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quarta-feira, 18 de março de 2009

Aborto provocado: Excomunhão automática.


Os Sinais do Apocalipse.


Diz a Sagrada Escritura:

Pois quem guardar os preceitos da lei, mas faltar em um só ponto, tornar-se-á culpado de toda ela. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, disse também: Não matarás (Ex 20,13s). Se, pois, matares, embora não tenhas cometido adultério, tornas-te transgressor da lei. Falai, pois, de tal modo e de tal modo procedei, como se estivésseis para ser julgados pela lei da liberdade.(Tg. 2, 10-12)

O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso, contrário ao aborto:
"Há pessoas que escolhem o mal. É a fraqueza humana. A nossa liberdade é optar pela lei de Deus"



Dom José: "Não dei excomunhão. É a lei da Igreja"

No ano do centenário de dom Hélder Câmara (1909-1999), ex-arcebispo de Olinda e Recife, a arquidiocese pernambucana está no centro de um debate que escapa ao legado do líder religioso progressista.
O atual arcebispo, dom José Cardoso Sobrinho, condenou o aborto legal feito por uma garota de 9 anos, em Recife. Vítima de estupros do padrasto, ela corria o risco de morrer se levasse adiante a gravidez de gêmeos. O religioso tentou dissuadir a família e os médicos. Mas a mãe decidiu pelo aborto.
Depois da operação, dom José declarou à imprensa que os envolvidos no aborto - exceto a garota - incorreram em excomunhão. No torvelinho da polêmica, o arcebispo de Olinda e Recife agora alivia as tintas, embora recrudesça o discurso anti-abortista:


- Está escrito no Código Canônico, o catecismo da Igreja Católica, que está difundido no mundo inteiro e no Brasil também. Eu apenas relembrei que quem comete aborto já está excomungado. Não fui eu, dom José, que apliquei essa penalidade. É uma penalidade latae sententiae (automática).
Para salvar uma vida, argumenta, não é possível suprimir outra vida. Por princípio, a Igreja não deve admitir o aborto. O religioso afirma que estava ciente dos riscos à vida da menor, mas cita o exemplo da Santa Gianna Beretta Molla, canonizada pelo papa João Paulo II:
- Os amigos médicos aconselharam a fazer o aborto, pra salvar a própria vida. Ela disse: "Eu sou católica, não vou fazer isto, não". Isso aconteceu, no parto ela faleceu; a menina que nasceu, sobreviveu... Está colocada nos altares como uma santa.


Nesta entrevista por telefone, dom José avalia que o homem tem um "dom de Deus": a liberdade. A fraqueza humana, porém, levaria muitas pessoas a usarem a liberdade para escolher o mal - por exemplo, o aborto.


