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domingo, 14 de julho de 2013

Santo do dia - 14 de julho

São Camilo de Léllis

Camila Compelli e João de Lellis eram já idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela também, mas um pouco constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena Bucchianico, em Chieti, no sul da Itália.

Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.

Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.

Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.

O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.

Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.

Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.

Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.

Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.

Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais. 


São Camilo de Léllis, rogai por nós!


São Francisco Solano


Francisco era descendente de nobres, nasceu no dia 10 de março de 1549, em Montilla, na Andaluzia. Os pais, Mateus Sanches Solano e Ana Gimenez, cristãos fervorosos, muito cedo o enviaram para o colégio dos jesuítas, que formariam seu caráter. Aos vinte anos, por inspiração e dons, ordenou-se franciscano. A sua conduta exemplar logo o levou a cargos importantes dentro da Ordem, os quais logo abandonava. O que mais ansiava era ser um missionário. Mesmo não tendo uma retórica eloqüente, arrebatava seus ouvintes pela convicção na fé que professava.

Contudo teve de adiar por uns tempos a execução de seus planos de viajar, porque precisou socorrer sua própria pátria. Uma devastadora peste atacou a Espanha e ele logo pediu para ser aceito como enfermeiro. Tratando dos doentes, principalmente dos mais pobres, acabou contraindo a doença. Mas isso não o abateu. Assim que se recuperou, voltou a cuidar deles.

Enfim, Francisco foi escalado para uma missão evangelizadora no novo continente latino-americano, embarcando em 1589. No caminho, já começaram a despontar os dons que marcariam toda a sua existência. Os relatos informam que uma violenta tempestade atingiu o seu navio, que encalhou num banco de areia. A situação era muito crítica e poderia ser fatal para todos. Porém, com sua presença e palavra de fé, acalmou as pessoas. Em vez de pânico, o que se viu foi brotar a confiança em Deus. Com isso, acabou batizando muitos passageiros e também os escravos negros que viajavam com eles. Logo depois, o que Francisco dissera aconteceu. Um outro navio os avistou e a salvo chegaram ao destino: Lima, no Peru.

Foram quinze anos de apostolado incansável, marcados pela caridade cristã e pela pregação da palavra de Cristo. Francisco protagonizou vários acontecimentos que marcariam não só sua história, como a da própria Igreja. Tinha uma capacidade milagrosa para aprender as novas línguas e a cada tribo catequizava em seu próprio dialeto, conquistando os índios de maneira simples e tranqüila. Além disso, curou muitos doentes, apenas com o toque de seu cordão de franciscano. Livrou totalmente uma vasta região da praga dos gafanhotos. E fez brotar água num lugar seco e deserto, onde muitos doentes se curaram apenas por bebê-la, hoje conhecida como "Fonte de São Francisco Solano".

Enfim, percorreu os três mil quilômetros entre Lima e Tucumán, às margens do rio da Prata, na Argentina, deixando um rastro de pagãos convertidos e feitos fantásticos. Mesmo viajando sem cessar, de Missão em Missão, como catequista, jamais abandonou a caridade e o cuidado com os doentes, características típicas de um frade.

Passou os últimos cinco anos de sua vida em Lima, reformando os conventos de sua Ordem e restaurando a disciplina franciscana que fora perdida. Aos sessenta e quatro anos, pela graça de seus dons, conheceu com antecedência a hora de sua morte. Preparou-se, assim, para sua chegada em 14 de julho de 1631.

Ele foi canonizado, em 1726, pelo papa Bento XIII. São Francisco Solano, também chamado de Apóstolo do Peru e da Argentina, venerado como Padroeiro dos Missionários da América Latina, é festejado no dia de sua morte. 


São Francisco Solano, rogai por nós!
 

sábado, 13 de julho de 2013

13 de julho - Santo do dia

Santa Clélia Barbieri


Clélia Barbieri nasceu no dia 13 de fevereiro de 1847, na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos, batizaram a menina no mesmo dia do nascimento.

Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.

Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.

Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus. Era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por causa da pouca idade. Essa pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia, à primeira vista, insignificante, mas não era.

De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na comunhão eucarística, essas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e, por fim, eremítica. Tanto foi verdade que, pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de "madre".

Clélia Barbieri, com apenas vinte e três anos de idade, morreu em 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante, mantinha uma alegria incontida por saber que iria "comungar definitivamente com Cristo Jesus". As "Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores", suas herdeiras espirituais, tornaram-se uma luz para a comunidade da cidade, levando, com humildade de coração, a solidariedade na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos.

A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta "madre-adolescente", despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos os cristãos que tomam conhecimento de sua obra. Em 1989, o papa João Paulo II canonizou-a e, no ano seguinte, ele a proclamou "Padroeira das Catequistas". A igreja da paróquia de Le Budrie, onde santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de santuário em 1993.

Santa Clélia Barbieri, rogai por nós!


São Henrique II e Santa Cunegundes

Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. Veio ao mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe.

Seu pai, antes conhecido como "o briguento", abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para "o pacífico". Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.

O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: "Entre seis". Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.

Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, freqüentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.

Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.

No caso de Henrique o adágio de que “por trás de um grande homem está uma grande mulher” funcionou, pois casou-se com a princesa de Luxemburgo, Cunegundes, uma mulher de muitas virtudes e inúmeros dons ao ponto de ajudar por 27 anos seu esposo na organização do império e implantação do Reino de Deus. Com a morte de Henrique II e seu reconhecimento de santidade, Conegundes foi morar num mosteiro, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre e passou a obedecer suas superioras até ir ao encontro de Henrique no céu, isto quando tinha 61 anos. Sendo assim, ambos morreram sob a coroa de Sacro Romano no império terrestre e a coroa da Glória no império celeste.



Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.

São Henrique II e Santa Cunegundes,  rogai por nós!

 

Santa Teresa de Jesus dos Andes


Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile, capital do país. Seus pais chamavam-se Miguel e Lúcia.

A partir dos seis anos de idade, assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e ansiava poder receber a primeira comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diálogo íntimo com Jesus. Teve a infância marcada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã.

Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e julgava-se incapaz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regime de internato.

Sua vocação religiosa confirmou-se aos quatorze anos. Na época, ela se correspondia com a superiora das carmelitas dos Andes, e lia muito sobre a trajetória da vida dos santos. Assim, Joana foi se preparando de tal modo que, desde os dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa, que todos julgavam "inútil".

A separação definitiva da família e do mundo deu-se em maio de 1919, aos dezenove anos de idade. Entrou para as carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Lá viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.

Teresa de Jesus tinha tamanha liberdade para expressar-se com o Senhor que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho centraram-se em se assemelhar a ele, em comungar com Cristo. Foi beatificada pelo papa João Paulo II quando este visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo sumo pontífice em 1993, em Roma. Na ocasião, ele a chamou de santa Teresa de Jesus "dos Andes", e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.

O santuário de Santa Teresa dos Andes, como ficou popularmente conhecida, tornou-se um centro espiritual no Chile, visitado por milhares de peregrinos anualmente. Sua fama de intercessora pelas graças e milagres concedidos correu logo, principalmente entre os jovens católicos. Santa Teresa dos Andes continua, assim, cumprindo a missão reconhecida como sua: despertar fome e sede de Deus nos jovens deste nosso mundo moderno tão materializado.

Santa Teresa de Jesus dos Andes, rogai por nós!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

JMJ - Prefeitura do RJ diz estar pronta para protestos em visita do Papa

"Se é uma manifestação pacífica, todo mundo se entende, expõe suas ideias, tudo bem", diz presidente da RioEventos 

O peregrino que começar a chegar na próxima semana ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude vai ter que se acostumar com duas realidades: andar no transporte coletivo da cidade e, para quem vai a Guaratiba, preparar as pernas para andar 13 quilômetros do local de desembarque em quatro pontos distintos (Campo Grande, Santa Cruz, Recreio e Paciência) até o Campus Fidei e depois voltar. O papa Francisco vai participar da vigília do dia 27 e da missa campal do dia 28, a partir das 10h, na cidade.

