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quarta-feira, 10 de março de 2010

10 de março - Santo do dia

Os quarenta Santos Mártires de Sebaste
O martírio dos Santos 40 Mártires de Sebaste é uma rica lição de fé cristã, perseverança, sacrifício e amor. A história deste martírio tem início no século 4º, quando os cristãos ainda sofriam perseguição. Em 313 os Imperadores Constantino e Licinio, assinaram o Edito de Milão, que dava a liberdade às religiões para a manifestação pública. Próximo ao ano 320, as tropas romanas se estabeleceram na cidade de Sebaste, na Armênia. Entre seus soldados estavam 40 cristãos oriundos da Capadócia (atualmente Turquia).

O general romano Agricola os obrigava a prestar culto aos ídolos, porém estes soldados se negavam. Foram então encarcerados e levados como prisioneiros a um lado da cidade de Sebaste. Era inverno e entardecia. Tiraram suas roupas e os puseram sobre o gelo que cobria o lago. O frio imobilizou suas articulações e começaram a se congelar. Na margem do lago havia uma pequena fogueira e só poderia ir até ela para se aquecer quem abjurasse sua fé em Cristo.

Durante toda a noite os soldados cristãos suportaram com coragem o frio intenso, consolando-se mutuamente e glorificando a Deus com Salmos e hinos. Quando amanheceu, um dos soldados não suportou a tortura e apressou-se sair do lago, mas antes de chegar próximo à fogueira caiu morto. Logo em seguida, o carcereiro viu que sobre os mártires brilhava uma intensa luz. Agaio, o carcereiro, ficou tão impressionado com aquele milagre que professou sua fé em Cristo. Tirou suas roupas e foi juntar-se aos outros 39 cristãos que estavam dentro do lago congelado.

Logo depois, chegaram outros torturadores e observaram que os soldados cristãos não tinham morrido; resolveram então quebrar as suas pernas com martelos e depois lhes atearam fogo. Os ossos carbonizados foram lançados em um rio. Três dias depois, o bispo de Sebaste ficou sabendo do ocorrido com os mártires através de uma visão e ordenou que juntassem os ossos dos soldados cristãos e os sepultou solenemente.

De acordo com registros deste martírio, os nomes dos quarenta soldados eram: Viviano, Cândido, Leôncio, Cláudio, Nicolau, Lisiníaco, Teófilo, Quirão, Donulo, Dominicano, Eunóico, Sisínio, Heráclito, Alexandre, João, Anastásio, Valente, Heliano, Ecdício, Euvico, Acácio, Hélio, Teódulo, Cirilo, Flávio, Severiano, Valério, Cuidão, Prisco, Sacerdão, Etíquio, Êutiques, Esmaragdo, Filotiman, Aécio, Xantete, Angias, Hesíquio, Caio e Gorgônio.. A memória dos 40 mártires de Sebaste é celebrada solenemente, mesmo que revestida de simplicidade por cair no tempo da Quaresma.

Santos Mártires de Sebaste, rogai por nós

terça-feira, 9 de março de 2010

9 de março - Santo do dia

Santa Francisca Romana

Francisca Romana tem uma importância muito grande na história da Igreja, por ser considerada exemplo de mulher cristã a ser seguido por jovens, noivas, esposas, mães, viúvas e religiosas, pelo modelo que foi.

Francisca Bussa de Buxis de Leoni nasceu em 1384, em uma nobre e tradicional família romana cristã e, desde jovem, manifestou a vocação para uma vida de piedade e penitência. Queria ser uma religiosa, mas seu pai prometeu-a em casamento ao jovem Lourenço Ponciano, também cortejado por ser nobre e muito rico. Contudo, era um bom cristão e os dois se completaram, social e espiritualmente. Tiveram filhos, cumpriam suas obrigações matrimoniais com sobriedade e serenidade, respeitando todos os preceitos católicos de caridade e benevolência. Dedicavam tanto tempo aos pobres e doentes que sua rica casa acabou se transformando em asilo, ambulatório, hospital e albergue, para os necessitados e abandonados.