Terra Magazine - Por que a Arquidiocese decretou a excomunhão dos envolvidos no aborto dos gêmeos da garota de 9 anos?
Dom José Cardoso Sobrinho - É uma boa pergunta porque eu quero esclarecer, deixar bem claro. Dom José Cardoso, o arcebispo, não excomungou ninguém. Eu soube até que houve um discurso na Câmara dos Deputados, saiu nos jornais a notícia falsa: "o arcebispo excomungou"... Eu não excomunguei ninguém.
Agora, o que foi que eu fiz? Primeiro, antes de acontecer o aborto, a menina estava internada num hospital de Recife. Fiz tudo o possível, convenci o diretor do hospital, ele suspendeu tudo o que estava preparado para o aborto. Depois, as pessoas entraram lá e levaram a menina pra outro hospital, onde ocorreu o aborto.
Da minha parte, fiz tudo o que podia para evitar. Depois que o aborto aconteceu, vieram me entrevistar e eu relembrei o que está escrito no Código de Direito Canônico, a lei da Igreja, que diz: "quem comete o aborto está excomungando". É uma lei da Igreja. Chama-se excomunhão latae sententiae, automática. É a própria lei da Igreja que determinou isso. Se uma pessoa comete o aborto - até de uma maneira oculta, ninguém soube de nada -, está excomungada.
O senhor apenas lembrou isso?
Quero repetir. Está escrito no Código Canônico, o catecismo da Igreja Católica, que está difundido no mundo inteiro e no Brasil também. Eu apenas relembrei que quem comete aborto já está excomungado. Não fui eu, dom José, que apliquei essa penalidade. É uma penalidade latae sententiae. Somente a Igreja pode fazer isso. Agora, é pra quem tem fé, pra quem acredita em Jesus Cristo e na Igreja Católica. Outra coisa: quem está condenado a essa penalidade, não está condenado indefinidamente. A Igreja tem portas abertas. Espera a conversão. Até uma pessoa que cometeu maior delito, e está excomungado, se se arrepender, a Igreja absolve. Quero deixar bem claro: não foi dom José que excomungou.
Uma garota de 9 anos tem condição de ser mãe? Como seria a maternidade dela?
Veja bem. Aqui é um problema interessante. Falei com vários médicos, que me disseram: "Não há dúvida de que há risco de vida". Outros médicos disseram: "Vamos esperar, quem sabe é possível fazer uma cesariana no sexto mês". Agora, vamos supor que haja realmente perigo de vida. A Igreja diz que para salvar uma vida nós não podemos suprimir outra vida. Entendeu? Para salvar a vida da mãe, não é lícito matar os inocentes que estão no seio materno. Então, é um princípio fundamental da lei natural, isto é, os fins não justificam os meios. Eu tenho uma finalidade boa, salvar a vida daquela jovem que está grávida, mas para fazer isso não é lícito suprimir a vida de dois inocentes.
Nesse caso houve o estupro do padrasto. Não seria um peso enorme pra uma garota de 9 anos ter filhos do padrasto?
O estupro é outro pecado gravíssimo, quem fez isso vai responder diante de Deus, mas não justifica. Porque houve um estupro, eu posso agora praticar um aborto? É um princípio muito importante da lei da Igreja e nós não podemos praticar o mal para conseguir o bem, digamos assim. A Igreja relembra um caso muito importante que aconteceu há alguns anos na Itália. É uma senhora médica, que também estava grávida e sabia que corria risco de vida. Os amigos médicos aconselharam a fazer o aborto, pra salvar a própria vida. Ela disse: "Eu sou católica, não vou fazer isto, não". Isso aconteceu, no parto ela faleceu; a menina que nasceu, sobreviveu. Pois bem. Esta senhora foi canonizada, foi declarada santa pelo papa João Paulo II. O nome dela é Santa Gianna Beretta Molla. Está colocada nos altares como uma santa. Preferiu sacrificar a própria vida, e não a vida da filha.
Quando a Igreja procura a família e os médicos para tentar reverter a decisão de fazer o aborto, não fere a liberdade individual?
Todo mundo tem liberdade, mas nunca podemos decidir algo contra a lei de Deus. Aliás, a liberdade é um grande dom que Deus dá. Ninguém tem liberdade de escolher o mal. Por isso que o ser humano é superior a todas as criaturas sensíveis, porque nós temos a parte espiritual, a nossa vontade, a nossa inteligência, a nossa liberdade. Mas nossa liberdade não nos dá o direito de agir contra a lei de Deus. Nós temos a possibilidade de fazer escolhas aqui na Terra. Infelizmente isso acontece com muitas pessoas... escolhem o mal. É a fraqueza humana. Há pessoas que cometem pecados, o pecado do adultério... Usou da liberdade, mas usou mal. A nossa liberdade é optar pela lei de Deus, de acordo com Deus.
O senhor não admite o aborto em nenhuma hipótese?
Veja, não sou eu, não! É a Santa Igreja Católica, a lei de Deus. Pode acontecer o aborto espontâneo, aí ninguém tem culpa. Mas a Igreja diz: "não é lícito tirar a vida de inocentes". E é o quinto mandamento da lei de Deus: "Não matar". Nós não podemos jamais aprovar que alguém cometa o aborto. Nenhum motivo pode justificar isso. Na esperança de salvar a vida da mãe, não podemos fazer isso.
Conseguiu falar com a mãe?
Não, eu até planejei quando ela estava aí. Mas a notícia que eu recebi é que ela já tinha tirado a filha do primeiro hospital e levado para outro. Consegui falar com o pai, né? A menina veio lá do interior de Pernambuco, de Alagoinha, veio pra aqui, passou um dia. Estive com ele na presença do superintendente da polícia do Estado Pernambuco. O pai da menina falou: "Desde o começo eu disse que não aceito o aborto".
O senhor não vai manter mais contato com a família?
Se quiserem, estou sempre aqui, às ordens. Mas o que nós podíamos fazer, foi feito. Quero insistir muito nesse ponto: não foi dom José que aplicou a excomunhão. Qualquer pessoa interessada, por favor, leia o catecismo da Igreja Católica, está explicado lá.
Para quem não entende de Direito Canônico: há uma questão de interpretação? O código não depende de uma aplicação, que muda muito de arcebispo para arcebispo?
Está escrito: "Quem cometer aborto, incorre em excomunhão latae sententiae". Não vai ter ninguém pra interpretar o contrário. É uma coisa claríssima. Essa penalidade da Igreja está no Código Canônico atual, mas vem desde o começo. O primeiro dia da geração da Igreja, logo no primeiro século, também está registrado no catecismo. Já dizia a mesma coisa. Não há possibilidade de interpretação diversa pra uma coisa óbvia.