Para Leonardo Maciel, presidente da RioEventos, empresa do município responsável pela coordenação dos órgãos da cidade para a Jornada, a prefeitura está preparada para encarar possíveis protestos. “Onde a Jornada passa tem protesto, mas se é uma manifestação pacífica, todo mundo se entende, expõe suas ideias, tudo bem. Vai ter beijaço gay, Marcha das Vadias. É natural que isso ocorra e todo mundo tem direito a se manifestar", disse ele.

Maciel também disse estar preocupado em atender bem ao turista durante os dias do evento. "Mexemos na cidade nos últimos anos para que o transporte público funcione e o peregrino vai ter que usar esse transporte, até porque o ônibus dele não vai poder transitar pelo município" afirmou, citando os corredores exclusivos de ônibus, os chamados BRTs. “Peregrino só anda no Rio de transporte público. Só vai ou volta de Guaratiba de transporte público", completou.

Até o momento 320 mil pessoas já estão inscritas e a previsão da RioEventos junto com o Comitê Organizador Local é que esse número chegue a 400 mil até o fim da próxima semana. “Mas temos que trabalhar com o imprevisível. Por isso, estamos esvaziando a cidade nos dias principais, para podermos atender melhor” disse ele, lembrando dos feriados decretados pelo prefeito Eduardo Paes nos dias 23 (a partir das 16h), 25 e 26 em repartições públicas.

E para que o turista possa de locomover com facilidade, a prefeitura vai reforçar as principais linhas de ônibus em direção a Copacabana (nos dias 23, 25 e 26) e para Guaratiba (no dias 27 e 28). “Para não atrapalhar quem vai trabalhar normalmente, todos os ônibus que fazem serviço especial na cidade e vans vão ser adesivados e terão permissão para circular normalmente", confirmou Maciel.

Para Leonardo Maciel o planejamento da prefeitura é o mais conservador possível para que nada dê errado. “O importante é que o evento é positivo. Foi assim por onde passou. Claro sempre gera algum tipo de transtorno para o cidadão, mas temos que buscar melhorias, aprimorar o que foi feito”, disse ele, lembrando do esquema da Copa das Confederações, onde o esquema da prefeitura funcionou e bem.

Esquema especial para ônibus
O esquema final para a JMJ vai ser anunciado pela prefeitura apenas na próxima semana, mas os últimos cálculos dão conta de que cerca de 4 mil ônibus de turismo vão chegar na cidade a partir do sábado dia 19, o que significa metade da frota atual de coletivos que circular pela capital. Eles vão ser parados em três pontos distintos de acesso para serem adesivados e orientados de até onde poderão ir dentro do Rio e onde devem ficar estacionados.

O primeiro ponto será em Cachoeira Paulista, na sede da Canção Nova, para quem vem de São Paulo, Centro Oeste e Sul do país, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai; um segundo ponto será em Casimiro de Abreu, para quem vem do Norte Fluminense, Região dos Lagos, Espírito Santo e Nordeste; E um último na região de Petrópolis, para quem vem de Minas Gerais, Centro Oeste e Norte e Nordeste do Brasil.

Além disso, o peregrino de fora ou mesmo o carioca, já têm à disposição um aplicativo para celular (IOS e Android) com um guia detalhado da cidade, linhas de ônibus, agenda completa do evento, horários, endereços de igrejas e de locais com eventos especiais relacionados à Jornada, além de informações sobre hospitais, câmbio, compras, serviços de aluguel de bicicletas, telefones de emergência, hotéis, restaurantes, pontos turísticos e até a possibilidade de criar roteiros individuais.