O casal teve seis filhos que deveriam ser apenas fontes de felicidade para os pais, porém acabaram por se tornar a origem de muita dor e sacrifício. Numa sucessão de acontecimentos Francisca viu morrer três de seus filhos. Roma, naquela época, atravessou períodos terríveis de sua história, sendo flagelada por duas guerras, revoluções, epidemias, fome e miséria. Francisca ainda assistiu outro dos filhos ser feito refém, enquanto o marido se tornava prisioneiro, depois de ferido na guerra. Mesmo assim, continuou sua obra de caridade junto aos necessitados, vendendo quase tudo que tinha para mantê-la. Foi justamente nesse período que recebeu o título de "Mãe de Roma".

Freqüentava a igreja de padres beneditinos de Santa Maria Nova e ali reuniu as ricas amigas da corte romana para trabalharem em benefício da sociedade. Mesmo sem vestirem hábito algum, sem emitirem votos e sem formarem uma família religiosa, pois, viviam uma vida normal de mães e donas de casa, mas encontrando tempo para se dedicarem à comunidade carente. Quando o marido morreu, Francisca entregou-se de maneira definitiva à vida religiosa, fundando com algumas dessas companheiras, também viúvas, a Ordem das Irmãs Oblatas Olivetanas de Santa Maria Nova.

Tinha cinqüenta e seis anos quando morreu, no dia 09 de março de 1440, depois de ser eleita superiora pelas companheiras de convento. Sua biografia oficial registra ainda várias manifestações da graça do Senhor em sua vida, como a presença constante e real de um anjo da guarda.

Foi proclamada Santa Francisca Romana em 1608 e considerada mística, pela Igreja. Narram os registros que, quando morreu, foram necessários três dias para que toda a população de Roma pudesse visitar seu caixão, de tanto que era admirada e querida pelo povo, devotos e fiéis.

Santa Francisca Romana, rogai por nós

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de março - Santo do dia

São João de Deus

Neste dia, lembramos a vida de João Ciudad que depois de viver longa aventura distante de Deus, aventurou-se ao Evangelho e hoje, é aclamado como São João de Deus, o patrono dos hospitais.

João nasceu em Évora, Portugal, em 1495; com oito anos fugiu de casa e foi para a Espanha, onde fez obras e vivenciou inúmeras aventuras. Começou João suas histórias, cuidando do rebanho, depois com os estudos tornou-se administrador, mas encantado pelo militarismo, tornou-se soldado e combateu na célebre batalha de Pávia, onde saiu vitorioso ao lado Carlos V.

Certa vez foi morar em Granada e lá abriu um pequeno negócio de livros, sendo que, ao mesmo tempo, passou a ouvir o grande Santo pregador João de Ávila, que no Espírito Santo suscitou a conversão radical de João. Do encontro com Cristo, começou sua maior aventura, que consistiu em construir com Cristo uma história de santidade.

Renunciou a si mesmo, assumiu a cruz e se colocou radicalmente nos caminhos de Jesus, quando no distribuir os bens aos pobres, e acabou sendo lançado num hospital de loucos por parte dos conhecidos, já que João começava a ter inúmeras atitudes voluntariamente estranhas, que visavam não o manicômio, mas a penitência pela humilhação.

Como tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, acabou sendo providencial o tempo que João passou sofrendo naquele hospital, pois diante do tratamento desumano que davam para os pobres e doentes mentais, o Senhor suscitou no coração de João o carisma para lidar com os doentes na caridade e gratuidade.

Desta forma, São João, experimentando a vida na Providência, passou a acolher numa casa alugada, indigentes e doentes, depois se entregou ao cuidado exclusivo num hospital fundado por ele em Granada (Espanha) e assistido por um grupo de companheiros que, mais tarde, constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus, o qual entrou no céu em 1550.


São João de Deus, rogai por nós!

domingo, 7 de março de 2010

Evangelho do dia

Evangelho segundo São Lucas - 3º Domingo da Quaresma

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Evangelho segundo S. Lucas 13,1-9.

