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sábado, 4 de agosto de 2018

Oração pelas Vocações

Senhor da messe e Pastor do rebanho, faze ressoar em nossos ouvidos Teu forte e suave convite; “Vem e segue-me!”;

Derrama sobre nós Teu Espírito;

Que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir Tua voz.

Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.

 Desperta nossas comunidades para a missão.

Ensina nossa vida a ser serviço.

Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa.

Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.

Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas.

Desperta os nossos jovens para o ministério pastoral em Tua Igreja.

Senhor da messe e Pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do Teu povo.

 Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder ‘SIM’. Amém.

Retirado do livro: “Orações de todos os tempos da Igreja”




Aborto - perigosas crendices

Certa vez, um químico deixou acidentalmente que uma solução de ácido clorídrico (HCl) fosse lançada sobre sua pele. Um colega de laboratório pôs-se a pensar o que fazer para socorrer seu amigo que gritava de dor. 

Pensou ele: ácidos e bases neutralizam-se mutuamente, produzindo sal e água. Assim, uma solução de ácido clorídrico (HCl) é neutralizada, por exemplo, por uma solução de hidróxido de sódio (NaOH), produzindo cloreto de sódio (NaCl) e água (H2O).

HCl + NaOH ® NaCl + H2O


Levado pelo desejo de neutralizar o efeito do ácido clorídrico, o amigo da vítima aplicou sobre sua pele corroída uma solução de hidróxido de sódio (soda cáustica). Para sua surpresa, o resultado não foi um alívio, mas um agravamento da corrosão, o que fez a vítima sofrer ainda mais.

* * *

O aborto “terapêutico”
Da mesma forma, diante do fato de que certas doenças se tornam mais complicadas com a gravidez, há médicos que, à semelhança do químico do exemplo anterior, acreditam que o aborto fará “desengravidar” a paciente, levando-a ao estado anterior à concepção do filho. Segundo Alberto Raul Martinez, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), em depoimento de 1967,
“deve-se levar em conta que a reação mais comum do médico não afeito à especialidade ginecológica, quando a gravidez ocorre em uma de suas pacientes já afetadas por problema físico ou mental, é a de que a remoção da gestação poderia simplificar a questão.”


Isso, porém, não ocorre. O aborto é uma prática tão selvagem que, além de condenar à morte um inocente, agrava o estado de saúde da gestante enferma. Sobre este assunto, convém citar a célebre aula inaugural “Por que ainda o aborto terapêutico?” do médico-legal João Batista de Oliveira Costa Júnior para os alunos dos Cursos Jurídicos da Faculdade de Direito da USP de 1965:

Ante os processos atuais [de 1965!] da terapêutica e da assistência pré-natal, o aborto não é o único recurso; pelo contrário, é o pior meio, ou melhor, não é meio algum para se preservar a vida ou a saúde da gestante. Por que invocá-lo, então? Seria o tradicionalismo, a ignorância ou o interesse em atender-se a costumes injustificáveis? Por indicação médica, estou certo, não o é, presentemente. Demonstrem, pois, os legisladores coragem suficiente para fundamentar seus verdadeiros motivos, e não envolvam a Medicina no protecionismo ao crime desejado. Digam, sem subterfúgios, o que os soviéticos, os suecos, os dinamarqueses e outros já disseram. Assumam integralmente a responsabilidade de seus atos [1].


O aborto para “aliviar” os danos do estupro
Também à semelhança do químico que pretendia neutralizar a corrosão do ácido clorídrico despejando hidróxido de sódio na vítima, há quem pense que, se uma gravidez resultou de um estupro, o aborto seria capaz de “desestuprar” a mulher. Depois de um aborto pensam os doutos, sem qualquer fundamento a mulher violentada voltaria a seu estado anterior ao estupro. E mais ainda: afirmam gratuitamente que, se a mulher violentada der à luz, a simples visão do bebê perpetuará a lembrança do estupro em sua vida. Leia-se, por exemplo, esta lamentável afirmação de Nélson Hungria:

Nada justifica que se obrigue a mulher estuprada a aceitar uma maternidade odiosa, que dê vida a um ser que lhe recordará perpetuamente o horrível episódio da violência sofrida [2].

Convém lembrar ao célebre jurista que a vida da criança por nascer permanece inviolável apesar da violência praticada por seu pai e sofrida por sua mãe. Ainda que o bebê parecesse repugnante aos olhos da mãe, nada justificaria a sua morte. Em tal caso (suponhamos que ele existisse), a mãe poderia encaminhar seu filho recém-nascido para a adoção, e ele rapidamente encontraria um casal para acolhê-lo [3].