Papa Francisco no Brasil
Com um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, a Jornada Mundial da Juventude 2013 ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, realizado a cada dois ou três anos, promove um encontro internacional de jovens católicos o Papa. A última edição da JMJ ocorreu em 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, de mais de 190 países.

O evento marca também a primeira grande visita internacional do papa Francisco desde sua nomeação como líder máximo da Igreja Católica, em 13 de março desde ano. O Pontífice chega ao Rio de Janeiro na tarde do dia 22 de julho, com retorno a Roma previsto para o dia 28. Sua agenda no Brasil contempla a visita à comunidade de Varginha, no complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, e ao Hospital São Francisco de Assis. Além disso, terá um encontro com a sociedade no Theatro Municipal, no centro da cidade, e ao Santuário de Aparecida, em São Paulo. O ponto alto fica por conta de duas grandes celebrações na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, nos dias 25 e 26.


Santo do dia - 12 de julho

São João Gualberto

João Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e dona Villa, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a honra da família.

Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.

Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.

Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.

Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.

João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.

No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.

Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura auto-sustentável.

Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.

Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.

São João Gualberto, rogai por nós!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude - Exército vai barrar manifestantes na missa do papa em Guaratiba

Militares vão usar armas letais e não letais nos acessos ao Campus Fidei e avisam que, se necessário, poderão prender manifestantes que insistirem em usar cartazes ou gritarem palavras de ordem diante do papa
 "Vamos convidar que se retirem porque lá não é local de se manifestar. Temos que ter educação nessa hora e sabe respeitar a personalidade mundial que é o papa. Pedimos que a população colabore”, afirma o general Abreu. 

Responsável pela segurança interna da área onde será montado o Campus Fidei (Campo da Fé), em Guaratiba, o Exército Brasileiro terá também a missão de agir em caso de manifestações que atrapalhem a vigília na missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013). Em entrevista ao site de VEJA, o general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército e coordenador de defesa de área da JMJ, afirmou que quem tentar promover qualquer mobilização no espaço sob o controle das Forças Armadas será “convidado a se retirar”. Em bom português, expulso do evento e, dependendo do caso, até mesmo preso.

“Isso (levantar cartaz) não será permitido, nós vamos retirar esse pessoal e eventualmente prendê-los por desacato. Vamos convidar que se retirem porque lá não é local de se manifestar. Temos que ter educação nessa hora e saber respeitar a personalidade mundial que é o papa. Pedimos que a população colabore”, afirma o general Abreu. O Exército, que atuará dentro do Campus Fidei, onde o papa celebrará a missa para 2 milhões de fiéis, terá apoio da polícia. A partir do momento em que um militar do Exército, que terá poder de polícia, der uma ordem de prisão, o detido será encaminhado por um policial à delegacia móvel montada atrás do palco. “Temos uma missão a cumprir: não permitir que o papa e o evento sejam prejudicados”, diz o general Abreu.

Antes de as manifestações se espalharem pelo país, as Forças Armadas já trabalhavam com a possibilidade de alguma mobilização em Guaratiba de grupos favoráveis ao aborto ou ao uso de preservativos, por exemplo. Mas, segundo Abreu, qualquer ato não deve ser de grandes proporções por dois motivos: a distância do local em relação a outros pontos da cidade e o "respeito às Forças Armadas". “As pessoas sabem que as Forças Armadas estão fazendo a segurança de Guaratiba. É diferente. Eles respeitam as Forças Armadas”, defende.

