar o serviço de Deus.

Mais tarde, Petrônio foi nomeado o oitavo bispo de Bolonha. Um dos melhores, porque marcou seu mandato nos dois planos, espiritual e material. Conduziu seu rebanho nos caminhos do cristianismo, mas também trabalhou muito na reconstrução da cidade, destruída por ordem do imperador Teodósio I, chamado o Grande. Uma antiga tradição local conta que Petrônio teria sido nomeado e consagrado pelo próprio papa Celestino I, no ano 430. O pontífice teve um sonho, no qual são Pedro o auxiliou nessa escolha.

Contudo a nomeação foi perfeita, pois Petrônio enfrentou até invasões dos povos bárbaros durante a reconstrução. E não deixou o povo esmorecer, revigorando a fé e estimulando o trabalho duro. Depois de sua morte, em 480, a população passou a venerá-lo como padroeiro de Bolonha, guardando-o com carinho e respeito no coração.

Para conservar as suas relíquias, construíram uma das mais grandiosas basílicas do cristianismo, bem no centro da cidade. Iniciada em 1390, a construção demorou muitos anos para ser concluída, embora, de geração em geração, venha sendo embelezada por pintores e escultores de grande renome.

São Petrônio, rogai por nós!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Exército descarta deslocamento do Papa até Aparecida de carro



Mau tempo seria o responsável pela mudança de meio de transporte, que nos planos originais seria feito de helicóptero
Equipe da segurança do Pontífice está reunida com técnicos da Aeronáutica para avaliar melhor opção de viagem

O Exército descartou a possibilidade de o Papa Francisco ir até a cidade paulista de Aparecida de carro. A informação é do site de notícias G1. Militares e a equipe de segurança do Pontífice estão reunidos nesta terça-feira (23) para decidir como será feito o trajeto do Pontífice até o Santuário Nacional de Aparecida, previsto para esta quarta (24), onde o santo padre realizará uma missa a partir das 10h30. De acordo com o site de notícias G1, dentre as opções na mesa, os técnicos da segurança avaliavam a possibilidade de Francisco se deslocar de carro até o local, por conta do mau tempo na Região Sudeste. De acordo com meteorologistas, a massa de ar polar que chegou ao país no início da semana já é a mais fria dos últimos 15 anos.

O plano da Igreja é levar o Papa de helicóptero, mas há ainda chances de ser feito o uso de um avião. Cerca de 260 Km separam o Rio de Janeiro da cidade paulista. No último domingo, uma bomba de fabricação caseira foi encontrada num banheiro do estacionamento da basílica de Aparecida. De acordo com a Polícia Militar, o artefato não apresentava riscos aos peregrinos. O esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais de São Paulo foi chamado e detonou a bomba.

A segurança do Papa Francisco é feita em trabalho conjunto das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, além da Polícia Federal, coordenada pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

JMJ - Prefeitura do RJ diz estar pronta para protestos em visita do Papa

"Se é uma manifestação pacífica, todo mundo se entende, expõe suas ideias, tudo bem", diz presidente da RioEventos 

O peregrino que começar a chegar na próxima semana ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude vai ter que se acostumar com duas realidades: andar no transporte coletivo da cidade e, para quem vai a Guaratiba, preparar as pernas para andar 13 quilômetros do local de desembarque em quatro pontos distintos (Campo Grande, Santa Cruz, Recreio e Paciência) até o Campus Fidei e depois voltar. O papa Francisco vai participar da vigília do dia 27 e da missa campal do dia 28, a partir das 10h, na cidade.

Para Leonardo Maciel, presidente da RioEventos, empresa do município responsável pela coordenação dos órgãos da cidade para a Jornada, a prefeitura está preparada para encarar possíveis protestos. “Onde a Jornada passa tem protesto, mas se é uma manifestação pacífica, todo mundo se entende, expõe suas ideias, tudo bem. Vai ter beijaço gay, Marcha das Vadias. É natural que isso ocorra e todo mundo tem direito a se manifestar", disse ele.

Maciel também disse estar preocupado em atender bem ao turista durante os dias do evento. "Mexemos na cidade nos últimos anos para que o transporte público funcione e o peregrino vai ter que usar esse transporte, até porque o ônibus dele não vai poder transitar pelo município" afirmou, citando os corredores exclusivos de ônibus, os chamados BRTs. “Peregrino só anda no Rio de transporte público. Só vai ou volta de Guaratiba de transporte público", completou.

Até o momento 320 mil pessoas já estão inscritas e a previsão da RioEventos junto com o Comitê Organizador Local é que esse número chegue a 400 mil até o fim da próxima semana. “Mas temos que trabalhar com o imprevisível. Por isso, estamos esvaziando a cidade nos dias principais, para podermos atender melhor” disse ele, lembrando dos feriados decretados pelo prefeito Eduardo Paes nos dias 23 (a partir das 16h), 25 e 26 em repartições públicas.