Para o Código Canônico ter efeito, não é necessário o senhor aplicar?
Pois é. É uma coisa própria da Igreja. Na sociedade civil, quando alguém comete um delito... Vamos supor: alguém comete um homicídio. Eu não posso dizer: "já está automaticamente...". Não. Tem que fazer um processo, vai pro tribunal, o juiz profere a sentença. O juiz está aplicando a penalidade.
Dentro da Igreja, para esses delitos gravíssimos, a Igreja tem poderes de aplicar automaticamente a penalidade, inclusive quando é delito oculto. Agora, isso é para as pessoas que tem fé. Relembrando também que quem incorre em excomunhão não está condenado pro resto da vida. A Igreja está sempre de portas abertas. Qualquer pessoa que se converte, que pede perdão, a Igreja está pronta pra absolver. Para delitos gravíssimos desse nível, as pessoas precisam ser alertadas. A cada ano, há um milhão de abortos. E estão aí em silêncio... A Igreja deve defender a lei do humano.

A garota de 9 anos é católica?
Toda a família é católica.

Fonte: Terra Notícias.

Papa pede que missas africanas não distorçam a liturgia

O papa pediu nesta quarta aos bispos e padres da África que preguem dando exemplo, para que não haja diferença entre o que ensinam e como vivem, que defendam as famílias e se oponham ao divórcio, e que as alegres celebrações religiosas africanas não distorçam a liturgia católica.

Bento XVI fez as declarações no discurso dirigido aos 30 bispos da Conferência Episcopal de Camarões, com os quais se reuniu em seu segundo dia na cidade de Yaoundé e diante dos quais ressaltou a importância da liturgia nas manifestações da comunidade católica africana.
"Estas celebrações são festivas e alegres, mas é essencial que as mesmas não sejam um obstáculo, mas um meio para entrar em diálogo e comunhão com Deus", afirmou o papa, que insistiu na necessidade de que sejam "dignas".

Desta forma, o papa expressou sua preocupação com a rica religiosidade africana, que muitas vezes inclui nas cerimônias ritos tradicionalmente tribais e os sobrepõe à liturgia católica.
Em um país onde os católicos são 26,7% da população (cerca de quatro milhões de fiéis), seguidos pelos muçulmanos, que são 22%, Bento XVI deu especial atenção à forte penetração das seitas pentecostais vindas da América, à proliferação dos movimentos esotéricos e à religiosidade supersticiosa.

