Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador samaritana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador samaritana. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de março de 2020

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano  

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

3º  Domingo da Quaresma   

Anúncio do Evangelho  (Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42 – Forma breve)

— O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta de meio-dia. Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber”.
Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. A mulher samaritana disse então a Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” De fato, os judeus não se dão com os samaritanos.

Respondeu-lhe Jesus: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”. A mulher disse a Jesus: “Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?”
Respondeu Jesus: “Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.

A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la”. “Senhor, vejo que és um profeta! Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”.
Disse-lhe Jesus: “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.
Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”. 

A mulher disse a Jesus: “Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai nos fazer conhecer todas as coisas”.
Disse-lhe Jesus: “Sou eu, que estou falando contigo”.Muitos samaritanos daquela cidade abraçaram a fé em Jesus. Por isso, os samaritanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. E muitos outros creram por causa da sua palavra. E disseram à mulher: “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 19 de março de 2017

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

3º Domingo da Quaresma

Evangelho segundo S. João 4,5-42.
Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José,  onde estava o poço de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-dia.
Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber». 
Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?». De fato, os judeus não se dão com os samaritanos. 
Disse-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva».
Respondeu-Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde, e o poço é fundo: donde Te vem a água viva?
Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?».

Disse-Lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede.
Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna».
«Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la».
Disse-lhe Jesus: «Vai chamar o teu marido e volta aqui».
Respondeu-lhe a mulher: «Não tenho marido». Jesus replicou: «Disseste bem que não tens marido,  pois tiveste cinco, e aquele que tens agora não é teu marido. Neste ponto falaste verdade».
Disse-lhe a mulher: «Senhor, vejo que és profeta. Os nossos antepassados adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar».
Disse-lhe Jesus: «Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos Judeus.
Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja.
Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade».
Disse-Lhe a mulher: «Eu sei que há de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier, há de anunciar-nos todas as coisas».
Respondeu-lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo».
Nisto, chegaram os discípulos e ficaram admirados por Ele estar a falar com aquela mulher, mas nenhum deles Lhe perguntou: «Que pretendes?», ou então: «Porque falas com ela?».
A mulher deixou a bilha, correu à cidade e falou a todos:  «Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será Ele o Messias?». 
Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus.  Entretanto, os discípulos insistiam com Ele, dizendo: «Mestre, come».  Mas Ele respondeu-lhes: «Eu tenho um alimento para comer que vós não conheceis».  Os discípulos perguntavam uns aos outros: «Porventura alguém Lhe trouxe de comer?».
Disse-lhes Jesus: «O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e realizar a sua obra.
Não dizeis vós que dentro de quatro meses chegará o tempo da colheita? Pois bem, Eu digo-vos: Erguei os olhos e vede os campos, que já estão loiros para a ceifa.
Já o ceifeiro recebe o salário e recolhe o fruto para a vida eterna e, deste modo, se alegra o semeador juntamente com o ceifeiro.
Nisto se verifica o ditado: ‘Um é o que semeia e outro o que ceifa’.
Eu mandei-vos ceifar o que não trabalhastes. Outros trabalharam e vós aproveitais-vos do seu trabalho». 
Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher, que testemunhava: «Ele disse-me tudo o que eu fiz».
Por isso os samaritanos, quando vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias.
Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram  e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo».

Comentário do dia:  Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o evangelho de S. João, n.º 15, 6-7
Ele deu tudo por ti

Jesus, cansado do caminho, sentou-Se à beira do poço. Era cerca da hora sexta. Aí começam os mistérios. Não é sem razão que Jesus está cansado, Ele que é a força de Deus. [...] Foi por ti que Jesus Se cansou no caminho. Encontramos um Jesus que é a própria força; encontramos um Jesus que é fraco; um Jesus forte e fraco. Forte, porque «no princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus». [...] Queres ver a força de Deus? «Tudo foi feito por Ele e sem Ele nada foi feito» (Jo 1,1-2), e tudo fez sem esforço. Quem há mais forte do que Aquele que fez todo o universo sem esforço? Queres conhecer a sua fraqueza? «O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós» (Jo 1,14).

A força de Cristo criou-te; a fraqueza de Cristo recriou-te. A força de Cristo deu existência ao que não era; a fraqueza de Cristo fez com que aquilo que era não perecesse. Ele criou-nos pela sua força e recuperou-nos pela sua fraqueza. É através da sua fraqueza que alimenta os que estão fracos, como a galinha alimenta os pintainhos: «Quantas vezes», diz Ele a Jerusalém, «quis reunir os teus filhos como a galinha recolhe os pintainhos debaixo das asas, e tu não o quiseste?» (Lc 13,34)

Esta é a imagem da fraqueza de Jesus cansado do caminho. O seu caminho é a carne que tomou para nós. Que outro caminho havia de tomar Aquele que está presente em toda a parte? Aonde vai e de onde vem, senão a habitar entre nós, pois para isso encarnou? Com efeito, Ele dignou-Se vir até nós para Se manifestar na forma de servo, e o caminho que escolheu foi o de tomar a nossa carne. Daí que a «fadiga do caminho» mais não seja do que a fraqueza da carne. Jesus é fraco na sua carne, mas tu não deves deixar-te enfraquecer. Permanece forte na sua fraqueza, pois «o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens» ( 1Cor 1,25). A fraqueza de Cristo é a nossa força. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A importância da confiança na misericórdia de Deus