No entanto, os casais que pretendem adotar não devem alimentar esperanças de encontrar bebês disponíveis entre os concebidos em uma violência sexual, pois estes costumam ser os filhos preferidos de suas mães. Explico-me. Em meu trabalho pró-vida, já conheci muitas vítimas de estupro que engravidaram e deram à luz. Elas são unânimes em dizer que estariam morrendo de remorsos se tivessem abortado. Choram só de pensar que alguma vez cogitaram em abortar seu filho. A convivência com a criança não perpetua a lembrança do estupro, mas serve de um doce remédio para a violência sofrida. Com exceção das gestantes doentes mentais [4], não conheço nenhum caso em que uma vítima de estupro, após dar a luz, não se apaixonasse pela criança.


E mais: se no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido. Tal fato tem uma explicação simples: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhe deram maior trabalho.

Olha! Se você sofre demais para conseguir uma coisa, é muito mais amor. Porque esse filho é o que mais deu dilema.
(Maria Aparecida, violentada em 1975, referindo-se ao seu filho Renato, fruto da violência).

No início, quando você percebe que está grávida, fica com muita raiva. Mas depois que a criança nasce, você nem se lembra mais do que aconteceu.
(Maria Luciene, violentada em 1995, mãe de Bruna).

Tive tanto trabalho para ter esse neném e agora vou dar para os outros?
(E., adolescente de 12 anos, violentada pelo pai em 1999).
Se, porém, a gestante fizer um aborto, a marca do estupro, longe de se apagar, ficará cristalizada. Em vez de ter diante de si um rosto sorridente de uma criança para lhe servir de remédio, a mulher terá dentro de si a voz da consciência acusando-a de ter matado um filho inocente. Nenhuma vítima de estupro merece tão horrível castigo. Mas é isso o que nosso governo tem oferecido como “tratamento” para a violência sexual…
 
Notas:
[1] João Batista de O. COSTA JÚNIOR, Por quê, ainda, o abôrto terapêutico? Revista da Faculdade de Direito da USP, 1965, volume IX, p. 326.
[2] HUNGRIA, Nélson. Comentários ao Código Penal. vol. 5, 4.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1958, p. 312.
[3] Quem conhece as filas de adoção dos Juizados da Infância e da Juventude, sabe que os recém-nascidos não ficam muito tempo esperando por pais adotivos.
[4] As doentes mentais não rejeitam o filho. Contudo, não criam laços afetivos com ele, de modo que não se importam que ele seja adotado.
 http://www.providaanapolis.org.br



Santo do dia - 4 de agosto

São João Maria Batista Vianney


Exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus


Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars
 
João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma tornou-se o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Nascido em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França, é o quarto dos sete filhos de Mateus e Maria. Gostava de frequentar a igreja e, desde a infância, externava seu desejo de ser sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, pois precisava trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa falava-se um dialeto regional.

Para seguir a vida religiosa, enfrentou a oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos 20 anos de idade foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos se davam por sua falta de instrução.

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, sem inteligência suficiente para acompanhar os colegas nos estudos, especialmente de Filosofia e Teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Para Deus, porém, ele era um homem extraordinário, e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans, paróquia ao norte de Lyon evitada por outros sacerdotes, pois possuía apenas 230 habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. A igreja ficava vazia e as tabernas, lotadas.

Tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. 
 
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que, na estrada, ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, embora severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos se dirigiam à paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele, mesmo que, para isto, esperassem horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.

O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos 73 anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes, e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.
 

São João Maria Batista Vianney, rogai por nós!

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

3 de agosto - Santo do dia

Santa Lídia

Os apóstolos Silas, Timóteo e Lucas acompanhavam Paulo em sua segunda missão na Europa, quando chegaram em Filipos, uma das principais cidades da Macedônia, que desfrutava de direitos de colônia romana. Lá encontraram uma mulher que lhes foi de grande valor.

Eles já haviam passado alguns dias na cidade. Mas Paulo e seus companheiros pensavam em ficar até o sábado, pelo menos, pois era o dia em que os correligionários judeus se reuniriam para as orações. Como Filipos não tinha sinagoga, o local mais provável para o encontro seria às margens do pequeno rio Gangas, que passava além da da porta da cidade.

Assim entendendo, ao procurarem o lugar ideal para suas preces, como nos narra são Lucas nos Atos dos Apóstolos, eles foram para lá e começaram a falar com as mulheres que já estavam reunidas. Entre elas estava Lídia, uma comerciante de púrpura, nascida em Tiatira, na Ásia.

Ela escutava com muita atenção, pois não era pagã idólatra, acreditava em Deus, o que quer dizer que tinha se convertido à fé dos judeus. E o Senhor abrira o seu coração para que aderisse às palavras de Paulo.