Controle - A segurança feita pelo Exército tentará barrar os manifestantes antes de eles chegarem ao terreno onde estará o papa. A organização da JMJ vai fechar os acessos para os veículos chegarem ao Campus Fidei, o que obrigará os peregrinos a caminharem 13 quilômetros. Ao longo desse percurso e nos pontos em que ônibus e carros não poderão mais seguir em frente estarão cerca de 4 000 militares. Grupos organizados, que não sejam peregrinos, ou mascarados, serão vetados nos acessos ou no caminho a ser feito a pé. “Se os manifestantes chegarem ostensivamente, não passarão”, afirma o general. “Trabalharemos em cima de inteligência, percebendo as pessoas com atitudes hostis ou suspeitas. Ou seja, será uma ação preventiva. Se passarem e se infiltrarem, agiremos dentro dos limites da lei e, se preciso, usaremos a força”, acrescenta.

Dentro do Campus Fidei, em caso de um protesto intenso ou espalhado pela área, duas tropas, que ficarão de prontidão, poderão ser acionadas: o batalhão de Choque da Polícia Militar, com 100 PMs, e o Batalhão de Guarda, com 500 militares. Dentro do campus, o Exército não estará com armamento – nem não letal. Apenas os sargentos e oficiais estarão equipados. Já o Choque e o Batalhão de Guarda, se chamados, chegarão com granada de som e luz, gás lacrimogênio, spray de pimenta e bala de borracha. Do lado de fora, todos estarão municiados com os dois tipos de armamento.

Em todo o perímetro dos dois terrenos haverá duas linhas de proteção compostas pela Brigada Paraquedista fazendo contenção e bloqueio. Na parte interna será montado um centro de comando e controle do Exército, também atrás do palco, perto da delegacia, de onde os militares poderão ter acesso às imagens das 94 torres de observação espalhadas pelo terreno e dos três helicópteros que sobrevoarão a região. No total, as Forças Armadas trabalharão com doze helicópteros para fazer reconhecimento aéreo e para transportar, em caso de necessidade, tropas antiterror, pessoas feridas e suprimentos.

Clique para galeria de imagens de 'obras em Guaratiba'

Jornada Mundial da Juventude - Justiça Divina

Justiça decide contra o MP na questão da saúde da Jornada Mundial

 A Juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Rio, indeferiu o pedido de antecipação de tutela do Ministério Público que pretendia suspender a licitação promovida pela prefeitura do Rio, para serviços de proteção da saúde dos participantes da Jornada Mundial da Juventude.

Como se sabe, o MP pretende impedir que a prefeitura contrate serviços de saúde para a Jornada Mundial da Juventude, mas a prefeitura alega que o evento é liderado pelo Papa Francisco, um chefe de Estado.

Saber mais, clique aqui

JMJ - Visita do Papa Francisco - Exército vai cuidar da segurança em eventos com presença do papa no Rio



Exército vai cuidar da segurança em eventos com presença do papa no Rio

Vigília e missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude devem atrair 1,5 milhão de católicos
Inicialmente, 2 mil agentes privados seriam contratados; coordenador militar considerou que havia pouco tempo para a seleção e o treinamento

Depois de passar para a prefeitura do Rio a responsabilidade pelo serviço de atendimento médico da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o que motivou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), a Arquidiocese do Rio transferiu para o Exército a tarefa de garantir a segurança dos fiéis dentro do Campo da Fé, em Guaratiba, na zona oeste. Perguntamos: se fosse um chefe de Estado em visita ao Brasil o Ministério Público iria questionar que a segurança daquela autoridade ficasse por conta das Forças Armadas? o Papa Francisco além de chefe da Igreja Católica é também chefe de Estado.

O terreno vai receber a vigília e a missa de encerramento da JMJ, nos dias 27 e 28 deste mês. Os dois eventos terão a presença do papa Francisco e devem atrair um público de mais de 1,5 milhão de católicos. Inicialmente, o serviço de vigilância dentro do campo seria pago com recursos privados pela Dream Factory Comunicação e Eventos. A empresa foi contratada pelo Instituto Jornada Mundial da Juventude, organizador do encontro. Seriam contratados cerca de 2 mil seguranças privados, que se somariam a 1,3 mil policiais da Força Nacional. Às Forças Armadas caberia garantir a segurança nos acessos e no entorno do Campo da Fé, incluindo os 13 quilômetros que serão percorridos a pé pelos peregrinos. 