Nessa ocasião, apareceram alguns a falar-lhe dos galileus, cujo sangue Pilatos tinha misturado com o dos sacrifícios que eles ofereciam. Respondeu-lhes: «Julgais que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem assim sofrido? Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos igualmente. E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos da mesma forma.»

Disse-lhes, também, a seguinte parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar frutos, mas não os encontrou. Disse ao encarregado da vinha: 'Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não o encontro. Corta-a; para que está ela a ocupar a terra?' Mas ele respondeu: 'Senhor, deixa-a mais este ano, para que eu possa escavar a terra em volta e deitar-lhe estrume. Se der frutos na próxima estação, ficará; senão, poderás cortá-la.'»

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Cipriano (c. 200-258), Bispo de Cartago e mártir
Dos benefícios da paciência, 3-5; PL 4, 624-625

Imitar a paciência de Deus

Como é grande a paciência de Deus! [...] Ele faz com que o dia nasça e com que o sol se levante tanto para os bons como para os maus (Mt 5, 45); Ele rega a terra com as chuvas e ninguém fica excluído da Sua benevolência, uma vez que a água é dada indistintamente aos justos e aos injustos. Vemo-Lo agir com igual paciência para com os culpados e para com os inocentes, os fiéis e os ímpios, aqueles que Lhe dão graças e os ingratos. Para todos eles os tempos obedecem à voz de Deus, os elementos colocam-se ao Seu serviço, os ventos sopram, manam as fontes, as colheitas aumentam de abundância, a uva amadurece, as árvores carregam-se de frutos, as florestas reverdecem e os prados cobrem-se de flores. [...] E embora Ele tenha o poder de Se vingar, prefere esperar muito tempo com paciência e aguarda e adia com bondade para que, se for possível, a malícia se esbata com o tempo e o homem [...] se volte enfim para Deus, segundo o que Ele mesmo nos diz: «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão, a fim de que tenha a vida» (Ez 33, 11). E ainda: «Voltai-vos para Mim, regressai para o Senhor vosso Deus, porque Ele é misericordioso, bom, paciente e compassivo» (Jl 2, 13). [...]

Ora, Jesus diz-nos: «Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste» (Mt 5, 48). Por estas palavras Ele nos indica que, sendo filhos de Deus e regenerados por um nascimento celeste, atingimos o cume da perfeição quando a paciência de Deus Pai permanece em nós e a semelhança divina, perdida pelo pecado de Adão, se manifesta a brilha nos nossos actos. Que grande glória a nossa, a de nos assemelharmos a Deus, que grande felicidade, termos essa virtude digna dos louvores divinos!

7 de março - Santo do dia

Santas Perpétua e Felicidade

MÁRTIRES
Mães de família, resistiram aos perseguidores e superaram as torturas do martírio.

No ano de 202 por parte do Imperador Severo, aconteceu um decreto onde os cristãos eram impedidos de viver a fé, e quem insistisse era preso. Quem não apostasse da fé, morreria.

Perpétua e Felicidade, juntamente com outros cristãos, foram denunciados e presos. Perpétua tinha uma criança de colo, e deixou resigtrado que sua experiência de escuridao e solidão foi muito grande. entregou a criança, e foi maritirzada.
Felicidade pediu a graça de Deus de ter o seu filho gerado na prisão. Ela testemunhava àqueles que a pertubavam, que não sofreria só, mas Cristo sofreria com ela.

Foram muito criticadas por seus familiares, que queriam que elas negassem a fé, mas o amor que tinham a Deus estava no centro, era maior.

Santas Perpétua e Felicidade no ano de 203 foram lançadas na Arena aos animais. Sofreram muito, mas não morreram ali, foram degoladas.

Santas Perpétua e Felicidade, roguem por nós!

sábado, 6 de março de 2010

6 de março - Santo do dia

Santa Rosa de Viterbo

Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.

Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.

No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais.

Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu.

No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi
promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.

Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós

sexta-feira, 5 de março de 2010

Lugar de religião é na escola?