Lídia era uma proprietária de sucesso, rica, influente e popular, exercendo sua liderança entre os filipenses e, principalmente, dentro da própria família. Isso porque a púrpura era um corante usado em tecidos finos, como a seda e a lã de qualidade. Na época, o tecido já tingido era chamado de púrpura, e o mais valioso existente. Usado como símbolo de alta posição social, era consumido apenas pela elite das cortes.

Quando terminou a pregação, Lídia tornou-se cristã. Com o seu testemunho, conseguiu converter e batizar toda a sua família. Depois disto, ela os convidou: "Se vocês me consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha casa". E os forçou a aceitar.

Esta, com certeza, foi a primeira e maior conquista dos primeiros apóstolos de Cristo. A casa de Lídia tornou-se a primeira Igreja católica no solo europeu.

Lídia usou todo o seu prestígio social, sucesso comercial e poder de sua liderança para, junto de outras mulheres, levar para dentro dos lares a palavra de Cristo, difundindo, assim, a Boa-Nova entre os filipenses. A importância de Lídia foi tão grande na missão de levar o Evangelho para o Ocidente que cativou o apóstolo Paulo, criando um forte e comovente laço de amizade cristã entre eles.



Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu.
Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio: “…Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16,12-14).

O culto a santa Lídia é uma tradição cristã das mais antigas de que a Igreja Católica tem notícia. A sua veneração é respeitada, pois seus atos são sinais evidentes de sua santidade. Considerada a Padroeira dos Tintureiros, santa Lídia é festejada no dia 3 de agosto.


Santa Lídia, rogai por nós!



ORAÇÃO e TERÇO de SÃO PEREGRINO - PROTETOR CONTRA O CÂNCER

ORAÇÃO DE SÃO PEREGRINO

Terço de São Peregrino - Protetor contra o câncer


Aqui você aprende a rezar o terço de São Peregrino, protetor contra o câncer. Você terá a oportunidade de rezar em cada mistério, pedindo pelos doentes, pelos acompanhantes e por todo o povo de Deus.

Em agradecimento por cura alcançada 
 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Glorioso Santo que, obedecendo à voz da graça, renunciastes, generosamente, às vaidades do mundo para dedicar-vos ao serviço de Deus, de Maria SS. e da salvação das almas, fazei que nós também, desprezando os falsos prazeres da terra, imitemos o vosso espírito de penitência e mortificação. São Pelegrino, afastai de nós a terrível enfermidade, preservai-nos a todos nós deste mal, com vossa valiosa proteção.

São Pelegrino, livrai-nos do câncer do corpo e ajudai-nos a vencer o pecado, que é o câncer de alma. São Pelegrino, socorrei-nos, pelos méritos de Jesus Cristo Senhor Nosso.


Amém. 



 Oração de São Peregrino diante do Crucifixo 

Diante da decisão do médico de amputar-lhe a perna para salvar-lhe a vida, Peregrino, à noite, arrasta-se até diante do Crucifixo e, prostrado, faz esta oração:

"Ó Redentor do gênero humano. para apagar os nossos pecados. quisestes submeter-vos ao suplício da cruz e à morte cruel. Quando estáveis neste mundo. vivendo no meio dos homens. curastes muitas pessoas de toda sorte de doença. Purificastes o leproso e devolvestes a vista ao cego que suplicava: 'Jesus. Filho de Davi. tem pena de mim!' Dignai-vos. pois. Senhor. meu Deus. livrar a minha perna deste mal incurável. Se não o fizerdes. será preciso amputá-la. Amém! Pai nosso, Ave Maria, Glória..."


Observação: no trecho em que São Peregrino mencionou sua perna, se aconselha mencionar o órgão atingido pelo câncer

Algumas informações sobre São Peregrino

São Peregrino Laziosi Festa 01 de maio

Também conhecido como Peregrinus Latosius

Nascido em Forli, Itália em 1260, morreu em 1345 e foi canonizado em 1726.

Ele nasceu de uma família rica e era um ativista antipapal na sua juventude em Romagna.

Durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida.(alguns acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi)

Ele entrou para a ordem dos Servitas em Siena, estudou, foi ordenado e depois foi para Forti, onde fundou um nova casa Servita. Ele tornou-se famoso pela sua austeridade, facilidade em pregar, santidade, humildade e tornou-se um famoso confessor, uma fama que se espalhou rapidamente, quando ele curou o seu pé de um câncer já em estado muito avançado, ocorrido numa noite na qual ele teve uma visão da Virgem.