Diante de tal situação, o papa convidou os membros do clero presentes a incentivar a formação dos jovens e dos adultos, especialmente dos universitários e intelectuais.
Se na terça-feira o pontífice voltou a condenar o aborto, hoje insistiu na defesa da família e reafirmou a indissolubilidade do casamento.
Para Bento XVI, "as dificuldades relacionadas ao impacto da modernidade e da secularização com a sociedade tradicional obrigam os valores tradicionais da família africana a serem preservados com determinação".

Lembrando que fica na África o seminário com maior número de aspirantes à vida religiosa - na Nigéria -, o papa pediu aos bispos uma "cuidadosa e severa" seleção de candidatos ao sacerdócio, para que não haja diferença alguma "entre o que ensinam e como vivem a cada dia" e assumam os compromissos contraídos.
Em um continente como a África, onde não ter mulher e filhos é visto como sinal de invalidez, muitos religiosos não levam uma vida coerente com as normas da Igreja, motivo pelo qual Bento XVI afirmou hoje que são necessários "homens maduros e equilibrados" para o sacerdócio.
O pontífice também destacou a ativa participação das associações femininas em vários setores da Igreja missionária, algo que, segundo ele, ressalta "dignidade" da mulher na sociedade e na vida eclesial.

O papa terá um encontro oficial com as mulheres africanas apenas na segunda parte de sua viagem, em Angola.
Bento XVI falou mais uma vez sobre globalização e afirmou que a Igreja continua defendendo as pessoas mais necessitadas e que a missão do bispo é ser o principal defensor dos direitos dos pobres, além de promover a caridade.
"A Igreja quer despertar a esperança nos corações dos excluídos e tem que contribuir para a construção de um mundo mais justo no qual cada um viva com mais dignidade", disse o papa.
Em um país onde existem mais de 200 etnias e em um continente marcado pelos conflitos étnicos, o papa disse que a Igreja Católica "exclui" qualquer tipo de etnocentrismo e contribui para a reconciliação e a cooperação étnica.

Hoje, Bento XVI celebrará a vigília para o Dia de São José na basílica de Maria Rainha dos Apóstolos junto a bispos, sacerdotes, religiosos, e representantes de outras igrejas cristãs, durante a qual deve fazer um apelo pela unidade dos cristãos.

Fonte: Terra Notícias.

Um pouco sobre Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil

Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora de Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é a Virgem Padroeira católica do Brasil . O seu santuário localiza-se em Aparecida , no estado de São Paulo , e a sua festa é comemorada, anualmente, a 12 de Outubro.

História
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743 ) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus , em Roma . A sua história tem o seu início em meados de 1717 , quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal , governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto ), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul . Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu , a 12 de Outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça .
Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem.

Envolveram o achado em um lenço e, animados pelo acontecido, lançaram novamente as redes com tanto êxito que que obtiveram copiosa pesca. Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Felipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se mostrou pequeno. Por volta de 1734 , o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de Julho de 1745.

Diante do aumento no número de fiéis, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior - a atual Basílica Velha.Em 6 de Novembro de 1888 , a Princesa Isabel visitou pela segunda vez à basílica e ofertou à santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis , juntamente com um manto azul.

No ano de 1894 , chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas , para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
A 8 de Setembro de 1904 , a imagem foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908 , a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, a 17 de Dezembro de 1928 , a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município.

E, em 1929 , Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós

terça-feira, 17 de março de 2009

'Não se resolve a Aids só com preservativos'

A Aids não pode ser freada com preservativos, diz o Papa a caminho da África

Em sua primeira viagem à África, o Papa Bento XVI disse nesta-feira que não se pode frear a Aids com a distribuição de preservativos, aos quais a Igreja se opõe. A bordo do avião que o levava a Iaundê, capital de Camarões, o pontífice afirmou que a solução para a doença que devasta o continente africano é "humanizar a sexualidade com novas formas de comportamento".
Segundo a agência católica francesa Imedia, foi a primeira vez que Bento XVI utilizou a palavra "preservativos" em uma declaração pública.

