Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador saúde pública. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saúde pública. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de setembro de 2015

O papa, o aborto e o Brasil - respeitamos Sua Santidade, Papa Francisco, mas, não podemos esquecer que seu gesto vai facilitar, em muito, a todos que defendem a liberação do aborto



Nota: 
A Infalibilidade Papal : "Infalibilidade é o poder que o Papa tem de proclamar solenemente, verdades de fé e moral, em nome da Igreja. O Papa não inventa um dogma, ele declara solenemente como verdade de fé aquilo que a Igreja (hierarquia e povo de Deus) já acredita, mas não tinha sido ainda necessário definir"

É matéria extremamente complexa, mas nos parece que a Igreja (hierarquia e povo de Deus) já tem o abordo como um crime gravíssimo, um pecado que implica em excomunhão automática.

Além do aspecto doutrinário da Igreja Católica Apostólica Romana sobre sobre o caráter de crime e pecado extremamente grave - não podemos olvidar que a decisão de Sua Santidade, Papa Francisco, será usada - e, infelizmente, na maior parte das vezes com êxito - por todos os que defendem a legalização do aborto.
Nos parece algo que deve ser cuidadosamente esclarecido e quem sabe, modificado.

Fica difícil, mesmo impossível, aos que defendem o direito que seres humanos, inocentes e indefesos, tem de viver, exercer uma defesa eficaz e válida, se os adversários brandirão contra nós a decisão papal.

Deve se ter presente que os VALORES da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, os VALORES de DEUS, SÃO VALORES PERENES, ETERNOS, por isso não estão sujeitos a modificações por costumes modernizadores, nem conceitos politicamente corretos. 
 
Que  DEUS ilumine Sua Santidade o Papa Francisco!

Editores do Blog Catolicismo Brasil
 
Ao mudar o discurso sobre a prática do aborto, o papa devolveu o assunto ao centro das discussões. Francisco, em carta pastoral divulgada para o Jubileu da Misericórdia, surpreendeu o mundo com posição não só inédita, mas também inimaginável. No período de duração do evento - 13 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016 - os padres ficam autorizados a perdoar as mulheres que interromperam a gravidez e as pessoas que as ajudaram no ato extremo.

Vale lembrar que não se trata de qualquer remissão.
O aborto está na restrita lista dos crimes que a Igreja considera mais graves. A excomunhão é automática. Só o pontífice ou um bispo pode devolver o condenado ao convívio da comunidade católica. Com a decisão, Sua Santidade mira com novos olhos realidade que não cabe mais debaixo do tapete. O mesmo ocorreu em relação aos homossexuais e ao acolhimento de homens e mulheres que refizeram a vida com novas núpcias.
 
Ora, se uma das mais conservadoras instituições do mundo aceita rever princípios milenares, incentiva outros setores a lhe seguir o exemplo. É o caso do Brasil. Aqui, a criminalização do aborto se tornou problema de saúde pública. Estima-se que sejam realizados entre 750 mil e 1,5 milhão de procedimentos inseguros por ano - a maior parte sem as condições de higiene necessárias e o acompanhamento profissional adequado. Resultado: o risco de morrer aumenta em até 350 vezes.

Não se deve ao acaso ou à má sorte o fato de o aborto ser a quarta causa de mortes maternas no país. Se considerar hemorragias e infecções puerperais, ocupará posição de destaque em outros rankings. A cegueira ou a acomodação de manter a zona de conforto cobra preço alto da sociedade. Além da perda de vidas e da incapacitação para o trabalho, sobrecarrega-se o já precário equipamento hospitalar e se aumentam os encargos da combalida Previdência.

Acredita em Papai Noel ou Branca de Neve quem supõe que a lei é capaz de impedir a interrupção da gravidez. Ou que o medo da excomunhão sirva de freio. Os números comprovam que quem quer encontra meios de atingir o objetivo. A mudança do Código Penal, de 1940, é exigência da contemporaneidade. A própria Igreja reconhece a necessidade de ler o tempo com olhos da contemporaneidade.
 
Não se trata de apologia ao aborto. Trata-se, isso sim, de sintonia com a realidade. A legalização, ao abrir as portas da rede pública de saúde para os necessários procedimentos médicos, acaba com o próspero mercado que rouba vidas ou inutiliza para o trabalho. É, repita-se, questão de saúde pública. Passou da hora de fazer de conta que tudo está bem como está. Não está. 
 
Fonte: Correio Braziliense - Editorial  



quinta-feira, 11 de julho de 2013

JMJ - Visita do Papa Francisco - Exército vai cuidar da segurança em eventos com presença do papa no Rio



Exército vai cuidar da segurança em eventos com presença do papa no Rio

Vigília e missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude devem atrair 1,5 milhão de católicos
Inicialmente, 2 mil agentes privados seriam contratados; coordenador militar considerou que havia pouco tempo para a seleção e o treinamento

Depois de passar para a prefeitura do Rio a responsabilidade pelo serviço de atendimento médico da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o que motivou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), a Arquidiocese do Rio transferiu para o Exército a tarefa de garantir a segurança dos fiéis dentro do Campo da Fé, em Guaratiba, na zona oeste. Perguntamos: se fosse um chefe de Estado em visita ao Brasil o Ministério Público iria questionar que a segurança daquela autoridade ficasse por conta das Forças Armadas? o Papa Francisco além de chefe da Igreja Católica é também chefe de Estado.

