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domingo, 30 de outubro de 2022

Evangelho do Dia

 Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

31º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Lc 19,1-10)

Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Deus o mundo tanto amou, que seu Filho entregou! Quem no Filho crê e confia, nele encontra eterna vida! (Jo 3,16)

 - O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

-   PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico.

3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria.

7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!”8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.

9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

— Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO 

«Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa»

Hoje, a narração evangélica parece como o cumprimento da parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18,9-14). Humilde e sincero de coração, o publicano orava no seu interior:

«Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!» (Lc 18,13); e hoje contemplamos como Jesus Cristo perdoa e reabilita Zaqueu, o chefe de publicanos de Jericó, um homem rico e influente, mas odiado e desprezado por os vizinhos, que se sentiam extorquidos por ele: Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa» (Lc 19,5).O perdão divino leva a Zaqueu a se converter; hei aqui uma das originalidades do Evangelho: O perdão de Deus e gratuito: não é tanto pela causa de nossa conversão que Deus nos perdoa, senão que acontece ao contrário: a misericórdia de Deus nos move ao agradecimento e a dar uma resposta.

Como naquela ocasião Jesus, no seu caminho a Jerusalém, passava por Jericó. Hoje e cada dia, Jesus passa por nossa vida e nos chama por nosso nome. Zaqueu não tinha visto nunca a Jesus, tinha ouvido falar Nele e tinha curiosidade por saber quem era aquele mestre tão célebre. Jesus, porém, sim conhecia a Zaqueu e as misérias da sua vida. Jesus sabia como tinha se enriquecido e como era odiado e marginado pelos seus vizinhos; por isso, passou por Jericó para tirá-lo desse poço. «O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).

O encontro do Mestre com o publicano mudou radicalmente a vida deste último. Depois de ter ouvido o Evangelho, pense na oportunidade que Deus lhe brinda hoje e que você não deve desaproveitar: Jesus passa por sua vida e o chama por seu nome, porque lhe ama e quer lhe salvar, Em que poço está preso? Assim como Zaqueu subiu a uma arvore para ver a Jesus, sobe você agora com Jesus a arvore da cruz e saberá quem é Ele, conhecera a imensidade do seu amor, já que «escolhe um chefe de publicanos: Quem desesperará de si mesmo quando este alcança a graça?» (Santo Ambrósio).Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Rubí, Barcelona, Espanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Com a mesma rapidez, espontaneidade e alegria espiritual com que este homem o recebeu na sua casa, que Nosso Senhor nos conceda a graça de receber o seu Santíssimo Corpo e Sangue, sua Alma e sua Divindade» (São Tomás More)

  • «Na casa de Zaqueu, a partir daquele dia entrou a alegria, entrou a paz, entrou a salvação, entrou Jesus» (Francisco)

  • «Durante a sua vida pública, Jesus não somente perdoou os pecados, como também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído. Sinal bem claro disso é o facto de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, e mais ainda: de se sentar à mesa deles (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1443)

 

domingo, 30 de outubro de 2016

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


31º Domingo do Tempo Comum 

 Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.
Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade.  Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos.  Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura.  Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. 
Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa».
Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria.
Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». 
Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais».
Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão.
Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Comentário do dia:   Filoxeno de Mabug (?-c. 523), bispo da Síria
Homilia n.º 4, 79-80
Zaqueu descobre o único bem verdadeiro

Nosso Senhor chamou Zaqueu do sicómoro para onde ele tinha subido, e Zaqueu apressou-se a descer, recebendo-O imediatamente em sua casa. Isto porque, mesmo antes de ter sido chamado, tinha a esperança de O ver e de se tornar seu discípulo. É coisa admirável que tenha acreditado nele sem que Nosso Senhor lhe tenha falado e sem O ter visto com os olhos do corpo, mas simplesmente com base na palavra dos outros. A fé que havia nele, que tinha sido preservada na sua vida e saúde naturais, manifestou-se quando acreditou em Nosso Senhor, no momento em que soube que Ele tinha chegado. A simplicidade desta fé tornou-se evidente quando prometeu dar metade dos seus bens aos pobres e devolver o quádruplo daquilo de que se tivesse apoderado de forma desonesta.

Com efeito, se o espírito de Zaqueu não tivesse sido, naquele momento, repleto da simplicidade que convém à fé, ele não teria feito semelhante promessa a Jesus, nem teria dispensado e distribuído em tão pouco tempo aquilo que tinha levado anos de trabalho a juntar. A simplicidade distribuiu por todos o que a astúcia tinha ajuntado, a pureza de alma dispersou o que a fraude tinha adquirido, e a fé renunciou ao que a injustiça tinha obtido e possuído, proclamando que nada daquilo lhe pertencia.

Porque Deus é o único bem da fé, que se recusa a possuir outros bens com Ele. Para ela, os outros bens têm pouca importância, em comparação com o único bem duradouro que é Deus. Recebemos em nós a fé para encontrarmos a Deus e O possuirmos apenas a Ele, e para percebermos que, fora dele, coisa alguma vale seja o que for. 