O Papa afirmou que as respostas de diversas partes da sociedade na luta contra a Aids não são nem "realistas" nem "eficazes" e disse que a política da Igreja é mais eficaz. Ele afirmou ainda que a solução passa por um "despertar espiritual e humano" e pela "amizade com os que sofrem".

A Aids é uma tragédia que não pode ser resolvida apenas com dinheiro, que não pode ser resolvida com a distribuição de preservativos, que inclusive agrava os problemas - disse o Papa.

As declarações do pontífice geraram polêmica. O secretário-geral da associação ActionAid, Marco de Ponte, recordou que o vírus HIV é a primeira causa de morte na África e a quarta no mundo e que o preservativo ainda é uma arma decisiva para a prevenção da doença.

- Bento XVI se opõe ao uso do preservativo, mas não podemos esquecer como ele ainda é uma arma decisiva para a prevenção [da doença], pois reduz drasticamente as possibilidades de se contrair o vírus durante a relação sexual.

Para o presidente do Círculo de Cultura Homossexual, Mario Mieli, as palavras de Bento XVI "dificultam a difusão da prevenção em um continente marcado pela epidemia da Aids". E alguns países africanos, o contágio atinge cerca de 40% da população, afetando especialmente mulheres e crianças.

Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, existem hoje no mundo cerca de 33 milhões de portadores do vírus HIV. Destes, cerca de dois terços estão na África Subsaariana -- o equivalente a 22,5 milhões de pessoas.

'África sofre de maneira desproporcional'
Durante a viagem, o Papa também lançou um apelo à comunidade internacional para que o continente africano não seja esquecido diante da crise econômica mundial. Ele falou ainda sobre sua próxima encíclica, a terceira, que será destinada a problemas sociais e econômicos.

- Estava quase pronta, mas veio a recessão mundial e tivemos que re-trabalhar o conteúdo para oferecer uma mensagem à humanidade nesta conjuntura.

Bento XVI desembarcou no início da tarde em Iaundê, onde vai se reunir com representantes da Igreja católica, muçulmanos e enfermos - entre eles, portadores do HIV. O Pontífice afirmou que a África sofre "fome, pobreza e doenças de maneira desproporcional".

- Em um continente que no passado viu seus habitantes cruelmente raptados e levados para o outro lado do oceano a fim de trabalhar como escravos, atualmente o tráfico de seres humanos, sobretudo mulheres e crianças, transformou-se em uma nova forma de escravidão - declarou o pontífice em sua 11ª viagem internacional - a primeira à África, onde visitará Camarões e Angola.

Segundo o Vaticano, os países foram escolhidos por seu valor simbólico. No fim de semana, representantes dos círculos católicos africanos haviam solicitado ao pontífice a liberação do uso da camisinha para evitar a transmissão da Aids.

Abalos Vaticanos.


Direitos Humanos. Abalos Vaticanos.

São Pedro parece não estar disposto a reduzir as diárias tempestades desafiadoras ao governo do papa Ratzinger. Ele, por sua vez, demonstra vocação para causar abalos terrenos e um delay para perceber a queda da ficha.

Ratzinger demorou, por exemplo, para afastar as pressões e adiar por tempo indeterminado a decisão sobre a beatificação de Pio XII. Como se sabe, Pacelli é acusado de silenciar sobre as atrocidades nazistas e de não assinar carta deixada por seu antecessor contra o racismo. No momento, a diplomacia vaticana trabalha, sem abrir os arquivos da época da Segunda Guerra Mundial, com uma mensagem de 1943, talvez do conhecimento de Pacelli, encontrada em um mosteiro, com o nome de 24 judeus para serem acolhidos e salvos da perseguição nazista.