Na arte litúrgica da Igreja, Peregrino é em geral mostrado como um penitente com as mãos postas diante de uma imagem da Virgem Maria. Ele ainda é mostrado com uma bandagem no seu pé e ainda é mostrado com São Filipe Benizzi ou ainda como um Servita segurando um crucifixo.

Ele é muito venerado em Forti e Siena e é invocado contra o câncer e problemas nos pés.

 

2 de agosto - Santo do dia

Santo Estevão I

Estevão era italiano de origem romana e seu pai se chamava Júlio. Não há mais nenhum registro sobre sua família. Ele viveu no século II, quando a Igreja estava estremecida pela crise interna e sofria com as perseguições impostas aos fiéis pelos imperadores de Roma. Ele foi eleito sucessor do papa Lúcio I e o primeiro com este nome. O seu pontificado foi marcado, no início, por um período de paz, concedido aos cristãos pelo então imperador Valeriano e, depois, pelos inúmeros problemas internos, que dividia os sacerdotes católicos na ocasião.

A Igreja estava dividida quanto ao tratamento a ser dado aos "lapsi", como eram chamados os fiéis que renegaram Jesus Cristo, abandonando a Igreja com medo do martírio no período das perseguições e que, depois arrependidos, queriam retornar ao cristianismo. Este era o árido terreno que dividia o clero entre rigorosos e indulgentes.

Nesta época, dois Bispos da Espanha, ambos "arrependidos", desejavam voltar ao Cristianismo. Os cristãos concordavam que fossem aceitos, mas apenas como simples fiéis. Estes, porém, queriam ser aceitos como antes, na condição de bispos à frente das mesmas dioceses. Ambos, enganando o Papa Estevão I, reassumiram os postos, dizendo a todos que tinham a sua autorização. Houve então muita confusão e revolta em toda a Igreja, que se espalhou da Espanha, alcançando o norte da África, onde o bispo de Cartago era o grande Cipriano, hoje venerado como Santo.

Estevão I, teve de enfrentar toda a rejeição daquela decisão, que não havia sido sua, por parte de Cipriano que, de Cartago, liderou um movimento de revolta contra ele. O seu pontificado se complicou ainda mais quando, em 257, a Igreja inteira voltou a ser perseguida pelo imperador Valeriano, que endureceu o governo na tentativa de manter o Império unificado na guerra contra a Pérsia.

No dia 2 de agosto de 257, o Papa Estevão I morreu martirizado na sede da Igreja em Roma. A narração no Martirológio Romano diz: 'o Papa Estevão I celebrava o Santo Sacrifício da Missa, quando repentinamente apareceram alguns soldados. Corajoso, continuou firme diante do altar celebrando os santos mistérios. Foi morto e, ali mesmo, o decapitaram.'

As perseguições continuaram violentas por todas as regiões do Império, chegando no ano seguinte na África, onde o Bispo Cipriano também foi decapitado, na sua diocese de Cartago. As relíquias de santo Estevão I foram encontradas na Sepultura dos Papas, no Cemitério São Calisto, em Roma. Em 1682, seu corpo foi transferido para a Catedral da cidade de Pisa, na Itália. A sua veneração litúrgica foi designada para o dia de sua morte. 


Santo Estevão I, rogai por nós!


Santo Eusébio de Vercelli
 Eusébio nasceu na Sardenha, no ano 283. Depois da morte de seu pai, em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do povo cristão e do papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em 345.

Nesta condição, participou do Concílio de Milão em 355, no qual os bispos adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do bispo de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de discordar do arianismo, considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina.

Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.

Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou, e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.

Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.

Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1º de agosto de 371.

Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade santo Eusébio de Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia ocorrido com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu esse título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do calendário litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de agosto. Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli, onde foram sepultadas e permanecem até os nossos dias. 


Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!


São Pedro Julião Eymard
 Pedro Julião Eymard nasceu no norte da França, em Esère, no dia 4 de fevereiro de 1811. Primeiro filho de um casal de simples comerciantes profundamente religiosos, todos os dias, sua mãe o levava à igreja para receber a bênção eucarística. Assim, aos 5 anos, despontou sua vocação religiosa e sacerdotal.

Mas encontrou a objeção do seu pai. Apesar de muito religioso, ele não concordou com a decisão do filho, porque precisava da sua ajuda para sustentar a casa. Além disso, não tinha condições de pagar as despesas dos estudos no seminário. Diante desses fatos, só lhe restava rezar muito enquanto trabalhava e, às escondidas, estudar o latim. Em 1834, conseguiu realizar o seu sonho, recebendo a ordenação sacerdotal na sua própria diocese de origem.