Um acordo assinado entre o Brasil e a Santa Sé esquenta o debate sobre o ensino religioso nas escolas públicas do país

Historicamente, Igreja e Estado nunca conseguiram uma parceria neutra. Com a evolução das sociedades, o Estado foi se desvinculando da influência da Igreja, tornando-se laico, mais democrático e autônomo.

Mas o Brasil parece estar recuando até o século XIX, segundo alguns críticos ao ensino religioso obrigatório nas escolas públicas brasileiras. Roseli Fischmann é uma delas. Professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Metodista, de São Bernardo do Campo, Roseli é autora do livro Ensino Religioso em Escolas Públicas: Impactos sobre o Estado Laico. Para ela, é preciso deixar bem clara a ideia de que, se a escola é pública, ela precisa ser laica. Ao contrário das escolas religiosas particulares, nas quais os pais matriculam seus filhos por opção, por quererem seguir determinada confissão religiosa, a escola pública pertence ao Estado, ou seja, ela é de todos. “O acordo que o Brasil assinou com a Santa Sé torna o ensino religioso católico obrigatório, bem como o de outras confissões. Para começar, como a Igreja católica pode decidir sobre as outras religiões? Isso não é republicano e nem democrático”, explica a professora, que esclarece ser uma pessoa de fé que defende o Estado laico com argumentos acadêmicos.

Estado laico no papel

Todos os que transitam pelas escolas públicas brasileiras costumam se deparar com símbolos religiosos, geralmente católicos – como crucifixos e imagens da Nossa Senhora -, espalhados pelas salas e dependências. Parece não ser nada significativo, já que a maioria da população brasileira é católica, mas a professora Roseli alerta para o perigo de se privilegiar uma religião em detrimento de outras: “Quando a escola exibe esses símbolos, pode significar que aquela religião é mais importante do que as outras. Além disso, a Constituição, que é o documento mais importante do país, explicita que o ensino religioso é obrigatório, mas facultativo ao aluno. Na prática, isso quer dizer que, em vez de os pais autorizarem ou não que seus filhos assistam a aulas de ensino religioso impostas pela escola, os pais é que deveriam solicitar as aulas à escola para então, mais tarde, o aluno optar por assisti-las ou não”.

Um estudo apresentado em 2008 pela ong Ação Educativa revelou que em todos os estados brasileiros já existem leis sobre o tema. E muitas contêm várias inconstitucionalidades, como ministrar o ensino religioso no ensino médio. As leis se agrupam em três grandes modelos: o modelo interconfessional – que procura reunir um grupo de religiões – é o mais disseminado no país. O problema é que geralmente as aulas seguem os preceitos de religiões cristãs – católica e protestante. O segundo modelo leva em conta as religiões da clientela das escolas e os professores são indicados pelas organizações religiosas. É um modelo administrativamente impossível de ser implantado, pela diversidade de religiões existentes entre a população. E o terceiro modelo defende o ensino da religião como um fenômeno social e histórico. O problema desse modelo é que exige professores muito bem preparados para ministrar as aulas, que não sejam influenciados por suas próprias crenças e saibam enfrentar resistências e incompreensões por parte dos alunos e de suas famílias.

Ética não é doutrina religiosa

Para a professora Roseli, além de todas as dificuldades e suscetibilidades inerentes ao ensino de uma ou diversas religiões, existe o perigo de a doutrina se sobrepor ao processo educativo. “O desenvolvimento da autonomia é o grande objetivo da educação. A pessoa precisa aprender a refletir sobre os fatos, respeitar como o outro pensa, avaliando suas opções e fazendo suas escolhas. A autonomia é ditada pela vida em sociedade. Por isso, é perigoso se um professor recorre a explicações simplificadas como ‘é assim porque Deus quis’. A criança acaba não aprendendo a pensar por si mesma”, afirma a estudiosa, que já há alguns anos vem participando de debates e escrevendo diversos artigos sobre o tema, como o publicado na Revista ComCiência, produzida pelo LabJor – Laboratório de Jornalismo da Unicamp.