Uma grande gafe deu-se na antevéspera do Dia Internacional reservado à Memória do Holocausto. O papa Bento XVI levantou a excomunhão imposta pelo seu antecessor Wojtyla a quatro bispos lefebvrianos. Dentre os contemplados estava Richard Williamson, que aproveitou a ribalta para voltar a negar a Shoá, a existência de câmaras de gás nos campos nazistas e concluir por cerca de 200 mil judeus mortos.

Para remediar, e depois de afirmar desconhecer a posição do bispo negacionista, Ratzinger vai esticar até Israel uma viagem inicialmente programada só para a Jordânia. Em maio, visitará Israel a convite do presidente Shimon Peres, enquanto o caso Williamson parece definitivamente “arquivado”, ou seja, o bispo encontra-se em “isolamento acadêmico-cultural”, na velha fórmula da doutrina da metanoia, segundo a qual o espírito de compunção conduz à mudança da alma.

Nesta semana, o papa foi surpreendido com o anúncio de decisão da Corte Federal de Apelação de Portland (EUA). Por unanimidade, a Corte de Justiça entendeu que a Santa Sé pode figurar diretamente como ré em ações civis indenizatórias em face de abusos sexuais e pedofilia. A jurisdição da Corte Federal abrange o Alasca e toda a Costa Oeste.

Os ilícitos consumaram-se nos anos 60 na escola católica da Saint Albert Church (no Oregon). O acusado dos abusos, já falecido, era o padre orientador religioso e espiritual da vítima. Consoante a Justiça dos EUA, o padre aproveitou-se do trabalho religioso e, como integrante da Igreja, era “dependente do Vaticano”. Pela primeira vez apresentou-se a tese de o Vaticano poder figurar diretamente em um dos polos de processo civil indenizatório.

Para o jornal The New York Times, as indenizações devidas pela Igreja em face de casos de pedofilia e abusos sexuais ultrapassariam 1,5 bilhão de dólares. Pela contabilidade levantada, a maior indenização fixada ocorreu em Los Angeles, em 2007. Chegou a 774 milhões de dólares a uma centena de vítimas. A propósito, os vaticanistas frisaram ter sido amenizado o impacto pela deliberação de Ratzinger, publicada nesta semana, de afastar o bispo Joe Magge, por retardar andamentos de apurações sobre casos de pedofilia e atentados ao pudor.

Magee, atualmente em Cloney, na Irlanda, secretariou os papas Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II. Como secretário, foi o primeiro a ingressar nos aposentos do papa Luciani e encontrá-lo morto no leito.

A decisão de Ratzinger acabou vista como reafirmação do compromisso de enfrentar com pulso de ferro os casos de pedofilia na Igreja: “Nunca mais padres pedófilos, pois nos envergonhamos profundamente”, disse o papa após os escândalos em Boston (2002), Áustria (2004) e Califórnia (2007).

Da agenda da diplomacia vaticana constou, pela repercussão, o pronunciamento, tipo urbi et orbi, do arcebispo de Olinda e do Recife, dom José Cardoso Sobrinho. Também um grotesco programa levado ao ar pela televisão de Israel, onde se satirizou Jesus, Maria, cristãos, clérigos e o Vaticano.

Dom José deu publicidade a fato que só interessava à Igreja, a excomunhão automática da mãe de uma menor de 9 anos, estuprada, e dos médicos responsáveis pela interrupção da gravidez dessa menor e de fetos gêmeos. Ele chamou a atenção, e daí ser entrevistado, pelo comparecimento a hospital público. Isto para convencer e pressionar pela não realização do aborto. Como consequência, a Igreja poderá ser acionada em juízo civil, para indenizar vítimas por danos à imagem e morais. Fora isso, esqueceu-se dom José de que o Brasil é um Estado laico.

Não bastasse, a nossa lei penal, desde 1940, prevê a possibilidade de duas formas de aborto: terapêutico e sentimental. O primeiro se dá quando necessário para salvar a vida da gestante e o segundo interrompe gravidez resultante de estupro. A menina de 9 anos enquadrava-se nas duas hipóteses e só a um médico, e não a um juiz, compete a avaliação.