O terreno vai receber a vigília e a missa de encerramento da JMJ, nos dias 27 e 28 deste mês. Os dois eventos terão a presença do papa Francisco e devem atrair um público de mais de 1,5 milhão de católicos. Inicialmente, o serviço de vigilância dentro do campo seria pago com recursos privados pela Dream Factory Comunicação e Eventos. A empresa foi contratada pelo Instituto Jornada Mundial da Juventude, organizador do encontro. Seriam contratados cerca de 2 mil seguranças privados, que se somariam a 1,3 mil policiais da Força Nacional. Às Forças Armadas caberia garantir a segurança nos acessos e no entorno do Campo da Fé, incluindo os 13 quilômetros que serão percorridos a pé pelos peregrinos. 

Com mais essa tarefa das Forças Armadas, subiu para 10,2 mil o número de militares que serão mobilizados durante a Jornada. Inicialmente, seriam 8,5 mil homens, quantidade que já havia sido aumentada para 9,7 mil, por causa dos protestos nas ruas do País. O general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1.ª Divisão de Exército e coordenador de defesa da JMJ, decidiu assumir a responsabilidade pela segurança dentro do campo há cerca de duas semanas, porque a Dream Factory não havia contratado uma empresa privada para o serviço. Os militares estavam preocupados com o tempo exíguo para o processo de seleção, levantamento de fichas de antecedentes criminais e treinamento dos vigilantes que seriam empregados. O Exército vai utilizar 1,5 mil homens - que estarão fardados - no interior do Campo da Fé.

Responsabilidade. Em resposta ao Estado, a organização da JMJ disse que "a responsabilidade pela segurança do público sempre foi do Poder Público, especialmente em relação a Guaratiba, onde será decretada pela presidente Dilma (Rousseff) Garantia da Lei e da Ordem (que dá poder de polícia às Forças Armadas)". Segundo a assessoria de imprensa, "nessa situação, apenas as Forças Armadas estão autorizadas a atuar e coordenar os assuntos relacionados à segurança pública".

Ação contra a JMJ

Saúde Pública é antes de tudo, DEVER do estado

A promotora M. J.  A.  anuncia hoje uma ação contra a transferência de gastos da Jornada Mundial da Juventude para a prefeitura do Rio de Janeiro.
Na semana passada, foi publicado no Diário Oficial do município um aviso de licitação de 7,8 milhões de reais para o atendimento de saúde no evento, que vale sempre lembrar, é privado.  
Igreja pede socorro e prefeitura assume a saúde da JMJ

Sem dinheiro para arcar com postos de atendimento, médicos e ambulâncias, organização da JMJ repassa para o município gasto de 7,8 milhões de reais

Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013) pediram socorro à prefeitura do Rio e repassaram para o município todo o atendimento de saúde do evento, que acontece entre os dias 22 e 28 de julho. Oficialmente, o município diz que assumiu a parte médica por ter mais experiência em eventos complexos e de grande porte. No entanto, fontes ligadas à organização da JMJ afirmaram ao site de VEJA que a Igreja e a DreamFactory, contratada para organizar o encontro, não conseguiram encaixar os custos de saúde no orçamento estabelecido para a visita do papa Francisco.

No último dia 20 – ou seja, 32 dias antes do início da JMJ - representantes da DreamFactory informaram à prefeitura a incapacidade de organização e execução dos serviços de saúde durante a jornada. A mudança foi discutida nesta quinta-feira durante uma reunião no Ministério Público Estadual.

Com o impedimento apresentado pelos organizadores, a prefeitura do Rio ficou com um problema de difícil solução: como o evento é realizado na cidade, qualquer problema no atendimento de saúde recairia sobre o município, que é quem tem a rede pública de atendimento e as unidades de emergência. A assistência aos peregrinos, as ambulâncias, os profissionais e os postos deveriam correr por conta do evento, que é privado e pretende reunir 2 milhões de pessoas, com concentrações principalmente na Praia de Copacabana, na Zona Sul, e em Guaratiba, Zona Oeste. A prefeitura doou ao evento 26 milhões de reais, mesmo valor entregue pelo governo do estado. Já a União tem previsão de gasto de 111,5 milhões de reais com a JMJ.

Nota dos Editores do Blog da UNR: Entendemos e defendemos o ponto de vista que saúde PÚBLICA é DEVER INALIENÁVEL do Estado, começando pelo ente município, passando ao estado e por fim ao governo federal.
Qualquer evento, realizado em uma cidade, traz benesses para o local - começando pelo aumento do movimento comercial e consequentemente da arrecadação de impostos - e, cabe ao governo municipal assumir as despesas decorrentes da maior presença de consumidores = geradores de impostos = sejam de segurança, atendimento médico e outras similares.
Pedimos desculpas aos nossos  leitores por apresentar apenas as iniciais do nome da ilustre promotora, é que consideramos a ação da mesmo mero desejo de atrair holofotes e temos como política não colaborar, ainda que em escala mínima, para divulgação do nome de pessoas que buscam chamar atenção e para ter êxito adotam as medidas mais extravagantes e descabidas.