Após alguns anos no ministério pastoral, em 1839, padre Eymard entrou na recém-fundada Congregação dos Padres Maristas, em Lyon. Nesta Ordem permaneceu durante 17 anos, chegando a ocupar altos cargos. Foi quando recebeu de Maria Santíssima a missão de fundar uma obra dedicada à adoração perpétua da eucaristia.

Aliás, padre Eymard já notava que havia um certo distanciamento do povo da Igreja. Algo precisava ser feito. Rezou muito, pediu conselhos aos superiores e para o próprio papa Pio IX. Entretanto, percebeu que, por meio do Instituto dos Maristas, não poderia executar o que era preciso. Deixou o Instituto e foi para Paris.

Lá, em 1856, com a ajuda do arcebispo de Paris, fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento. Após 3 anos, a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. Mais tarde, também fundou uma Ordem Terceira, em que leigos comprometem-se na adoração do Santíssimo Sacramento.

Padre Pedro Julião Eymard foi incansável, viajando por toda a França para levar sua mensagem eucarística. Como seu legado, além da nova Ordem, deixou inúmeros escritos sobre a espiritualidade eucarística.

Muito doente, ele faleceu na sua cidade natal no dia 1º de agosto de 1868, com apenas 57 anos de idade. Beatificado pelo papa Pio XI em 1925, foi canonizado pelo papa João XXIII em 1962. Na ocasião, foi designado que a memória litúrgica de são Pedro Julião Eymard deve ser celebrada em 2 de agosto, um dia após o de sua morte
.

São Pedro Julião Eymard, rogai por nós! 


 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

1º de agosto - Santo do dia

Santo Afonso Maria de Ligório


Santo Afonso Maria de Ligório, pastoreou com prudência e santidade o povo de Deus

Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália. Seus pais, cristãos, ricos e nobres, ao se depararem com sua inteligência privilegiada, deram-lhe todas as condições e todo o suporte para tornar-se uma pessoa brilhante. Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe preocupava-se em educá-lo nos caminhos da fé e do cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas 16 anos de idade, doutorou-se em Direito Civil e Eclesiástico.

Passou a advogar e atender no fórum de Nápoles, porém jamais abandonou sua vida espiritual, que era muito intensa. Sempre foi muito prudente, nunca advogou para a Corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Porém atendia, em primeiro lugar, os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão.

Depois de dez anos, tornara-se um memorável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália. Entretanto, por exclusiva interferência política, perdeu uma causa de grande repercussão social, ocasionando-lhe uma violenta desilusão moral. A experiência do mundo e a forte corrupção moral já eram objeto de suas reflexões, após esse acontecimento decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa.

O pai, a princípio, não concordou, mas, vendo o filho renunciar à herança e aos títulos de nobreza com alegria no coração, aceitou sua decisão. Afonso concluiu os estudos de Teologia, sendo ordenado sacerdote aos 30 anos, em 1726. Escolheu o nome de Maria para homenagear o Nosso Redentor por meio da Santíssima Mãe, aos quais dedicava toda a sua devoção, e agora também a vida.

Desde então, colocou seus muitos talentos a serviço do Povo de Deus, evidenciando ainda mais os da bondade, da caridade, da fé em Cristo e do conforto espiritual que passava a seus semelhantes. Em suas pregações, Afonso Maria usava as qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam reconciliação e orientação, por meio do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era o seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os pobres".

Para viver plenamente o seu lema, em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, ou dos Padres Redentoristas, destinada, exclusivamente, à pregação aos pobres e nas regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Ele mesmo viajou por quase todo o sul da Itália pregando a Palavra de Deus e a devoção a Maria, entremeando sua atividade pastoral com a de escritor de livros ascéticos e teológicos. Com tudo isso, conseguiu a conversão de muitas pessoas.

Em 1762, obedecendo à indicação do papa, aceitou ser o bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos, onde permaneceu por 13 anos. Portador de artrite degenerativa deformante, já paralítico e quase cego, retirou-se ao seu convento, onde completou sua extensa e importantíssima obra literária, composta de 120 livros e tratados. Entre os mais célebres estão: "Teologia moral", "Glórias de Maria", "Visitas ao SS. Sacramento" e "Tratado sobre a oração".

Após 12 anos de muito sofrimento físico, Afonso Maria de Ligório morreu, aos 91 anos, no dia 1º de agosto de 1787, em Nocera dei Pagani, Salerno, Itália. Canonizado em 1839, foi declarado doutor da Igreja em 1871. O papa Pio XII proclamou santo Afonso Maria de Ligório Padroeiro dos Confessores e dos Teólogos de Teologia Moral em 1950.


Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!