E para que o turista possa de locomover com facilidade, a prefeitura vai reforçar as principais linhas de ônibus em direção a Copacabana (nos dias 23, 25 e 26) e para Guaratiba (no dias 27 e 28). “Para não atrapalhar quem vai trabalhar normalmente, todos os ônibus que fazem serviço especial na cidade e vans vão ser adesivados e terão permissão para circular normalmente", confirmou Maciel.

Para Leonardo Maciel o planejamento da prefeitura é o mais conservador possível para que nada dê errado. “O importante é que o evento é positivo. Foi assim por onde passou. Claro sempre gera algum tipo de transtorno para o cidadão, mas temos que buscar melhorias, aprimorar o que foi feito”, disse ele, lembrando do esquema da Copa das Confederações, onde o esquema da prefeitura funcionou e bem.

Esquema especial para ônibus
O esquema final para a JMJ vai ser anunciado pela prefeitura apenas na próxima semana, mas os últimos cálculos dão conta de que cerca de 4 mil ônibus de turismo vão chegar na cidade a partir do sábado dia 19, o que significa metade da frota atual de coletivos que circular pela capital. Eles vão ser parados em três pontos distintos de acesso para serem adesivados e orientados de até onde poderão ir dentro do Rio e onde devem ficar estacionados.

O primeiro ponto será em Cachoeira Paulista, na sede da Canção Nova, para quem vem de São Paulo, Centro Oeste e Sul do país, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai; um segundo ponto será em Casimiro de Abreu, para quem vem do Norte Fluminense, Região dos Lagos, Espírito Santo e Nordeste; E um último na região de Petrópolis, para quem vem de Minas Gerais, Centro Oeste e Norte e Nordeste do Brasil.

Além disso, o peregrino de fora ou mesmo o carioca, já têm à disposição um aplicativo para celular (IOS e Android) com um guia detalhado da cidade, linhas de ônibus, agenda completa do evento, horários, endereços de igrejas e de locais com eventos especiais relacionados à Jornada, além de informações sobre hospitais, câmbio, compras, serviços de aluguel de bicicletas, telefones de emergência, hotéis, restaurantes, pontos turísticos e até a possibilidade de criar roteiros individuais.

Papa Francisco no Brasil
Com um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, a Jornada Mundial da Juventude 2013 ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, realizado a cada dois ou três anos, promove um encontro internacional de jovens católicos o Papa. A última edição da JMJ ocorreu em 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, de mais de 190 países.

O evento marca também a primeira grande visita internacional do papa Francisco desde sua nomeação como líder máximo da Igreja Católica, em 13 de março desde ano. O Pontífice chega ao Rio de Janeiro na tarde do dia 22 de julho, com retorno a Roma previsto para o dia 28. Sua agenda no Brasil contempla a visita à comunidade de Varginha, no complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, e ao Hospital São Francisco de Assis. Além disso, terá um encontro com a sociedade no Theatro Municipal, no centro da cidade, e ao Santuário de Aparecida, em São Paulo. O ponto alto fica por conta de duas grandes celebrações na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, nos dias 25 e 26.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Primeira missa do papa Francisco com cardeais é celebrada na Capela Sistina



Durante a manhã, ele foi a uma basílica romana para orar em particular diante da Virgem e homenageá-la, momento em que pediu que todos orassem por ele
O papa Francisco começou na tarde desta quinta-feira (14/3) a primeira missa como pontífice na Capela Sistina com os cardeais eleitores. Vestido com os paramentos dourados e com a mitra, o Papa entrou na Capela do Vaticano acompanhado dos 114 cardeais eleitores que na quarta-feira o converteram no primeiro pontífice latino-americano da história. Na Praça de São Pedro, milhares de fiéis acompanharam o momento solene por telões.
"Quando caminhamos sem a cruz, edificamos sem a cruz e confessamos com Cristo sem cruz, não somos discípulos do Senhor. Somos mundanos, bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor", disse o Papa ao se referir aos desafios da Igreja.

O pontífice iniciou nesta manhã o primeiro dia como pontífice indo a uma basílica romana para orar em particular diante da Virgem e homenageá-la com um ramo de flores. Ele permaneceu 20 minutos ante a imagem antiga da Virgem e depositou um ramo de flores, bem simples, de acordo com um um dos 15 seminaristas, freiras e padres que assistiram à primeira atividade do Papa fora do Vaticano.

"Orem pelo Papa", pediu, em italiano, da mesma maneira que o fez na véspera, diante da multidão entusiasmada que o recepcionou na Praça de São Pedro, um gesto surpreendente, quase uma revolução para o líder de uma Igreja com 1,2 bilhão de católicos, ao pedir ao mundo que abençoasse seu bispo e não oferecendo sua bênção ao mundo. "Rezem por mim e nos veremos em breve. Amanhã pedirei à Virgem que proteja Roma. Boa noite a todos e descansem", anunciou nessa primeira mensagem como pontífice, transmitida ao vivo pelos canais de TV mundiais. 


Clique para ver o 'primeiro dia do Papa Francisco'


Fonte: Correio Braziliense