Com mais essa tarefa das Forças Armadas, subiu para 10,2 mil o número de militares que serão mobilizados durante a Jornada. Inicialmente, seriam 8,5 mil homens, quantidade que já havia sido aumentada para 9,7 mil, por causa dos protestos nas ruas do País. O general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1.ª Divisão de Exército e coordenador de defesa da JMJ, decidiu assumir a responsabilidade pela segurança dentro do campo há cerca de duas semanas, porque a Dream Factory não havia contratado uma empresa privada para o serviço. Os militares estavam preocupados com o tempo exíguo para o processo de seleção, levantamento de fichas de antecedentes criminais e treinamento dos vigilantes que seriam empregados. O Exército vai utilizar 1,5 mil homens - que estarão fardados - no interior do Campo da Fé.

Responsabilidade. Em resposta ao Estado, a organização da JMJ disse que "a responsabilidade pela segurança do público sempre foi do Poder Público, especialmente em relação a Guaratiba, onde será decretada pela presidente Dilma (Rousseff) Garantia da Lei e da Ordem (que dá poder de polícia às Forças Armadas)". Segundo a assessoria de imprensa, "nessa situação, apenas as Forças Armadas estão autorizadas a atuar e coordenar os assuntos relacionados à segurança pública".

Ação contra a JMJ

Saúde Pública é antes de tudo, DEVER do estado

A promotora M. J.  A.  anuncia hoje uma ação contra a transferência de gastos da Jornada Mundial da Juventude para a prefeitura do Rio de Janeiro.
Na semana passada, foi publicado no Diário Oficial do município um aviso de licitação de 7,8 milhões de reais para o atendimento de saúde no evento, que vale sempre lembrar, é privado.  
Igreja pede socorro e prefeitura assume a saúde da JMJ

Sem dinheiro para arcar com postos de atendimento, médicos e ambulâncias, organização da JMJ repassa para o município gasto de 7,8 milhões de reais

Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013) pediram socorro à prefeitura do Rio e repassaram para o município todo o atendimento de saúde do evento, que acontece entre os dias 22 e 28 de julho. Oficialmente, o município diz que assumiu a parte médica por ter mais experiência em eventos complexos e de grande porte. No entanto, fontes ligadas à organização da JMJ afirmaram ao site de VEJA que a Igreja e a DreamFactory, contratada para organizar o encontro, não conseguiram encaixar os custos de saúde no orçamento estabelecido para a visita do papa Francisco.

No último dia 20 – ou seja, 32 dias antes do início da JMJ - representantes da DreamFactory informaram à prefeitura a incapacidade de organização e execução dos serviços de saúde durante a jornada. A mudança foi discutida nesta quinta-feira durante uma reunião no Ministério Público Estadual.

Com o impedimento apresentado pelos organizadores, a prefeitura do Rio ficou com um problema de difícil solução: como o evento é realizado na cidade, qualquer problema no atendimento de saúde recairia sobre o município, que é quem tem a rede pública de atendimento e as unidades de emergência. A assistência aos peregrinos, as ambulâncias, os profissionais e os postos deveriam correr por conta do evento, que é privado e pretende reunir 2 milhões de pessoas, com concentrações principalmente na Praia de Copacabana, na Zona Sul, e em Guaratiba, Zona Oeste. A prefeitura doou ao evento 26 milhões de reais, mesmo valor entregue pelo governo do estado. Já a União tem previsão de gasto de 111,5 milhões de reais com a JMJ.

