"Senhor, a quem iremos? Tu
tens palavras de vida eterna". João 6, 68
21º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 13,22-30.
Naquele
tempo, Jesus percorria cidades e aldeias, ensinando e caminhando para
Jerusalém.
Disse-lhe alguém: «Senhor, são poucos os que se salvam?»
Disse-lhe alguém: «Senhor, são poucos os que se salvam?»
Ele respondeu-lhes:
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir.
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, ficareis fora e batereis, dizendo: 'Abre-nos, Senhor!' Mas ele há-de responder-vos: 'Não sei de onde sois.'
Começareis, então, a dizer: 'Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas praças.'
Responder-vos-á: 'Repito vos que não sei de onde sois. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade.'
Lá haverá pranto e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus, e vós a serdes postos fora.
Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.
E há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos.»
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir.
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, ficareis fora e batereis, dizendo: 'Abre-nos, Senhor!' Mas ele há-de responder-vos: 'Não sei de onde sois.'
Começareis, então, a dizer: 'Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas praças.'
Responder-vos-á: 'Repito vos que não sei de onde sois. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade.'
Lá haverá pranto e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus, e vós a serdes postos fora.
Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.
E há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos.»
Comentário do dia: Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 1-2
«Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do
Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.»
A luz dos
povos é Cristo; por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo,
deseja ardentemente iluminar com a sua luz, que resplandece no rosto da Igreja,
todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cf Mc 16,15). […]O
Eterno Pai, pelo libérrimo e insondável desígnio da sua sabedoria e bondade,
criou o universo, decidiu elevar os homens à participação da vida divina e não
os abandonou, uma vez caídos em Adão, antes, em atenção a Cristo Redentor, «que
é a imagem de Deus invisível, primogénito de toda a criação» (Col 1,15), sempre
lhes concedeu os auxílios para se salvarem. Aos eleitos, o Pai antes de todos
os séculos os «discerniu e predestinou para reproduzirem a imagem de seu Filho,
a fim de que Ele seja o primogénito de uma multidão de irmãos» (Rom 8,29). E,
aos que crêem em Cristo, decidiu chamá-los à Santa Igreja, a qual, prefigurada
já desde o princípio do mundo e admiravelmente preparada na história do povo de
Israel e na Antiga Aliança, foi constituída no fim dos tempos e manifestada
pela efusão do Espírito, e será gloriosamente consumada no fim dos séculos.
Então, como se lê nos Santos Padres, todos os justos depois de Adão, «desde o
justo Abel até ao último eleito» (São Gregório), se reunirão em Igreja
universal junto do Pai.
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