O posicionamento de dom José foi referendado pela CNBB e autoridades eclesiásticas vaticanas. Não se discute tenha ele atuado de acordo com conhecida posição da Igreja. O que não se pode aceitar é a impropriedade de sair a divulgar, repudiar e demonizar pessoas e se intrometer em âmbito laico.

Wálter Fanganiello Maierovitch.


Nota dos editores do Blog: a transcrição de qualquer artigo assinado não representa necessariamente concordância do Blog com o conteúdo do artigo.
Quando transcrevemos alguma matéria, da qual discordamos, é mais buscando propiciar aos nossos leitores pontos de vista diferente.
Inclusive discordamos, com destaque, da menção a Lei Penal permitir o aborto, quando é indiscutível que a LEI de DEUS prevalece sobre todas as leis.
Também discordamos que um processo de beatificação esteja sujeito a pressões de forças terrenas, notadamente de outras religiões.

O Ermitão - Santo Paulo

Santo Paulo - o Ermitão

São Jerônimo escreveu em 400, um livro rico em detalhes sobre a vida de Paulo, a quem chamou de "príncipe da vida eremita".

Ele a conheceu narrada pelo amigo são Atanásio, discípulo de santo Antonio do Deserto.Paulo nasceu no ano 228, em Tebaia, uma região próxima do rio Nilo, no Egito, cuja capital era Tebas. Foi educado pelos pais que eram da nobreza e cristãos.

Porém aos catorze anos ficou órfão. Era bondoso, piedoso e amava a sua fé. Em 250 começou a perseguição do imperador Décio. Foi uma perseguição curta, mas dura e contundente, porque ordenava aos cristãos que renegassem a fé e participassem dos ritos pagãos, como sinal de lealdade ao Estado. Quem aceitasse podia viver tranqüilo. Muitos aceitavam, para salvar a vida. Paulo não rendeu homenagens aos deuses, preferiu se esconder, mostrando prudência.

Porém, foi denunciado e fugiu para o deserto. Lá, encontrou umas cavernas onde, séculos atrás, os escravos da rainha Cleópatra fabricavam moedas. Escolheu uma, perto de uma fonte de água e de umas palmeiras, para ser sua moradia. Com as folhas da palmeira fazia a roupa. Os frutos eram seu alimento. E a água da fonte sua bebida.Em 251 o imperador Décio morreu num combate e a perseguição cessou. Mas, Paulo nunca mais voltou. O deserto, a solidão e a proximidade com Deus o haviam conquistado. Sentiu que sua missão era ajudar o mundo não com negócios e palavras, mas com penitências e orações, para a conversão dos pecadores. Disse são Jerônimo que quando a palmeira não tinha frutos, vinha um corvo trazendo meio pão no bico e com isso vivia o santo monge.

Depois de muitos anos, foi descoberto por Antonio do Deserto, ou Antão, o qual foi avisado em sonho, que no deserto existia um monge mais velho do que ele. Paulo estava na caverna, quando se encontraram. Conversavam sobre assuntos espirituais, quando um corvo pousou carregando no bico a ração dobrada: um pão inteiro. Paulo, então, contou a ele sua vida e a experiência dos noventa anos de solidão no deserto.

Depois rezaram a noite toda. Pela manhã, Paulo pediu que Antonio fosse buscar o manto que recebera de Atanásio, pois pressentiu que seu fim estava próximo. Antonio ficou emocionado, porque nada havia contado sobre o manto, que ganhara do discípulo. Partiu e quando voltou, não o encontrou mais.Envolto em mistério e encantamento, ao que tudo indica, Paulo morreu com cento e doze anos em 340, sozinho e em lugar ignorado.

