'Quanto mais vejo o carisma de Francisco, mais
entendo a vontade divina’, diz Papa Emérito
Essa é a primeira vez que Bento XVI explica por que
decidiu deixar a liderança da Igreja Católica
Pela primeira vez em mais de 600 anos, a Igreja Católica registrou um
momento histórico. Na foto, o encontro de dois Pontífices: o atual
Francisco (à esquerda) e Bento XVI, Papa Emérito
AP/23-3-2013
“Foi porque Deus me disse”. Assim, Bento XVI explicou a decisão de
renunciar ao pontificado, em 11 de fevereiro, de acordo com a publicação
católica “Zenit”. Apesar da vida de clausura, o Papa Emérito dá
esporadicamente algumas entrevistas no convento Mater Ecclesiae onde
vive atualmente, nos Jardins do Vaticano. Em uma dessas ocasiões, ele
explicou pela primeira vez por que renunciou à liderança da Igreja
Católica e acrescentou:
- Quanto mais vejo o carisma de Francisco, mais entendo a vontade divina - afirmou, de acordo com a publicação.
Na reportagem, Bento XVI conta que não houve qualquer tipo de aparição ou fenômenos semelhantes, mas sim uma “experiência mística”, na qual o Senhor teria demonstrado um “desejo absoluto” de permanecer a sós com ele. Uma experiência que poderia durar meses, como relatado por uma fonte que prefere permanecer em anonimato.
Como já havia antecipado na época em que decidiu deixar a liderança da Igreja Católica, o Papa Emérito reiterou que não era uma fuga do mundo, mas pretendia “refugiar-se em Deus”.
A entrevista foi realizada no último domingo, quando Bento XVI fez uma curta viagem até Castelgandolfo, acompanhado de quatro funcionários que trabalharam com ele durante os anos de pontificado e seguem em seus cargos após a renúncia. Mesmo durante a entrevista, o Papa Emérito manteve-se reservado, evitando reflexões que poderiam ser interpretadas como “declarações do outro Papa”.
Na reportagem, Bento XVI conta que não houve qualquer tipo de aparição ou fenômenos semelhantes, mas sim uma “experiência mística”, na qual o Senhor teria demonstrado um “desejo absoluto” de permanecer a sós com ele. Uma experiência que poderia durar meses, como relatado por uma fonte que prefere permanecer em anonimato.
Como já havia antecipado na época em que decidiu deixar a liderança da Igreja Católica, o Papa Emérito reiterou que não era uma fuga do mundo, mas pretendia “refugiar-se em Deus”.
A entrevista foi realizada no último domingo, quando Bento XVI fez uma curta viagem até Castelgandolfo, acompanhado de quatro funcionários que trabalharam com ele durante os anos de pontificado e seguem em seus cargos após a renúncia. Mesmo durante a entrevista, o Papa Emérito manteve-se reservado, evitando reflexões que poderiam ser interpretadas como “declarações do outro Papa”.
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