Nota dos Editores do Blog da UNR: Entendemos e defendemos o ponto de vista que saúde PÚBLICA é DEVER INALIENÁVEL do Estado, começando pelo ente município, passando ao estado e por fim ao governo federal.
Qualquer evento, realizado em uma cidade, traz benesses para o local - começando pelo aumento do movimento comercial e consequentemente da arrecadação de impostos - e, cabe ao governo municipal assumir as despesas decorrentes da maior presença de consumidores = geradores de impostos = sejam de segurança, atendimento médico e outras similares.
Pedimos desculpas aos nossos  leitores por apresentar apenas as iniciais do nome da ilustre promotora, é que consideramos a ação da mesmo mero desejo de atrair holofotes e temos como política não colaborar, ainda que em escala mínima, para divulgação do nome de pessoas que buscam chamar atenção e para ter êxito adotam as medidas mais extravagantes e descabidas.

11 de julho - Santo do dia

São Bento de Nórcia

As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.

Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.

Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.

Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.

Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.

As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".

A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.

Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.

 São Bento de Nórcia, rogai por nós!



Santa Olga

Olga, a primeira santa russa inserida no calendário católico bizantino, é considerada o elo entre a época pagã e a cristã, na história das populações eslavas. As fontes que a citam são numerosas e todas de relevância histórica.

Delas aprendemos que Olga nasceu em 890, na aldeia Vybut, próxima de Pskov e do rio Velika, Rússia. Era uma belíssima jovem típica daquela região. Em 903, quando o príncipe Igor a avistou, logo quis casar-se com ela, apesar de sua pouca idade. Na realidade, Olga era filha do chefe dos Variagi, uma tribo normanda de origem escandinava, responsável por vários pontos estratégicos, pois se dedicavam à exploração do transporte e do comércio.

O seu casamento foi um símbolo concreto da fusão do povo russo com aquele variago, que ao final do século IX começava a viver sob a influência do cristianismo. Em 945, o príncipe Igor, marido de Olga, foi assassinado e ela, com um temperamento correto, mas violento, vingou-se com firmeza. Mandou matar muitos chefes inimigos e, para os sobreviventes, impôs tributos e taxas de todos os tipos.

Tornou-se a regente para o filho Esviatoslav, de três anos de idade, governando Kiev com esperteza política e colocando o principado numa excelente condição financeira. Era amada pelo povo, que a reconhecia como justa e misericordiosa, mas também severa e inflexível. Educou o filho corretamente, mas não teve a felicidade de vê-lo converter-se ao cristianismo como ela tinha feito. Essa satisfação desfrutou seu neto Vladimir, que, além de tornar-se cristão e batizado, depois veio a ser o "batizador da Rússia", "novo apóstolo" e santo da Igreja.

Olga tentou estreitar os laços com o sólido Império de Bizâncio por meio do casamento de seu filho com uma princesa de lá. Em 957, viajou para Constantinopla, mas não obteve bons resultados, para desilusão dos cristãos e satisfação dos pagãos. Por isso os cristãos buscavam apoio no imperador Otto I da Saxônia, que era católico. Em 959, eles lhe pediram que enviasse um bispo para a Rússia, o qual ficou só três anos, pois foi expulso devido à revolta dos pagãos.

Olga rezava dia e noite pela conversão do filho e para o bem dos súditos. Ao terminar a regência, segundo as leis da época, retirou-se para suas atividades privadas, dando continuidade às obras de seu apostolado e de missionária. Construiu algumas igrejas, inclusive a de madeira dedicada à santa Sofia, em Kiev.

Viveu piamente e morreu com quase oitenta anos, em 11 de julho de 969. Dela escreveu seu biógrafo: "Antes do batismo, a sua vida foi manchada por fraquezas e pecados. Ela, mesmo assim, tornou-se santa, certamente não pelo seu próprio merecimento, mas por um plano especial de Deus para o povo russo".

A veneração por santa Olga começou durante o governo do seu neto Vladimir, que, em 996, mandou transferir as relíquias da avó para a igreja que mandara construir especialmente para recebê-las. O seu culto foi confirmado pela Igreja no Concílio Russo de 1574, mantendo a festa litúrgica no mesmo dia em que ocorreu seu trânsito.

Santa Olga, rogai por nós!