Foi um santo singular: não deixou escritos ou palavras memoráveis. Segundo a tradição, no século VI, foi erguido no Egito um mosteiro, em frente ao Monte Sinai, que conserva a sua antiga morada na caverna. Nada mais temos que se ligue, materialmente, a este monge do silêncio, também conhecido como: Paulo de Tebas.

Cerca de oito séculos depois de sua morte, nasceu uma comunidade religiosa com o nome de "Ordem de São Paulo Primeiro Eremita" ou "Eremitas de São Paulo". Uma comunidade que, no início do terceiro milênio, ainda permanece viva e conhecida, tendo sua Casa Mãe, perto do Santuário Mariano de Czestochowa, na Polônia.

Santo Paulo - o ermitão, rogai por nós

Oração com São Patrício

Rezo com São Patrício:

Cristo guarde-me hoje,
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim,
Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem, Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.

Levanto-me, neste dia que amanhece, Por uma grande força, pela invocação da Trindade, Pela fé na Trindade, Pela afirmação da Unidade, Pelo Criador da Criação.
Amém.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Comunidade de Oração Mariana Eucarística de Schoenstatt

SANTUÁRIO DE GRAÇAS da VIRGEM PEREGRINA DE SCHOENSTATT


Em 1914 o Pe. José Kentenich fundou o Santuário de Graças para a Mãe de Deus, Virgem Peregrina de Schoenstatt.

Portanto em 2014 completará 100 anos de existência, daqui a 5 anos.
Quando se comemora um aniversário ou um jubileu, sempre se prepara um presente.

Será que não poderíamos das um presente para a Mãe de Deus, nos 100 anos de fundação do seu Santuário de Graças, pela Aliança de Amor selada com o Pe. José Kentenich em 1914?

Que poderia lhe causar alegria?

Temos duas propostas:

1º - Que mais membros da Comunidade de Oração Mariana Eucarística atendam ao chamado da graça, para selar a a Aliança de Amor com a Mãe de Deus. Os interessados poderão entrar em contato com a Comunidade de Oração Mariana Eucarística por e-mail:

adoradoras@schoenstatt-tabor.org.br

ou enviando correspondência da para:
Comunidade de Oração Mariana Eucarística de Schoenstatt
Rodovia Dom Pedro I, km 78 - Caixa Postal 159
CEP 12940-970 - ATIBAIA - SP


2º - A Igreja está analisando o processo de canonização do Pe. José Kentenich, a fim de procalma-lo 'beato e santo' para o bem da Igreja. O mais importante no processo é a confirmação de DEUS mesmo, por um milagre, por interecessão do Seu servo.

Para tanto se torna necessário que divulgada a novena por sua canonização, suplicando a sua intercessão. Um santo é uma dádiva de Deus para nós, para a Igreja e para o mundo.

Pedimos que divulguem a novena e este poderá ser o segundo presnete para a Mãe e Rainha, para o centenário de fundação do Santuário: rezar a novena pela canonização do Pe. José Kentenich.

Novena para implorar graça por intercessão do Padre José Kentenich

"Deus Pai todo-poderoso, és o amor e a misericórdia. Somente Tu, como Pai onisciente, compreendes tudo o que se passa em mim. Ajuda-me, Pai de bondade, nesta minha grande aflição. Atende-me por intermédio do Pe José Kentenich. Como fiel sacerdote, ele amou tanto a Tua Igreja peregrina e procurou conduzir todos os que dele se aproximavam a um amor pessoal a Ti. Foi sábio e humilde, conselheiro para todos que dele precisaram. Concede-me, Pai eterno, por intercessão do Padre José Kentenich, especialmente a graça (pede-se a graça) .

Em sinal de gratidão, eu te ofereço o precioso sangue de Cristo, nas intenções da Santa Igreja e por todos os que se encontram em grandes aflições. Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, roga ao Pai eterno, que conceda ao Padre José Kentenich a honra dos altares, como recompensa por todo o bem que fez à Igreja, para teu louvor e a glória da Santíssima Trintade. Amém.

Reze três Glória ao Pai.