Outro perigo é o proselitismo. Mesmo sem querer, um professor pode acabar influenciando a escolha religiosa de um aluno, o que é proibido por lei. “A liberdade de crença é constitucional. A regra da maioria no jogo democrático não pode passar por cima das minorias. Existe um texto constitucional e ele não libera o Estado para ministrar o ensino religioso que melhor lhe convier”.

Um dos mais fortes argumentos de quem defende o ensino religioso nas escolas é que ele pode ajudar a combater a violência e a crise de valores. Outro equívoco perigoso, segundo a professora. “A ética não pode depender de uma religião. Nem se pode sempre evocar um deus para se combater a violência. A escola precisa lidar com esses problemas baseada nos valores humanos. Pois somos todos seres humanos, e precisamos buscar o respeito mútuo como humanos. Se precisarmos evocar uma figura divina para alcançar isso, essa busca se destrói, pois será sempre intermediada por uma divindade. E se uma criança tiver um Deus diferente do meu? E se uma outra não acreditar em nenhum Deus, como fica?”, questiona ela, que é também perita da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Coalizão de Cidades contra o Racismo e a Discriminação.

Roseli encerra defendendo a liberdade de consciência: “Ela é a mãe de todas as outras liberdades. As pessoas devem escolher sua religião de forma livre e autônoma, assim como escolhem suas carreiras e seus parceiros. O direito à liberdade de consciência, de crença e de culto é um tripé universal e fundamental.”

Pastor protestante admite ser aborteiro e declara: Sim, estou matando

Pastor aborteiro: "sim, estou matando"

Boyd abriu a primeira clínica de aborto no Texas em 1973 depois da decisão da Suprema Corte Roe versus Wade e é o único médico do Norte do Texas que realiza abortos em mulheres de até seis meses de gestação.

(Notícias Pró-Família) - Numa declaração chocantemente sincera feita para a TV WFAA em Dallas, Texas, o Dr. Curtis Boyd, que é pastor batista, disse que quando realiza abortos ele está "matando", e que ele não vê absolutamente nenhum problema nisso. Boyd é médico especialista em realizar abortos de bebês em gestação avançada.

"Será que estou matando? Sim, estou. Sei disso", Boyd disse durante uma entrevista de vídeo para a TV noticiosa depois da abertura da clínica de aborto Centro de Cirurgia Feminina do Sudoeste. Pela lei, Boyd tem de ter um centro de cirurgia a fim de abortar bebês com mais de 16 semanas de gestação.

"Atendemos pacientes de Oklahoma, Arkansas, Louisiana e de todo o Texas", disse Boyd, admitindo que realizou abortos em meninas de até nove anos de idade.

"Os casos mais difíceis são as menininhas", declarou ele, dizendo que as meninas de 9 e 10 anos de idade vão ao seu centro atrás de aborto. Boyd abriu a primeira clínica de aborto no Texas em 1973 depois da decisão da Suprema Corte Roe versus Wade e é o único médico do Norte do Texas que realiza abortos em mulheres de até seis meses de gestação.

O aborteiro disse que era amigo do falecido Dr. George Tiller, colega aborteiro de Wichita, Kansas, que foi morto a tiros no começo deste ano. Como Tiller, ele diz ser um cristão que ora sobre os abortos que ele realiza.

Boyd disse para a TV WFAA que ele é um pastor batista ordenado que agora se juntou à igreja unitarista. Ele disse que ora com freqüência.

"Eu costumo orar para que o espírito da gravidez retorne a Deus com amor e compreensão", disse ele.

Karen Garnett, do Comitê Pró-Vida Católico, que regularmente fala a favor da vida do lado de fora do centro de aborto, comentou para a TV WFAA que as orações de Boyd são "vastamente diferentes" das orações feitas pelos ativistas pró-vida em favor das crianças que ele tem assassinado e das mães que eles estão tentando salvar das cirurgias de aborto.

"Estamos certamente desapontados de saber de bebês em gestação sendo mortos por aborto", disse Garnett. "Mas, saber que é um aborteiro de Dallas é particularmente devastador".

Tradução: Julio Severo

Publicado originalmente com o título Pastor batista, que é médico aborteiro, confessa:"Será que estou matando? Sim, estou"

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com