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A importância da confiança na misericórdia de Deus



Sabemos que a desesperança do perdão dos próprios pecados ofende a Deus. Muitas vezes no **Diálogo**, Deus insiste com Santa Catarina de Sena sobre isso: “Mesmo para os pecadores, minha misericórdia sempre constitui um fiozinho de esperança; não fosse ela cairiam como os demônios para a condenação eterna. É bondade minha que os maus possam esperar no meu perdão.”   “Este pecado de desespero desagrada-me e prejudica os homens mais do que todos os males… porque no pecado de desespero o homem não é movido por fraqueza alguma. O ato de desesperar-se não inclui debilidade, mas somente intolerável dor. Quem desespera, despreza minha misericórdia e julga que seu pecado é maior que minha bondade. Quem cai neste pecado já não se arrepende, já não sente dor pela culpa. Poderá o responsável queixar-se do castigo recebido, mas não da ofensa cometida. Por essa razão são condenados. Como vês, é o pecado do desespero que conduz a alma ao inferno. **Minha misericórdia é maior que todos os pecados que um homem possa cometer**. Entristece-me o fato de que alguém considere suas faltas maior que o meu perdão. Este é o pecado que não será perdoado nem neste mundo e nem no outro.”

Quando fala deste, que é o “pecado contra o Espírito Santo”, o Catecismo da Igreja ensina que:  “A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna” (§1864).

O mais importante é entender e crer que:
“A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou.”
“Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero. Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (§981-2).
Deus disse a Santa Catarina que: “Foi na dispensa da hierarquia eclesiástica que Eu guardei o Corpo e o Sangue do meu Filho”.

A quem deseja meditar com profundidade nesse assunto da confiança e misericórdia de Deus, recomendo vivamente ler o livro de Mons. Ascânio Brandão, **OBreviário da Confiança** (Ed. Cléofas, 2013).

Não adianta irritar-se consigo mesmo e condenar-se após um pecado. Isto seria um mal maior, é orgulho refinado. O remédio é levantar-se humildemente, aceitar com resignação à própria falta e ir buscar o perdão junto à misericórdia infinita de Deus que nunca nos falta. Cristo nos deixou a Igreja e a Confissão para isso.

São Francisco de Sales ensinava que: “Quanto mais nos sentirmos miseráveis, tanto mais devemos confiar na misericórdia de Deus. Porque entre a misericórdia e a miséria, há uma ligação tão grande que uma não pode se exercer sem a outra”. “Considerai vossos defeitos com mais dó que indignação, com mais humildade que severidade e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”; e ainda dizia: “É orgulho não nos conformarmos com a nossa fraqueza e a nossa miséria”.

Deus às vezes permite as nossas quedas, como se deu com São Pedro, para nos tornar humildes. É pelas nossas próprias faltas que conhecemos a nossa miséria e passamos a confiar só em Deus. Judas e São Pedro pecaram gravemente na hora da Paixão do Senhor, mas Pedro não se desesperou, foi humilde,  confiou na misericórdia de Jesus e se salvou; Judas caiu no remorso e suicidou-se. A diferença foi a confiança na misericórdia de Jesus. É por isso que Santa Faustina tanto recomendou o **Terço da Misericórdia**, que se possível deve ser rezado diante do Santíssimo Sacramento; e, de modo especial diante dos moribundos.

Não podemos esquecer de que a alegria de Deus e dos seus anjos é ver um pecador arrependido. “Haverá mais alegria no céu por um pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de penitência”. Com que alegria Jesus perdoou Madalena, a mulher adúltera, a samaritana, Zaqueu… e tantos outros!

“As lágrimas dos penitentes são tão preciosas, que são recolhidas na terra para serem elevadas até o Céu, e a sua virtude e tão grande que se estende até os anjos”, disse Bossuet. Os anjos estimam mais as lágrimas de arrependimento dos pecadores que a dos inocentes. A amargura do arrependimento tem para eles mais valor do que o mel da devoção.

Cada tropeço é uma grande ocasião que temos para aprender a sermos humildes. Santo Afonso dizia que: “Mesmo os pecados cometidos podem concorrer para a nossa santificação, na medida em que a sua lembrança nos faz mais humildes, mais agradecidos às graças que Deus nos deu, depois de tantas ofensas”.

Enfim, a humildade é a grande força daquele que quer a santidade. Santa Teresa o disse: “Quem possui as virtudes da humildade e do desapego bem pode lutar contra todo o inferno junto e o mundo inteiro com suas seduções”.

Essas duas virtudes, diz a Santa, tem a propriedade de se esconderem de quem as possui, de maneira que nunca as vê, nem se persuade de as ter, mesmo que lhe digam. São João da Cruz, disse que: “Visões, revelações, sentimentos celestes e tudo quanto se pode imaginar de mais elevado, não valem tanto quanto o menor ato de humildade”.

Autor: Prof. Felipe Aquino