Sabemos que a desesperança do perdão dos próprios pecados ofende a Deus. Muitas vezes no **Diálogo**, Deus insiste com Santa Catarina de Sena sobre isso: “Mesmo para os pecadores, minha misericórdia sempre constitui um fiozinho de esperança; não fosse ela cairiam como os demônios para a condenação eterna. É bondade minha que os maus possam esperar no meu perdão.”   “Este pecado de desespero desagrada-me e prejudica os homens mais do que todos os males… porque no pecado de desespero o homem não é movido por fraqueza alguma. O ato de desesperar-se não inclui debilidade, mas somente intolerável dor. Quem desespera, despreza minha misericórdia e julga que seu pecado é maior que minha bondade. Quem cai neste pecado já não se arrepende, já não sente dor pela culpa. Poderá o responsável queixar-se do castigo recebido, mas não da ofensa cometida. Por essa razão são condenados. Como vês, é o pecado do desespero que conduz a alma ao inferno. **Minha misericórdia é maior que todos os pecados que um homem possa cometer**. Entristece-me o fato de que alguém considere suas faltas maior que o meu perdão. Este é o pecado que não será perdoado nem neste mundo e nem no outro.”

Quando fala deste, que é o “pecado contra o Espírito Santo”, o Catecismo da Igreja ensina que:  “A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna” (§1864).

O mais importante é entender e crer que:
“A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou.”
“Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero. Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (§981-2).
Deus disse a Santa Catarina que: “Foi na dispensa da hierarquia eclesiástica que Eu guardei o Corpo e o Sangue do meu Filho”.

A quem deseja meditar com profundidade nesse assunto da confiança e misericórdia de Deus, recomendo vivamente ler o livro de Mons. Ascânio Brandão, **OBreviário da Confiança** (Ed. Cléofas, 2013).

Não adianta irritar-se consigo mesmo e condenar-se após um pecado. Isto seria um mal maior, é orgulho refinado. O remédio é levantar-se humildemente, aceitar com resignação à própria falta e ir buscar o perdão junto à misericórdia infinita de Deus que nunca nos falta. Cristo nos deixou a Igreja e a Confissão para isso.

São Francisco de Sales ensinava que: “Quanto mais nos sentirmos miseráveis, tanto mais devemos confiar na misericórdia de Deus. Porque entre a misericórdia e a miséria, há uma ligação tão grande que uma não pode se exercer sem a outra”. “Considerai vossos defeitos com mais dó que indignação, com mais humildade que severidade e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”; e ainda dizia: “É orgulho não nos conformarmos com a nossa fraqueza e a nossa miséria”.

Deus às vezes permite as nossas quedas, como se deu com São Pedro, para nos tornar humildes. É pelas nossas próprias faltas que conhecemos a nossa miséria e passamos a confiar só em Deus. Judas e São Pedro pecaram gravemente na hora da Paixão do Senhor, mas Pedro não se desesperou, foi humilde,  confiou na misericórdia de Jesus e se salvou; Judas caiu no remorso e suicidou-se. A diferença foi a confiança na misericórdia de Jesus. É por isso que Santa Faustina tanto recomendou o **Terço da Misericórdia**, que se possível deve ser rezado diante do Santíssimo Sacramento; e, de modo especial diante dos moribundos.

Não podemos esquecer de que a alegria de Deus e dos seus anjos é ver um pecador arrependido. “Haverá mais alegria no céu por um pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de penitência”. Com que alegria Jesus perdoou Madalena, a mulher adúltera, a samaritana, Zaqueu… e tantos outros!

“As lágrimas dos penitentes são tão preciosas, que são recolhidas na terra para serem elevadas até o Céu, e a sua virtude e tão grande que se estende até os anjos”, disse Bossuet. Os anjos estimam mais as lágrimas de arrependimento dos pecadores que a dos inocentes. A amargura do arrependimento tem para eles mais valor do que o mel da devoção.

Cada tropeço é uma grande ocasião que temos para aprender a sermos humildes. Santo Afonso dizia que: “Mesmo os pecados cometidos podem concorrer para a nossa santificação, na medida em que a sua lembrança nos faz mais humildes, mais agradecidos às graças que Deus nos deu, depois de tantas ofensas”.

Enfim, a humildade é a grande força daquele que quer a santidade. Santa Teresa o disse: “Quem possui as virtudes da humildade e do desapego bem pode lutar contra todo o inferno junto e o mundo inteiro com suas seduções”.

Essas duas virtudes, diz a Santa, tem a propriedade de se esconderem de quem as possui, de maneira que nunca as vê, nem se persuade de as ter, mesmo que lhe digam. São João da Cruz, disse que: “Visões, revelações, sentimentos celestes e tudo quanto se pode imaginar de mais elevado, não valem tanto quanto o menor ato de humildade”.

Autor: Prof. Felipe Aquino